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Atividade Avaliativa 2 - ACESSO À JUSTIÇA

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ATIVIDADE AVALIATIVA 2 
 ACESSO À JUSTIÇA 
 RICARDO DE LUCA ROSSETTO 
 
QUESTÃO 1 
Diga se a assertiva abaixo é (F) para FALSA ou (V) para VERDADEIRA: 
A reelaboração de um novo conceito de jurisdição deve surgir de premissas que 
permitam a ampliação do conhecimento da jurisdição civil, que passa a ser 
considerada não apenas no plano processual, mas também no plano político-
social. Para Moreira de Paula é importante que se adote cinco premissas que 
irão influenciar o conhecimento crítico da jurisdição: premissa ideológica, 
premissa política, premissa econômica, premissa sociológica e premissa 
hermenêutica. 
 
A assertiva é (V) VERDADEIRA. 
Jônatas Luiz Moreira de Paula, em suas obras, defende a necessidade 
de uma nova abordagem da jurisdição civil, que deve ser considerada não 
apenas no plano processual, mas também no plano político-social. Ele propõe 
a adoção de cinco premissas - ideológica, política, econômica, sociológica e 
hermenêutica - que irão influenciar o conhecimento crítico da jurisdição. 
Portanto, a afirmação está correta de acordo com as ideias de Moreira de 
Paula. 
 
QUESTÃO 2 
Diga se a assertiva abaixo é (F) para FALSA ou (V) para VERDADEIRA: 
De acordo com Aguiar justiça é o dever-ser da ordem para os dirigentes, o 
dever-ser da esperança para os oprimidos. Podendo também ser dever-ser da 
forma para o conhecimento oficial, enquanto é o dever-ser da contestação 
para o saber crítico. 
 
A assertiva é (V) VERDADEIRA. 
De acordo com Roberto Armando Ramos de Aguiar, a justiça pode ser 
entendida como o dever-ser da ordem para os dirigentes, o dever-ser da 
esperança para os oprimidos. Além disso, pode ser o dever-ser da forma para o 
conhecimento oficial, enquanto é o dever-ser da contestação para o saber 
crítico (AGUIAR, 1984, p. 59-60). No entanto, não foi possível encontrar um trecho 
de lei correspondente que apoie diretamente essa afirmação. 
 
QUESTÃO 3 
Diga se a assertiva abaixo é (F) para FALSA ou (V) para VERDADEIRA: 
Segundo Rodrigues o Estado sem Jurisdição seria uma instituição política 
provida de um instrumento legítimo, através do qual possa exercitar seu poder, 
em última instância, na busca da pacificação da sociedade. 
 
A resposta é (F) para FALSA. 
Segundo Rodrigues, o Estado sem jurisdição seria uma instituição 
política desprovida de um instrumento legítimo, através do qual possa exercitar 
seu poder, em última instância, na busca da pacificação da sociedade. O autor 
afirma que a jurisdição é uma função essencial do Estado, que visa garantir a 
ordem jurídica e a solução dos conflitos de interesse. Sem a jurisdição, o Estado 
perderia sua capacidade de assegurar a paz social e a efetividade do direito. 
"o Estado sem Jurisdição seria uma instituição política provida de 
um instrumento legítimo, através do qual possa exercitar seu 
poder, em última instância, na busca da pacificação da 
sociedade" 
É importante notar que a jurisdição é geralmente considerada uma das 
funções essenciais do Estado. 
Sem ela, o Estado teria dificuldade em manter a ordem e resolver 
disputas de maneira justa e eficaz. Portanto, embora a afirmação possa ser 
considerada verdadeira em um sentido amplo, ela é falsa no contexto 
específico da pergunta. 
 
QUESTÃO 4 
Diga se a assertiva abaixo é (F) para FALSA ou (V) para VERDADEIRA: 
O poder Judiciário é sede da cidadania ativa, pois, segundo Rocha, não é 
apenas no voto em representante seu no poder Executivo ou em membro do 
poder Legislativo que a cidadania se completa, uma vez que o voto é uma 
manifestação temporalmente delimitada, legalmente definida e 
circunstancialmente objetivada para o exercício do que teria sobrado como 
poder do povo. 
 
