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Direito das relações do trabalho

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Direito das relações do trabalho
26/08/2021
Trabalhador avulso:
Avulso é trabalhador, mas não é empregado.
Ex: Prático no porto, trabalhadores da movimentação de mercadoria, portuários.
Lei 12815/13 – 8212 e art. 7º XXXIV, CF – Avulso portuário. Ele NÃO é subordinado periodicamente nem empregado.
- Portuário de capatazia, estiva, conferência, vigilância de embarcação.
- Estiva de mercadoria de qualquer natureza, trabalhador em alvarenga (carga e descarga de navios), amarrador de embarcação, carregador de bagagem no porto, prático, guindasteiro, classificador.
Avulsos em áreas urbanas e rurais:
Lei 12023/2009 – obrigatória a intermediação sindical.
 Art. 32 lei 12815/13 :
Art. 32. Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário, destinado a:
I - administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso;
II - manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso;
III - treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário, inscrevendo-o no cadastro;
IV - selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso;
V - estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao registro do trabalhador portuário avulso;
VI - expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário; e
VII - arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos operadores portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários.
Empregador:
O empregador deve agir em conformidade com a lei.
Empresa do caput do art. 2º da CLT (sobre empreendimento)
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Ex: Dona Joana vende coxinhas e contrata ajudantes (subordinados) para isso. Ela os paga no 5º dia útil e desenvolve atividade de empreendimento, empresa individual.
Aplicando o princípio da primazia da realidade, ela se equipara a empresa, pois tem funcionários.
O direito do trabalho serve para proteger o empregado!
- Poder Potestativo: O empregador manda, o empregado no máximo sugere.
- Grupo econômico hierárquico ou por coordenação:
Ex: grupo “Silvio Santos” (possui responsabilidade solidária). Pois manda em várias outras empresas que estão sob administração dessa PJ.
Alteração de uma empresa/sucessão empresarial:
- Pode ser instrumento de fraude.
- Estrutura: art. 10 CLT
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
I - a empresa devedora; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
II - os sócios atuais; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
III - os sócios retirantes. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
 
- Propriedade: art. 448 CLT
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
- Sócio retirante: responsabilidade art. 10-A CLT
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
I - a empresa devedora; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
II - os sócios atuais; e (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
III - os sócios retirantes. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
- Sucessor: responsabilidade.
Consórcio de produtores rurais:
Art. 25-A - Lei 8212/91.
Art. 25A. Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos.                    (Incluído pela Lei nº 10.256, de 2001).
§ 1o O documento de que trata o caput deverá conter a identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e o de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA ou informações relativas a parceria, arrendamento ou equivalente e a matrícula no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS de cada um dos produtores rurais.                   (Incluído pela Lei nº 10.256, de 2001).
§ 2o O consórcio deverá ser matriculado no INSS em nome do empregador a quem hajam sido outorgados os poderes, na forma do regulamento. 
§ 3o Os produtores rurais integrantes do consórcio de que trata o caput serão responsáveis solidários em relação às obrigações previdenciárias.                   (Incluído pela Lei nº 10.256, de 2001).
Ex: Caso Mapi.
- A estrutura judiciária pode mudar.
- Aquele que se retira da sociedade:
. Responde subsidiariamente e sua responsabilidade perdura por 2 anos.
. Se a empresa não pagar suas dívidas o sócio retirante responde por elas.
Modalidades especiais de emprego:
- Empregado doméstico:
Lei complementar 150/2015.
- Regulamentação fora da CLT – aplicação de forma subsidiária.
- intuitu familiae: força de trabalho colocada à disposição de uma família.
- Não trabalha em atividade que gere lucro e resultado.
- Âmbito privado das relações.
- Jornada de 44 horas semanais (eventuais horas extras adicional de 50%).
- Não pessoal
- Compensação de jornada por dias de folga – acordo escrito.
- Intervalo de refeição e descanso de 1 a 2 horas (precisa de acordo para a redução destes horários).
E para empregado que pernoita:
- Adicional noturno.
- Hora reduzida no período noturno.
- Intervalo intrajornada/DSR (Descanso Semanal Remunerado).
Empregado em viagem: 
- Adicional de 25%. 
Subordinado:
- Jornada 12x36 (tem outros direitos)
A expressão “diarista” não existe judicialmente! É trabalhador eventual.
