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MEMOREXPMPA-RODADA05

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Memorex PM PA - Rodada 05 - Soldado 
 
 
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2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 05. A última Rodada será disponibilizada na 
sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 Disponível Imediatamente 
Rodada 05 Disponível Imediatamente 
Rodada 06 11/01 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
ATUALIDADES ..................................................................................................................... 15 
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 18 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 20 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 22 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 27 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 34 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR ................................................................. 39 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR .................................. 43 
NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL ...................................................... 47 
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS........................................................................... 53 
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
VAMOS DE MAIS DICAS DE PONTUAÇÃO?! 
ADJUNTOS ADVERBIAS DESLOCADOS: 
*CURTA EXTENSÃO → Vírgula facultativa. (Até 2 palavras) Ex.: Minutos depois, 
chega o funcionário do banco com outra chave digital. 
*LONGA EXTENSÃO → Vírgula obrigatória. (3 ou mais palavras) Ex.: Na reunião 
de ontem, os deputados federais aprovaram a lei. 
DICA 02 
- À MEDIDA QUE X NA MEDIDA EM QUE 
*À MEDIDA QUE: locução conjuntiva proporcional, expressa ideia de PROPORÇÃO. Pode 
ser substituída por “à proporção que”. Ex.: À medida que nós subirmos, ficaremos mais 
cansados, porque o ar é rarefeito. 
*NA MEDIDA EM QUE: locução conjuntiva causal – NOÇÕES DE 
CAUSA/CONSEQUÊNCIA OU EFEITOS. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez 
que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Ex.: A pesquisa dever ser feita 
antes de janeiro na medida em que vamos estar de férias nesse período. 
ATENÇÃO! NÃO EXISTE A EXPRESSÃO “NA MEDIDA QUE”!!! 
- IR AO ENCONTRO DE (FAVORÁVEL) X IR DE ENCONTRO A (CONTRÁRIO) 
A minha opinião foi ao encontro da sua. (CONCORDEI). 
A minha opinião foi de encontro à sua. (DISCORDEI). 
- A PAR X AO PAR 
 
*A PAR – QUER DIZER INFORMADO, INTEIRADO, CIENTE. 
Ex.: Mantenha-me a par de tudo o que está acontecendo. 
 
*AO PAR - QUER DIZER EM DUPLA, DE DOIS EM DOIS. É uma expressão também 
utilizada para indicar relação de equivalência ou igualdade entre valores 
financeiros (geralmente em operações cambiais). 
 
Ex.: As pessoas chegavam, ao par, à festa de casamento. 
 
Ex.2: As moedas fortes mantêm o câmbio praticamente ao par. 
 
- HÁ X A 
 
*Há: é empregado para indicar “EXISTÊNCIA” ou “TEMPO PASSADO”. 
 
Ex.1: Há pessoas no prédio. 
Ex.2: Há anos não fumo. 
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*A: é empregado para indicar “TEMPO FUTURO”, “MEDIDA” ou “DISTÂNCIA”. 
 
Ex.1: Chegarei daqui a três meses. 
Ex.2: Minha casa fica a seis quilômetros daqui. 
 
- EM VEZ DE X AO INVÉS DE 
 
*EM VEZ DE – SIGNIFICA EM LUGAR DE. 
 
Ex.: Em vez de Belo Horizonte, Ouro Preto foi o lugar escolhido. 
 
*AO INVÉS DE – SIGNIFICA AO CONTRÁRITO DE. 
 
Ex.: Ao invés de facilitar as negociações, ela as atrapalhou. 
- TÃO POUCO X TAMPOUCO 
 
*TÃO POUCO – acompanha um SUBSTANTIVO, sinônimo de “é pouco”. É 
VARIÁVEL! 
Ex.: Ela tem tão pouco tempo que não poderá visita-la. 
 
*TAMPOUCO - refere-se a um VERBO, significa “também não”. É INVARIÁVEL! 
DICA 03 
CONJUNÇÃO COMPARATIVA – SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS 
*Toda as vezes que for estabelecida uma relação de comparação, TANTO FAZ USAR A 
CONJUNÇÃO ''QUE'' OU ''DO QUE''. 
→ O ''do'' é facultativo. 
Ex.: Eu comi mais do que você. (CERTO) 
Ex.2: Eu comi mais que você. (CERTO) 
DICA 04 
PREPOSIÇÃO 
* Consiste em uma palavra que liga dois termos da oração, subordinando-os. 
* A preposição estabelece várias relações entre tais termos. Veja-se: 
Ex.1: Chegou de ônibus. (meio) 
Ex.2: Chegou de Belém. (origem) 
Ex.3: Chegou com Júlia. (companhia) 
Ex.4: Chegou sem Júlia. (ausência) 
Ex.5: Chegou por Júlia. (causa) 
 
 
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DICA 05 
LOCUÇÃO PREPOSITIVA 
* Conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de preposição. Exs.: acerca 
de, abaixo de, a fim de que, ao lado de, através de, em vez de, de acordo com, para com, 
junto a, acima de, dentro de, em redor de, graças a, por causa de, a respeito de, embaixo 
de. 
DICA 06 
 O termo que antecede a preposição é chamado regente. 
 O termo que sucede a preposição é chamado regido. 
Ex.: Chegou de carro. 
 regente preposição regido 
DICA 07 
CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES 
 
ESSENCIAIS: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, 
perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
ACIDENTAIS: (podem funcionar como preposições, embora não sejam). Ex.: 
conforme, consoante, durante, exceto, salvo, mediante etc.  A encomenda 
apenas será entregue mediante pagamento. 
 
DICA 08 
PREDICADO NOMINAL 
* O núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um nome (predicativo 
do sujeito). Nesse caso, o verbo funciona como um elo entre o sujeito e o predicado. Veja-
se: 
Ex.: A vida é frágil. 
Sujeito: A Vida. 
Verbo de Ligação: é (ser). 
Predicativo do Sujeito: frágil. 
DICA... VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICADO NOMINAL + VERBO DE LIGAÇÃO = 0S 3 
SEMPRE ANDAM JUNTOS! 
DICA 09 
PREDICADO VERBAL 
* O núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um verbo significativo 
(intransitivo ou transitivo – VTD, VTI, VTDI) 
Ex.: Ele comprou (VERBO SIGNIFICATIVO - VTD) três maçãs. 
OBS.: Verbo significativo é todo verbo que, fundamentalmente, exprime uma ação, um fato 
ou um fenômeno. 
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7 
DICA 10 
PREDICADO VERBO-NOMINAL 
* É um predicado que apresenta dois núcleos: o verbo é sempre significativo e o 
predicativo pode ser do sujeito ou do objeto. 
 
Ex.: André respirou aliviado. = PREDICATIVO VERBO-NOMINAL 
 Sujeito VI Predicativo do sujeito 
 
Ex.2: (nós) Encontramos Lucas desolado. = PREDICATIVO VERBO-NOMINAL 
 
 VTD OD Predicativo do objeto 
Já foi COBRADO PELA BANCA IADES: 
(Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Revisor 
Ortográfico) 
... Em relação à sintaxe de orações do texto, assinale a alternativa correta. 
No período “fulgiam os primeiros raios daquele grande engenho” (linhas 4 e 5), o predicado 
é verbo-nominal. R: ERRADO! Justificativa: Apresenta apenas um predicado verbal! 
DICA 11 
TOME NOTA! Existem orações sem sujeito (OU SUJEITO INEXISTENTE), PORÉM 
NUNCA SEM PREDICADO! 
* CASOS DE ORAÇÃO SEM SUJEITO: 
-HAVER com valor existencial; 
-HAVER/FAZER/ESTÁ indicando tempo decorrido ou fenômeno natural (Ex.: Está 
tarde.); 
- Fenômenos naturais; 
-Verbo SER indicando data/hora/distância. Ex. são (Verbo intransitivo) duas horas 
(adjunto adverbial de tempo) 
-Chega de/ basta de/ passa de. 
 
A BANCA IADES AMA ESSE TIPO DE QUESTÃO: 
(Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Provas: IADES - 2019 - AL-GO - Policial Legislativo) 
Tendo em vista as relações entre termos da oração, em “Faz parte do ser humano o 
sentimento de pertencer, integrar algo maior que ele próprio e assumir um ideal comum.” 
(linhas de 10 a 12), o sujeito classifica-se em: 
A) indeterminado. 
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8 
B) inexistente. 
C) simples. É A RESPOSTA! 
D) desinencial. 
E) composto. 
 
Vamos passar a frase para a ordem direta?! O sentimento de pertencer faz parte do ser 
humano. Aqui o verbo fazer não indica tempo decorrido ou fenômeno natural. NÃO CAIAM 
NESSA PEGADINHA! 
 
VAMOS DE DICA DENTRO DE DICA... 
 
*SUJEITO SIMPLES: possui apenas um núcleo. Ex.: Luiza (um núcleo) vai ao cinema. 
 
*SUJEITO COMPOSTO: possui mais de um núcleo. Ex. Luiza e Laura (dois núcleos) 
vão ao cinema. 
 
