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1 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval 1) Onde ocorreu a segunda invasão holandesa ao Brasil? a) Bahia b) Maranhão c) Pernambuco d) Grão-Pará e) Amazonas 2) Sobre as providências iniciais da coroa ibérica para se opor a segunda invasão holandesa, não podemos afirmar que: a) O General Matias de Albuquerque regressou ao Brasil para organizar a reação, mas pouco pôde ser feito de efetivo, restando, para os defensores, iniciar a defesa em terra depois da ocupação. b) Os lusos-espanhóis estavam descrentes de uma nova tentativa de invasão holandesa ao Brasil e mantiveram sua força naval encarregada de escoltar embarcações que faziam o transporte de açúcar e metais preciosos. c) os luso-espanhóis não souberam aproveitar as oportunidades que tiveram de surpreender Recife nas ocasiões em que estava mal guarnecida. d) Os luso-espanhóis não lograram a mobilização das forças necessárias. e) As providências luso-espanholas para recuperar Pernambuco, durante o período de união das duas coroas, encontraram dificuldades crescentes de recursos. 3) Na segunda invasão holandesa, os holandeses também enviaram forças navais, com reforços de tropas, para proteger suas conquistas no Brasil. Ocorreram, consequentemente, encontros que resultaram em diversos combates navais entre 1631 e 1640. Neste período, destacaram-se 2 combates navais, quais são eles: a) Combate Naval de Abrolhos e Insurreição Pernambucana b) Batalha Naval de 1640 e Insurreição Pernambucana c) Combate Naval de Abrolhos e Batalha Naval de 1640 d) Batalha dos Guararapes e Combate Naval de Abrolhos e) Batalha Naval de 1640 e Batalha dos Guararapes Exercícios de Revisão – História Naval 2 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval 4) No Combate Naval dos Abrolhos, os luso-espanhóis, foram comandados por D. Antônio de Oquendo de Zandátegui. Sobre a força naval de Oquendo, não podemos afirmar: a) Sua missão incluía desembarcar as tropas que trazia de Pernambuco e da Paraíba. b) Sua missão incluía comboiar os navios mercantes que levariam ao reino ibérico a produção de açúcar e outros produtos do Brasil. c) Foi interceptada pela força naval holandesa na altura do Arquipélago dos Abrolhos. d) Conseguiu neutralizar o capitânia da força naval holandesa. e) Sua missão incluía alcançar a África para comboiar a Frota da Prata para a Espanha. 5) Sobre a Batalha Naval de 1640, podemos afirmar que: a) Inicialmente os luso-espanhóis partiram de Salvador com o objetivo de desembarcar tropas em natal, onde a resistência era menor. b) Os holandeses suspenderam com uma força naval para evitar o desembarque de tropas da União Ibérica em Natal. c) A iniciativa do combate coube aos luso-espanhóis. d) Para os luso-espanhóis, a Batalha de 1640 foi uma derrota estratégica. e) Os luso-espanhóis aproveitaram uma janela de oportunidade e desembarcaram as tropas direto em Pernambuco. 6) Em dezembro de 1640 chegou ao fim a União Ibérica. Tal fato, fez com que os portugueses, em guerra com a Espanha reduzissem suas frentes de combate. Por outro lado, a Companhia da Índias Ocidentais, via seus lucros serem consumidos por guerras. Que ação conjunta Portugal e Holanda tomaram, para evitar o colapso de suas economias neste período: a) Assinatura da Trégua de 10 anos em Haia. b) Portugal cedeu definitivamente as terras ocupadas pelos holandeses. c) Assinatura do Tratado de Aliança para combater os espanhóis. d) Os holandeses restituíram os territórios invadidos aos portugueses. e) Holandeses e portugueses passaram a fazer a exploração do açúcar em conjunto, repartindo entre si o lucro da Companhia das Índias Ocidentais. 