Empregado rural:
É toda pessoa física (empregado) que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviço de natureza não convencional a empregador rural, sob dependênciadesde e mediante salário.
- Lei 5809/73, no decreto 73626/74, no art. 7º CF e em alguns artigos da CLT.
- Empregador rural é a pessoa física ou jurídica que , proprietária ou não, que explora atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.
02/09/2021
Empregado aprendiz:
- Contrato especial com vigência de dois anos.
- Art. 428 CLT
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. (Redação dada pela Lei nº 11.180, de 2005)
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. (Redação dada pela Lei nº 11.788, de 2008)
§ 2o Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário-mínimo hora. (Redação dada pela Lei nº 13.420, de 2017)
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência. (Redação dada pela Lei nº 11.788, de 2008)
§ 4o A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
§ 5o A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência. (Incluído pela Lei nº 11.180, de 2005)
§ 6o Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental. (Incluído pela Lei nº 11.788, de 2008)
§ 8o Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
- Art. 429 parágrafo 1º-A CLT 
Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 2000)
§ 1o-A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
§ 1º-B Os estabelecimentos a que se refere o caput poderão destinar o equivalente a até 10% (dez por cento) de sua cota de aprendizes à formação técnico-profissional metódica em áreas relacionadas a práticas de atividades desportivas, à prestação de serviços relacionados à infraestrutura, incluindo as atividades de construção, ampliação, recuperação e manutenção de instalações esportivas e à organização e promoção de eventos esportivos. (Redação dada pela Lei nº 13.420, de 2017)
§ 1o As frações de unidade, no cálculo da percentagem de que trata o caput, darão lugar à admissão de um aprendiz. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
§ 2o Os estabelecimentos de que trata o caput ofertarão vagas de aprendizes a adolescentes usuários do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) nas condições a serem dispostas em instrumentos de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo locais. (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide)
§ 3º Os estabelecimentos de que trata o caput poderão ofertar vagas de aprendizes a adolescentes usuários do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD nas condições a serem dispostas em instrumentos de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os gestores locais responsáveis pela prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)
- Art. 430 CLT fala sobre as características que estes centros devem ter.
Art. 430. Na hipótese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, esta poderá ser suprida por outras entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica, a saber: (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 2000)
I – Escolas Técnicas de Educação; (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
II – entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
III - entidades de prática desportiva das diversas modalidades filiadas ao Sistema Nacional do Desporto e aos Sistemas de Desporto dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Lei nº 13.420, de 2017)
§ 1o As entidades mencionadas neste artigo deverão contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem, de forma a manter a qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar e avaliar os resultados. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
§ 2o Aos aprendizes que concluírem os cursos de aprendizagem, com aproveitamento, será concedido certificado de qualificação profissional. (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
§ 3o O Ministério do Trabalho fixará normas para avaliação da competência das entidades mencionadas nos incisos II e III deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.420, de 2017)
§ 4o As entidades mencionadas nos incisos II e III deste artigo deverão cadastrar seus cursos, turmas e aprendizes matriculados no Ministério do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.420, de 2017)
§ 5o As entidades mencionadas neste artigo poderão firmar parcerias entre si para o desenvolvimento dos programas de aprendizagem, conforme regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.420, de 2017).
- Art. 432 CLT tempo/jornada de trabalho.
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
§ 1o O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
§ 2o Revogado. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
- O menor aprendiz recebe salário, salário-mínimo por hora. Jornada de 6 horas recebe às 6 horas.
Teletrabalho:
- Está em home office, entretanto, não é caracterizado por este – utiliza tecnologia da informação e comunicação.
- Art. 75-A até 75-E da CLT
Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho observará o disposto neste Capítulo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalhoexterno. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 1o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 2o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Empregado intermitente:
- A prestação de serviços ocorre com alternâncias.
- Quando não trabalha, não recebe.
- Não é obrigado a comparecer quando convocado, não é insubordinado, mas se ele aceitar o trabalho e não for é obrigado a indenizar o empregador.
- É convocado por pelo menos 3 dias seguidos
- Tem férias, FGTS, mas não com base no que trabalha.
