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1
2
Há algumas décadas, a informação não era um bem disponível 
e acessível. Informar-se exigia um esforço bem maior do que 
apenas ligar uma máquina. A grande questão da atualidade não é 
mais obter informações, elas chegam como uma enxurrada, com 
variações enormes de pontos de vista sobre um mesmo tema. A 
grande questão da atualidade é saber filtrar e organizar o mundo 
de informação ao qual temos acesso. Nesse contexto, surgem 
novas ferramentas de comunicação visual que prometem (e 
cumprem) a função de nos ajudar a sintetizar essas centenas de 
informações e a facilitar nossa vida em muitos aspectos. É o caso 
dos mapas mentais, por exemplo. 
3
Mapas Mentais, o início 
Mapas mentais, como bem diz o nome, são guias físicos ou 
virtuais que ajudam a nos localizar, a encontrar melhores 
caminhos e a memorizá-los de maneira mais eficiente. 
Um dos primeiros sistemas de captação e memorização de 
conteúdos através de imagens de que se tem notícia foi 
desenvolvido pelo orador e poeta grego Simonides de Ceos. Ele 
desenvolveu um sistema de associação de imagens mentais com 
elementos que lhes eram familiares, de maneira instintiva para 
melhorar sua memória, um dom muito admirado na época. 
4
Os primeiros tipos de representações 
gráficas próximas aos mapas mentais 
nasceram no século III, criadas pelo 
respeitado pensador Porphyry de Tyros. 
Ele as criou para representar graficamente 
e categorizar os conceitos de Aristóteles. 
Hoje são chamadas de Árvore de Porfírio, 
como no exemplo ao lado. 
5
Já no século passado, o Dr. Allan Collins 
desenvolveu uma pesquisa profunda sobre a 
relação que existe entre aprendizagem, criatividade 
e pensamento visual. Ele criou modelos de redes 
semânticas que são um avanço da árvore de Porfírio. 
6
Na mesma época, na década de 1960, o psicólogo Tony Buzan, 
um estudioso do funcionamento do cérebro e dos processos de 
aprendizagem, compreendendo que esse órgão trabalha de maneira 
mais eficiente quando estimulado visualmente, aprimorou o conceito de 
mapas mentais e disponibilizou muitas informações sobre como usar a 
imagem para alimentar nossa memória. 
São dele as principais dicas que utilizamos em nosso curso.
7
Um breve estudo sobre o cérebro
O nosso cérebro funciona de maneira fluida e orgânica através 
das conexões estabelecidas entre os neurônios, chamadas 
sinapses. Essas conexões partem de um núcleo central que se 
estende para o “caule” e suas micro enervações, como uma árvore. 
8
Assim como em nossos neurônios, os processos de apreensão 
e memorização acontecem de forma fluida. Por esse motivo, a 
maneira tradicional como somos ensinados a ler e aprender, da 
direita para a esquerda, de cima para baixo, não favorece esses 
processos.
Além disso, é importante entender que nosso cérebro funciona 
por áreas. Cada estímulo que recebemos ativa uma área diferente 
do cérebro. Alguns pesquisadores defendem que quanto 
mais estímulos relacionados a um conteúdo é apresentado 
no processo de aprendizagem, mais eficaz é a compreensão e 
retenção do conteúdo. 
9
Por exemplo, quando apresentamos a palavra “gato”, juntamente 
com a imagem de um gato, seu miado, e a pessoa ainda tem 
que escrever a palavra e desenhar uma representação do 
gato, estamos estimulando as áreas auditiva, motora, visual e 
da linguagem, conectando esses estímulos e favorecendo a 
memorização do conteúdo.
10
Motivos para usar mapas mentais
Os mapas mentais são gráficos visuais que “imitam” o funcionamento 
cerebral: partem de um núcleo ou ideia principal e se estendem para 
os demais assuntos relacionados. São aliados nos processos de 
síntese e aprendizagem por serem totalmente compatíveis com o 
funcionamento do “nosso HD”.