3 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval 7) Sobre a Insurreição Pernambucana, não podemos afirmar que: a) De fato o governo português respeitava a trégua, para evitar uma guerra declarada contra a Holanda, reprovando os atos da insurreição no Brasil. b) Os holandeses não caíram no blefe dos portugueses e atacaram a força sob comando de Serrão de Paiva. c) Salvador de Sá tinha um blefe como principal estratagema para atacar ou bloquear Recife. d) A derrota de Serrão de Paiva garantiu os holandeses o domínio do mar e a possibilidade de movimentar tropas de reforço sem risco de oposição no mar. e) Em 1644, Teles da Silva resolveu reunir uma força naval para auxiliar os revoltosos, com base no que havia disponível e com o auxílio de Salvador de Sá. 8) Sobre o desenrolar dos fatos da Insurreição Pernambucana, classifique as sentenças abaixo em verdadeiro (V) ou falso (F): I. Em fevereiro de 1647, os holandeses atacaram e ocuparam a Ilha de Itaparica, com uma força naval comandada pelo Almirante Banckert. O propósito era ameaçar Salvador. II. D. João IV designou Antônio Teles de Menezes comandante da “Armada de Socorro do Brasil”, força naval que com muito sacrifício e empréstimos de particulares o rei enviou para defender Salvador. III. A missão da esquadra do Conde de Vila Pouca de Aguiar além de defender Salvador, incluía expulsar os holandeses de Pernambuco, atacar Recife, e expulsar os invasores da Ilha de Itaparica. IV. Em resposta a Armada de Socorro, os holandeses enviaram uma força de reforço ao Brasil comandada pelo Vice-Almirante Witte Corneliszoon de With. Chegando aqui os holandeses encontraram situação favorável e garantiram a posse da ilha de Itaparica. a) V, F, F, F b) V, V, F, F c) F, V, F, F d) V, V, F, V e) V, V, V, F 4 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval 9) Sobre as Batalhas de Guararapes, não podemos afirmar que: a) Em 1648, travou-se a Primeira Batalha dos Guararapes e os holandeses, com um efetivo menor e um exército ainda inexperiente, foram derrotados no campo de batalha. b) Após a derrota na primeira Batalha dos Guararapes restava para a Companhia das índias Ocidentais agir no mar, bloqueando os portos brasileiros, tentando capturar a Frota do Açúcar e atacando pontos do litoral. c) A estratégia de bloqueio tinha como incentivo a possibilidade de fazer presas, havendo participação da tripulação no resultado financeiro da venda dos navios e das cargas apresadas. d) A derrota na segunda batalha dos Guararapes, deixou óbvio para os holandeses que sem um novo socorro da Europa nada mais poderia ser feito em terra. e) Em fevereiro de 1649, a Companhia das Índias Ocidentais resolveu repetir, em terra, o ataque às forças rebeldes, em Guararapes. Novamente os holandeses foram derrotados. 10) Que fato marcou a primeira projeção brasileira de poder para o exterior: a) Escolta da frota de transporte de açúcar para a Europa. b) Tomada de ilhas holandesas no Caribe por parte dos luso-brasileiros. c) Vitória de Salvador de Sá, com a rendição dos holandeses em Angola. d) Tomada de possessões holandesas no Mediterrâneo. e) Ataque ao território holandês na Europa com força naval baseada no Rio de Janeiro. 11) Dentre os motivos que contribuíram para a expulsão dos holandeses de Pernambuco, não podemos mencionar: a) dificuldade de se realizar as manutenções necessárias em seus navios. b) condições precárias de vida dos marinheiros holandeses. c) Dificuldades no plantio de açúcar em solo brasileiro por parte dos holandeses. d) Motim de navios dos Estados Gerais Holandeses que iniciaram seu regresso para a Europa sem autorização. e) Partida do Comandante da força naval holandesa no Brasil para a Europa, sem autorização da Companhia das Índias Ocidentais. 12) Sobre o desfecho da invasão holandesa em Pernambuco, não podemos afirmar que: a) A Companhia das Índias Ocidentais não lograra alcançar um bom êxitoeconômico e financeiramente estava muito mal. b) Em meados do século XVII, reapareceu a concorrência séria da Grã- Bretanha, que teve como consequência a Guerra Anglo-Holandesa de 1652-54. Tornando, portanto, inviável para os holandeses manter o domínio permanente do mar na costa do Brasil. c) Em dezembro de 1653, a quarta frota da Companhia do Brasil portuguesa chegou ao Brasil. O comandante da frota, Pedro Jaques de 5 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval Magalhães, decidiu bloquear Recife e apoiar os revoltosos luso- brasileiros. d) As posições holandesas foram, sucessivamente, sendo conquistadas pelos portugueses e a rendição de Recife finalmente ocorreu no final de janeiro de 1654. e) Ao concluir a expulsão dos holandeses, o portugueses apelaram para a via diplomática e assinaram um tratado de paz com os holandeses, onde os derrotados se comprometeram a respeitar as posses portuguesas na América. 