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@bene.med Metabolismo de Carboidratos Três possibilidades – normalmente após o jejum noturno, a glicose vai reestabelecer os estoques de glicogênio. Depende da necessidade corpórea. Glicólise – quebra da glicose para transformar em piruvato, sintetizar ATP com ou sem oxigênio, preparar a glicose pra ser degradada em CO2 e água, além de formar precursores importantes de biossíntese. Passa por 10 transformações. Ocorre no citoplasma celular, e não na mitocôndria. Todas as células fazem glicólise, mas nem todas possuem mitocôndrias. Fígado é tecido metabolizador, grande parte dos nutrientes consumidos passam pelo fígado. FASE PREPARATÓRIA – perda de dois ATP 1. Glicose entra nas células hepáticas e se transforma em glicose-6-fosfato (perda de uma molécula de ATP para ela entrar na via necessária), pela hexoquinase ou glicoquinase (de regulação) hexoquinase está presente em todas as células do corpo, a glicoquinase ta apenas no fígado, possuindo um Km com menor afinidade. 2. A glicose-6-fosfato se transforma na frutose-6- fosfato pela fosfoglicose isomerase (reversível). 3. A frutose-6-fosfato perde mais um ATP e se transforma na frutose-1,6-bifosfato pela fosfofrutoquinase. Essa enzima é a enzima de regulação principal, que pode parar o processo de glicólise. 4. Frutose 1,6-bifosfato se transforma em gliceraldeído 3-fosfato e no dihidroxiacetona fosfato pela aldolase, tendo duas moléculas. FASE PAYOFF – formação de quatro ATP e dois NADH Última é reação catalisada pela piruvato quinase (enzima de via única), formando dois piruvato. BALANÇO FINAL – formação de dois ATP e dois NADH Condições anaeróbicas: ocorre a formação do lactato (lactato desidrogenase) a partir do piruvato. Tirar o piruvato do meio, o lactato não faz o feedback negativo na glicose. @bene.med Condições aeróbicas: piruvato entra no ciclo de Krebs e na cadeia respiratória. Controle da Glicólise: feedbacks para a fosfofrutoquinase Ativada por AMP e ADP Inibida por ATP em excesso e acetil-CoA (por excesso de piruvato) Outros tipos de açúcares como frutose (frutoquinase) e galactose (galactoquinase) entram na via glicolítica. Vias da Glicose – depende das necessidades do organismo. Segue a via do piruvato se necessita de ATP Segue a via da pentose se necessita de ácidos graxos Segue a vida de glicogênio se os estoques estiverem baixos Gliconeogênese – processo de síntese de glicose a partir de precursores não-glicolíticos como glicerol (parte polar), piruvato, aminoácidos e lactato. Ocorre geralmente no fígado, em jejum.. Nos pontos de regulação, as enzimas são diferentes, pois são reações diferentes. Enquanto uma enzima ativa, outra inibe. @bene.med MetabolismoodooGlicogênio Polissacarídio ramificado, com ligações glicosídicas 1,4 (lineares) e 1,6 (ramificadas). Presente no fígado e no músculo, armazenado após uma refeição posteriormente ao jejum. Estrutura ramificada permite síntese e degradação muito rápidas. Varias enzimas podem atuar nesse mesmo polímero, formando glicose muito rapidamente. Glicogênese – glicose entra na célula e vira glicose-6-fosfato (podendo seguir várias vias), sobre ação da fosfoglicomutase e vira glicose-1-fosfato. Depois se transforma em um “primer” de glicogênio, e depois no próprio glicogênio. No fígado, ele mantem os níveis de glicose circulantes para manter glicemia sanguínea. Via de Pentose Formar NADPH – síntese de lipídeos (ácidos graxos e colesterol), defesa antioxidante, síntese de neurotransmissores, síntese de nucleotídeos. Via alternativa da glicose. Nas crianças, essa via é muito mais ativa, pois estão na fase de crescimento, precisando de muitos nucleotídeos. Tecidos com a vida das pentoses ativa: @bene.med Ciclo de Krebs Localização na mitocôndria, dentro da matriz. O piruvato sobre uma descarboxilação pela piruvato desidrogenase para formar a Acetil-CoA, C02 (marcador) e NADH. É um ciclo metabólico, pois o oxalacético que inicia a via sofre transformações e é regenerado. Também é fundo comum de metabolismo comum dos glicídios, lipídeos e proteínas. Regulação do ciclo inibido por NADH e Acetil-CoA Ativado por piruvato, NAD+ e ADP Ca importante ativador das enzimas durante a contração muscular. Função do ciclo Oxidar acetil-coa em CO2 e água fornecer elétrons para a cadeia respiratória e gerar ATP (maior fornecedor). Primeiro passo: oxaloacetato se condensa com uma acetila e origina o citrato (ácido cítrico) e no final, o oxaloacetato é regenerado a partir do succinato. CadeiaoRespiratória Transferência de elétrons provenientes de rotas metabólicas através de reações de oxido-redução com captação de energia liberada nestas reações formando o ATP. Fosforilação do ADP formando o ATP a partir da energia liberada na reações de oxido-redução. COMPONENTES: Bombeamento de prótons entre a membrana interna para o espaço intermembrana @bene.med Se não tiver um aceptor final de elétrons, a reação para, porque fica saturado na ausência de oxigênio. Então o oxigênio capta os elétrons e forma água.
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