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AULA 01 ìndices de Liquidez edividamento e rentabilidade

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ANÁLISES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PROF. SÉRGIO GÓES
PLANO DE ENSINO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
Desenvolver com os estudantes a elaboração e interpretação das Demonstrações Contábeis com rigor técnico e imprimir um sentido gerencial à análise extraindo informações úteis e relevantes para o processo decisório nas organizações
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 
Análise Horizontal e Análise Vertical 
Análise Horizontal
Análise Vertical
Análise por meio de índices
Índices de liquidez
Índices de endividamento e estrutura de capitais
Índices de rentabilidade
Índices de atividade
EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization.
 
Análise do ciclo financeiro e do ciclo operacional:
Investimento em giro
Necessidade de capital de giro
Ciclo Operacional
Investimento operacional em giro em empresas sazonais.
Comentários sobre o investimento operacional em giro.
Comparativo de capital de giro e necessidade de capital de giro.
Análise da gestão de lucro
Fórmula DU PONT.
GAF – Grau de alavancagem financeira.
 
Análise do fluxo de caixa
Fluxo de caixa – método direto.
Fluxo de caixa – método indireto.
 
Análise Horizontal e Vertical
As duas principais características de análise de uma empresa são a comparação dos valores obtidos em determinado período com aqueles levantados em períodos anteriores e o relacionamento desses valores com outros afins. Dessa maneira, pode-se afirmar que o critério básico que norteia a analise de balanços é a comparação.
 O montante de uma conta ou de um grupo patrimonial quando tratado isoladamente não retrata adequadamente a importância do valor apresentado e muito menos seu comportamento ao longo do tempo. Por exemplo, o total dos custos de produção, por si só́, representa pouco para o analista, mas, se comparado com o montante das vendas ou com o valor desses mesmos custos levantados em outros exercícios sociais, refletirá com maior clareza sua posição. Assim, a comparação dos valores entre si e com outros de diferentes períodos oferecerá um aspecto mais dinâmico e elucidativo à posição estática das demonstrações contábeis. Esse processo de comparação, indispensável ao conhecimento da situação de uma em- presa, é representado pela analise horizontal e pela analise vertical.
A analise horizontal (AH) relaciona cada item de um demonstrativo financeiro com o mesmo item apurado em exercício passado (período-base), revelando a evolução de seus valores. A AH permite avaliar o desempenho passado da empresa e também traçar uma tendência futura.
A analise horizontal pode ser calculada em valores nominais, os quais incorporam a inflação do período, ou em valores reais, trabalhando com valo- res de mesmo poder de compra. Para se excluir a inflação da analise todos os valores são corrigidos para uma mesma data, usando-se um índice de atualização monetária como o IPCA (medida de inflação da economia brasileira)
A análise vertical (AV) destaca a participação de cada conta em relação a um total comparável do demonstrativo financeiro. Por exemplo, a base 100% é o total do ativo; no demonstrativo de resultados costuma-se usar a receita liquida de vendas como base da analise vertical.
A AV permite que se identifiquem, em cada exercício, contas que fogem do padrão da empresa, como a participação de dividas no financiamento dos ativos, proporção de ativos investida em capital de giro (ativo circulante), e assim por diante.
 Análise horizontal
A analise horizontal (AH) é a comparação que se faz entre os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais. É basicamente um processo de analise temporal, desenvolvido por meio de números-índices, sendo seus cálculos processados de 
Pela identidade, revela-se que o número-índice é a relação existente entre o valor de uma conta contábil (ou grupo de contas) em determinada data (Vd) e seu valor obtido na data-base (Vb). Em outras palavras, Vd representa um valor monetário identificado no exercício que se pretende comparar por meio de um índice, e Vb exprime esse mesmo valor apurado no exercício em que se efetua a comparação.
Pelo Quadro 7.1 observa-se que as vendas de X6 diminuíram em 4,3% (100,0 – 95,7) em relação aos valores apurados em X5. Em X7, apesar de terem crescido em relação ao exercício imediatamente anterior, as vendas também regrediram em relação ao ano-base de X5. A redução das vendas de X7 foi de 1,8% em relação a X5. No exercício de X8, entretanto, observou-se um crescimento de 8,6% nas vendas, ou seja, estão 1,086 vez maiores que as obtidas em X5.