Eles ajudam no processo de assimilação e memorização de 
conteúdos porque enfatizam e estimulam os processos de livre 
associação. Você já deve ter percebido que é muito mais fácil se 
lembrar de onde guardou alguma coisa no dia anterior, se refizer 
mentalmente o caminho percorrido. Um dos primeiros passos 
para construção de um mapa mental é tomar notas e mapear as 
ideias para entender de que maneira elas se relacionam, como se 
refizéssemos o caminho da informação.
1
2
11
Fazer mapas mentais nos ajuda a sintetizar e otimizar o tempo de 
estudo e desenvolvimento de projetos. A construção do gráfico 
envolve “eleger” as palavras chaves que melhor significam o conteúdo 
e reduzir o tempo de leitura e apreensão de textos longos e conteúdos 
extensos.
Fazer mapas mentais é simplificar ao máximo uma informação para 
que seja mais acessível e memorizável.
Mapas mentais estimulam a criatividade enfatizando os processos 
de brainstorming, livre associação e o pensamento radiante.
Melhoram nossa memória visual. Podemos ativar nossos centros 
de memória ao estabelecer conexões entre o conteúdo e o lugar 
onde está colocado. Ao nos lembrarmos onde alguma coisa está 
inserida, nos lembramos também do seu entorno e das informações 
relacionadas.
3
4
5
6
12
Motivos que podem dificultar a vida 
do iniciante
Mudar não é fácil, especialmente se essa mudança envolve 
hábitos trazidos desde a infância. A primeira e mais difícil barreira 
a ser quebrada para quem quer aprender a usar mapas mentais 
é a mudança na maneira de pensar: sair do modo linear e 
começar a pensar de forma radial.
A criação de um mapa mental pode ser muito desafiadora, já 
que as informações tem que ser alocadas de maneira a ocupar 
somente o espaço do gráfico, normalmente uma folha. A 
falta de costume pode gerar dificuldade na criação do layout, 
especialmente se o assunto tratado é muito extenso ou 
complexo, e informações tem que ser bem distribuídas para 
caberem nesse espaço.
1
2
13
Apesar de entendermos que o pensamento linear não é o melhor 
para alimentar o cérebro e desenvolver a nossa capacidade 
cerebral, a linguagem falada é essencialmente linear e o método 
de escrita linear é o que mais se aproxima da nossa maneira 
de falar. Por esse motivo não é fácil desenvolver essa maneira 
mais intuitiva de escutar a mensagem falada e transformá-la em 
gráficos orgânicos. 
3
14
Como construir um mapa mental
De maneira simplificada, para construir um mapa mental, a 
primeira coisa a se fazer é escrever a palavra-chave principal 
no meio de uma folha de papel. Da ideia central devem irradiar 
outras palavras-chave que façam referência ao tema principal. 
Lembrando que, como dito anteriormente, palavras-chaves são 
mais fáceis de serem lembradas do que sentenças inteiras!
É possível que, ao fazer as conexões, algumas palavras se repitam 
e os assuntos convirjam para uma mesma palavra-chave sem 
necessidade, por isso, o processo de feitura de um mapa mental 
pode exigir recomeços e reorganizações. 
15
O uso das palavras-chave deve ser acompanhado de símbolos e 
cores que possam distinguir e acoplar elementos. Por exemplo: 
a palavra-chave de tópico principal pode ser feita com cores e 
traços diferentes das palavras-chave de níveis hierárquicos mais 
baixos, de subtópicos.
 
Outros elementos de diferenciação 
e de hierarquização de tópicos que 
podem ser usados são as formas 
geométricas e as linhas. Você pode usar 
círculos para tópicos principais com 
linhas mais grossas e quadrados para 
subtópicos que se ligam por linhas 
mais finas.
