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METABOLISMO DE CARBOIDRATO Polissacarídeos e oligossacarídeos são clivados (quebrados na amilase salivar) até suas formas monoméricas no trato digestivo e absorvidos pelo organismo, atingindo as células. O monossacarídeo mais abundante é a glicose. Essa glicose que chega às células será degradada (quebrada, lise) num processo denominado GLICÓLISE que quebra a molécula de glicose (6C) em duas moléculas de piruvato (3C) São 10 reações que ocorrem no citoplasma das células Glicose completamente oxidada→ ~38 ATP COfatores enzimáticos FAD-FADH2 (flavina adenina dinucleotídeo) aceptora de prótons e elétrons NAD+ - NADH (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo) Forma oxidada: NAD+ Forma reduzida: NADH Para atravessar as membranas das células a glicose utiliza a o GLUT (transporte passivo do meio mais concentrado pro meio menos concentrado), transporte acoplado ao Na+ ou em GLUT-4 sensível a insulina. Ao entrar no meio intracelular, a glicose por seguir por destinos diferentes dependendo da necessidade celular, sendo eles: GLICÓLISE= energia→ 2 piruvatos e 2 NADH PENTOSES FOSFATO= célula necessita de ribose para síntese de ácidos nucleicos ou poder redutor para reações de biossíntese a partir da glicose-6-fosfato→ ribose 5-fosfato e 2 NADPH GLICOGÊNESE/AMIDOGÊNESE= armazenamento na forma de glicogênio ou amido obs: glicose-6-fosfato é o substrato para glicólise para a via das pentoses fosfato VIA DAS PENTOSES FOSFATO - a glicose-6-fosfato é encaminhado para via das pentoses quando a necessidade celular é obter ribose e NADPH, que são utilizadas para biossíntese Ribose: Ácido nucleicos (DNA e RNA) Coenzimas (NAD+, FAD, CoA) ATP, GTP, UTP, CTP NADPH: Biossínteses redutoras: Ácidos Graxos, nucleotídeos, colesterol, neurotransmissores Combate estresse oxidativo (reação glutationa) FASE OXIDATIVA → formação da Ribose 5-fosfato e NADPH a partir da glicose fosforilada FASE NÃO OXIDATIVA → rearranjos moleculares que formam intermediários da glicólise Highlight Highlight Highlight Glicólise Glicose (6C) → 2 piruvato (3C) Glicose + 2 ADP + 2 Pi + 2 NAD+ → 2 piruvato + 2 ATP + 2 NADH+H+ Processo em 10 reações que podem ser resumidas em 4 etapas 1. Glicose (6C) é fosforilada e transformada em frutose (6C); 2. Frutose (6C) se quebra em dois açúcares menores (3C); 3. Açucares (aldeído) são oxidados a ácido e reduzem NAD+; 4. Ácido dá origem a cetoácido (piruvato) e produz ATP. Fermentação láctica - recupera NADH Piruvato + NADH+H+ ⇆ Lactato + NAD+ Fermentação alcoólica Piruvato ⇆ Acetaldeído + CO2 + NADH+H+ ⇆ Etanol + NAD+ REGULAÇÃO DA GLICOSE Gliconeogênese=: via anabólica cujos substratos iniciais são piruvato, lactato, glicerol, aminoácidos e o produto final é a glicose. Ela é estimulada pelo glucagon e está mais ativa quando a necessidade celular é glicose. Glicogenólise: via catabólica cujo substrato inicial é o glicogênio e o produto final é a glicose. Ela é estimulada pelo glucagon e está mais ativa quando a necessidade celular é glicose. Glicogênese: é uma via anabólica cujo substrato inicial é a glicose e o produto final é o glicogênio. Ela é estimulada pela insulina e está mais ativa quando a necessidade celular é armazenar glicose. A glicose é regulada através de um controle feito pelas enzimas por alosteria ou modificação covalente. ETAPAS: 1 → hexoquinase é inibida pela glicose-6-fosfato quando está sobrando energia; 2 → fosfofrutoquinase 1 é ativada e o produto da sua reação é frutose 1,6 bisfosfato, que irá ativar a piruvatoquinase quando está faltando energia (sobrando ADP e AMP); 3 → piruvato quinase ativada ou inibida por modificação covalente através de um processo de