E o mais engraçado, quase todos os gabaritos são “sujeito simples”. PORÉM, fiquem ligados. 
Caso queiram, aqui estão algumas provas: 
 
 (Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO - Revisor 
Ortográfico) 
 
 (Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: CAU-RO Prova: IADES - 2018 - CAU-RO - Arquiteto e 
Urbanista) 
DICA 12 
NÃO ESQUECER! No caso de oração sem sujeito, O AUXILIAR NÃO VARIA! 
Ex.: Vai fazer três anos que não vejo Lucas. 
FIQUEM ATENTOS! Quando os verbos são usados de forma figurada, pode haver 
sujeito! 
Ex.: Choveram rosas no casamento da Luiza. 
DICA 13 
Quando o sujeito for um número percentual o verbo pode concordar tanto com o número, 
quanto com o termo posposto: 
Ex.: 92% da população mundial vivem em áreas. 
Ex.: 92% da população mundial vive em áreas. 
ATENÇÃO! 1% do grupo saíram em viagem; ===> CORRETO: Saiu. 
 
E.... ISSO JÁ FOI COBRADO PELA IADES!!! E ANALISEM A PEGAGINHA... 
(Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: HEMOPA Prova: IADES - 2019 - HEMOPA - Assistente 
Social) 
... Com base nas regras de concordância verbal, no texto apresentado, é correto substituir: 
... 50% das ligações não são efetivadas” (linhas 21 e 22) por 50% das ligações não é 
efetivada. R: ERRADO! 
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OLHEM A REGRA ACIMA... TANTO 50% QUANTO “DAS LIGAÇÕES” ESTÃO NO 
PLURAL! 
DICA 14 
Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo concordará apenas com o 
numeral. 
Ex.: Os 92% da população mundial vivem em áreas 
ATENÇÃO PARA A PEGADINHA! 
* No Brasil, apenas 1% têm tudo. Às vezes passa imperceptível, por isso temos que ler 
com calma a questão e sempre marcar os verbos acentuados no plural como é o caso 
de têm, vêm! 
* O correto seria “tem”, usa-se o plural quando o percentual for a partir de 2%. 
DICA 15 
NUMERAIS PERCENTUAIS OU FRACIONÁRIOS 
Numeral + determinante ===> concordância lógica/atrativa 
EX. 0,9 dos produtos ===> estragou (concordância com o número) estragaram 
(concordância com os produtos) 
OBS: se o número for decimal ou fração, o que está antes da vírgula e o numerador, 
respectivamente, que rege a concordância. 
 
Ex.1: 1/3 dos produtos estragou (concordância com 1/3), estragaram (concordando com os 
produtos) 
 
Ex.2: 1/3 da produção estragou. Já que produção está no singular. 
 
Ex.3: 1,9 da produção estragou. Já que produção está no singular. 
 
Ex. 4: 1,5 milhão. 
ATENÇÃO! Como na regra dos percentuais, se o numeral vier precedido de 
determinante, a concordância será sempre com o numeral. 
Ex.: Este 1/3 dos produtos estragou. 
OU 
Se o numeral não tiver determinante, concorda com o número! 
Ex. 1,5 milhão foi gasto no setor. 
 
Ex.2: 2,5 milhões foram gastos. 
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DICA 16 
EXPRESSÕES PARTITIVAS + DETERMINANTES → CONCORDÂNCIA 
LÓGICA/ATRATIVA 
*A maioria, a minoria, grande parte, parte de, pequeno número de, grande número de... → 
podem determinar concordância lógica ou atrativa. 
Ex.: A maioria das pessoas tem/têm problemas. 
 CONCORDÂNCIA ATRATIVA – “têm” concorda com pessoas → plural. 
 CONCORDA LÓGICA – “tem” concorda com a maioria → singular. 
Outros exemplos: 
1 - A maioria dos telespectadores não (gostou ou gostaram) da apresentação. 
2 - Uma porção de clientes (reclamou ou reclamaram) dos serviços prestados. 
3 - Grande número dos candidatos (conseguiu ou conseguiram) a aprovação. 
DICA 17 
PRONOME DE TRATAMENTO (NO SUJEITO): VERBO E FORMAS AUXILIARES FICAM 
SEMPRE NA 3A PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL 
 
OBS: O pronome de tratamento, embora seja de 2a pessoa (refere-se ao ouvinte), 
concordam sempre em 3a pessoa. 
Ex1.: Vossa Excelência sabe de vossas obrigações 
Vossa Excelência sabe de suas obrigações. 
Ex2.: Preciso dizer a você que te amo. 
Preciso dizer a você que o/a amo. 
ATENÇÃO! Neste caso não pode usar “LHE”, pois o lhe é OI e o verbo amar é VTD, e não 
pode usar o TE, pois ele é 2a pessoa. 
DICA 18 
“SE” – PARTÍCULA APASSIVADORA 
Não SE espera de uma mãe decisões diferentes dessas. → ERRADA 
 PA VTD SUJEITO PACIENTE no plural 
Não se ESPERAM de uma mãe decisões diferentes dessas. → CORRETA 
OBS.: Transitividade do verbo espera: quem espera, espera algo → VTD 
SE→ PARTICULA APASSIVADORA 
Decisões diferentes dessas (SUJEITO PACIENTE) não são esperadas. 
 
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→ SE → partícula apassivadora → sempre que o sujeito for 
paciente e o verbo for transitivo direito ou verbo transitivo 
direto e indireto → o verbo concordará com o sujeito 
paciente.* 
EX: Negociaram-se os valores do contrato. 
VTD PA SUJEITO PACIENTE 
OBS.: se há PA não há OD → OD vira o sujeito paciente! 
 
 
DICA 19 
“SE” – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO 
Tratam-SE de aspectos literários relevantes. → ERRADA 
TRATA-SE de aspectos literários relevantes → CORRETA 
OBS.: Transitividade do verbo trata: quem trata, trata de → VTI 
SE→ Índice de indeterminação do sujeito → REGRA: o verbo obrigatoriamente fica na 
3a pessoa do singular. 
DICA 20 
ATENÇÃO! “EM ANEXO” é EXPRESSÃO INVÁRIÁVEL! 
 
Ex.: As petições seguirão em anexo. 
 
 
TODAVIA, “anexo” tem valor adjetivo, determinante de substantivo e, por isso, VARIA, 
concordando com o termo a que se refere, assim como: quite, obrigado, incluso, próprio, 
nenhum... 
 
 
Ex.: Seguem anexas as fotos. 
Ex.2: Eles não são nenhuns coitados. 
 
 
DICA BÔNUS 
AUXILIARES DE VERBOS IMPESSOAIS:TAMBÉM FICAM SEMPRE NA 3A PESSOA DO 
SINGULAR → A IMPESSOALIDADE É TRANSMITIDA PARA O VERBO AUXILIAR 
 
→VERBOS IMPESSOAIS: 
 
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12 
- HAVER (EXISTENCIAL) 
- HAVER ou FAZER (TEMPO) 
-FENÔMENOS DA NATUREZA 
 
Ex.1: PODE HAVER problemas no setor. 
 
Ex.2: DEVE FAZER uns cinco anos que o conheço. 
 
Ex.3: Conflitos entre gerações até PODE HAVER, mas podemos lidas com eles se 
fizermos essa opção. 
DICA BÔNUS 
Regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA – Partícula 
apassivadora) + verbo no infinitivo 
 
→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a incidência 
nas bancas é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam com o sujeito. 
 
Ex.: Podem-se resolver conflitos. 
 PA VTD sujeito 
verbo auxiliar verbo principal 
 
Ex2.: Devem-se (PA) discutir os prazos (sujeito) 
Verbo auxiliar VTD (verbo principal) 
 
→ Ou são principais e apresentam sujeito oracional → vão ficar na 3a pessoa 
do singular 
 
Ex.: Pode-se resolver conflitos. 
 
VTD PA SUJEITO ORACIONAL 
- Verbo principal 
- Quem pode, pode algo→ VTD 
 
Ex.: Deve-se discutir os prazos. 
 
VTD PA SUJEITO PACIENTE ORACIONAL 
- Quem discute, discuta algo →VTD 
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RESUMO: regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA) + verbo no 
infinitivo 
*Podem participar de dois tipos de construção: 
→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a 
incidência nas bancas é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam 
com o sujeito. 
OU 
→ São principais e apresentam sujeito oracional → FICAM na 3a pessoa do 
singular. 
DICA BÔNUS 
- Nenhum (a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, se 
esse termo for no sujeito! → NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!* 
 
Ex.: Nenhum de nós quer briga. 
Ex2.: Nenhuma delas diz o que pensa 
 
- Cada um(a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, 
se esse termo for no sujeito!→ NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!* 
 
Ex.: Cada um de nós tem propósitos. 
 
- Aposto resumitivo → enumeração + pronome indefinido singular → o verbo fica 
sempre na 3a pessoa do singular. 
 
Ex.: Amor, dinheiro, amizade, nada lhe agradava. 
 
pronome indefinido resumindo a enumeração 
 
- Um (a) dos/das que: caso de dupla concordância, pode usar tanto o singular ou 
plural. 
 
Ex.: Ele foi um daqueles rapazes que contribuiu. 
Ex2: Ele foi um daqueles rapazes que contribuíram. 
 
- Mais de um (a): Em regra, essa expressão o verbo é usado no singular. 
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14 
 
Ex.: Mais de um rapaz avaliou a cena. 
 