 
16
Elementos básicos dos mapas 
mentais:
:: Formas geométricas 
São usadas para fazer contorno nas palavras-chave, diferenciar 
e reunir elementos de um mesmo grupo de informações. Por 
exemplo: usar um círculo para o tópico principal e quadrados 
para os subtópicos mais importantes.
:: Desenhos de símbolos
São usados como legenda de informações muito extensas ou 
para simbolizar tópicos de maneira mais rápida.
:: Cores
Assim como as formas geométricas, ascores servem para 
diferenciar e reunir grupos de informações.
17
:: Texto
O texto, embora seja muito importante para a construção de 
um mapa mental, não deve ser usado em exagero já que a 
ideia principal do gráfico é facilitar ao máximo o entendimento 
e memorização de conteúdo através do mínimo possível de 
palavras.
Agora que você já conhece a estrutura básica, vamos ver algumas 
formas de usar mapas mentais.
18
Como tomar notas usando mapas 
mentais
Tomar notas é uma atividade especialmente importante para 
profissionais e estudantes que precisam absorver um grande 
número de informações em pouco tempo. Os mapas mentais 
foram inicialmente concebidos para ajudar nessa tarefa e por isso 
podem ser tão úteis na hora de marcar as partes importantes de 
um material. 
Quando lemos, temos a tendência natural de querer marcar 
algumas partes, seja para lembrar de detalhes importantes 
para uma prova, para criar uma visão geral para um relatório ou 
mesmo por considerar aquele trecho mais significativo. O fato é: 
podemos fazer isso de forma muito mais eficiente usando mapas 
mentais.
19
A primeira coisa a se fazer é revisar todo o conteúdo depois 
de lê-lo. Fazer uma busca minuciosa e atenta pelos títulos dos 
capítulos, as palavras escritas em negrito, itálico e caixa alta. 
Prestar bastante atenção às ilustrações e notas de rodapé.
Se você pretende fazer um mapa mental de um livro inteiro, ainda 
assim, você deve fazê-lo por sessões ou capítulos. Algumas obras 
são grandes demais ou tem muitos detalhes importantes que 
acabariam se perdendo se contidos em apenas um mapa.
Após desenvolver um entendimento geral da obra você pode 
começar a desenhar seu mapa mental.
Primeiro passo: Eleja a ideia principal colocando a palavra-
chave e o título do livro ou capítulo junto. Se o mapa mental for 
conter informação por capítulo é bom que se coloque a página 
em que o conteúdo começa.
20
Segundo passo: Comece a criar os subtópicos com as ideias 
mais importantes que foram discutidas. Para cada subtópico 
escreva conteúdos relacionados que aparecem em sua mente. 
Não se preocupe se você não conseguir lembrar tudo, só anote o 
que vier mais claro na sua memória.
Terceiro passo: Retorne ao texto e adicione as ideias 
importantes, conceitos e fatos que foram deixados de fora.
Lembre-se: nem tudo que está contido em um livro é 
necessariamente importante para seu estudo, saber filtrar 
informações também faz parte do exercício. Por exemplo, se o 
foco do seu estudo for a História política do Brasil, provavelmente 
você não precisa inserir a data do nascimento de todos os ex-
presidentes, porém, se o foco do seu estudo forem os presidentes 
do Brasil, sim.
21
Mapas mentais para resumos de 
livros
Quando construímos um mapa mental, estamos esmiuçando 
todo o conteúdo de um texto para que os tópicos centrais, as 
ideias secundárias e a obra de uma maneira geral possa ser 
acessada de forma rápida. Todo o conteúdo do livro deve estar 
presente de maneira muito reduzida e acessível. As palavras- 
chave fazem o papel de gatilho de memória e o usuário é capaz 
de retomar os conteúdos com muita clareza.
Um resumo de livro não é feito para acessar a obra como um 
todo, o resumo serve como antecipador do assunto tratado, uma 
visão geral da obra e muitas vezes contém impressões pessoais 
de quem o escreve. 
22
Da mesma forma, o mapa mental construído para resumir livros 
vai conter menos elementos com menos informações a respeito 
do assunto.