VERDADEIRO. 
O Poder Judiciário desempenha um papel crucial na manutenção da 
cidadania ativa. Ele não apenas interpreta e aplica as leis, mas também 
protege os direitos e liberdades dos cidadãos. Além disso, o Poder Judiciário tem 
a responsabilidade de garantir que os outros dois poderes do Estado, o 
Executivo e o Legislativo, atuem dentro dos limites da lei. 
O voto é certamente uma expressão importante da cidadania, mas não 
é a única. A participação ativa na sociedade, seja através do envolvimento em 
questões comunitárias, do voluntariado ou do exercício de nossos direitos e 
responsabilidades legais, são todas formas de expressar nossa cidadania. 
Portanto, a cidadania não se limita ao voto em representantes no poder 
Executivo ou Legislativo. Ela se estende à nossa interação com o sistema judicial 
e ao nosso compromisso com os princípios democráticos e os direitos humanos. 
A cidadania ativa é um processo contínuo que vai além do ato de votar. 
- conteúdo retirado do livro texto – 
“Não se pode ignorar, contudo, que o poder Judiciário é sede da 
cidadania ativa. Segundo Rocha, “não é apenas no voto em representante seu 
no poder Executivo ou em membro do poder Legislativo que a cidadania se 
completa. Este voto é uma manifestação temporalmente delimita�da, 
legalmente definida e circunstancialmente objetivada para o exercício do que 
teria sobrado como poder do povo” (1998, p. 24). E prossegue a autor afirmando 
que 
[…] a jurisdição, diversamente, é uma via de agitação 
permanente da cidadania. É por ela que o Direito faz-se vivo e 
insuperável pela atuação de quantos pretendam transgredi-lo. 
É pela provocação da jurisdição que o cidadão faz com que o 
Direito seja universalmente acatado e igualmente imposto a 
todos. (...) Não há democracia garantida sem jurisdição 
assegurada aos cidadãos (...). A jurisdição compromete-se 
democraticamente, pelo desempenho de três etapas de um 
percurso estatal que vai do acesso assegurado ao cidadão ao 
órgão judicial competente, passa pela eficiência da prestação 
e aperfeiçoa-se na eficácia da decisão proferida no caso 
apresentado (1998, p. 24). 
 
Assim sendo, diante de tantos problemas aqui suscitados e da visão da 
imprescindibilidade da garantia a todos do acesso ao Judiciário para a 
concretização efetiva da cidadania, é que se questiona se o Judiciário está 
preparado para assumir a sua função de viabilizar o efetivo acesso e a 
realização da Justiça em seu sentido mais amplo. Por certo não é possível uma 
resposta absoluta para essa questão, sem levar em consideração cada Estado 
em particular, mas a democratização do acesso à Justiça, como garantia 
fundamental, “é instrumento de aperfeiçoamento social, que aliada à 
reestruturação do poder Judiciário, não mais pode ser postergada sob pena de 
tornar irreversível o colapso do Estado Democrático de Direito frente às 
expectativas da nação” (Lobão Rocha, 1995, p. 128)” 
 
QUESTÃO 5 
Em relação à arbitragem, deve-se observar os seguintes princípios: 
 
a. da ampla defesa, igualdade de tratamento e indisponibilidade; 
 
b. contraditório, ampla defesa e indisponibilidade; 
 
c. contraditório, ampla defesa e imparcialidade; 
 
d. ampla defesa, indisponibilidade e livre convencimento; 
 
A resposta correta é a alternativa c, contraditório, ampla defesa e 
imparcialidade. Esses são os princípios que devem orientar o procedimento 
arbitral, conforme o artigo 21 da Lei nº 9.307/1996, que dispõe sobre a 
arbitragem no Brasil. Segundo o referido artigo: 
Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido 
pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá 
reportar-se às regras de um órgão arbitral institucional ou 
entidade especializada, facultando-se, ainda, às partes delegar 
ao próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o 
procedimento. 
§ 1º Não havendo estipulação acerca do procedimento, 
caberá ao árbitro ou ao tribunal arbitral discipliná-lo. 
§ 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os 
princípios do contraditório, da igualdade das partes, da 
imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. 
§ 3º As partes poderão postular por intermédio de advogado, 
respeitada, sempre,a faculdade de designar quem as 
represente ou assista no procedimento arbitral. 
§ 4º Competirá ao árbitro ou ao tribunal arbitral determinar as 
medidas coercitivas ou cautelares necessárias ao cumprimento 
de sua decisão. 
§ 5º O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá as questões por 
maioria. Se não houver acordo majoritário, prevalecerá o voto 
do presidente do tribunal. 
Ainda, no livro texto, é possível verificar que: 
“Independentemente do procedimento que se adote Morais e 
Spengler (2012, p. 235), observam que alguns princípios devem ser observados, 
tais como: 
1. Princípio do contraditório: segundo o qual, para cada ato do 
procedimento praticado por uma das partes, deve ser dado 
ciência à outra, para que tome conhecimento e, se o desejar, 
apresente sua manifestação. 
2. Princípio da ampla defesa: o procedimento da arbitragem 
visa a aproximar ao máximo a verdade processual da verdade 
real, facultando às partes prova de suas alegações, por todos 
os meios de prova em direito admitidos. 
3. Princípio da igualdade de tratamento: no procedimento 
arbitral as partes e seus procuradores devem ter as mesmas 
oportunidades de apresentar as suas pretensões, provas e 
alegações. 
4. Princípio da imparcialidade e independência: o árbitro deve 
estar equidistante das partes e de seus interesses e não possuir 
com elas qualquer vínculo de dependência. É uma forma de 
garantir um julgamento sem favoritismo para qualquer das 
partes. 
5. Princípio da disponibilidade: significa que as partes estão 
autorizadas a desistir do procedi�mento arbitral instaurado, 
desde que o façam de comum acordo, a qualquer tempo 
antes da sentença arbitral. 
6. Princípio do livre convencimento do julgador: implica a 
liberdade atribuída ao árbitro para proceder à valoração da 
prova, de acordo com o seu critério racional e pessoal, na 
formação de seu convencimento” 
 