***Existem duas exceções: 
1- Se tiver duplicada: usa o verbo no plural. 
Ex.: Mais de um homem, mais de uma mulher estiveram no local. 
 
2- Ou se indicar reciprocidade: usa o verbo no plural. 
Ex.: Mais de um aluno se cumprimentaram no dia da prova. 
DICA BÔNUS 
ATENÇÃO NESSE CASO DE CONCORDÂNCIA: 
Ex.: Podem até existir conflitos entre gerações 
OBS.: quando o verbo principal variar, vai contaminar o verbo auxiliar. Mas quando tiver 
locução verbal (verbo principal + verbo auxiliar) somente o verbo auxiliar que vai 
ser flexionado, em função do verbo principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
ATUALIDADES 
 
DICA 21 
QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU 
 
- São grupos formados por mulheres de comunidades extrativistas do estado do 
Maranhão, Tocantins, Pará e Piauí. 
 
- Dispersas pelas áreas de ocorrência da palmeira babaçu, as quebradeiras desenvolveram 
modos peculiares de manejo da terra, além de um código próprio de organização de sua 
atividade. 
- Possuem como fonte de renda familiar principal ou secundária a coleta e quebra do 
fruto do babaçueiro, a fim de separar a amêndoa da casca. 
DICA 22 
ATENÇÃO! 
 
- As regiões Centro-Oeste e Norte do país, foram as que mais foram atingidas pelo 
avanço da fronteira agrícola, estimuladas por políticas públicas de ocupação do território 
amazônico. 
 
- No Norte, o avanço do agronegócio provocou, e ainda provoca, muitos confrontos 
armados entre o MST e principalmente os grileiros. 
DICA 23 
MST 
 
- Surgiu em 1983 no Paraná, no seio de uma CEB (Comunidades Eclesiais de Base, da 
Igreja Católica). 
 
- O movimento se espalhou pelo Brasil e tornou-se nacional rapidamente. 
 
- O número de mortos no campo no estado do Pará em razão de conflitos pela posse da 
terra é grande. 
 
- Ocorrem frequentes tiroteios entre pistoleiros e membros do MST. 
DICA 24 
São vários movimentos sociais na Amazônia, dentre eles podemos citar: 
 
* o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra 
* Xingu Vivo 
* Movimento dos Atingidos pelas Barragens 
* Movimento dos Seringueiros 
* Movimento das Comunidades Tradicionais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais 
* Movimento dos Quilombolas 
* Movimento dos Povos Indígenas e outros. 
 
Tais lutas são fruto de amplas e históricas mobilizações, sobretudo depois da 
intervenção política e econômica feita na Amazônia após os anos de 1960 com o então 
governo civil-militar. 
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16 
DICA 25 
MAB (MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS) 
 
- É um movimento social, surgido a partir do fim da década de 1970 com o objetivo de 
organizar os atingidos pela construção de barragens para a defesa de seus direitos. 
- As reivindicações do MAB incluem a criação de uma política nacional de direitos dos 
atingidos. 
 
- O movimento defende a formação de um fundo de auxílio, para reparar os prejuízos 
das pessoas afetadas pela construção de barragens. 
 
- Em 15 de março de 2012, integrantes do MAB assinaram com o governo federal um 
acordo de 15 itens, prevendo a criação conjunta de um cronograma de ações para o 
reassentamento de famílias cadastradas. 
 
- Todos os anos os militantes promovem o Dia internacional de luta contra as barragens, 
celebrado em 14 de março. 
DICA 26 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA PECUÁRIA NO ESTADO: 
 
- É uma atividade tradicionalmente extensiva, contudo, cada vez mais modernizada; 
 
- Municípios como São Félix do Xingu expandiram sua fronteira agropecuária com a 
criação de gado em áreas desmatadas. 
 
- Além disso, o município possui o maior rebanho bovino do país. 
 
- A paisagem é marcada por muitas queimadas e a expansão das fazendas extensivas de 
gado. 
 
- De acordo como os dados do INPE, o grande responsável pelo desmatamento 
amazônico é a expansão pecuária. 
 
- No estado do Pará, 60% das terras agricultáveis são usadas como pastagem. 
DICA 27 
Um dos PRINCIPAIS DESAFIOS DA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL é a grilagem de 
terras. 
 
A maior parte das fazendas paraenses não possui título de propriedade, o que impede 
o acesso ao crédito para implantação da infraestrutura necessária (no caso a 
instalação de vários km de cercas). 
DICA 28 
LEI KANDIR: 
 
- É um incentivo fiscal de isenção do ICMS. 
 
- A lei isenta os produtos primários ou pouco transformados da mineração, agropecuária 
e extrativismo. 
 
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17 
- Com isso, incentivou a expansão dessas atividades extrativas e agropecuárias no 
estado. 
 
- Foi criado um mecanismo de compensação para os estados, mas a União não tem 
feito os repasses adequadamente, que proporcionalmente são cada vez menores. 
 
- O estado do Pará e seus municípios sofreram muitas perdas na arrecadação, pois é um 
estado agroexportador. Carece de recursos para investimentos sociais e na infraestrutura.- Além disso, ela estimulou a commoditização da economia. 
DICA 29 
MUNICÍPIO DE BELÉM 
 
- Se originou de fortificações militares portuguesas 
 
- É antigo e, no final do século XIX e início do século XX, enriqueceu com o ciclo da 
Borracha. 
 
- O ciclo não foi duradouro, mas deixou marcas profundas na cidade. 
DICA 30 
O ESTADO DO PARÁ é pouco populoso, com uma população estimada em 8.690.745 
habitantes em 2020, e pouco povoado (6,07hab/km2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
DICA 31 
Princípio do terceiro excluído 
Toda proposição tem um dos dois valores lógicos: ou verdadeiro ou falso, excluindo-
se qualquer outro. 
"Quem diz de uma coisa que é ou que não é ou dirá o verdadeiro ou dirá o falso. Mas se 
existisse um termo médio entre os dois contraditórios nem do ser nem do não ser poder-
se-ia dizer que é o que não é." (Aristóteles) 
O princípio do terceiro excluído estabelece que só existem dois valores lógicos. Assim, 
por exemplo, a proposição p (“Existe vida fora da Terra”) só pode assumir uma das duas 
possibilidades, V ou F, excluindo-se um hipotético valor lógico “talvez”, “não lembro” ou 
“pode ser”. 
DICA 32 
Princípio de não contradição 
Uma proposição não pode ser, simultaneamente, verdadeira e falsa. 
"Efetivamente, é impossível a quem quer que seja acreditar que uma mesma coisa seja e 
não seja" (Aristóteles) 
O princípio de não contradição decreta que uma proposição não pode ser 
simultaneamente V e F. Assim, se uma proposição é verdadeira, já temos certeza de que 
ela não pode ser falsa, e reciprocamente. 
O valor lógico de uma proposição p é indicado por V(p). Por exemplo, se a proposição p for 
falsa, indicamos V(p) = F. 
DICA 33 
→ Quando o evento é igual ao espaço amostral, dizemos que o evento é certo. 
→ Quando o evento é igual ao conjunto vazio, dizemos que o evento é impossível. 
DICA 34 
Os passos básicos para resolver os problemas com o Princípio Fundamental da 
Contagem são os seguintes: 
1) Identificar as etapas do problema. 
2) Calcular a quantidade de possibilidades em cada etapa. 
3) Multiplicar. 
 
 
 
 
 
 
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19 
DICA 35 
É comum querermos saber qual é a participação percentual de uma parte do todo. Por 
exemplo, imagine que em um grupo de 300 pessoas, 120 são homens. Como calculamos a 
participação percentual dos homens? Basta dividir a “parte” pelo “todo”. E para transformar 
o resultado em porcentagem, devemos multiplicar o resultado por 100%. 
120
300
 ∙ 100% = 40% 
 
Isto significa que 40% das 300 pessoas são homens. 
 
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20 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 36 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. 
DICA 37 
Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve. A Constituição negou o direito de 
greve aos integrantes das Forças Armadas e das auxiliares (PM e CBM). 
 
Ocorre que o STF foi além, dizendo que os servidores que atuam na segurança pública 
não podem exercer o direito de greve. Ou seja, o Tribunal falou mais do que o texto 
constitucional. 
 
A proibição do direito de greve que alcançava os servidores militares passou a valer de 
modo global para policiais civis, federais, rodoviários e demais servidores públicos que 
atuem diretamente na área de segurança, como é o caso de agentes penitenciários (STF, 
ARE 654.432). 
DICA 38 
Súmula 694 Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar 
ou de perda de patente ou de função pública. 
DICA 39 
As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do 
Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e 
distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
DICA 40 
Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade 
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. 
DICA 41 
A Constituição considera elegíveis apenas os militares alistáveis. Isso significa que o 
militar que não esteja conscrito deve se alistar como eleitor, mas deverá atender as 
seguintes condições: 
 
1) se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; 
2) se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se 
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 
 
 
 
 
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21 
DICA 42 
As regras da fidelidade partidária só são aplicáveis às eleições proporcionais (deputados 
e vereadores). Assim, nas eleições majoritárias (Chefes do Executivo e senadores), 
pode haver a troca de partido político sem a perda do mandato, não se discutindo justa 
causa (ADI n. 5.081, STF). 
DICA 43 
O povo é o soberano, porque é o dono de todo o poder que legitima o governo democrático. 
Esse poder é exercido através do sufrágio e, nos termos da lei, por instrumentos como o 
plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. 
DICA 44 
Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado: Essa hipótese 
de privação é considerada como sendo de perda dos direitos políticos. Vai atingir apenas 
o brasileiro naturalizado (nunca o nato!) que tenha sido condenado definitivamente por 
uma sentença judicial em razão da prática de atividade nociva ao interesse nacional. 
 