Conclusões análogas podem ser obtidas também da evolução do lucro liquido no período, o qual mostrou um decréscimo de 24,8% em X6, e um crescimento de 54,7% em X7 e de 68,9%, em X8, tudo em relação ao ano-base de X5
Analise horizontal com base negativa
No processo de analise horizontal desenvolvido por meio de números-índices, é importante tomar certas precauções nas situações em que a base de comparação incluir um valor negativo. Nesses casos, a magnitude do resultado calculado não reflete corretamente a evolução dos valores considerados, podendo levar, quando se fixa o estudo somente nas informações dos números-índices, a conclusões opostas ao que ocorreu efetivamente.
Para ilustrar esses casos especiais, admita-se que uma empresa tenha apresentado os seguintes resultados referentes a seus cinco últimos exercícios sociais.
Índices são relações entre contas das demonstrações contábeis utilizados pelo analista para investigar a situação econômico-financeira de uma entidade. De acordo com Matarazzo (2010, p. 82), “assim como um médico usa certos indicadores, como pressão arterial e temperatura, para elaborar o quadro clínico de um paciente, os índices financeiros permitem construir um quadro de avaliação da empresa”. Ou seja, os índices permitem que se tenha uma visão macro da situação econômico-financeira da entidade.
 “Quando os indicadores genéricos não são suficientes, o médico solicita exames e testes” (MATARAZZO, 2010, p. 82). Em outras palavras, os índices são indicadores semelhantes àqueles gerados pelos exames laboratoriais que permitirão ao profissional traçar, com maior segurança, um diagnóstico da saúde ou doença do paciente.(Eliseu 105)
Eliseu, MARTINS,, MIRANDA, José, DINIZ, Alves. 
Interpretando os Índices de Liquidez da Cia. Grega
Como pode ser observado, os índices de liquidez imediata e liquidez geral da Cia. Grega vêm aumentando ao longo dos três períodos analisados. Ou seja, a análise do índice de liquidez imediata revela que a empresa vem fortalecendo sua capacidade de liquidar dívidas de curtíssimo prazo.
 Já o índice de liquidez geral mostra que a empresa também está se fortalecendo em termos de liquidez de longo prazo.
Todavia, os índices de liquidez seca e liquidez corrente, que são os mais utilizados na prática e relevantes a curto prazo, apresentam queda ao longo dos períodos analisados. Essa queda se justifica em função do aumento ocorrido no passivo circulante de 48,3% entre os períodos “1” e “3”, notadamente na conta empréstimos (72,1%), contra um aumento de apenas 27,8% no ativo circulante no mesmo período.
É importante salientar que os índices de liquidez seca e liquidez corrente do setor de calçados foram 2,25 e 2,65, respectivamente, no período “3”. Portanto, mesmo apresentando queda nesses índices, a empresa ainda mantém índices superiores ao do setor no qual está inserida, ou seja, 2,38 de liquidez seca e 2,85 de liquidez corrente para o período 3.
ADM. FINANCEIRA
Expressar a rentabilidade em termos absolutos tem utilidade informativa bastante reduzida.
GM lucro 20x0	R$ 5 bilhões
ABC 20X0		R$ 200 mil
Pode impressionar no sentido que todo mundo vai perceber que GM é uma empresa muito grande e a outra muito pequena.
De maneira geral, portanto, devemos relacionar um lucro de um empreendimento com algum valor que expresse a dimensão relativa do mesmo, para analisaro quanto bem se saiu a empresa em determinado período. O melhor conceito de dimensão poderá ser ora volume de vendas, ora valor do ativo total, ora valor do patrimônio líquido, ou valor do ativo operacional, dependendo da aplicação que fizermos.
No que se refere ao lucro, por sua vez, muitas variantes podem ser empregadas: lucro operacional, lucro líquido, lucro antes ou após o imposto sobre a renda etc. É importante que o conceito usado no numerador seja compatível com o utilizado no denominador. Se estivermos interessados no quociente de retorno sobre o ativo operacional, devemos usar preferencialmente, no numerador, o lucro operacional e não o lucro líquido.
O fato é que, para determinadas finalidades, certos conceitos são melhores. Se quisermos calcular o retorno para efeito preditivo do que possa ocorrer com a rentabilidade da empresa no futuro, em termos de tendência, será melhor excluir do numerador e denominador contas e valores não repetitivos ou não operacionais.
 Se, por outro lado, desejarmos ter uma ideia da lucratividade como um todo, será conveniente relacionar o lucro líquido com o investimento total. Se quisermos ter uma ideia do retorno para os acionistas, o melhor será relacionarmos o lucro líquido (após o imposto de renda) com o patrimônio líquido etc.
