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UTI Neonatal_ atuação fonoaudiológica em recém-nascido pré-termo

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UTI NEONATAL: atuação fonoaudiológica em recém-nascido pré-termo1 
NEONATAL ICU: speech therapy in newborn pre-term 
 
Elisa Cristina Soares Ferreira2 
Fabiana Rodrigues dos Santos² 
Liliane de Azevedo Marinho3 
 
Resumo: No presente estudo, o trabalho do fonoaudiológico na Unidade de 
Terapia Intensiva neonatal é de fundamental importância na detectação de 
alterações do sistema sensório-motor oral, principalmente em relação à 
coordenação das funções de sucção, de deglutição e de respiração nos recém- 
nascidos. Diante disso, este estudo tem como objetivo geral descrever algumas 
formas da atuação fonoaudiológica na UTI neonatal em bebês pré-termo e sua 
importância. No que se refere à metodologia, o presente trabalho trata-se de 
um estudo de revisão de literatura. O levantamento das publicações foi feito 
pelas pesquisadoras, durante o período de março a junho de 2022 utilizando 
material de fonte secundária, disponível na Biblioteca Central da UNP-Campus 
Salgado Filho e nas bases de dados, a LILACS (Base de dados da literatura 
Latino Americana, em Ciência da Saúde) e a Revista CEFAC (centro de 
Especialização em Fonoaudiologia clínica) SciELO, PUBMED, para seleção 
dos artigos, utilizamos os seguintes critérios: - Artigos que tratam de sucção em 
âmbito hospitalar- UTI Neonatal, sendo alimentação não-nutritiva e nutritiva, 
considerando as condições de recém-nascidos para iniciá-la; como proceder 
para oferecer o estímulo e início da transição da alimentação. Procedência e 
idioma: artigos nacionais, as palavras-chave utilizadas por nós foram UTI 
neonatal, sucção não nutritiva e Recém-nascido. Procuramos afirmações e 
condutas a respeito do assunto, fazendo uma análise crítica, alicerçada na 
experiência das pesquisadoras e na ausência de aspectos considerados 
importantes para abordagem e atuação com o recém-nascido, e na aplicação 
do estímulo da sucção não-nutritiva. 
Palavras-chave: Fonoaudiologia; UTI Neonatal; Recém-nascido. 
 
Abstract: At present researches, speech-language pathology work at the 
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal had vital importance in the detection of 
changes in oral sensory motor skills, mainly at functions such as: suction, 
swallowing and breathing from newborns. Accordingly, this research has the 
main objective of reporting the effects of speech-therapy in newborns and its 
importance at the UTI Neonatal. Regarding the methodology, it was based on 
top of studies from reviwed literatures. The information gathering was done by 
the researchers, during a period from march to june of 2022 using data from 
secundary sources, available at the Biblioteca Central da UNP Salgado Filho 
campus and the literature database sources from LILACS ( Latin American 
 
1 Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de Graduação em 
Fonoaudiologia da Universidade Potiguar– (UNP). 2022. 
2 Acadêmicos do curso de Fonoaudiologia da Universidade Potiguar – (UNP). E-mail: 
elisacristinasf@hotmail.com e fabycharme@hotmail.com. 
3 Orientador: Profª. Liliane de Azevedo Marinho especialista em disfagia e audiologia. 
Health Science ), CEFAC magazine ( Clinical Speech-language pathology 
Specialization Center ), SciELO and PUBMED. To choose the article it was 
used the following criteria - suction arcticles in the hospital environment - UTI 
Neonatal, refering to nutricious and non-nutricious feeding considered by the 
newborns medical conditions and how to proceed in offering stimulus to initiate 
feeding transition. Source of origin and language: local database, key-words 
used were UTI Neonatal, non-nutricious suction and newborn. Statements were 
used in the study of the subject, having a critical analysis based on the 
experience of the researchers and at absence of subjects considered important 
to the approach with newborns and at the use of stimulus in non-nutricious 
suction. 
Keywords:Speech Therapy; Neonatal ICU; Newborn 
 
1. INTRODUÇÃO 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS/UNICEF, 1991), o 
aleitamento materno é recomendado durante os seis primeiros meses de vida, 
estendendo-se até os dois anos com complementação de outros alimentos, e é 
essencial não apenas para a nutrição, mas também pelo vínculo emocional da 
mãe e bebê, fortalecimento do sistema imunológico e o correto 
desenvolvimento da oclusão dentária. (ARONIS; FIORINI, 2000). 