Como o art. 12, § 4º determina que será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro 
que tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de 
atividade nociva ao interesse nacional, é fácil entender a razão de termos a perda dos 
direitos políticos nesse cenário. 
 
Se o indivíduo deixa de ser brasileiro, porque sua naturalização foi cancelada, ele passará 
à condição de estrangeiro ou apátrida, perdendo, por isso seus direitos políticos. 
 
O examinador tentará lhe confundir dizendo que a perda dos direitos políticos neste caso 
pode ser declarada por ato administrativo, todavia ela só pode ser determinada por 
sentença judicial definitiva. 
DICA 45 
Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos: 
Aquele que for condenado criminalmente ficará com seus direitos políticos suspensos, 
mas não eternamente! A suspensão vai durar enquanto durarem os efeitos da 
condenação. 
 
E, de acordo com a súmula 9 do TSE, a suspensão de direitos políticos decorrente de 
condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da 
pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos. 
 
ATENÇÃO: a suspenção dos direitos políticos só vai ser determinada se houver 
condenação criminal (e não cível ou trabalhista ou administrativa), definitiva (e não 
condenação recorrível), e ela só vale enquanto durarem os efeitos da condenação (e 
não para sempre). 
 
 
 
 
 
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22 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 46 
São elementos ou requisitos do ato administrativo o CO-FI-FO-MO-OB 
 
Elementos CONCEITO 
CO-mpetência 
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Direito Administrativo 
Descomplicado. 23. ed. São Paulo: Método, 2015, p. 505): 
"Podemos definir competência como o poder legal conferido aoagente público para o desempenho específico das atribuições 
de seu cargo. [...] Somente a lei pode estabelecer competências 
administrativas; por essa razão, seja qual for a natureza do ato 
administrativo - vinculado ou discricionário - o seu elemento 
competência é sempre vinculado." 
FI-nalidade 
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (ob. cit., p. 512): "A 
finalidade é um elemento sempre vinculado. Nunca é o agente 
público quem determina a finalidade a ser perseguida em sua 
atuação, mas sim a lei. Podemos identificar nos atos 
administrativos: 
a) uma finalidade geral ou mediata, que é sempre a mesma, 
expressa ou implicitamente estabelecida na lei: a satisfação do 
Interesse público; 
b) uma finalidade específica, imediata, que é o objetivo 
direto, o resultado especifico a ser alcançado, previsto na lei, 
e que deve determinar a prática do ato." 
FO-rma 
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (ob. cit., p. 513): "A forma é 
o modo de exteriorização do ato administrativo. Todo ato 
administrativo é, em princípio, formal, e a forma exigida pela 
lei quase sempre é a escrita (no caso dos atos praticados no 
âmbito do processo administrativo federal, a forma é sempre e 
obrigatoriamente a escrita [...] Apesar de autores como o Prof. 
Hely Lopes Meirelles prelecionarem que a forma é elemento 
sempre vinculado nos atos administrativos, pensamos que, 
hoje, essa afirmativa deve, no máximo, ser considerada uma 
regra geral." 
MO-tivo 
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (ob. cit., p. 513): "O motivo 
é a causa imediata do ato administrativo. É a situação 
de fato e de direito que determina ou autoriza a prática do ato, 
ou, em outras palavras, o pressuposto fático e jurídico (ou 
normativo) que enseja a prática do ato." DETALHE: Pode 
ser vinculado ou discricionário. 
OB-jeto 
Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (ob. cit., p. 517-8): "O objeto 
do ato administrativo identifica-se com o seu conteúdo, 
por meio do qual a administração manifesta sua vontade, ou 
atesta simplesmente situações preexistentes. Pode-se dizer que o 
objeto do ato administrativo é a própria alteração no mundo 
jurídico que o ato provoca, é o efeito jurídico imediato que o 
ato produz. [...] Pode-se afirmar, portanto, como o faz a doutrina 
em geral, que: (a) nos atos vinculados, motivo e objeto são 
vinculados; (b) nos atos discricionários, motivo e objeto são 
discricionário" 
 
 
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23 
DICA 47 
Atributos do Ato Administrativo 
A doutrina desdobra a autoexecutoriedade em dois outros atributos: a exigibilidade e a 
executoriedade. 
A exigibilidade seria caracterizada pela obrigação que o administrado tem de cumprir o 
comando imperativo do ato. Graças à exigibilidade, a Administração pode usar meios 
indiretos de coação para que suas decisões sejam cumpridas, como, por exemplo, a 
aplicação de multas ou de outras penalidades administrativas impostas em caso de 
descumprimento do ato. Veja que, nesse caso, a coação é indireta: o sujeito cumpre a 
imposição do Poder Público porque tem receio de ser multado. 
Já a executoriedade seria a possibilidade de a Administração, ela própria, praticar o ato, 
ou de compelir, direta e materialmente, o administrado a praticá-lo (coação material). Na 
executoriedade, a Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo 
materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força. 
DICA 48 
Acerca dos atributos do ato administrativo a imperatividade, também conhecida 
como poder extroverso da Administração, é a prerrogativa administrativa de impor sua 
vontade ao administrado, independentemente de sua concordância. 
DICA 49 
“A anulação do ato administrativo, quando promovida pela própria Administração, pode se 
dar de ofício ou por provocação do interessado. Dito de outro modo, uma vez que a 
Administração constate que o ato administrativo está viciado, deverá anulá-lo de ofício em 
razão do exercício da autotutela, sem que haja necessidade de qualquer pedido do 
interessado. Em outra mão, é possível que o administrado, entendendo existir vício no ato 
que lhe prejudique, provoque a administração que, concordando com as razões aduzidas, 
anula o ato. 
No entanto, o Poder Judiciário, no exercício de sua típica função jurisdicional, somente 
poderá anular ato administrativo se houver pedido do interessado, tendo em vista o princípio 
da inércia (o juiz só age quando provocado). Relembremos, por oportuno, que o Judiciário 
pode anular ato administrativo que tenha editado no exercício de função administrativa 
independentemente de provocação, hipótese fundada no princípio da autotutela, 
estudado anteriormente.” (grifei) (ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito 
Administrativo Esquematizado.1ª ed. São Paulo: Método, 2015.E-book. P. 407) 
DICA 50 
Os efeitos produzidos durante a formação do ato são denominados efeitos preliminares 
ou prodômicos. 
 
Os efeitos dos atos administrativos podem ser divididos da seguinte forma: 
 
a) efeitos típicos (ou próprios): são os efeitos principais, previstos em lei e que decorrem 
diretamente do ato administrativo (ex.: o ato de demissão acarreta a extinção do vínculo 
funcional do servidor); 
 
b) atípicos (ou impróprios): são efeitos secundários do ato administrativo. Os efeitos 
atípicos subdividem-se em duas categorias: 
 
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24 
b.1) efeitos preliminares (ou prodômicos): efeitos produzidos durante a formação 
do ato administrativo (ex.: ato sujeito ao controle por parte de outro órgão, tal como 
ocorre com determinados pareceres que só produzem efeitos após o visto da autoridade 
superior. Nesse caso, a elaboração do parecer acarreta o dever de emissão do ato de 
controle pela autoridade superior); e 
 
b.2) efeitos reflexos: são os efeitos produzidos em relação a terceiros, estranhos à 
relação jurídica formalizada entre a Administração e o destinatário principal do ato (ex.: a 
desapropriação do imóvel, que estava locado a terceiro, acarreta diretamente a perda da 
propriedade em relação ao proprietário e, reflexamente, a rescisão do contrato de locação 
quanto ao locatário). 
 
(OLIVEIRA, Rafael Rezende. Curso de Direito Administrativo, 6ª edição. Método, 03/2018. 
VitalBook file. pág. 297-298) 
DICA 51 
Quando classificamos os atos administrativos pela sua formação e pela possibilidade de 
produção de efeitos, podemos separar os atos em perfeitos, imperfeitos, pendentes ou 
consumados. Resumidamente, podemos entender essas categorias da seguinte forma. 
 
PERFEITOS: São aqueles que passaram por todo seu processo de formação e encontram-
se "feitos" e prontos para produzir os efeitos jurídicos que lhes são próprios. 
 
IMPERFEITOS: São aqueles que ainda não completaram seu processo de formação e, por 
isso, não podem ainda produzir efeitos. Por exemplo, a ausência de uma assinatura em uma 
decisão. 
 
PENDENTES: São atos que são perfeitos, porém não podem ainda produzir efeitos porque 
dependem de uma condição ou termo, ou seja, um evento futuro, certo ou incerto. 
 