Para construir um gráfico de resumo, deve-se escolher quais 
tópicos e subtópicos usar para que o livro seja contemplado no 
geral, mas que não exponha a obra em demasia. Um resumo de 
livro serve como antecipador da obra. 
Um mapa mental de um romance, por exemplo, pode ser 
dividido assim: tópico central com o título que se divide em tema, 
principais personagens, fatos mais importantes, enredo e trama. 
Na página seguinte, você verá um exemplo de uso do mapa 
mental na leitura do livro O Pequeno Príncipe.
23
24
Mapas mentais para palestras e 
discursos
Assistir palestras e discursos pode ser uma boa maneira de 
adquirir conhecimento, porém, pode ser bem difícil guardar toda 
a informação que ouvimos. Mapas mentais podem te auxiliar a 
guardar e relembrar as informações passadas dessa maneira.
Fazer um mapa mental de uma palestra é muito diferente de fazer 
um mapa mental de livro porque as informações estão sendo 
passadas em tempo real, ao vivo. Uma vez que a informação 
foi passada, você não poderá escutá-la de novo como fazemos 
com os livros. Isso significa que nessas situações teremos 
que fazer muitas coisas ao mesmo tempo: ouvir e assistir o 
palestrante, entender quais são as ideias centrais e os tópicos 
que os envolvem, desenhar e escrever o mapa pensando em 
sua configuração de forma a caber todas as informações e, por 
25
fim, preencher os tópicos com os assuntos que você gostaria de 
lembrar.
Você pode utilizar as informações da apresentação visual que o 
palestrante apresentar para te ajudar a construir seu gráfico, se 
houver. Mesmo que não haja uma apresentação gráfica, uma 
escuta atenta pode guiar a produção de seu mapa. Os tópicos 
e subtópicos aparecem de forma clara no percurso da palestra 
muito direcionado pelo o que consideramos mais importante e é 
isso que precisamos registrar para nos lembrarmos depois.
Na página seguinte, algumas dicas de tópicos para se levantar 
quando está registrando uma palestra. 
26
27
Mapas mentais para estudar
Mapas mentais para estudo são os mais populares, não sem 
motivo. Como já exposto anteriormente, o cérebro humano 
funciona melhor quando estimulado visualmente. Memorizamos 
melhor conteúdos quando estabelecemos conexões entre 
os assuntos do que quando tentamos decorar frases soltas e 
descontextualizadas. 
Um mapa mental para estudo deve conter a informação 
a ser estudada de maneira reduzida sem perder o 
significado. Essa informação pode sair de apenas uma fonte 
ou de várias. O ideal é que se saiba mais, de várias maneiras 
diferentes e que se consiga por consequência sintetizar com mais 
segurança e propósito. 
28
Depois de pronto, deve-se revisar o mapa. Entender o layout, 
observar se o gráfico de fato contempla todo o assunto, revisar 
a informação da maneira mais fluida possível. Usar as mãos para 
desenhar os caminhos do gráfico e o motivo de cada elemento 
estar no lugar que ocupa, esse exercício ativa uma parte do 
cérebro que lida com a sinestesia.
O próximo passo é tentar refazer todo o conteúdo mentalmente 
tentando localizar os tópicos e subtópicos no mapa sem vê-lo. E 
conferir depois se as informações que você se lembra estão de 
acordo com o gráfico.
Um bom exercício de estudo é tentar visualizar o mapa na 
cabeça. Fechar os olhos e fazer o exercício de lembrar do mapa e 
seus detalhes, os tópicos e subtópicos que você criou.
29
Mapas mentais para escrever
Escrever é uma boa maneira de testar quanto sabemos de 
um assunto ou tema. Mas escrever não é fácil. Muitas pessoas 
escrevem frase após frase sem nenhuma ordem ou lógica. 
Mesmo que esse não seja o caso, podemos usar os mapas 
mentais para organizar pensamentos e planejar a escrita. 