No início da vida, o leite materno apresenta características nutricionais 
ideais, altamente digestível, nutritivo e preventivo, uma vez que é constituído 
por imunoglobulinas que reforçam a imunidade do bebê contra doenças 
alérgicas e infecciosas, sendo extremamente importante para diminuir a 
mortalidade e a morbidade infantil. Além disso, o ato de amamentar estimula o 
desenvolvimento normal do sistema estomatognático, propicia o 
estabelecimento da respiração nasal e preenche as necessidades emocionais 
do bebê (MOIMAZ et al., 2013). 
O aleitamento materno tem impacto benéfico na redução de 68% das 
maloclusões, (PERES et al., 2015). Por isso, a importância de verificar se a 
prática de aleitamento materno está sendo incentivada no sistema de saúde. A 
promoção do aleitamento materno pode ser um bom exemplo de política 
pública com baixo custo e um ótimo impacto sobre o desenvolvimento infantil. 
Por essa razão, as mulheres têm sido incentivadas a estabelecerem essa 
prática (ROCHA et al., 2013). 
Conforme, (Figueiredo, 2005 e 2006, et. al) com isso, a amamentação 
além de proporcionar aporte nutritivo, imunológico e emocional, possibilita, 
através do próprio movimento de sucção, com que todas as funções deste 
sistema estomatognático se aperfeiçoem cada vez mais, contribuindo para o 
tônus muscular oral, desenvolvimento oro-temporomandibular e crescimento 
craniofacial adequados. 
Conforme, (Gamburgo,et.al 2002 ) nos primeiros meses de vida, a 
sucção em seio materno é a maneira mais natural e eficiente de promover na 
criança o adequado desenvolvimento motororal, bem como o estabelecimento 
correto das funções estomatognáticas. Além disso, a amamentação fortalece o 
vínculo mãe-bebê, colaborando para o desenvolvimento emocional da criança. 
De acordo com, (Felício, 2003 e 2004 et. al)o tempo de amamentação 
e a introdução precoce de alimentação artificial (antes dos seis meses de vida) 
são freqüentemente associados à instalação de hábitos de sucção não-
nutritiva. 
O aleitamento artificial não exige esforços, o que gera uma desordem 
no desenvolvimento normal da musculatura e dos maxilares. Tendo a intenção 
de cessar as necessidades de sucção durante o período de lactância, a criança 
tende a apegar-se hábitos de sucção não nutritivos, como o de sucção de lábio, 
dedo, chupeta e outros objetos. Quando se fala de mamadeira, esta não deve 
ser evitada, pois, proporciona ao recém-nascido uma sucção diferente daquela 
em que ele está acostumado quando mama no seio, pois o fluxo de leite é bem 
maior que a amamentação natural, portanto a criança se satisfaz 
nutricionalmente em menor tempo e com menor esforço, contribuindo assim, 
para o desmame precoce (PEREIRA; OLIVEIRA; CARDOSO, 2017). Em casos 
de dificuldades com a amamentação, o leite materno deve ser ordenhado e 
fornecido em colheres ou copos (GAVA-SIMIONI et al., 2001). 
A sucção é um reflexo inato, presente desde a vida intra-uterina. A 
sucção satisfaz não apenas as necessidades nutricionais do bebê, como 
também suas necessidades afetivas, proporcionando prazer e acalmando o 
bebê (GAMBURGO, et.al., 2004 e 2002.) 
Na sucção dos RNs, o ritmo tem importância fundamental para a 
coordenação e eficiência desta função. O ritmo de sucção caracteriza-se por 
eclosões de sucção alternadas com pausas que possibilitam a organização e 
coordenação do RN (Vice et al., 2001). Alguns fatores podem influenciar o 
ritmo em que o RN realiza as eclosões e as pausas, dentre eles: a idade do 
RN, a fome e o tempo de sucção, a fadiga e a saciedade,a pressão da sucção, 
o fluxo de leite e o tipo do bico (HACK et al., 1985; HERNANDEZ, 2003; 
SCHEEL et al., 2005). 