CONSUMADOS: São aqueles que já produziram seus efeitos, tendo exauridos seus efeitos, 
extinguindo-se. 
DICA 52 
Classificação dos atos administrativos 
 
● Quanto ao grau de liberdade em sua prática: atos vinculados e atos discricionários; 
● Quanto aos destinatários do ato: atos gerais e individuais; 
● Quanto à situação de terceiros: atos internos e externos; 
● Quanto à formação de vontade: atos simples, complexos e compostos; 
● Quanto às prerrogativas com que atua a Administração: atos de império, de gestão 
e de expediente; 
● Quanto aos efeitos: atos constitutivos, extintivos, modificativos e declaratórios; 
● Quanto aos requisitos de validade: atos válidos, nulos, anuláveis e inexistentes; 
● Quanto à exequibilidade: atos perfeitos, eficazes, pendentes e consumados.Licensed to Luan Araújo santos - luanseguranca1402@gmail.com
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25 
DICA 53 
Ato válido, nulo, anulável e inexistente 
O ato válido é aquele que respeitou, em sua formação, todos os requisitos legais relativos 
aos elementos competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Por outras palavras, é o ato 
que não tem qualquer vício, qualquer ilegalidade. 
O ato nulo é aquele com vício insanável em um dos seus elementos constitutivos. Por 
exemplo, o ato com motivo inexistente, o ato com objeto não previsto em lei e o ato 
praticado com desvio de finalidade. 
Ressalte-se que os atos nulos são atos ilegais ou ilegítimos e, por isso, não podem ser 
convalidados; ao contrário, devem ser anulados. Lembrando que o administrado não pode 
se negar a dar cumprimento ao ato nulo até que a nulidade seja reconhecida e declarada 
pela Administração ou pelo Judiciário (atributo da presunção de legitimidade dos atos 
administrativos). 
O ato anulável é o que apresenta defeito sanável, ou seja, passível de convalidação pela 
própria Administração. São sanáveis os vícios de competência quanto à pessoa (e não 
quanto à matéria), exceto se se tratar de competência exclusiva, e o vício de forma, a 
menos que se trate de forma exigida pela lei como condição essencial à validade do ato. 
O ato inexistente é aquele que apenas possui aparência de ato administrativo, mas, na 
verdade, possui algum defeito capital que o impede de produzir efeitos no mundo jurídico. 
DICA 54 
Um ato administrativo extingue-se por: 
→ Cumprimento de seus efeitos (extinção natural), por exemplo, o gozo de férias pelo 
servidor, a execução da ordem de demolição de uma casa, a chegada do termo final do ato 
etc. 
→ Desaparecimento do sujeito (extinção subjetiva) ou do objeto (extinção 
objetiva), por exemplo, a concessão de licença para tratar de interesse particular a servidor 
que, posteriormente, vem a falecer (extinção subjetiva); a permissão para uso de bem 
público que vem a ser destruído por catástrofe natural (extinção objetiva). 
→ Retirada, que abrange: 
● Revogação, em que a retirada se dá por razões de conveniência e 
oportunidade; 
● Anulação ou invalidação, por razões de legalidade; 
● Cassação, em que a retirada ocorre pelo descumprimento de condição 
fundamental para que o ato pudesse ser mantido, por exemplo, ultrapassar o 
número máximo de infrações de trânsito permitido em um ano, fazendo com que 
o infrator tenha sua habilitação cassada. 
● Caducidade, em que a retirada se dá porque uma norma jurídica posterior 
tornou inviável a permanência da situação antes permitida pelo ato. O exemplo 
dado é a caducidade de permissão para explorar parque de diversões em local 
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26 
que, em face da nova lei de zoneamento, tornou-se incompatível com aquele tipo 
de uso. 
● Contraposição, que se dá pela edição posterior de ato cujos efeitos se 
contrapõem ao anteriormente emitido. É o caso da exoneração de servidor, que 
tem efeitos contrapostos à nomeação. 
● Renúncia, pela qual se extinguem os efeitos do ato porque o próprio 
beneficiário abriu mão de uma vantagem de que desfrutava. É o caso, por 
exemplo, do servidor inativo que abre mão da aposentadoria para reassumir 
cargo na Administração. 
DICA 55 
Não são passíveis de revogação os atos: 
→ exauridos ou consumados: afinal, o efeito da revogação é não retroativo, para o futuro; 
como o ato já não tem mais efeitos a produzir, a sua revogação não faz sentido; 
→ vinculados: haja vista que a revogação tem por fundamento razões de conveniência e 
de oportunidade, inexistentes nos atos vinculados; 
→ que geraram direitos adquiridos: é uma garantia constitucional (CF, art. 5º, XXXVI); 
se nem a lei pode prejudicar um direito adquirido, muito menos o poderia um juízo de 
conveniência e oportunidade; 
→ integrantes de um procedimento administrativo: porque a prática do ato sucessivo 
acarreta a preclusão do ato anterior, ou seja, ocorre a preclusão administrativa em relação 
à etapa anterior, tornando incabível uma nova apreciação do ato anterior quanto ao seu 
mérito; 
→ meros atos administrativos: como são os atestados, os pareceres e as certidões, 
porque os efeitos deles decorrentes são estabelecidos pela lei; 
→ complexos: uma vez que tais atos são formados pela conjugação de vontades 
autônomas de órgãos diversos, e, com isso, a vontade de um dos órgãos não pode desfazer 
o ato; e 
→ quando se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato (ex: o ato foi 
objeto de recurso administrativo cuja apreciação compete a instância superior; nesse caso, 
a autoridade que praticou o ato recorrido não mais poderá revogá-lo, pois sua competência 
no processo já se exauriu). 
 
 
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27 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
 
DICA 56 
*Honra Subjetiva: sentimento interno, de apreço pessoal, o conceito que a pessoa tem 
de si mesmo. 
X 
*Honra Objetiva: reputação social, imagem que as pessoas têm do indivíduo. 
DICA 57 
 
CALÚNIA – crime contra a honra – Bem jurídico tutelado: HONRA OBJETIVA 
Art. 138, CP - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como 
crime: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
→Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. 
→ATENÇÃO! É punível a calúnia contra os mortos. 
→ O crime se consuma com a divulgação da calúnia a terceiros, admite-se 
TENTATIVA, ex.: uma carta com a informação caluniosa que não chega nas mãos de 
terceiros por uma interceptação de alguém. É crime formal, independe de as pessoas 
que receberam a informação acreditaram ou não. 
 
 
DIFAMAÇÃO – crime contra a honra – Bem jurídico tutelado: HONRA 
OBJETIVA 
Art. 139, CP - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
→ O crime se consuma com a divulgação da difamação a terceiros, admite-se 
TENTATIVA, ex.: uma carta com a informação contendo exposições difamatórias 
(A traindo B) que não chega nas mãos de terceiros por uma interceptação de 
alguém. É crime formal, independe de as pessoas que receberam a informação 
acreditaram ou não. 
 
 
INJÚRIA – crime contra a honra – Bem jurídico tutelado: HONRA 
SUBJETIVA 
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28 
Art. 140, CP - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
→ Também é CRIME FORMAL e admite-se a forma TENTADA (escrita). 
→ PERDÃO JUDICIAL: 
*quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; 
*no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. 
 
 
DICA 58 
EXCEÇÃO DA VERDADE (EXCEPTIO VERITATIS) 
 
É a possibilidade dada ao sujeito ativo do crime de provar que o fato imputado ao sujeito 
passivo realmente ocorreu. 
→ CABÍVEL na CALÚNIA, SALVO: 
 
- se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado 
por sentença irrecorrível; 
 
- se o fato é imputado contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo 
estrangeiro; 
 
- se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença 
irrecorrível. 
 
→ CABÍVEL na DIFAMAÇÃO APENAS se o ofendido é funcionário público e a ofensa 
é relativa ao exercício de suas funções. ATENÇÃO! 
 
→ NÃO É CABÍVEL NA INJÚRIA! 
DICA 59 
-INJÚRIA REAL 
→ Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio 
empregado, se considerem aviltantes: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à 
violência. 
-INJÚRIA QUALIFICADA 
→ Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, 
origem ou a condição de pessoa idosa ou portadorade deficiência: 
Pena - reclusão de um a três anos e multa. 
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29 
ATENÇÃO! NÃO CONFUNDIR INJÚRIA QUALIIFICADA COM O CRIME DE RACISMO. 
Ex. para diferenciar: Se A xinga B, chamando-a de favelada 
(origem da pessoa), pratica crime de injúria qualificada. Por sua vez, imagine que A obste 
B de adentrar em sua loja, aberta ao público, tão somente pelo fato de esta pessoa ser 
negra. Nessa situação, confira-se racismo, pois a ofensa se dá de forma indireta, mediante 
a prática de algum ato discriminatório. 
 