- Art. 443 parágrafo 3º e 452-A CLT
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. (Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
b) de atividades empresariais de caráter transitório; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
c) de contrato de experiência. (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento  que  exerçam  a  mesma  função  em  contrato intermitente ou  não. (Artigo incluído pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017)
§ 1° O  empregador  convocará,  por  qualquer  meio  de comunicação  eficaz,  para a  prestação  de  serviços, informando qual será  a  jornada,  com,  pelo  menos, três  dias  corridos  de antecedência.
§ 2° Recebida  a  convocação,  o  empregado  terá  o  prazo de um  dia  útil  para responder  ao  chamado,  presumindo-se, no  silêncio,  a  recusa.
§ 3° A  recusa  da  oferta  não descaracteriza a subordinação para  fins  do contrato de  trabalho  intermitente.
§ 4° Aceita  a  oferta  para  o  comparecimento  ao  trabalho, a parte  que descumprir,  sem  justo  motivo,  pagará  à  outra parte,  no prazo  de  trinta  dias, multa  de  50%  (cinquenta  por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
§ 5° O  período  de  inatividade  não  será  considerado  tempo  à disposição  do empregador,  podendo  o  trabalhador  prestar  serviços  a  outros  contratantes.
§ 6° Ao  final de  cada  período de  prestação de  serviço, o  empregado receberá o pagamento  imediato  das  seguintes  parcelas:
I  -  remuneração;
II  -  férias  proporcionais  com  acréscimo  de  um  terço;
III  -  décimo  terceiro  salário  proporcional;
IV  -  repouso  semanal  remunerado;  e
V  -  adicionais  legais.
§ 7° O  recibo  de  pagamento  deverá  conter  a  discriminação dos  valores  pagos relativos  a  cada  uma  das  parcelas  referidas  no § 6° deste  artigo.
§ 8° O empregador efetuará o  recolhimento  da  contribuição previdenciária  e  o depósito do Fundo de Garantia  do  Tempo  de Serviço,  na  forma  da  lei,  com base nos valores pagos no  período mensal  e  fornecerá  ao  empregado  comprovante  do cumprimento dessas  obrigações.
§ 9° A cada  doze  meses,  o  empregado  adquire  direito  a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no  qual  não  poderá  ser  convocado  para prestar  serviços  pelo mesmo  empregador.
Terceirização no direito do trabalho:
Lei 6019/74
Empresa tomadora > contrata empresa terceirizada > empresa tomadora contrata o funcionário terceirizado.
Ex: Toyotismo, que fragmentou as linhas de produções.
- Súmula 331 TST
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
 
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
- Mão de obra.
- Interposição de mão de obra.
- Evitar fraude
Ex: a FMU, onde os funcionários da limpeza são terceirizados e recebem ordens da empresa tomadora.
Lei 6019/74 – temporários e terceirizados com contrato porprazo determinado
Art. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º a 18: abrangência da terceirização.
Ex: contratação direta – quando os temporários são contratados. 
09/09/2021
- Colocação de mão de obra temporária terceirizada, a tomadora pode:
- Substituição provisória de pessoal permanente.
- Aumento sazonal da demanda.
- Para ter funcionário temporário é obrigatório ser empresa, só pode ser PJ.
- Responsabilidade subsidiária, art. 10 parágrafo 7º Lei 6019/74.
- Deve fazer além do registro de temporário em carteira, deve se fazer um contrato.
Art. 10. Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário. (Redação dada pela Lei nº 13.429, de 2017)
§ 1o O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
§ 2o O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do prazo estabelecido no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
§ 3o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
§ 4o Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
§ 5o O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1o e 2o deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
§ 6o A contratação anterior ao prazo previsto no § 5o deste artigo caracteriza vínculo empregatício com a tomadora.
§ 7o A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017)
- Em caso de falência o INSS é solidário, art. 16 Lei 6019/74
Dispõe sobre o Trabalho Temporário nas Empresas Urbanas, e dá outras Providências.
Art. 16 - No caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como em referência ao mesmo período, pela remuneração e indenização previstas nesta Lei.
- O trabalho temporário pode ser prorrogado por 90 dias, ou seja, são 180 dias.
Art. 443
Usar termo empregado ou trabalhador pois funcionário diz respeito ao serviço público!
- Interposição de mão de obra.
- Pessoalidade.
- NÃO pode contratar empregado temporário para substituir trabalhador em greve, isto é previsto na CF, direito a greve.