Existem três passos básicos para se escrever um texto com 
mais segurança: primeiro passo é definir a ideia central do 
texto a ser escrito, o argumento principal que deseja defender. 
Entendendo que tudo que escrever a seguir deverá servir para 
reforçar essa ideia. O segundo passo é descobrir quais são as 
palavras chave que vão dar embasamento ao seu argumento 
principal. O terceiro passo é revisar o texto para que tenha 
certeza absoluta de não ter perdido o sentido no meio do 
caminho.
30
Para criar um mapa mental que ajude no processo de escrita você 
também podeseguir alguns passos. 
1) Escreva no centro de uma folha o tema a ser tratado no texto. 
2) Escreva ao redor da palavra-chave todo o conteúdo 
relacionado a ele que você domina, esses serão seus subtópicos. 
3) Escreva assuntos relacionados com o argumento principal e os 
subtópicos que você sentiria prazer em discorrer sobre. 
Com o mapa pronto e com uma gama grande de informações 
sobre os temas e assuntos relacionados que domina, fica 
mais fácil identificar quais argumentos serão mais fortes e 
quais subtópicos e assunto serão mais prazerosos e fáceis de 
desenvolver.
Na página seguinte, apresentamos dois modelos de mapas 
mentais para escrita.
31
32
Mapas mentais para desenvolver 
brainstorming
“Chuva de pensamentos desconexos que geram resoluções e 
grandes ideias” é o conceito de brainstorming, porém, sabemos 
que na prática não é exatamente assim que o processo funciona. 
Pensamentos aleatórios provavelmente não vão te levar a lugar 
algum a menos que estejam conectados de alguma maneira. 
Os mapas mentais são ótimos para dar continuidade a um 
brainstorming porque ajudam a conectar pensamentos e achar 
relações entre eles de maneira a criar novas ideias.
O processo de construção de mapa mental para brainstorming é 
bem simples:
33
Após a criação do brainstorming e colheita das ideias, coloque 
o tema central no centro da folha sendo o mais específico 
possível. Por exemplo, se você está querendo fazer uma lista 
de possíveis presentes de aniversário para sua mãe, ao invés de 
escrever “presente”, ponha “Ideias de presente para minha mãe” ou 
“presente para mãe”.
Distribua em torno do tópico central as ideias que surgiram. 
Lembrando que um dos princípios do brainstorming é que 
quanto mais opções tiver melhor, e não se faça nenhuma censura 
em relação aos subtópicos que surgirem.
Com o mapa mental todo preenchido, vá eliminando/riscando 
as ideias que se afastam demais do objetivo e procure as ideias 
que possam ser úteis. Se na primeira tentativa o objetivo não for 
alcançado, você pode sempre voltar ao início e deixar seu cérebro 
“chover” um pouco mais. 
34
Depois, organize as ideias por categoria, semelhança, ou o que 
melhor couber no seu propósito. Damos um exemplo: 
35
Mapas mentais para tomada de 
decisões
Tomadas de decisão são os processos de avaliar os caminhos 
possíveis e escolher qual rumo seguir. Durante a vida toda 
passamos por momentos como esses, em que é preciso tomar 
decisões, e essa tarefa nunca é fácil. Caso ou compro uma 
bicicleta?
Nesses momentos críticos sempre podemos contar com a ajuda 
dos mapas mentais. Quando conseguimos colocar no papel um 
esboço do que uma decisão pode representar, fica muito mais 
fácil decidir. 
Para construir um mapa mental de uma tomada de decisão deve-
se colocar o assunto em questão como tema central e as opções 
disponíveis como subtópicos. Em cada subtópico deve-se colocar 
36
os pontos positivos e negativos, somente os mais relevantes.
Se algum quesito se repetir em prós ou contras, pode-se inclusive 
definir pontuação para qualificar o pró ou o contra como superior 
ou inferior em termos de comparação.
Uma alternativa para essa criação é fazer primeiro o 
brainstorming, depois organizar as informações. 