QUESTÃO 6 
São princípios que informam o acesso à Justiça: 
a. acessibilidade, utilidade e proporcionalidade; 
b. operosidade, publicidade e utilidade; 
c. operosidade, publicidade e utilidade; 
d. utilidade, proporcionalidade e publicidade; 
 
A resposta correta é a letra a. Segundo Corrêa (1999, p. 82), os princípios 
que informam o acesso à justiça são: acessibilidade, operosidade, utilidade e 
proporcionalidade. 
Esses princípios visam garantir que o acesso à justiça seja efetivo, rápido, 
adequado e justo para todos os cidadãos. A Constituição Federal de 1988 
também consagra esses princípios em seus artigos 5º, XXXV, LXXIV e LXXVIII. 
Esses princípios têm correspondência no livro texto na Seção 3.3, que 
discorre sobre os princípios fundamentais que informam o acesso à justiça: 
3.3.1 – Princípio da Acessibilidade 
3.3.2 – Princípio da Operosidade 
3.3.3 – Princípio da Utilidade 
3.3.4 – Princípio da Proporcionalidade 
 
QUESTÃO 7 
São características da mediação: 
a. privacidade, economia financeira e de tempo, publicidade; 
b. economia financeira e de tempo, oralidade e reaproximação das 
partes; 
c. autonomia, economia financeira e de tempo, publicidade; 
d. economia financeira e de tempo, publicidade, oralidade; 
 
A resposta correta é a letra b. Segundo a seção 2.3.1 do livro texto, a 
mediação é uma forma alternativa de justiça que busca a resolução pacífica 
de conflitos por meio da intervenção de um terceiro imparcial, chamado 
mediador, que auxilia as partes a chegarem a um acordo satisfatório para 
ambos. Entre as características da mediação, destacam-se: 
• Economia financeira e de tempo: a mediação é mais barata e rápida do 
que o processo judicial, pois evita custas processuais, honorários 
advocatícios e recursos judiciais. 
• Oralidade: a mediação é baseada na comunicação verbal entre as 
partes e o mediador, sem necessidade de formalidades ou documentos 
escritos. 
• Reaproximação das partes: a mediação favorece o diálogo e a 
compreensão mútua entre as partes, restaurando o vínculo de confiança 
e respeito entre elas. 
• Autonomia – as decisões tomadas não necessitam de homologação 
judicial, pois a solução foi construída pelas partes, desde que evitado 
excessos e abuso de direitos por parte do mediador para que tal decisão 
não se configure como imoral ou injusta; 
• Equilíbrio das relações entre as partes – o mediador deve buscar o 
equilíbrio entre as partes para que haja êxito na mediação. Ambas as 
partes deverão ter igualdade de oportunidade de se manifestar e ter 
garantida a compreensão das ações que estão sendo desenvolvidas. 
 