Terceirização:
 
- Contratante:
>PF
>PJ
 
- Tomador (contratante):
Pode ser PJ ou PR
. Terceirizado normal pode ser contratado por PJ ou PR
. Terceirizado temporário só pode ser contratado por PJ
Empresa de terceirização obrigatória/e PJ. Contrata diretamente o empregado.
- Subcontratação:
Tomadora contrata uma empresa para que ela contrate o empregado.
Modalidades de contrato de trabalho quanto à duração:
- Contrato de trabalho com prazo indeterminado, art. 443 CLT. 
- Contrato de trabalho por prazo determinado, art. 443 CLT.
- “Novo” contrato de trabalho por prazo indeterminado, lei 9601/98.
- Contrato de trabalho intermitente, art. 452 CLT.
- Contrato de trabalho rural de curta duração, art. 14 lei 5889/73.
Súmulas: 129, 363, 386, 129 TST. OJ 199.
Contratou TEM QUE ter carteira assinada.
Contrato de prazo INdeterminado – Demitido SEM justa causa.
Recebe:
- Saldo de salário
Reflexo em: FGTS, 13º, férias + 1/3
FGTS + 40% e SD (seguro-desemprego)
Se tiver férias vencidas: Férias vencidas + 1/3
13º
aviso prévio
Contrato de prazo DEterminado – Demitido SEM justa causa.
Recebe saldo de Salários
Reflexos
Levanta o FGTS
(não há aviso prévio, logo não há indenização de 40% do FGTS e não há seguro-desemprego).
Prazo determinado, mas acaba sendo demitido:
(sem cláusula assecuratória de rescisão recíproca)
- Saldo de salário
Reflexo em: FGTS, 13º, férias + 1/3
FGTS + 40% e SD (seguro-desemprego)
Se tiver férias vencidas: Férias vencidas + 1/3
13º
- Indenização de 50% dos valores salariais do tempo que falta para o término do contrato.
- Contrato por prazo determinado sem cláusula assecuratória de rescisão recíproca.
- 50% dos meses que faltam para o término do contrato;
Art. 479 e 480 CLT, contrato sem cláusula assecuratória de rescisão recíproca.
Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato. (Vide Lei nº 9.601, de 1998)
Parágrafo único - Para a execução do que dispõe o presente artigo, o cálculo da parte variável ou incerta dos salários será feito de acordo com o prescrito para o cálculo da indenização referente à rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. (Vide Lei nº 9.601, de 1998)
§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições. (Renumerado do parágrafo único pelo Decreto-lei nº 6.353, de 20.3.1944)
Art. 481 CLT, contrato com cláusula assecuratória de rescisão recíproca.
(quando há no contrato de prazo determinado uma cláusula sobre demissão antes do prazo)
O empregado deve oferecer aviso prévio.
Recebe tudo menos fundo de garantia e direito a segundo desemprego
Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
Estabilidade provisória (em prazo determinado)
Garantia no emprego
- Gestante: súmula 244 III TST
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). 
II. A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
III. A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória  prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
- Acidentado: súmula 378 III TST
Acidente de trabalho!
I - É constitucional o art. 118 da Lei 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ 105/TST-SDI-I - Inserida em 01/10/97).
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. (Primeira parte - ex-OJ 230/TST-SDI-I - Inserida em 20/06/2001).
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no art. 118 da Lei 8.213/1991.
Alteração do contrato de trabalho:
Inalterabilidade do contrato de trabalho.
Art. 469 CLT
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidadediversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio .
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
Empregado deve concordar e não pode sofrer prejuízo.
- Vedada alteração, mas existem exceções
Art. 468 CLT
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
16/09/2021
Suspensão e interrupção de contrato de trabalho:
Art. 471 a 476 CLT
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.
§ 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do encargo a que estava obrigado.
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.
§ 3º - Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurança nacional, poderá a autoridade competente solicitar o afastamento do empregado do serviço ou do local de trabalho, sem que se configure a suspensão do contrato de trabalho. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
§ 4º - O afastamento a que se refere o parágrafo anterior será solicitado pela autoridade competente diretamente ao empregador, em representação fundamentada com audiência da Procuradoria Regional do Trabalho, que providenciará desde logo a instauração do competente inquérito administrativo. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
§ 5º - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra c do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 ( Lei do Servico Militar ). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 12.8.1969)
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. (Incluído pela Lei nº 9.853, de 27.10.1999)
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº 11.304, de 2006)
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada. (Incluído pela Lei nº 13.767, de 2018)
Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.
Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício.
- Suspensão:
Não trabalho
Não salário
Não contagem de tempo de serviço (não conta para férias)
(falta injustificada, doente mais de 15 dias)
- Interrupção:
Não trabalho
Talvez não salário
Contagem para tempo de serviço (licença mais de 15 dias por acidente de trabalho conta tempo de serviço)
Serviço militar obrigatório por exemplo.
- Casuística
Alteração do contrato de trabalho Art. 469 CLT (exceção ao princípio da inalterabilidade do contrato. Art. 468 e 469 CLT
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio .
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: osempregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
- Não pode causar prejuízo direto ou indireto ao empregado. 
- Sem mútuo consentimento
Art. 62, II, CLT.
- Salarial, subordinado > parágrafo único Art. 62 CLT.
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
III - os empregados em regime de teletrabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
Paralização:
. Suspensão – Paralização total de contrato de trabalho
. Interrupção – Paralização parcial do contrato de trabalho.
- Por parte do empregado.
- Nos dois tipos não há trabalho
- Suspensão: falta injustificada, por exemplo: greve, aborto intencional.
- Interrupção: por exemplo: se houver um acidente, serviço militar obrigatório (Art. 4º parágrafo 1º e Art. 471 CLT)
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
§ 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
I - práticas religiosas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
II - descanso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
III - lazer; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
IV - estudo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
V - alimentação; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
VI - atividades de relacionamento social; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
VII - higiene pessoal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
Licença Maternidade:
Estabilidade da gestante (momento da confirmação da gravidez até depois de 5 meses de nascido). Não é licença maternidade
- A partir do 8º mês de gravidez > 120 dias.
Benefício previdenciário, não salário.
- A demissão pode ocorrer após 30 dias da licença, isso em casos onde a profissão não tem convenção coletiva de trabalho.
- Art. 473 CLT, interrupção, quando pode faltar sem prejuízo no trabalho.
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra c do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 ( Lei do Servico Militar ). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 12.8.1969)
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. (Incluído pela Lei nº 9.853, de 27.10.1999)
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº 11.304, de 2006)
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira; (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada. (Incluído pela Lei nº 13.767, de 2018).
I – Licença Nojo = falecimento.
II – Licença Gala = Casamento.
III – Pegadinha (art. 7º, XIX, CF) – licença paternidade de 5 dias.
Outros parágrafos Vale para mesário e as outras hipóteses, vestibulando...
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
- Suspensão de contrato para qualificação art. 476-A, 475 CLT (Aposentadoria por invalidez).
Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 1o Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. (Incluído pela MedidaProvisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 2o O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez no período de dezesseis meses. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 3o O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.
§ 4o Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 5o Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos três meses subseqüentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 6o Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado permanecer trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos salários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ou acordo coletivo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 7o O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo período. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
§ 1º - Recuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho, nos termos dos arts. 477 e 478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a indenização deverá ser paga na forma do art. 497. (Redação dada pela Lei nº 4.824, de 5.11.1965)
§ 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo contrato de trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência inequívoca da interinidade ao ser celebrado o contrato.
Remuneração:
Remuneração é a contra prestação recebida pelo empregado em virtude do dispêndio da prestação laboral decorrente da relação de emprego.
- Remuneração é o gênero que engloba:
. salário: base
. complementos salariais: adicionais
. suplementos salariais: gorjetas.
Art. 457 CLT.
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei n.º 1.999, de 01-10-53, DOU 07-10-53)   
§ 1° Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações  legais  e as comissões  pagas  pelo  empregador. (Parágrafo alterado pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017)
§ 2° As  importâncias,  ainda  que  habituais,  pagas  a  título  de ajuda  de custo, auxílio-alimentação,  vedado  seu  pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração  do  empregado,  não  se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista  e  previdenciário. (Parágrafo alterado pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017)
§ 3° Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados. (Redação dada pela Lei n.º 13.419/2017 - DOU 14/03/2017)
§ 4° Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma  de  bens,  serviços  ou  valor  em dinheiro a empregado  ou  a  grupo  de empregados, em  razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas  atividades. (Parágrafo alterado pela Lei n° 13.467/2017 - DOU 14/07/2017)
Gratificações legais:
Somente permitidas em lei.