37
Mapas mentais para planejamento
Planejar é antecipar ações para que se coloque algum projeto em 
prática. É entender quais processos são necessários para que ele 
aconteça. É entender o que é preciso fazer para que alguma coisa 
aconteça da maneira que desejamos.
Algumas pessoas usam esboços ou listas para planejar, mas 
em algumas situações os mapas mentais podem funcionar até 
melhor do que essas alternativas.
Os mapas mentais possibilitam que transitemos de um passo 
para outro com liberdade, ao contrário dos textos e listas 
que colocam o foco linearmente, um item por vez. Dessa 
maneira podemos transitar entre o primeiro e último passo do 
planejamento sem romper com a lógica do projeto. 
38
Pensemos num mapa mental para o planejamento de uma 
viagem, por exemplo. Temos como centro do esquema o 
tema principal, que no caso é a viagem, e como subtópicos 
podemos ter variações de possibilidades para que ela seja feita. 
Por exemplo: a viagem vai ser feita de carro ou de avião? A 
hospedagem vai ser em hotel ou casa? Neve ou litoral?
Quanto mais passos existirem em cada subtópico mais fácil 
acontece o planejamento. Por exemplo: dirigir até o aeroporto ou 
pedir um taxi? Alugar uma casa pelo direto com o proprietário ou 
procurar um albergue? 
Faça esse exercício até que se esgote as possibilidades, depois 
de pronto estude com cuidado cada passo e os processos 
que envolvem cada opção. A partir daí, entra um passo que 
diferencia esse tipo de mapa para os mapas de brainstorming. 
Você começará a colocar no mapa ações relativas ao processo de 
planejamento. 
39
40
Mapas mentais para gerenciar 
projetos
Gerenciar projetos não é uma tarefa fácil, isso porque, 
primeiramente, todo o processo que envolve a organização 
para que o objetivo do projeto seja alcançado envolve uma 
equipe, formada por pessoas diferentes, com vivências diferentes. 
Também porque existem muitas etapas e componentes que 
compõe o projeto que devem estar em sintonia para que tudo 
funcione da maneira correta.
Os mapas mentais são especialmente funcionais para 
gerenciamento de projetos, porque, como podemos perceber, 
com eles é possível fragmentar a informação e as etapas, 
tornando-as mais fáceis de serem resolvidas. Também é muito 
importante por ser uma ferramenta colaborativa em que toda a 
41
equipe pode se envolver, se sentir escutada e representada.
Para construir um mapa mental de um projeto deve-se conhecê-
lo como um todo. O primeiro passo é dividi-lo em partes. Os 
tópicos mais urgentes e imediatos, os tópicos secundários menos 
urgentes e que surgem da resolução dos primeiros e, por fim, os 
tópicos menos urgentes e que devem acontecer nas fases finais 
do projeto.
O ideal é que em cada etapa se esmiúce tudo que deverá 
envolver sua realização: o pessoal envolvido, os custos, o tempo 
esperado, recursos materiais, documentos necessários e qualquer 
outro detalhe. 
Na página seguinte, você verá o exemplo de um, baseado no que 
fazemos normalmente.
42
43
Desenho e mapas mentais, uma 
relação que deu certo
Anteriormente falamos sobre formas de hierarquizar e diferenciar 
os elementos dos mapas mentais de maneira a ajudar na leitura 
e memorização dos conteúdos: através das linhas de diferentes 
espessuras, das formas geométricas e das cores. Todos esses 
elementos são acessórios das palavras-chave. 
Mas, e se as palavras-chave pudessem ser representadas por 
imagens?
O desenho é uma possibilidade muito rica para a construção dos 
mapas mentais (e em muitos outros aspectos do cotidiano) e que 
muitas vezes não é usada porque fomos acostumados a deixá-lo 
para trás junto com a infância. 