ATENÇÃO2: a Doutrina NÃO admite perdão judicial nem na injúria real, sequer na 
qualificada. 
DICA 60 
As penas cominadas para os crimes contra a honra (Calúnia, Difamação e Injúria) 
aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: 
 I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; 
 II - contra funcionário público, em razão de suas funções; 
 III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, 
da difamação ou da injúria. 
 IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, 
exceto no caso de injúria. 
TOME NOTA! Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, 
aplica-se a pena em dobro. (NOVIDADE TRAZIDA PELO PACOTE ANTICRIME) 
DICA 61 
RETRATAÇÃO NOS CRIMES CONTRA A HONRA 
 
APENAS: 
 
Calúnia 
Difamação 
Retratação: 
Art. 143, CP - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou 
da difamação, fica isento de pena. 
Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação 
utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o 
ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa. 
E por que não é admitida na INJÚRIA? ORA, a injúria protege a HONRA SUBJETIVA 
da vítima, seu amor-próprio já restou atingindo. Assim, em simples palavras, não há nada 
que faça a situação se reverter. 
 
 
 
 
 
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30 
DICA 62 
TEORIA LIMITADA DA CULPABILIDADE 
*Caso o erro do agente incida sobre uma situação fática que, se existisse, tornaria a 
conduta legítima, fala-se em erro de tipo (erro de tipo permissivo); entretanto, se 
o erro recair sobre a existência ou, os limites de uma causa de justificação, o erro 
é de proibição (erro de proibição indireto/ erro de permissão). 
É a adotada no CP pela corrente majoritária. 
DICA 63 
TEORIAS DO DOLO 
TEORIA DA VONTADE O dolo está presente quando o agente quer 
produzir o resultado. Depende de intenção 
DIRETA. Não cabe o dolo eventual. 
TEORIA DA 
REPRESENTAÇÃO 
O dolo está presente quando existe previsão 
subjetiva do resultado. Basta que o agente 
preveja o resultado para estar agindo 
dolosamente. Ex.: João saiu de uma boate 
completamente embriagado, pega o veículo e 
percebe que pode causar um acidente. É o 
suficiente para configurar o dolo, mesmo que ele 
não tenha a intenção de matar/machucar alguém. 
TEORIA DO 
ASSENTIMENTO 
Existe o dolo quando o agente prevê 
subjetivamente o resultado e aceita o risco 
da sua ocorrência (dolo eventual). É necessário 
que o agente aceite o risco de produzir o 
resultado. É possível diferenciar o dolo eventual da 
culpa consciente (art. 18, I, CP). 
 
*O Brasil adotou a teoria da vontade + teoria do assentimento (dolo direto e dolo 
indireto). 
DICA 64 
ESPÉCIES DE DOLO 
Dolo direto: Teoria da vontade. 
DOLO DIRETO DE 1º GRAU: ocorre quando o agente quer DIRETAMENTE a produção do 
resultado. Ex.: A quer matar B e dispara dois tiros em sua cabeça. 
DOLO DIRETO DE 2º GRAU: ocorre quando o agente NÃO QUER DIRETAMENTE A 
PRODUÇÃO DO RESULTADO, porém aceita sua produção como consequência necessária 
de sua conduta. Não há RISCO, mas sim CERTEZA. Ex: João quer matar Roberto por 
meio de um explosivo colocado em um avião. Existem 200 pessoas neste avião, logo, João 
tem a consciência de que ao explodi-lo, matará Roberto, além das 199 pessoas daquele 
avião, como consequência de sua conduta. Em conclusão: No assassinato de Roberto, João 
agiu com dolo direto de 1º grau, e no assassinato das 199 pessoas agiu com dolo direto de 
2º grau. 
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31 
Dolo Indireto: Teoria do assentimento. 
DOLO EVENTUAL: o agente prevê possível resultado e ACEITA O RISCO de produzi-lo. 
Encontra-se na aceitação do risco, da probabilidade. Ex: João dirige carro após se 
embriagar, sabendo que pode matar alguém e, ainda assim, decide dirigir sob efeito de 
álcool. É um risco, ele pode ou não matar/machucar alguém, mas não há certeza nisso e 
ele não se importa. 
DOLO ALTERNATIVO: ocorre quando o agente prevê uma PLURALIDADE DE 
POSSÍVEIS RESULTADOS, e mantém a sua conduta, com vontade direta de produzir 
qualquer um deles. Ex: João lança um artefato explosivo contra a multidão, sabendo que 
pode matar alguém, machucar, lesionar permanentemente, destruir bens materiais, etc. 
DICA 65 
OBS.: Consoante art. 18, p. único, CP, a responsabilidade criminal, via de regra, depende 
de comportamento doloso. Só se pune por dolo, em regra. Todo crime depende de vontade 
consciente. Só se pune por culpa caso o tipo penal permita! 
*Art. 18 - Diz-se o crime: 
Crime doloso 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
Crime culposo 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou 
imperícia. 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por 
fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
OLHEM COMO FOI COBRADO PELA BANCA IADES: 
(Ano: 2016 Banca: IADES Órgão: Ceitec S.A Prova: IADES - 2016 - Ceitec S.A - Analista 
Administrativo e Operacional – Advogado) 
Não é prevista a modalidade culposa nos crimes 
A) relativos à licitação. É A RESPOSTA! 
B) contra as relações de consumo. 
C) de imprensa. 
D) contra a incolumidade pública. 
E) contra a Administração Pública. 
DICA BÔNUS 
*CRIME CULPOSO 
Crime praticado sem intenção. É a inobservância de um dever de cuidado, que gera 
um resultado indesejado, porém, objetivamente previsível. Ex.: Avanço de um sinal na cor 
amarela e atropelamento de uma pessoa – inobservância do dever de cuidado. 
*Imprudência: descumprimento ativo do dever de cuidado. É fazer o que não se deve, 
está ligada a uma AÇÃO. Ex.: avanço do sinal amarelo. 
*Negligência: ligada a OMISSÃO. Descumprimento passivo do dever de cuidado. É não 
fazer o que se deve. Ex.: o caso da criança que perdeu o braço ao enfiá-lo na jaula do tigre. 
O pai foi negligente com a criança, pois deveria cuidar dela e impedir que ela chegasse perto 
da jaula do felino. O pai deixou de fazer aquilo que tem obrigação legal de fazer: cuidar do 
filho (omissão). 
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32 
*Imperícia: falta de habilidade de quem exerce arte, ofício ou profissão. Ausência de 
perícia. Ex.: médico que esquece uma gaze dentro de um paciente, no qual realizou uma 
cirurgia. 
*ELEMENTOS DA CULPA 
Resultado material indesejado 
*Previsibilidade objetiva - o resultado culposo deve ser previsível para a consciência 
média da sociedade. Deve ser objetivamente previsível. Ex.: Roberto encontra-se em um 
prédio na área central de BH. Se ele arremessa uma cadeira da janela em direção a uma 
caçamba de lixo é objetivamente previsível que ele pode acertar alguém, mesmo que ele 
não queira. Mas se ele estiver em sua fazenda e arremessa a cadeira da janela, um acidente 
é totalmente imprevisível (este fato será mero acidente). 
DICA BÔNUS 
ESPÉCIES DE CULPA 
CULPA INCONSCIENTE: o agente não conseguiu prever o resultado, embora ele 
seja previsível.Ex.: Uma equipe de seguranças de um parque esquece de vistoriar uma 
trava de segurança de um brinquedo e uma criança cai dele – o resultado é previsível, mas 
a equipe não o previu. 
CULPA CONSCIENTE: prevê o resultado, MAS ACREDITA QUE ELE NÃO IRÁ 
OCORRER. Ex.: Avanço do sinal vermelho de madrugada. Sabe-se que o resultado pode 
ocorrer, mas acredita que não irá ocorrer. 
ATENÇÃO! Culpa consciente x dolo eventual = dolo eventual prevê o possível 
resultado e assume o seu risco. Na culpa consciente prevê o resultado, mas crê 
que ele não irá ocorrer, logo, não assume risco! 
DICA BÔNUS 
CRIME PRETERDOLOSO 
CRIME PRETERDOLOSO caracteriza-se quando o agente pratica uma conduta dolosa, 
menos grave, porém obtém um resultado danoso mais grave do que o pretendido, na forma 
culposa. 
 
● CRIME PRETERDOLOSO = dolo na conduta + culpa no resultado mais 
gravoso. Crimes preterdolosos precisam de previsão legal. Ex: art. 129, § 3º, CP 
= lesão corporal seguida de morte. A morte é resultado culposo. 
 
 
DICA BÔNUS 
RELEVÂNCIA DA OMISSÃO – CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS 
A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o 
resultado. O dever de agir incumbe a quem: 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; Ex.: Pai que deixa de 
alimentar o filho recém-nascido e este morre, o pai responde por homicídio doloso. 
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33 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado (posição de 
garantidor); Ex.: Salva-vidas, diretora da escola e o dever de cuidado com os alunos. 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. Ex.: 
Uma pessoa que, brincando, joga uma pessoa na piscina e, posteriormente, percebe que 
esta não sabe nadar tem o dever de salvá-la. Caso não o faça, responde pelo crime. Ex.2: 
caso do vizinho que acendeu uma fogueira para queimar seu lixo e, no entanto, esquece 
de apagá-la, ocasionando um incêndio de grandes proporções, atingindo o imóvel de 
vizinho, que vem a óbito. 
DICA BÔNUS 
Nos crimes de omissão própria não cabe tentativa, haja vista que a própria omissão 
configura a consumação. Se o sujeito age de acordo com o comando da lei, não pratica o 
fato típico (art. 135, CP - omissão de socorro). 
 