De acordo com Figueiredo e Rodrigues (2005 e 2006),a atividade 
terapêutica de estímulo à sucção não-nutritiva, que consiste simular o mamilo 
materno na boca desses bebês, pode ser feita através do dedo mínimo 
enluvado. Tal atividade contribui para o desenvolvimento da musculatura oral; 
maturação do reflexo de sucção; futura alimentação oral em seio materno, 
transição para alimentação oral de forma rápida e fácil, facilidade de digestão, 
estimulação do trânsito intestinal e, associação, pelo recém nascido, da sucção 
à plenitude gástrica; ganho de peso; regulação dos estados de consciência do 
bebê, alta precoce. 
A intervenção fonoaudiológica em UTIN se baseia na estimulação do 
sistema estomatognático para adequação das funções orais, a fim de que o RN 
consiga, o mais breve possível, se alimentar por VO e ser posicionado ao seio 
materno. A estimulação precoce dessas funções no RNPT apresenta 
resultados satisfatórios de maneira global,(HERNANDEZ ,COSTA, NEMR, 
2003 E 2007). 
A técnica de estimulação oromotora consiste em toques lentos e 
profundos nas bochechas, lábios, gengiva e língua, por aproximadamente um 
minuto em cada estrutura, sendo finalizada com a SNN. Esta técnica propicia 
movimentos passivos de língua e deglutições sucessivas, que além de 
fortalecer a musculatura oral auxilia na estabilidade e coordenação da 
sucção/deglutição/ respiração,( FUCILE et. al, 2002). 
Ao longo da última década, a atuação clínica e preventiva junto aos 
recém-nascidos em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica evoluiu 
rapidamente, não só pelo desenvolvimento da tecnologia de cuidado voltada a 
esses bebês, como também pelo reconhecimento de profissionais médicos e 
de enfermagem do auxílio efetivo da Fonoaudiologia,(HERNANDEZ, 2001) 
De acordo Pinheiro, et.al, (2004 e 2010)neste contexto, a 
fonoaudiologia atua na prevenção e detecção de possíveis alterações nas 
funções do sistema estomatognático, considerando o desenvolvimento 
neuropsicomotor e o estado clínico do paciente RN. A presença desse 
profissional na equipe multiprofissional é de extrema importância, pelo fato de 
possuir conhecimento da anatomofisiologia das funções estomatognáticas 
(sucção, respiração e deglutição) e estar implicado no tratamento das 
alterações, na estimulação da alimentação oral e promoção do aleitamento 
materno, contribuindo, assim, para o ganho de peso e a alta hospitalar. 
Portanto a prematuridade predispõe a uma complicação, que interfere 
na qualidade de vida da criança e do núcleo familiar. O desafio da equipe de 
saúde que assiste a esse recém-nascido prematuro de baixo peso é possibilitar 
sua inserção na família e sociedade, o mais precocemente possível, e em 
condições cada vez melhores, diminuindo ao máximo as sequelas advindas da 
sua condição de prematuro, como também pelo tempo de tratamento intensivo 
ao qual tenha sido submetido, que o predispõe as complicações áudio visuais, 
neurológicas, pulmonares e ao risco de infecção hospitalar (RODRIGUES, 
CANO, 2006) 
O peso constitui uma importante variável de avaliação do crescimento 
e desenvolvimento do RN, sendo considerado prioritário em serviços de 
neonatologia, determinando a alta hospitalar. Relacionado a isso, evidenciamos 
na literatura que alguns prematuros ao nascer apresentam o mesmo peso e a 
mesma idade gestacional, contudo com diferentes ganhos de peso. Para esses 
autores, isso se deve há alguns fatores tais como: Aleitamento Materno (AM), 
Método Mamãe Canguru (MMC), Nutrição parenteral e enteral (Ministério da 
Saúde - Brasil, 2002). 
Diante do exposto, a pesquisa teve como objetivo descrever algumas 
formas da atuação fonoaudiológica na UTI neonatal em bebês pré-termo e sua 
importância. 