44
É muito comum escutar pessoas falando: “Não desenho nem 
boneco de palitinho!” Mas isso não é verdade! A capacidade 
de desenhar não é perdida ao longo da vida. Ela pode ficar 
adormecida até que resolvamos retomá-la. 
Para recomeçar é muito fácil e com alguns exercícios simples 
você pode fazer as pazes com traços.
Exercício 1:
Para esse exercício é necessário:
:: Uma folha de papel
:: Lápis 
:: Um objeto simples (você pode experimentar usar mais de um)
:: Uma venda (só necessário se você for do tipo curioso ;) )
45
Instrução:
Coloque o objeto sobre uma mesa. Sente-se confortavelmente e 
passe alguns minutos observando o objeto. Feche os olhos (ou 
coloque a venda) e tente desenhar o objeto de memória, sem 
tirar o lápis do papel. Abra os olhos e veja o resultado.
Retire o objeto da mesa e desenhe o objeto de memória.
Recoloque o objetosobre a mesa e faça um desenho de 
observação. Compare os três resultados.
Porque fazer: Esse exercício é uma santa ajuda para os ansiosos 
de plantão. Ele ajuda a manter as expectativas baixas em relação 
ao resultado do trabalho e é justamente disso que precisamos 
quando começamos a nos aventurar no mundo do desenho.
Basta repetir algumas vezes essa sequência pra começar a 
perceber a evolução do seu desenho. 
46
Exercício II:
Para esse exercício é necessário:
:: Uma folha de papel, maior que um A4 (de preferência)
:: Lápis de escrever ou o material com o qual prefira desenhar 
(canetinha, caneta, lápis de cor)
:: Uma revista que possa ser recortada
Instrução:
Folheie a revista e recorte a primeira imagem que chamar 
sua atenção, quanto mais simples a imagem, melhor. Divida a 
imagem ao meio e escolha uma das partes para colar na folha. 
Descarte a outra metade. Complete a imagem da folha com 
seu desenho. A imagem pode ser completada da maneira que 
desejar, não é necessário que seja uma imitação da original.
47
Porque fazer: Esse exercício ajuda a desenvolver a criatividade 
e, para quem está começando a se aventurar no desenho, serve 
também como um bom exercício pra descobrir seu jeito de 
desenhar, porque, como nariz, cada um tem o seu. Além disso, 
você exercita uma capacidade do cérebro que é a de completar 
padrões.
Entendendo os materiais de desenho
:: Os lápis
Agora que você já soltou um pouco as mãos, está preparado para 
saber a riqueza de possibilidades que existe dentro do desenho. 
A técnica mais conhecida de desenho é a feita com grafite. E o 
grafite mais comum é o HB. Apesar disso, existe vários tipos de 
grafites e de materiais que podem ser usados para desenhar.
48
O código “HB” se refere a sigla “Hard e Black”, ou seja, se refere a 
quão escuro e duro o grafite pode ser. O lápis comum é o meio 
termo. Quanto mais “B” o lápis for, mais macio. Quanto mais “H”, 
mais duro.
Os lápis mais macios costumam “sujar” mais e deixar mais 
resquícios, os mais duros são mais claros e dependendo da 
gradação de dureza, podem até cortar o papel. Normalmente se 
usa os lápis mais macios para preencher áreas e os mais duros 
para traçar, no entanto, deve-se experimentar os materiais para 
descobrir os que melhor atendem ao objetivo do projeto.
:: Os lápis de cor
Os lápis de cor são feitos de pigmentos coloridos sólidos e o que 
vai definir melhor ou pior resultado dos trabalhos é a qualidade 
desse pigmento. Existem no mercado uma infinidade de 
variações de lápis, inclusive materiais aquareláveis, de qualidade 
muito boa. 
49
:: Canetinhas e marcadores
As canetinhas e os marcadores são materiais especialmente bons 
para construir mapas mentais. A textura das tintas muito coloridas 
e diferentes entre si, a variação grande de grossura das pontas 
ajudam muito a criar hierarquia nas informações. A única ressalva 
sobre esse material é a possibilidade que existe desse material 
atravessar e manchar os papéis. Certifique-se de usar um espaço 
em que não haja problema caso isso aconteça e mãos à obra!