- Gratificação natalina: 13º salário, Art. 7º, VII, CF.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
- Gratificação de função: prevista em lei, no Art. 62 inciso II CLT.
Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
III - os empregados em regime de teletrabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994)
- Gratificações contratuais e espontâneas: por exemplo, bater a meta, gratificações em norma coletiva.
Art. 457 parágrafo 2º: não integram a remuneração, não incorporam o contrato de trabalho.
- Ajuda de custo/diárias para viagem: são pagos pelo empregador como reembolso de despesas decorrentes do trabalho realizado.
- Auxílio alimentação (programa de alinhamento do trabalhador): Por exemplo, o VR, para que não integre a remuneração deve ser fornecido como utilidade.
- Prêmios: parágrafo 4º: são pagos em razão de preenchimento de certas condições.
- Abonos: adiantamento ou antecipação salarial. Abono legal: PIS.
 - Gorjeta: parágrafo 3º. Tem caráter salarial
. Gorjeta obrigatória (os 10% que pagamos).
. Gorjeta facultativa (repique). Por exemplo, a conta dá 97 reais com os 10% de taxa de serviço incluso, o consumidor dá 100 reais e vai embora, gorjeta de 3 reis.
- CCT (convenção coletiva de trabalho) ou ACT (acordo coletivo de trabalho) que trata da gorjeta. Se não houver acontece uma assembleia geral.
- Forma e regulamentação: art. 457 parágrafo 5º ao 11 CLT.
- controle do empregador: verba remunetória.
- Glelta (acordo): patrocinado pelo fornecedor do produto.
23/09/2021
Na CLT não há diferença entre remuneração e salário
- Soma de base, adicionais e gorjetas = remuneração.
- Remuneração: salário em utilidades, art. 458 CLT = salário in natura. Nem todo salário em utilidade tem natureza salarial.
Utilidade pelo trabalho ou para o trabalho
Pelo trabalho: natureza salarial.
Utilidade híbrida, súmula 367 TST. Para trabalho e fida privada.
Quando indispensável para a realização do trabalho não tem natureza salarial.
Quando não necessária a utilidade, ela terá natureza salarial.
- Súmula 367 TST.
. Pelo trabalho e para o trabalho, carro como utilidade híbrida, para a vida privada e trabalho.
. O direito do trabalho é social art. 458 não é permitido pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. 
Art. 458. Remuneração, salário em utilidade- Empregado doméstico não pode ter descontado do salário moradia ou alimentação se este dorme no serviço.
- Gorjeta e comissões tem caráter salarial.
 Como calcular o salário de um empregado?
-Mensalista >tempo
-Horista >tempo
- Produção > ou por unidade de produção. 
- Ou mensalista/horista + produção >tempo+ produção.
-Comissionista: quem recebe por produção 
. Puro: só recebe salário comissional.
. Impuro: recebe salário mensal/horista +comissão. 
- Puro:
. Salário de produção = percentual do mês.
. Descanso semanal remunerado (contando os dias de descanso que é variável com o mês, por exemplo, quantas semanas,  se há feriado) corresponde a mais ou menos 1/6 do valor do salário produção. 
. Princípio da especificação salarial = vedação de salário complessivo.
incluindo uma remuneração fixa + comissão, recibo com tudo e o dsr (descanso semanal remunerado). 
- Impuro
. Recebe salário fixo + comissão (o DSR está incluído na remuneração fixa), mas o dsr não está incluso na comissão.
. Comissão > DRS (descanso semanal remunerado) não está incluído, então precisa incluir apenas sobre as comissões esse valor.
DSR já embutido no salário fixo + DSR sob comissões.
Adicional noturno
Art. 7°  IX, CF e 73 CLT.
Súmula 60 TST. 
- Trabalhador urbano das 22h às 5h
- Trabalhador rural lei 5889/73
- Lavoura dás 21h às 5h da manhã. (trabalhador rural não tem hora reduzida noturna)
- Pecuária 20h às 4h da manhã.
- Compensação em vazão de trabalho mais penoso. 
O direito do trabalho está preocupado com a saúde do trabalhador. 
-Não confundir adicional noturno com hora reduzida noturna (52 minutos e 30 segundos).
- Para o trabalhador urbano o adicional noturno é de no mínimo 20%.
- Para o trabalhador rural o adicional noturno é de 25% e não (HNR) tem hora noturna reduzida.