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. Foram realizadas 
pesquisas científicas em todos os periódicos nacionais na área da 
Fonoaudiologia. Para tal, foram selecionados vários volumes de periódicos 
publicados online, realizando a análise em grupo a fim de identificar estudos 
que tenha como abordagem a intervenção fonoaudiológica em recém –
nascidos em âmbito hospitalar-UTI, sendo a alimentação de forma não nutritiva 
e nutritiva,considerando as condições de recém-nascidos para iniciá-la; como 
proceder para oferecer o estímulo e início da transição da alimentação. 
O levantamento das publicações foi feito pelas pesquisadoras, durante 
o período de março a junho de 2022 utilizando material de fonte secundária, 
disponível na Biblioteca Central da UNP-Campus Salgado Filho e nas bases de 
dados, a LILACS (Base de dados da literatura Latino Americana, em Ciência da 
Saúde) e a Revista CEFAC (centro de Especialização em Fonoaudiologia 
clínica) SciELO, PUBMED, por meio dos seguintes Descritores em Ciências da 
Saúde:UTI Neonatal; Sucção não nutritiva; Recém-nascido, Recém nascido pré 
termo. 
2. DESENVOLVIMENTO 
O termo prematuridade foi inicialmente conceituado por Yllppo em 
1919. Eram considerados prematuros todos recém- nascidos (RN) vivos, 
nascidos com peso igual ou inferior a 2.500 gramas, conceito este que 
perdurou por um longo período. A prematuridade foi, e ainda é, um problema 
mundial, sua maioria incidência se faz sentir nos países subdesenvolvidos ou 
em desenvolvimento, onde a inadequação e a falta de recursos promovem uma 
maior morbidade e conseqüente um alto índice de mortalidade, predominando 
a lei biológica onde somente os mais fortes sobrevivem (Brock, 1998.) 
Em 1970, a Academia Americana de Pediatria passou a definir como 
pré-termo todo RN vivo de gestação inferior a 38 semanas ou 266 dias, 
enquanto que a Organização Mundial de Saúde (OMS), com suporte das 
Escolas Pediátricas Européias conceitua como recém-nascido pré-termo 
(RNPT), todo RN vivo de gestação inferior a 37 semanas ou 259 dias, sempre 
a partir da data do parto, valor este expresso em semanas completas. Nos 
RNPT, o desenvolvimento que devia ocorrer ainda intra-útero ficou incompleto, 
e por este motivo estes bebês muitas vezes, irão precisar da ajuda de uma 
equipe de vários profissionais para adaptar-se ao seu novo meio: o externo. 
(Brock, 1998.) 
Contudo, a idade gestacional, como critério isolado, é um indicador de 
prontidão considerado pobre para sucção, porque há entre os bebês pré-termo 
uma considerável variabilidade, uma vez que alguns podem iniciar a 
alimentação oral com 32 semanas, enquanto outros só estarão prontos a partir 
da 36ª semana. É necessário, então, antes de introduzir mamadeira ou sucção 
no seio, saber se o bebê pode coordenar o mecanismo deglutição/respiração, o 
que deve ser feito durante a alimentação por gavagem, inserindo-se uma 
chupeta própria ou dedo enluvado na sua boca, para estimular a sucção não-
nutritiva; ao mesmo tempo, utiliza-se um monitor cardiorrespiratório para avaliar 
as respostas ao estímulo dado. (CAETANO, FUJINAGA, SCOCHI, 2003.) 
Na década de 60, surgem as primeiras Unidades de Terapia Intensiva 
Neonatais (UTIN); com a inserção de tecnologia dentro das unidades, o 
ambiente começou a ficar cheio de equipamentos e com constante intervenção 
de pessoal médico e de enfermagem. Surge no final da década de 50 uma 
nova subespecialidade de Pediatria: a Neonatologia. (Almeida, et. al. 2005) 