sinalização celular resultado da ligação de insulina e glucagon aos seus receptores. A alta taxa de glicose estimula as células betas do pâncreas a secretar o hormônio insulina, que passa a estimular o processo de síntese tanto pela expressão de proteínas quanto pela fosforilação das enzimas. assim, o fígado absorve a glicose e armazena na forma de glicogênio A baixa taxa de glicose inibe células beta e estimula as células alfa do pâncreas a secretar hormônio glucagon, dessa forma, o fígado quebra o glicogênio e libera glicose. INSULINA= hormônio produzido pelo pâncreas e liberado na circulação quando a concentração de glicose aumenta. na presença de insulina, a ativação de uma fosfatase que remove o fosfato da enzima, ativando-a Highlight ➔ regulação das vias: na presença de insulina, a concentração de frutose-2,6-bisfosfato aumenta → estimula glicólise e inibe gliconeogênese GLUCAGON= hormônio produzido pelo pâncreas liberado na circulação quando a concentração de glicose diminui. na presença de glucagon, há ativação de uma quinase que adiciona fosfato na enzima, inibindo-a ➔ regulação das vias: na presença de glucagon a concentração de frutose-2,6-bisfosfato diminui → inibe glicólise e estimula gliconeogênese ↳ Glicose fígado: fosforilada e armazenada na forma de glicogênio pode ser convertida como pentose ou ser utilizada para síntese de ácido graxo ↳ Glicose tecido adiposo: fosforilada convertida em pentose ou glicerol fosforilado que produzirá TAG RESPIRAÇÃO AERÓBIA Estágio 1: Transformação do piruvato em Acetil-CoA Ocorre nas mitocôndrias de eucariotos ou no citosol de procariotos aeróbicos e envolve um complexo enzimático denominado complexo piruvato desidrogenase (PDH). Para o piruvato pela membrana interna e chegar até a matriz mitocondrial, ele precisa passar pelo caminho do complexo piruvato desidrogenase PIRUVATO Após o fim da via glicolítica, os piruvatos gerados pode ser direcionado para formação de diferentes vias GLICOSE-GP Aminoácidos← 2 PIRUVATOS ↙ ↓ ↘ 2 Acetil-CoA 2 Etanol 2 Lactatos A reação da oxidação do piruvato, que ocorre a fim de obter acetil-coA pro ciclo de krebs, pode ser inibida pelo ácido dicloroacético LUCRO OXIDAÇÃO DO PIRUVATO= 6 ATP RESUMO: Após a incorporação da glicose fosforilada no meio intracelular, ela pode ser oxidada por duas vias: pentoses fosfato ou glicolise.Se a necessidade da célula é formar moléculas para biossínteses, a glicose 6-fosfato segue pela via das pentoses, que gera ribose 5-fosfato e duas moléculas de NADPH. Quando a necessidade da célula é gerar energia, a glicose LUCRO: 2 ATP, 2 NADH + H+ em condições aeróbicas o piruvato é entra na mitocondria e é oxidado O2 energia síntese FERMENTAÇÃO se a necessidade celular for energia o piruvato, pode seguir para 2 caminhos diferentes dependendo da disponibilidade de O2 Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight 6-fosfato é então direcionada para a glicólise, cujos produtos são, dois piruvatos, dois NADHs e dois ATPs. O destino dos piruvatos depende da presença de oxigênio. Em condições anaeróbicas, o piruvato segue para o processo de fermentação para gerar NAD, ou seja, para reoxidar o NADH. Em condições aeróbicas, o piruvato entra na mitocôndria, perde gás carbônico e gera acetil-Coenzima A, que entrará no ciclo de Krebs, onde será totalmente oxidado, liberando duas moléculas de gás carbônico e gerando por volta de uma molécula de ATP, além de quatro coenzimas reduzidas: três NADHs e um FADH2. Essas coenzimas são reoxidadas ao entregarem seus elétrons na cadeia respiratória, que é acoplado ao processo de formação de ATP, chamado de fosforilação oxidativa. Highlight Highlight
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