QUESTÃO 8 
Podem ser consideradas limitações do acesso à Justiça: 
a. limitações tradicionais, limitações históricas e limitações jurídicas; 
b. limitações históricas, limitações fáticas e limitações tradicionais; 
c. limitações jurídicas, limitações históricas e limitações fáticas; 
d. limitações tradicionais, limitações fáticas e limitações jurídicas; 
 
A resposta correta é a letra d. Segundo Corrêa (1999, p. 82-83), as limitações do 
acesso à justiça podem ser classificadas em três tipos: 
- Limitações tradicionais: são aquelas que decorrem da própria 
estrutura do sistema jurídico, como a complexidade das leis, a 
morosidade dos processos, o custo dos serviços jurídicos, a falta 
de informação e orientação jurídica, etc. 
- Limitações fáticas: são aquelas que resultam das condições 
sociais, econômicas e culturais dos indivíduos, que dificultam ou 
impedem o exercício pleno da cidadania e dos direitos 
fundamentais, como a pobreza, a marginalização, a 
discriminação, a violência, a ignorância, etc. 
- Limitações jurídicas: são aquelas que derivam de normas ou 
práticas jurídicas que restringem ou negam o acesso à justiça, 
como a exigência de certos requisitos formais, a limitação de 
competência dos órgãos judiciários, a restrição de certas 
garantias processuais, etc. 
 
QUESTÃO 9 
Marque a assertiva CORRETA: 
a. as ordálias ou juízos de Deus (provas de água, de fogo, duelos) constituíram 
a fonte secundária de julgamento; 
b. no período antigo a Escola Clássica do Direito Natural passava a reconhecer 
que a natureza humana é que seria a fonte do Direito Natural; 
c. a Revolução inglesa foi fortemente influenciada pelo movimento conhecido 
como a Enciclopédia; 
d. com a influência da filosofia marxista, em razão das mazelas do capitalismo 
e da concentração da riqueza, ocorre a disputa da burguesia e do proletariado; 
 
A resposta correta é a letra d. Segundo a seção 1.2 do livro texto, o marxismo 
surgiu na Alemanha do século 19, como uma crítica ao capitalismo e ao 
liberalismo, que geravam desigualdades e exploração da classe trabalhadora. 
Marx e Engels propuseram uma teoria materialista da história, baseada na luta 
de classes entre a burguesia, que detinha os meios de produção, e o 
proletariado, que vendia sua força de trabalho. Eles defendiam a superação 
do sistema capitalista por meio de uma revolução socialista, que levaria à 
construção de uma sociedade sem classes e sem Estado. 
As reivindicações do movimento marxista, especialmente no 
campo trabalhista, serviram de marco histórico em muitos países 
para a discussão do significado de acesso à justiça, enquanto 
proteção ao trabalhador. O Direito do Trabalho foi o ponto de 
partida do verdadeiro acesso à Justiça – o seu significado, no 
que se refere aos direitos individuais, pela facilidade do acesso, 
pela prevalência da mediação e da conciliação, pela índole 
protetiva, em especial no que diz respeito ao ônus da prova, do 
trabalhador, e mais do que isso, a visão da defesa coletiva da 
massa trabalhadora (Carneiro, 2000, p. 20). 
 
QUESTÃO 10 
Marque a assertiva INCORRETA: 
a. O princípio da acessibilidade pressupõe a existência de pessoas capazes de 
estar em juízo, sem óbices de natureza financeira, de sorte a possibilitar na 
prática a efetivação dos direitos individuais e coletivos. 
b. O princípio da operosidade retrata o comprometimento das partescom os 
procedimentos e instrumentos processuais na busca correta de meios 
adequados para se alcançar os objetivos. 
c. É preciso que os instrumentos processuais que asseguram o bem da vida 
sejam adequados e efetivamente utilizados tanto pelos operadores da Justiça 
quanto pelos juízes, para se viabilizar a segurança jurídica, em detrimento da 
celeridade. 
d. Em determinadas situações o magistrado deve escolher entre duas normas 
ou dois princípios que se encontram em conflito, projetando e examinando os 
possíveis resultados, mediante a comparação entre os interesses em jogo com 
a escolha daquele interesse mais valioso, o que se harmoniza com os princípios 
e os fins que informam este ou aquele ramo do Direito. Esta atividade retrata o 
princípio da proporcionalidade. 
 
 
A assertiva INCORRETA é a letra c, pois o princípio da utilidade visa garantir a 
celeridade e a efetividade do processo, e não sacrificar esses valores em nome 
da segurança jurídica 
“No que se refere ao poder Judiciário, alguns fatores prejudicam a rapidez de 
suas atividades diante de um vertiginoso aumento de litígios em contraste com 
o reduzido número de magistrados para julgá-los. É preciso, todavia, que os 
instrumentos processuais que asseguram o bem da vida (dentre os quais 
podem-se mencionar a tutela antecipada, a execução específica, a 
fungibilidade da execução, a coisa julgada, as nulidades) sejam adequada e 
efetivamente utilizados tanto pelos operadores da Justiça quanto pelos juízes, 
para se viabilizar a rapidez” (fl. 81 do livro texto)

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