2.1 ALEITEMENTO MATERNO E SUCÇÃO EM BEBÊS RECÉM NASCIDOS. 
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que todo recém 
nascido deva ser alimentado exclusivamente no seio materno até o sexto mês 
e, de forma complementar, até o segundo ano de vida. Várias são as 
vantagens do aleitamento materno, tanto para recém-nascidos a termo quanto 
pré-termo.(NASCIMENTO, 2003) 
Atualmente, a alimentação do pré-termo insere-se numa abordagem 
que abrange não só os aspectos nutricionais e de sobrevivência, mas também 
os que se referem ao seu desenvolvimento global e qualidade de vida, 
determinado pelo equilíbrio de suas necessidades biológicas, suporteambiental e familiar. Nesse sentido, há uma constante busca de condições ou 
aspectos que visem favorecer a continuidade da vida do prematuro, além do 
acesso aos recursos humanos e tecnológicos, de forma 
humanizada.(AGUAYO, GAÍVA, 2001 e 2005) 
A introdução da alimentação via oral nos RNPT, na maioria das 
Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais, já pode ser realizada por volta de 
34ª semanas de IG, quando o padrão de sucção será coincidente ao do RN a 
termo. O padrão de sucção do RN a termo será o critério correto para avaliar a 
prontidão para a alimentação oral do RN pré-termo( PIAZZA, 1999). 
Existem dois tipos diferentes de sucção: a sucção normal, aquela 
realizada no seio materno para a obtenção de alimentos, e a sucção sem fins 
nutritivos, que são hábitos orais, tais como: sucções de chupeta, de lábios, 
dedos, bochechas. A sucção, seja ela nutritiva ou não, está diretamente ligada 
ao fator emocional. Por meio da sucção, a criança alimenta-se, interage como 
meio e satisfaz-se emocionalmente. Quando a sucção é natural, isto é, 
realizado no seio materno, onde uma série de músculos interage e auxilia no 
desenvolvimento do sistema estomatognático. A atenção para os estados de 
consciência tem um significado importante para os profissionais que assistem 
ao bebê e seu desenvolvimento, que não apenas o de promover a melhora da 
sua saúde como principalmente, garantir a efetividade da 
estimulação.(PERREIRA, TREZZA, HERNANDEZ, 1996 e 2005) 
Apesar disso, foram observadas particularidades. O RN apresentou 
maior dificuldade para desenvolver seu reflexo de sucção. Talvez este fato 
tenha acontecido devido à estimulação fonoaudiológica para sucção desde 
bebê ter sido realizada mais tardiamente, em decorrência da sua longa 
permanência no alto risco, local, onde não há a atuação fonoaudiológica 
(PIAZZA, 1999). 
De acordo com Piazza, (1999) o início da estimulação da sucção nos 
três RN deste estudo foi realizado após a 33ª semana de IG (idade 
gestacional). Obedeceu à indicação da literatura, a qual recomenda que esta 
seja realizada entre 32ª a 34ª semanas de IG, quando o padrão de sucção será 
coincidente ao do RN a termo, sendo este o critério correto para avaliar a 
prontidão para a alimentação oral do RN pré-termo. 
Os reflexos de sucção e deglutição estão presentes a partir da 17ª 
semana de gestação, sendo que a coordenação de sugar, deglutir e respirar é 
observada a partir da 32ª - 34ª semana de gestação. Porém a prática 
profissional mostra-nos que esses bebês não iniciam uma sucção eficiente de 
forma abrupta, havendo necessidade de um período de preparo e de 
treinamento para que os movimentos de sucção e deglutição sejam 
coordenados, sendo necessária, também, a observação da estabilidade clínica 
e maturidade individual. O período de treinamento ou de transição para a 
alimentação oral deve sempre ser avaliado e acompanhado de estímulos, com 
o objetivo de preparar o bebê para sucção eficiente. A sucção não nutritiva 
pode ser observada nos prematuros por volta da 27ª a 28ª semana de 
gestação.( TAMEZ, SILVA 1999) e é descrita como um padrão organizado e 
repetitivo de sugadas curtas e estáveis, com pausas longas ou irregulares 
(TIRADO, DENZIN, BASSETO, 1998) 
De acordo Silva, Lopes,(1999) nessa sucção, o bebê faz os 
movimentos, sem ter a introdução de líquido na cavidade oral. 
Todos estes aspectos justificam a atuação do fonoaudiólogo, sendo 
este o profissional capacitado para atuar em berçário neonatal com recém-
nascido pré-termo e a termo que apresentem dificuldades nas funções do 
sistema estomatognático.(COSTA, NEMR, ROCHA,2007) 
2.2 SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA USO DE SONDA E OUTRAS TECNICAS EM 
BEBES RECÉM . 