- Por exemplo em fábricas pode ocorrer revezamento semanal onde as vezes trabalha diurno, e as vezes trabalha noturno - exceção.
- Súmula 256 TST. 
Adicional de transferência
(Valor de 30% e só para provisórios) Art. 469 CLT. 
Adicional de hora extra
Jornada máxima de 8h por dia ou 44h semanais, mas há exceções. 
. 50% para dias normais (que não são dias de DRS (descanso semanal remunerado). 
. 100% para os dias de DSR ou feriados. 
A CCT pode estipular que o adicional seja maior que o que determina a CF.
30/09/2021 
Adicionais relacionados ao ambiente de trabalho 
- Insalubridade (definidas na NR 15 do MTb (ministério do Trabalho gabinete)
. Súmula 17 TST e Súmula vinculante 4 STF. Vinculante.
Adicional de periculosidade
Art. 193 CLT - Rol taxativo. 
- Bombeiro civil: lei 11901/2009 art. 6°. 
- Eletricitário (alta tensão elétrica): súmula 191 TST. 
- Súmula 364 e 453 TST.
- Art. 7° XXIII CF (Locais com muito barulho, por exemplo médicos, pessoal da limpeza do hospital) NR 15 do MT.
- Penosas: por exemplo, professores de ensino fundamental. 
- Súmula 228 TST, baseada na Súmula vinculante 4° do STF e Súmula 448 TST. 
Insalubridade:
- OJ: 47, 103, 121, 165, 172, 278 - sessão de dessidios individuais 1.
 Súmula 17, 47, 80, 139, 248, 289, 293, 448 TST, 
4, 194, 460 STF.
- Periculosidade: risco acentuados à exposição, art. 193 CLT. Por exemplo: inflamáveis. 
- Insalubridade está na modalidade Salário condição! 
- Vigilante que faz segurança patrimonial - adicional de periculosidade. 
- Médico – insalubridade.
Base de cálculo para adicional de periculosidade 
30% em cima do salário base do empregado. 
- Súmula 191, 453 e 132 TST.
- OJ: 165, 172, 345 e 385. 
Outras parcelas sem natureza salarial
- Vale transporte: Lei 7418/85.
- 6% Natureza de ajuda de custo.
- PLR (participação de lucros e resultados). Lei 11101/2000. 
. Não tem objetivo complementar. 
- Súmula 451 TST. 
Direito de arena e imagem do atleta profissional
- Lei 9515/98, com redação da lei 12395/11 parcela de natureza civil. 
Remuneração: periodos de pagamento
- Regras que protegem o salário:
. Irredutível 
. Art 7° inciso VI CF.
. Lei 14029, calamidade pública.
. Lei 14020/20 Covid.
. Tanto a doutrina como a jurisprudência entendem que o art. 503 da CLT não foi recepcionado pela CF. 
- intangibilidade
. Art. 462 CLT: O salário não pode sofrer desconto, desde que legais (como o INSS).
. Especificação: salário complexivo (salário não especificado no holerite) súmula 91 TST. 
- Art. 459 CLT sobre remuneração.
- Art. 460 CLT equiparação equivalente, contratação sem estipulação de valores de trabalho (unidade de pagamento de salário). 
Unidade de pagamento de salário:
. Mês tempo
. Hora tempo
. Produção Tempo + produto comissão 
. Salário unidade mês: 12.000,00. 
10 horas extras no mês de setembro - horas com adicional 50% 
Quantas horas o empregado trabalha por dia? 
12.000 divide por 30 dias = 
Valor de um dia de salário, que são 400 reais por dia.
Divididos por 8h de jornada = 50,00 por hora
Salário base: 12000
Horas extras: 500,00 (50x10)
50,00 x 10 dias das horas extras
+ 50% do adicional 
50÷2 = 25
25 × 10 dá 250,00 de valor adicional. 
Total 750 de horas extras
Salário 12750.
- Adicional de periculosidade cálculo:
Salário base 12,000
Adicional de periculosidade de 30%, nesse caso 3600 reais.
Ex Eduardo
Trabalha 8h por dia e recebe adicional de periculosidade 
Recebe 20 reais por hora
Salário e n° de horas de trabalhadas no mês + 1/6 do DSR (descanso semanal remunerado) = salário base. 
44h semanais
2° a 6°, 8h por dia e no sábado 4h 
1/6 fórmula de aproximação usada pelos advogados.

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