ADM. FINANCEIRA
ÍNDICES DE RENTABILIDADE:
Indicadores Econômicos
- A partir de agora, nossa atenção estará voltada para a rentabilidade da empresa, para seu potencial de vendas, para sua habilidade de gerar resultados, para evolução das despesas etc.
ADM. FINANCEIRA
Não refletirá todavia, qual das duas empresas deu maior retorno.
O objetivo, então, é calcular a taxa de lucro, isto é, comparar o lucro em valores absolutos com valores que guardam alguma relação com o mesmo.
A combinação de itens do Ativo é que gera Receita para empresa. Na verdade, o Ativo significa investimentos realizados pela empresa a fim de obter Receita e, por conseguinte, Lucro. Assim, podemos obter a Taxa de Retorno sobre o Investimentos (TRI ou “ROI –Return on Investment). Quanto ela ganhou por Real investido.
ADM. FINANCEIRA
- Também podemos do ponto de vista do empresário, observar que retorno(lucro) está remunerando condignamente o capital investido no empreendimento. Ora, recursos dos empresários estão evidenciados no Patrimônio Líquido. Assim, calcularemos a Taxa de Retorno do Patrimônio Líquido(TRPL), conhecida como Return on Equity (ROE).
ADM. FINANCEIRA
Taxa de retorno sobre Investimento(TRI)( do ponto de vista da empresa).
Empresa Sucesso Ltda.
TRI(ROI) = Lucro Líquido = 0,20=20%
		 Ativo Total
-Poder de ganho da empresa: para cada $1,00 investido há uma ganho de $0,20.
- Isso significa que, em média, a empresa demorará 05 anos para que obtenha de volta seu investimento, ou seja o payback do investimento é calculado dividindo-se 100% pelo TRI ( payback = tempo médio do retorno)	
ADM. FINANCEIRA
Taxa de retorno sobre o patrimônio Líquido(do ponto de vista do proprietário):
TRPL (ROE) =Lucro Líquido = 0,25 = 25% 
 
		 Patrimônio Líquido
- Poder de ganho dos proprietários: para cada $1,00 investido pelos proprietários há uma ganho de $0,25 (em média demorará 04 anos para que os proprietários recuperem seus investimentos( payback dos proprietários)
ADM. FINANCEIRA
RENTABILIDADE DA EMPRESA X RENTABILIDADE DO EMPRESÁRIO (ROI X ROE)
ROI=TRI=L.LÍQUIDO	 X 	 ROE=TRPL= LL 
	 ATIVO					 PL
A rentabilidade é medida em função dos investimento. As fontes de financiamento do Ativo são Capital Próprio e Capital de terceiros.
 A Administração adequada do Ativo proporciona maior retorno para empresa.
A MARGEM DE LUCRO SOBRE AS VENDAS
Por alguns autores denominado simplesmente Margem Operacional, este quociente compara o lucro com as vendas líquidas, de preferência. É interessante, todavia, controlar o montante de deduções de vendas com relação às vendas brutas, numa análise à parte. Entretanto, também tem validade o cálculo dos quocientes deste tópico com vendas brutas, com interpretação ligeiramente modificada. Para este livro escolheremos a variante com vendas líquidas.
Na verdade, este quociente já pode ter sido calculado por ocasião da análise vertical do Demonstrativo de Resultados. Pode ser entendido de duas formas:
Este quociente, apesar dos esforços constantes para melhorá-lo, comprimindo despesas e aumentando a eficiência, apresenta-se baixo ou alto de acordo com o tipo de empreendimento. 
Por exemplo, normalmente a indústria automobilística e a refinaria de petróleo têm margens pequenas e valor de venda muito alto. O inverso pode ocorrer para pequenos negócios comerciais, industriais etc
O GIRO DO ATIVO
Este quociente já foi tratado como quociente de rotatividade. Aqui ele volta e ganha em realce e importância para compor o retorno sobre o investimento.
Pode ser calculado de duas formas:
O RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
É, provavelmente, o mais importante quociente individual de toda a análise de balanços. O Retorno sobre o Investimento pode ser calculado de duas formas:
Como vimos, duas variantes podem ser utilizadas: a operacional e a líquida. Por outro lado, o denominador é o valor médio dos ativos e valem todas as observações já feitas para o cálculo de valores médios.