Se você quer aprender a usar técnicas simples de 
desenhos para desenhar suas ideias, organizar 
informações e aumentar suas habilidades de 
comunicação, faça nosso curso de Visual Thinking. 
Só acessar esse link ;) 
50
Outras maneiras de construir, 
encontrar e usar mapas mentais
Já falamos que os mapas mentais são guias físicos ou virtuais, 
nesse ponto já apresentamos todas as ferramentas para que 
os mapas mentais físicos, construídos em papel, sejam feitos. 
Falemos agora sobre os mapas mentais virtuais.
Já existe uma gama enorme de sites e aplicativos com 
plataformas online para construção de mapas mentais, algumas 
gratuitas e outras pagas:
 :: MIND MEISTER 
http://www.mindmeister.com/pt
Nesse programa você encontra a versão paga e gratuita. Elas são 
bem fáceis de usar e tem layouts muito interessantes! 
51
:: MIND NODE 
www.mindnode.com 
Esse programa gratuito é muito simples e prático de usar, porém 
só é compatível com MAC OS, iPads e iPhones.
:: XMIND 
http://www.xmind.net
É um dos programas com layouts mais interessantes, diversas 
formas de compartilhamento de conteúdo. Possui a versão 
gratuita e versões mais completas que são pagas.
::FREE MIND
 http://freemind.sourceforge.net
Software Livre e gratuito de criação de mapas mentais. Muito 
simples e objetivo e disponível para usuários Windows, MAC OS e 
Linux.
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:: MIND MANAGER 
http://www.mindjet.com/mindmanager/
Programa muito completo, porém, não há versão gratuita.
:: FREE PLANE 
http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/
Talvez seja o programa com layouts menos interessantes, porém é 
bem simples de ser usado e também tem versões para Windows, 
MAC OS e Linux.
53
Referências 
54Clique aqui e conheça nosso curso!
55
Esse ebook faz parte do material didático do curso 
Mind Maps, oferecido por Ideia Clara e Aprendeaí.
Esperamos que tenha curtido nosso material e que 
nossas ideias tenham contribuído para você colocar as 
suas ideias no mundo. Se ainda assim você ainda tiver 
alguma dificuldade, dúvida, pulga atrás da orelha, entre 
em contato conosco, será um prazer ajudar!
Envie para nós sugestões de melhorias, reclamações, 
elogios, dicas... Ah, e conheça um pouco mais sobre 
nosso trabalho nas próximas páginas.
Abraços e até a próxima! 
Lucas Alves 
Diretor da Ideia Clara
Texto: Júlia Félix Azeredo
Arte: Lucas Rodrigues Alves
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Nossa missão é facilitar a forma com que as pessoas comunicam suas 
ideias, através de:
- Facilitação gráfica
- Cursos de pensamento visual
- Vìdeos animados. 
Conheça nossas soluções em 
www.ideiaclara.com
Planejar tarefas, memorizar algo, estudar conteúdos densos, resolver 
problemas…São muitas tarefas diárias e um desafio bem comum: 
como fazer tudo de forma ágil e eficaz? Como utilizar melhor o 
potencial da mente para pensar e organizar esse turbilhão de ideias 
e tarefas que surgem diariamente, minuto a minuto. No curso 
online Mapas Mentais, criado pela Aprendeaí e Ideia clara, você 
vai conhecer ferramentas práticas para planejar suas tarefas com 
agilidade e organização, resolver problemas, organizar ideias, realizar 
brainstorming, estudar melhor, gerenciar projetos e conhecimentos 
com as técnicas dos Mapas Mentais. O curso possui 15 videoaulas, 
exercícios práticos, certificado reconhecido e acesso ilimitado para 
assistir quantas vezes quiser. Clique aqui e saiba mais.

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