Por sua vez, no crime omissivo impróprio é perfeitamente possível a tentativa, isto 
porque o agente tem um dever especifico (art. 13 § 2º CP), e responde pelo resultado. 
 
VAMOS DE BÔNUS DENTRO DA DICA?! 
 
*CRIMES QUE NÃO ADMITEM MODALIDADE TENTATIVA 
- MACETE!!! CCHOUP 
 
Contravenções (art. 4º da LCP) 
Culposos 
Habituais (art. 229, 230, 284, CP) 
Omissivos próprios (art. 135 CP) 
Unissubsistentes (Injúria verbal) 
Preterdolosos (art. 129 § 3º CP) 
 
 
Art. 14, CP - Diz-se o crime: 
 *Crime consumado 
 I - CONSUMADO, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição 
legal; 
 *Tentativa 
 II - TENTADO, quando, iniciada a execução, não se consuma por 
circunstâncias alheias à vontade do agente. 
 
Pena de tentativa: Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena 
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. 
 
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https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10623219/artigo-135-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984002/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638340/artigo-13-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638280/par%C3%A1grafo-2-artigo-13-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984002/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
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34 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
DICA 66 
PRISÃO TEMPORÁRIA - LEI Nº. 7.960/1989 
HIPÓTESES TAXATIVAS: 
*Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos 
necessários ao esclarecimento de sua identidade; 
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na 
legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); 
b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e 
parágrafo único); 
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 
223, caput, e parágrafo único); 
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e 
parágrafo único); 
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou 
medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em 
qualquer de sua formas típicas; 
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art121
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art148
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art158
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art159
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art213.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art214
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art219
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art267§1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art288
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L2889.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6368.htm#art12
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35 
ATENÇÃO! + Crimes hediondos (Lei nº 8.072/90) ou equiparados. 
DICA 67 
A PRISÃO TEMPORÁRIA será decretada pelo Juiz durante o inquérito policial, em face da 
representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e 
terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e 
comprovada necessidade. 
 
Exceção: no caso de crimes hediondos ou equiparados, o prazo da prisão temporária é 
de 30 dias, prorrogável por mais 30, por previsão expressa contida na Lei n. 8.072/1990. 
 
Prisão TEMPORÁRIA não pode ser decretada de ofício pelo julgador. 
 
Dessa forma, a prisão temporária deve sempre ser precedida de requerimento do 
MP ou de representação do delegado de polícia. 
 
 
 
PRISÃO TEMPORÁRIA SÓ NA FASE DE INVESTIGAÇÃO E COM REPRESENTAÇÃO + 
REQUERIMENTO. 
 
→Logo, recebida a denúncia, não será mais cabível prisão temporária!!! 
VAMOS DE TABELA PARA RESUMIR UNS PONTOS IMPORTANTES DA PRISÃO 
TEMPORÁRIA?! 
 
DICA 68 
PRISÃO TEMPORÁRIA - LEI Nº. 7.960/1989 
Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela 
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr 
imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação 
da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 
 
PRAZO: regra = 5 dias + 5 dias 
Crimes hediondos = 30 dias + 30 dias 
CABÍVEL APENAS DURANTE A INVESTIGAÇÃO (NÃO ESQUECER!) 
Juiz não pode decretar de ofício, lembrando que agora com a Lei “Pacote 
Anticrime” também não pode decretar a prisão preventiva! 
Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados 
dos demais detentos. 
Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do 
prazo de prisão temporária. 
O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da 
prisão temporária estabelecido, bem como o dia em que o preso 
deverá ser libertado. 
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36 
DICA 69 
PRISÃO TEMPORÁRIA - LEI Nº. 7.960/1989 
Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das 
quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa. 
ATENÇÃO! VAMOS FIXAR MAIS UMA VEZ: O mandado de prisão CONTERÁ 
NECESSARIAMENTE: a) o período de duração da prisão temporária; b) o dia em que o 
preso deverá ser libertado. 
DICA 70 
FLAGRANTE PRÓPRIO (art. 302, 
I e II do CPP) 
 
= hipótese em que o indivíduo está 
cometendo o fato criminoso 
(inciso I) ou acaba de cometê-lo, 
ou seja, é surpreendido no cenário 
do fato (inciso II). 
 
 
FLAGRANTE IMPRÓPRIO - 
imperfeito, irreal ou “quase 
flagrante”. (art. 302, I e III do 
CPP) 
 
 
= Nesta hipótese, o agente não é 
encontrado pelas autoridades no local 
do fato, sendo necessária uma 
perseguição que acaba o detendo. 
Ex.: Polícia recebe a notícia de um 
roubo, vai até o local e 
imediatamente inicia perseguição 
pelo bairro, ao final da qual encontra 
o suposto infrator. 
 
FLAGRANTE PRESUMIDO – 
flagrante ficto ou assimilado 
(art. 302, IV, CPP) 
 
 
= Ainda que parecido com o flagrante 
impróprio, não há perseguição, o 
suposto acusado, logo depois de 
praticar o delito, é surpreendido 
com instrumentos, armas, 
objetos ou papéis que façam 
presumir que ele foi o autor do 
crime. 
 
DICA 71 
Regra, a citação será REAL (pessoal), feita por meio de: 
Mandado: quando réu estiver no território da jurisdição do juiz que ordenou a 
citação. 
Precatório: réu fora da jurisdição do juiz. OBS.: Caso exista suspeita de ocultação, a 
carta será devolvida para ser requerida a citação por hora certa. 
Rogatória: réu fora do Brasil + local sabido. Efeito: suspensão do curso da 
prescrição até o cumprimento. 
Ordem: quando existir uma relação de hierarquia. 
 
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37 
DICA 72 
*MILITAR: será citado por INTERMÉDIO DO CHEFE DO RESPECTIVO SERVIÇO. 
*RÉU PRESO: citação PESSOAL. 
*FUNCIONÁRIO PÚBLICO ACUSADO: NOTIFICAÇÃO para comparecer a juízo 
ENCAMINHADA AO FUNCIONÁRIO E TAMBÉM AO CHEFE DA REPARTIÇÃO PARA 
CIÊNCIA. “Art. 359, CPP”. O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, 
como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição 
DICA 73 
CITAÇÃO FICTA: 
→ EDITAL: Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com prazo de 15 (quinze) 
dias. 
*Citação por edital SUSPENDE tanto o processo quanto a prescrição quando o 
acusado não comparecer + não nomear advogado. Nessa hipótese, o juiz poderá 
determinar a antecipação das provas urgentes e determinar a prisão preventiva. 
OBS: Súmula 415 STJ: "O PERÍODO DE SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL é 
regulado pelo máximo da pena cominada." 
ATENÇÃO! LOGO, prestar atenção na assertiva que traz que o prazo prescricional 
fica suspenso INDEFINIDAMENTE, pois está ERRADA! 
DICA 74 
OBS: Se acusado regularmente citado ou intimado PESSOALMENTE deixar de comparecer 
ou não comunicar novo endereço = não haverá suspensão do processo! 
Art. 367, CPP. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado 
pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, 
no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. 
 
SUSPENSÃO (curso do processo + prazo 
prescricional) apenas no caso de citação por 
edital se o acusado não comparecer nem 
nomear advogado. ADEMAIS, CITAÇÃO POR 
HORA CERTA NÃO SUSPENDE PROCESSO! 
 
 
 
 
 
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DICA 75 
CITAÇÃO FICTA: 
→ POR HORA CERTA: verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de 
justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma do 
Código de Processo Civil. 
OBS.: Completada a citação com hora certa, SE O ACUSADO NÃO COMPARECER, SER-
LHE-Á NOMEADO DEFENSOR DATIVO. 
OBS.2: Lembrar: não suspende o processo e nem a prescrição! As provas tentam 
confundir por se tratar de modalidade de citação ficta como edital, que suspende 
o processo e o prazo da prescrição! 
 
 
 
 
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39 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR 
 
DICA 76 
OFENSA AVILTANTE A INFERIOR Art. 176. 
 
Ofender inferior, mediante ato de violência que, por natureza ou pelo meio empregado, se 
considere aviltante: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no parágrafo único do artigo anterior. 
 
Esta conduta é idêntica à do tipo anterior, exceto porque agride a honra e a dignidade do 
ofendido, além da integridade física. 
DICA 77 
RESISTÊNCIA MEDIANTE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA Art. 177. 
 
Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça ou violência ao executor, ou a quem 
esteja prestando auxílio: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
FORMA QUALIFICADA 
 
§ 1º Se o ato não se executa em razão da resistência: 
 
Pena – reclusão, de dois a quatro anos. 
 
CUMULAÇÃO DE PENAS 
 
§ 2º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência, ou 
ao fato que constitua crime mais grave. 
 
Neste caso é perfeitamente possível que um civil seja sujeito ativo do crime, mas lembre 
que isso só vale para a esfera federal, pois em âmbito estadual não há competência da 
Justiça Militar para julgar civis. 
DICA 78 
FUGA DE PRESO OU INTERNADO Art. 178. 
 
Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de 
segurança detentiva: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
FORMAS QUALIFICADAS 
 
§ 1º Se o crime é praticado a mão armada ou por mais de uma pessoa, ou mediante 
arrombamento: 
 
Pena - reclusão, de dois a seis anos. 
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40 
§ 2º Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente 
à violência. 
 
§ 3º Se o crime é praticado por pessoa sob cuja guarda, custódia ou condução está o preso 
ou internado: 
 
Pena - reclusão, até quatro anos. 
 
MODALIDADE CULPOSA Art. 179. 
 
Deixar, por culpa, fugir pessoa legalmente presa, confiada à sua guarda ou condução: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
O sujeito ativo deste crime pode ser qualquer pessoa, civil ou militar. 
DICA 79 
EVASÃO DE PRESO OU INTERNADO Art. 180. 
 
Evadir-se, ou tentar evadir-se o preso ou internado, usando de violência contra a pessoa: 
 
Pena - detenção, de um a dois anos, além da correspondente à violência. 
 
§ 1º Se a evasão ou a tentativa ocorre mediante arrombamento da prisão militar: 
 
Pena - detenção, de seis meses a um ano. 
 
CUMULAÇÃO DE PENAS 
 
§ 2º Se ao fato sucede deserção, aplicam-se cumulativamenteas penas correspondentes. 
 
O sujeito ativo do crime pode ser tanto civil quanto militar, desde que esteja preso em 
estabelecimento militar, ou submetido a guarda militar, sendo irrelevante se o sujeito 
conseguiu ou não concretizar seu intento. 
DICA 80 
ARREBATAMENTO DE PRESO OU INTERNADO Art. 181. 
 
Arrebatar preso ou internado, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob guarda 
ou custódia militar: 
 
Pena - reclusão, até quatro anos, além da correspondente à violência. 
 
Aqui o sujeito ativo é aquele que toma à força o preso ou internado que está sob autoridade 
militar. Nada impede, portanto, que o crime seja cometido por civil. 
DICA 81 
AMOTINAMENTO Art. 182. 
 
Amotinarem-se presos, ou internados, perturbando a disciplina do recinto de prisão militar: 
 
Pena - reclusão, até três anos, aos cabeças; 
 - aos demais, detenção de um a dois anos. 
 
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41 
RESPONSABILIDADE DE PARTÍCIPE OU DE OFICIAL 
 
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem participa do amotinamento ou, sendo 
oficial e estando presente, não usa os meios ao seu alcance para debelar o amotinamento 
ou evitar-lhe as consequências. 
 
Este crime é de autoria coletiva necessária. Não é possível que apenas um preso ou 
internado seja sujeito ativo deste crime. É necessária a ação de pelo menos duas pessoas. 
 
O sujeito ativo, por outro lado, pode ser civil ou militar, desde que esteja preso em 
estabelecimento militar. 
DICA 82 
CRIAÇÃO OU SIMULAÇÃO DE INCAPACIDADE FÍSICA Art. 184. 
 
Criar ou simular incapacidade física, que inabilite o convocado para o serviço militar: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
Mais uma vez o sujeito ativo poderá ser qualquer pessoa que simule incapacidade para 
“escapar” do serviço militar. 
DICA 83 
SUBSTITUIÇÃO DE CONVOCADO Art. 185. 
 
Substituir-se o convocado por outrem na apresentação ou na inspeção de saúde. 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem substitui o convocado. 
 
Este crime, assim como o de insubmissão, somente pode ser cometido pelo convocado. 
DICA 84 
FAVORECIMENTO A CONVOCADO Art. 186. 
 
Dar asilo a convocado, ou tomá-lo a seu serviço, ou proporcionar-lhe ou facilitar-lhe 
transporte ou meio que obste ou dificulte a incorporação, sabendo ou tendo razão para 
saber que cometeu qualquer dos crimes previstos neste capítulo: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
ISENÇÃO DE PENA 
 
Parágrafo único. Se o favorecedor é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do 
criminoso, fica isento de pena. 
 
O sujeito ativo deste crime poderá ser qualquer pessoa, exceto o convocado favorecido 
pela conduta. 
 
 
 
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42 
DICA 85 
DESERÇÃO Art. 187. 
 
Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve 
permanecer, por mais de oito dias: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada. 
 
- Neste crime o agente precisa ser militar em atividade. 
 
- A conduta consiste em ausentar-se, mas o tipo não alcança apenas aquele que está 
presente na Organização Militar e dela se ausenta, mas também aquele que, estando em 
férias, folga ou outro afastamento, deixa de retornar ao serviço no momento determinado. 
 
- Durante os primeiros oito dias da ausência, o militar não cometerá crime, mas somente 
infração disciplinar. 
 
- A Doutrina chama este período de período de graça, durante os quais o militar 
transgressor é chamado de ausente ou emansor. 
 
- A deserção é crime permanente, o que significa que a sua consumação se protrai no 
tempo, estando o desertor, desde o início da consumação, sujeito à prisão, conforme o art. 
452 do CPPM. 
 
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43 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR 
 
DICA 86 
DISPENSA DE TESTEMUNHAS 
 
Parágrafo único. O rol de testemunhas poderá ser dispensado, se o Ministério Público 
dispuser de prova documental suficiente para oferecer a denúncia. 
DICA 87 
REJEIÇÃO DE DENÚNCIA Art. 78. 
 
A denúncia não será recebida pelo juiz: 
 
a) se não contiver os requisitos expressos no artigo anterior; 
 
b) se o fato narrado não constituir evidentemente crime da competência da Justiça 
Militar; 
 
c) se já estiver extinta a punibilidade; 
 
d) se for manifesta a incompetência do juiz ou a ilegitimidade do acusador. 
 
PREENCHIMENTO DE REQUISITOS 
 
§1º No caso da alínea a, o juiz antes de rejeitar a denúncia, mandará, em despacho 
fundamentado, remeter o processo ao órgão do Ministério Público para que, dentro do prazo 
de três dias, contados da data do recebimento dos autos, sejam preenchidos os 
requisitos que não o tenham sido. 
 
INCOMPETÊNCIA DO JUIZ. DECLARAÇÃO. 
 
§3º No caso de incompetência do juiz, este a declarará em despacho fundamentado, 
determinando a remessa do processo ao juiz competente. 
DICA 88 
ILEGITIMIDADE DO ACUSADOR 
 
§2º No caso de ilegitimidade do acusador, a rejeição da denúncia não obstará o exercício 
da ação penal, desde que promovida depois por acusador legítimo, a quem o juiz 
determinará a apresentação dos autos. 
 
PRAZO PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA Art. 79. 
 
A denúncia deverá ser oferecida, se o acusado estiver preso, dentro do prazo de cinco 
dias, contados da data do recebimento dos autos para aquele fim; e, dentro do prazo de 
quinze dias, se o acusado estiver solto. 
 
O auditor deverá manifestar-se sobre a denúncia, dentro do prazo de quinze dias. 
 
PRORROGAÇÃO DE PRAZO 
 
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44 
§1º O prazo para o oferecimento da denúncia poderá, por despacho do juiz, ser 
prorrogado ao dobro; 
 
ou ao triplo, em caso excepcional e se o acusado não estiver preso. 
 
§2º Se o Ministério Público não oferecer a denúncia dentro deste último prazo, ficará sujeito 
à pena disciplinar que no caso couber, sem prejuízo da responsabilidade penal em que 
incorrer, competindo ao juiz providenciar no sentido de ser a denúncia oferecida pelo 
substituto legal, dirigindo-se, para este fim, ao procurador-geral, que, na falta ou 
impedimento do substituto, designará outro procurador. 
DICA 89 
PRAZOS DO ART. 79 
 
OFERECIMENTO 
DA DENÚNCIA 
PERMITE-SE 
PRORROGAÇÃO? 
JULGAMENTO 
PELO JUIZ 
ACUSADO 
PRESO 
5 DIAS 
SIM, AO DOBRO 
APENAS 
15 DIAS 
ACUSADO 
SOLTO 
15 DIAS 
SIM, AO DOBRO OU 
AO TRIPLO DO 
PRAZO ORIGINAL 
15 DIAS 
 
DICA 90 
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. DECLARAÇÃO. 
 
Art. 81. A extinção da punibilidade poderá ser reconhecida e declarada em qualquer fase 
do processo, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, ouvido o Ministério 
Público, se deste não for o pedido. 
 
MORTE DO ACUSADO 
 
Parágrafo único. No caso de morte, não se declarará a extinção sem a certidão de óbito 
do acusado. 
DICA 91 
O foro militar é especial e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra 
civil, a ele estão sujeitos, em tempo de paz, nos crimes militares definidos em lei, as 
seguintes pessoas: 
 
a) os militares em situação de atividade; 
 
b) os militares da reserva, quando convocados para o serviço ativo; 
 
c) os reservistas, quando convocados ou mobilizados, em manobras, ou no desempenho de 
funções militares; 
 
d) os oficiais e praças das Polícias e Corpos de Bombeiros Militares, quando incorporados às 
Forças Armadas; 
 
e) aos militares da reserva remunerada e os reformados que cometam crimes militares 
definidos em lei; 
 
f) os civis que cometam crimes militares definidos em lei (somente na Justiça Militar da 
União). 
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DICA 92 
MODIFICAÇÃO

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