Exemplo: Duas empresas apresentam os seguintes dados:
Em porcentagem, isto significa que a taxa de retorno sobre o investimento (Quociente de Retorno sobre o Investimento) é de 25%. Veja bem que este quociente tem certo sentido recíproco ao Payback, isto é, quantos períodos levará para recuperar o investimento no ativo. No caso, levaríamos 4 períodos, pelo Payback, ou seja, 1/0,25 = 4.
A Empresa B, aplicando-se um cálculo semelhante, obteria uma taxa de retorno de 25% também (Margem de 0,125 e Giro de 2).
Assim, duas empresas com margem e giro individualmente diferentes podem acabar obtendo a mesma margem de retorno. Note-se, todavia, que, dependendo de sua estrutura de custos e despesas, as duas empresas exemplificadas atingem o ponto de equilíbrio em diferentes níveis de vendas.
Para esse efeito, suponhamos que a Empresa A tenha 50% de suas despesas totais fixas e a Empresa B apenas 25%.
A Despesa das Empresas poderia apresentar-se conforme segue (por simplificação: Despesas = Vendas – Lucro):
Note-se que, como consequência das estruturas diferenciadas de despesas, a Empresa A tem que vender um pouco mais que a Empresa B para alcançar o ponto de equilíbrio, embora a empresa B tenha maiores dimensões, tendo obtido, ambas, o mesmo retorno líquido sobre o investimento.
IMPORTÂNCIA DE DESDOBRAR A TAXA DE RETORNO EM DOIS OU MAIS COMPONENTES
Como vimos, a taxa de retorno sobre o investimento, nas duas versões (operacional e líquida), acaba sendo expressa por uma divisão entre um conceito de lucro e um conceito de investimento. No fundo, TR = Lucro/Investimento.
Por que, então, detalhar este quociente em Margem × Giro se, afinal, o resultado é o mesmo?
A resposta deve ser encontrada no problema da maior facilidade de analisar as causas que podem ter levado a empresa a um desempenho melhor ou pior do que o desejado.
É possível que o problema da queda da taxa de retorno resida na Margem. Nesse caso, procuraremos um controle eficiente de despesas e a agilização da política de vendas. Se, todavia, o problema estiver relacionado com o giro, é possível que devamos também concentrar nossa atenção na administração de nosso ativo, evitando ociosidade de recursos.
Por outro lado, tanto a margem como o giro podem ser detalhados em seus componentes, a fim de identificarmos exatamente onde estão as áreas-problema. Por exemplo, pode ser que na margem o problema não esteja sempre com as despesas, mas numa falta de agressividade da política de vendas da empresa. Por outro lado, todavia, lembre-se que, se aumentarmos Vendas e não aumentarmos proporcionalmente o Lucro, a Margem diminuirá. Isto, por outro lado, pode ser compensado pelo aumento do Giro.
Como vimos, consideramos o retorno sobreo ativo como um dos quocientes individuais mais importantes de toda a Análise de Balanços, porque representa a medida global de desempenho da empresa e leva em conta todos os fatores envolvidos. Este quociente deveria ser usado como grande teste geral de desempenho de uma empresa, numa base comparativa entre os resultados obtidos e a meta desejada de retorno. A análise dos desvios e a investigação de todos os fatores que podem ter ocasionado os desvios nos dão um grande entendimento do mecanismo empresarial.
Este método de análise de desempenho tem sido denominado Sistema DuPont de Análise Financeira e tem tido grande aceitação mundial. A cifra final resultante seria o ROI (Return On Investment), que é exatamente o nosso Quociente de Retorno sobre o Investimento ou Taxa de Retorno sobre o Investimento.
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÔQUIDO
Este quociente é também de grande importância e pode ser calculado de duas formas, apresentando o mesmo resultado:
A vantagem da segunda forma de cálculo é que leva em conta a estrutura de capital da empresa e abre caminho para o entendimento do fenômeno da “alavancagem”, que estudaremos mais adiante.
O Quociente b pode também ser expresso no denominador por = 1 – Quociente de Capitais de Terceiros sobre Capital Total (Debt Ratio)
Assim, ficaria:
A importância do Quociente de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (QRPL) reside em expressar os resultados globais auferidos pela gerência na gestão de recursos próprios e de terceiros, em benefício dos acionistas. A principal tarefa da administração financeira ainda é a de maximizar o valor de mercado para o possuidor das ações e estabelecer um fluxo de dividendos compensador.
No longo prazo, o valor de mercado da ação é influenciado substancialmente pelo quociente de retorno sobre o patrimônio líquido.

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