Percebe-se que o objetivo e a indicação da técnica “sonda-dedo” para 
o recém nascido a termo são semelhantes nos três serviços. O que difere são 
os materiais e as técnicas utilizadas. Com relação aos diferentes tipos de luva 
empregada, sugere-se repensar o uso da luva de procedimento de látex. A 
literatura refere que o látex pode ser causador de alergias e o Talco interfere no 
gosto do estimulo, oferecendo paladar aversivo para o bebê. Quanto ao uso da 
seringa ou copo como utensílio de oferecimento do leite materno, verifica-se 
que nos três serviços o principio das técnicas é o mesmo, ou seja, oferecer o 
leite, Somente no momento em que o RN apresentar adequação do padrão de 
sucção, o que coincide com a literatura.(RIOS, 1999). 
Assim, várias técnicas são realizadas para facilitar a alimentação ao 
seio, dentre elas o uso do copo, relactação e translactação (Aquino, Osório, 
2009). 
Recentemente a utilização da técnica “sonda-dedo” também surge 
como uma alternativa na transição alimentar (Evangelista, Oliveira, 2009). 
Já a técnica “sonda-dedo” para o pré-termo é bastante distinta nos três 
serviços, especialmente quanto ao objetivo e indicação. Considera-se que, 
diferentemente do recém nascido a termo, o pré-termo não apresenta 
disfunção oral uma vez que, a priori, a função de sucção ainda é imatura 
devido à própria condição do bebê e será desenvolvida a partir da maturidade e 
experiência, processos nos quais o fonoaudiólogo apresenta um importante 
papel.(RIOS, et.al, 2009). 
Destaca-se a necessidade de estudos longitudinais afinal 
desconhecem-se as conseqüências do uso da “sonda dedo” como 
complemento exclusivo, ou seja, utilizado em todos os horários de alimentação 
sem que o recém -nascido tenha sido amamentado, para a prevalência do 
aleitamento materno e desenvolvimento sensório motor oral do prematuro.( 
RIOS et.al, 2009). 
Finalmente, questiona-se se a técnica “sonda dedo” deve ser indicada 
somente nos casos em que seja caracterizada disfunção oral em recém 
nascido a termo. Sugere-se que, no pré-termo, a finalidade deve ser de treino 
de sucção quando a mãe está ausente ou como complemento com a mãe 
presente, desde que o prematuro já tenha sido aleitado. Sempre que possível, 
deve ser dada preferência para técnicas de complementação que envolvem 
diretamente o seio materno.( AQUINO, OSÓRIO,2009). 
2.3 RECÉM NASCIDO DE ALTO RISCO E PROCEDIMENTOS 
FONOAUDIOLOGICOS. 
As unidades de terapia intensiva (UTI) neonatal surgiram com a 
proposta de atender aos recém-nascidos que necessitam de cuidados 
especializados para a manutenção das condições mínimas de saúde para a 
sua sobrevivência. Nos últimos anos, houve um importante avanço científico 
tecnológico na atuação dos profissionais de saúde nas UTI neonatais, que 
propiciam a assistência integrada às necessidades do bebê para amenizar as 
alterações ligadas à instabilidade de suas funções respiratória, circulatória, 
termorreguladora e as relacionadas ao sistema gastrointestinal, dentre elas, a 
imaturidade no reflexo de deglutição e sucção, que afeta a alimentação. 
(SOUSA, et. al. 2004 e 2005.) 
Os índices de mortalidade dos recém-nascidos de alto risco vêm 
progressivamente diminuindo devido aos avanços tecnológicos das UTIN, dos 
aparelhos, da área medicamentosa e também, em um número cada vez maior 
aos profissionais especializados nesta área. (RAMOS, SOUZA, 2001) 
Isso porque a inserção da fonoaudiologia nesse panorama é recente. 
(DELGADO, HALPERN, 2004). 