13) Sobre os conflitos entre portugueses e holandeses, classifique as sentenças abaixo em verdadeiro (V) ou falso (F). I. O longo êxito dos holandeses no Brasil foi resultante do esmagador domínio do mar que conseguiram manter durante quase todo o período da ocupação em Pernambuco. II. Mesmo quando Recife já estava cercado e era inviável vencer em terra, os holandeses ainda conseguiram, por longos anos, suprir a cidade por mar. III. Podemos afirmar que, na longa guerra travada entre holandeses e portugueses, os holandeses foram derrotados no Brasil, venceram na Ásia e houve empate na África e na Europa. IV. A prosperidade da economia portuguesa foi fundamental para o êxito na expulsão dos holandeses. a) V, F, V, F b) V, V, F, F c) F, V, V, F d) V, V, V, F e) F, F, V, F 14) Em 1644, Teles da Silva resolveu reunir uma força naval para auxiliar os revoltosos luso-brasileiros, com base no que havia disponível para a expulsão dos holandeses. Haviam chegado ao Brasil, em fevereiro de 1645, dois galeões portugueses, o São Pantaleão, de 36 canhões, e o São Pedro de Hamburgo, de 26 ou 30 canhões. O almirante dessa frota era Salvador Correia de Sá e Benevides. Decidiu o Governador Teles da Silva executar, com auxílio de Salvador de Sá, um plano para ocupar Recife. Deveriam os galeões se juntar aos navios de Serrão de Paiva e, caso os holandeses permitissem ou se a população se revoltasse, tentar desembarcar na cidade. Na noite de 11 de agosto, 37 navios portugueses, incluindo os dois galeões, fundearam em frente a Recife. Vigorava a trégua e, portanto, oficialmente, as hostilidades não estavam autorizadas. Os navios holandeses permaneceram no porto, aguardando o desenrolar dos acontecimentos e, em terra, estavam dispostos a resistir a qualquer tentativa de desembarque. Salvador de Sá, que estava com a mulher e os filhos a bordo do São Pantaleão, mandou 6 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval entregar uma carta sua, juntamente com outra de Serrão de Paiva, declarando que estavam ali para ajudar os holandeses no restabelecimento da paz em Pernambuco. Não houve resposta imediata. Convocado um conselho a bordo do São Pantaleão, concordaram os comandantes dos navios portugueses que não havia condições favoráveis para atacar ou manter um bloqueio de Recife. No dia 13, o mau tempo obrigou os navios a buscarem o alto-mar. Durante todo o dia 12, no entanto, tinham sido admirados pelo povo pernambucano. Com base no texto acima, diga como ficou conhecido este ato de emprego político do Poder Naval pelos portugueses, influenciando as mentes e as atitudes, sem uso de força: a) Jornada dos Vassalos b) Jornada do Galeão c) Jornada da Reconquista d) Jornada de Retomada e) Jornada Soberana Gabarito: 1) Letra C 2) Letra B Soube-se dos preparativos para a invasão holandesa em Pernambuco, com antecedência em Madri e Lisboa. O General Matias de Albuquerque, que então estava na Europa, regressou ao Brasil para organizar a reação, mas pouco pôde ser feito de efetivo, restando, para os defensores, iniciar a defesa em terra depois da ocupação. 3) Letra C Os holandeses também enviaram forças navais, com reforços de tropas, para proteger suas conquistas no Brasil. Ocorreram, consequentemente, encontros que resultaram em diversos combates navais. Destacam-se, entre eles, o Combate Naval dos Abrolhos, em 3 de setembro de 1631, e os ocorridos intermitentemente durante cinco dias, de 12 a 16 de janeiro, na Batalha Naval de 1640. 4) Letra E Sua missão incluía alcançar a África para comboiar a Frota da Prata para a Espanha. 7 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval 5) Letra D a) Inicialmente os luso-espanhóis partiram de Salvador com o objetivo de desembarcar tropas em Pernambuco. b) Os holandeses suspenderam com uma força naval para evitar o desembarque de tropas da União Ibérica em Pernambuco. c) A iniciativa do combate coube aos holandeses. d) Para os luso-espanhóis, a Batalha de 1640 foi uma derrota estratégica. e) Os holandeses, por sua vez, conseguiram manter o domínio do mar e se aproveitaram dele para bloquear os portos principais e atacar o litoral do Nordeste do Brasil, expandindo sua conquista. 