A atuação do fonoaudiólogo em berçário de alto risco é proporcionar ao 
recém-nascido uma alimentação segura, funcional e prazerosa, ou seja, na 
medida em que o recém-nascido fizer associação da sucção com a saciação e 
conseqüentemente com a coordenação de grupo sucção/deglutição/respiração, 
ele ganha peso e com isso favorece a alta hospitalar precoce e o seu 
desenvolvimento futuro. (DELGADO, HALPERN, 2004) 
As alterações da motricidade do sistema estomatognático nos recém-
nascidos de alto risco justificam a necessidade do atendimento fonoaudiológico 
nas UTI neonatais. A condição de alto risco é capaz de aumentar a mortalidade 
ou deixar sequelas graves no desenvolvimento da criança. (BÜLHER, 
LIMONGI. 2004) 
Os benefícios da prática fonoaudiológica dentro da UTI neonatal 
proporcionam melhorana adequação das funções orais e posterior ganho no 
suporte calórico. O profissional de saúde deve estar atento ao grau de 
organização dessas crianças, aos sinais de autorregulação e/ou estresse, 
condições estas imprescindíveis para a intervenção. Assim, é possível que os 
recém-nascidos ganhem peso e, consequentemente, diminuam o tempo no 
desmame da sonda, diante do quadro clínico estabilizado (NEIVA, 2003). 
 
Figura 1: Amamentação do Prematuro : Dieta enteral ministrada via sonda. 
 
 
Figura 2 : Sucção não nutritiva, procedimento operacional padrão – técnica do 
fingerfeeding. 
Além da estimulação precoce da sucção, um outro objetivo da 
intervenção fonoaudiológica é auxiliar no estabelecimento do vínculo mãe-
bebê, aspecto fundamental para o sucesso da amamentação. Quanto mais 
tarde começar essa estimulação, mais tempo o recém-nascido precisará para 
desenvolver o reflexo de sucção, aumentando assim o tempo de internação, 
fato que ocorreu com o RN. (HERNANDEZ, 2003). 
Nos recém-nascidos pré-termos, observa-se que, pelo fato dos 
mesmos serem muito pequenos, as mães têm receio em manuseá-los na hora 
da amamentação, não achando uma postura adequada, ficando 
desorganizadas e inseguras, deixando o recém-nascido estressado, aspectos 
que interferem negativamente na amamentação e no vínculo mãe-bebê 
(GARZI, CERRUTI,2003) 
A orientação da fonoaudiologia neste momento é crucial, tendo em 
vista que mães de bebês prematuros podem apresentar barreiras emocionais e 
psicológicas para iniciar e manter a lactação (BÜHLER, LIMONGI, PIAZZA, 
1999 e 2004). 
Fonoaudiologia neonatal é uma área merecedora de destaque, que 
tende a se expandir cada vez mais e conquistar seu espaço na equipe 
multidisciplinar. Atualmente a atuação do fonoaudiólogo no berçário é, na 
maioria das vezes, desconhecida e pouco solicitada por parte dos profissionais. 
Isso porque a inserção da fonoaudiologia nesse panorama é recente. 
(RIBEIRO, et. al. 2004). 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente estudo mostrou que os dados obtidos neste estudo 
apontam para a eficácia da intervenção fonoaudiológica com relação à 
estimulação precoce da sucção em recém-nascido pré-termo, estando 
relacionada com a alta hospitalar e o desenvolvimento global do recém-
nascido. A estimulação precoce da sucção nos recém-nascidos é fundamental 
para uma alimentação no seio materno eficaz, prazerosa e funcional. Além de 
proporcionar um maior vínculo entre mãe e bebê ainda no âmbito hospitalar. 
Constatamos que é bastante eficaz a intervenção fonoaudiológica na 
estimulação de forma precoce da sucção em recém-nascido, com uso da 
estimulação oromotora e sucção não nutritiva estando, diretamente, 
relacionada com a alta hospitalar, promovendo a melhora na prontidão para a 
alimentação oral. Assim, como no desenvolvimento, de forma, global do bebê, 
além disso, por meio de uma estimulação precoce pelos profissionais da 
fonoaudiologia nos recém-nascidos é fundamental para uma alimentação no 
seio materno, alicerçada no prazer e bastante funcional, contribuindo para a 
diminuição do período temporal de internação. 
 
Considerando ser a assistência fonoaudiológica na UTI neonatal uma 
ação recente, o delineamento dessa práxis pode ser um colaborador para a 
prevenção dos possíveis processos patológicos nas funções orais. A 
configuração das ações fonoaudiológicas junto ao recém-nascido e à família 
é de grande relevância para a sensibilização da comunidade e dos 
profissionais de saúde quanto à importância deste tipo de atendimento. 
 
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