6) Letra A Em 1o de dezembro de 1640, ocorreu a Restauração de Portugal, ou seja, a separação de Portugal da Espanha, com o fim da união das coroas ibéricas, e a aclamação do Duque de Bragança como rei, com o nome de D. João IV. Em junho de 1641, assinou-se uma trégua de dez anos com os holandeses em Haia. Essa trégua interessava à Companhia das Índias Ocidentais, que via seus lucros consumidos pelas ações militares, e aos portugueses, que estavam em guerra com a Espanha e precisavam reduzir as frentes de combate. Às vésperas do armistício, os holandeses trataram de alargar suas conquistas, ocupando o Sergipe e o Maranhão, no Brasil, e Angola e São Tomé, na África. 7) Letra A Correção: a) oficialmente o governo português respeitava a trégua, para evitar uma guerra declarada contra a Holanda, sigilosamente aprovava a insurreição no Brasil. 8) Letra B Correção: I. Em fevereiro de 1647, os holandeses atacaram e ocuparam a Ilha de Itaparica, com uma força naval comandada pelo Almirante Banckert. O propósito era ameaçar Salvador. II. D. João IV designou Antônio Teles de Menezes comandante da “Armada de Socorro do Brasil”, força naval que com muito sacrifício e empréstimos de particulares o rei enviou para defender Salvador. III. A missão da esquadra do Conde de Vila Pouca de Aguiar não era expulsar os holandeses de Pernambuco ou atacar Recife, 8 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval mas proteger Salvador e expulsar os invasores da Ilha de Itaparica. IV. Na Holanda, sabendo-se da Armada portuguesa de socorro ao Brasil, organizou-se uma força naval sob o comando do ViceAlmirante Witte Corneliszoon de With. Os navios saíram aos poucos dos portos e somente em março de 1648 alcançaram Recife. Encontraram uma situação desfavorável: as forças holandesas tinham se retirado de Itaparica e restava em poder da Companhia, além de Recife, a Ilha de Itamaracá e os Fortes do Rio Grande do Norte e da Paraíba 9) Letra A Em 19 de abril de 1648, travou-se a Primeira Batalha dos Guararapes e os holandeses, mais numerosos e com fama de estarem entre os melhores soldados da Europa de então, foram derrotados no campo de batalha. 10) Letra C Em novembro de 1648, chegou a notícia da vitória de Salvador de Sá, com a rendição dos holandeses em Angola, no que poderia se chamar de primeira projeção brasileira de poder para o exterior, pois o Rio de Janeiro foi a base para a libertação de Angola e muitosbrasileiros participaram da luta, inclusive índios. 11) Letra C Queixava-se De With, em cartas ao governo holandês, da dificuldade de se realizar as manutenções necessárias em seus navios, das condições precárias de vida de seus marinheiros e da necessidade de reforços, para que não se perdesse o Brasil. No final de 1649, o próprio De With passou a solicitar seu regresso para a Holanda e, logo depois partiu, à revelia da Companhia das Índias. Em dezembro, os outros navios dos Estados Gerais Holandeses se amotinaram e iniciaram seu regresso para a Europa, sem autorização. 12)Letra E Sentença inventada para o exercício. Não há nenhuma comprovação histórica ou sequer indícios de tal acontecimento. 13)Letra D 9 Curso on-line para Oficiais RM2 (SMV) – Marinha Disciplina: História Naval Apesar do êxito na expulsão dos holandeses, a situação econômica de Portugal era muito ruim. Portugal precisou pegar empréstimos com particulares para arcar com os custos de sua defesa. Esta situação foi atenuada pela grave situação econômica da Companhia das Índias Ocidentais e pela necessidade dos holandeses também combaterem os ingleses. 14)Letra B No dia 13, o mau tempo obrigou os navios a buscarem o alto-mar. Durante todo o dia 12, no entanto, tinham sido admirados pelo povo pernambucano e o que, depois, ficou conhecido como a Jornada do Galeão, acabou sendo, somente, um ato de emprego político do Poder Naval pelos portugueses, influenciando as mentes e as atitudes, sem uso de força.
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