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AULA 3 - EXECUÇÃO CIVIL

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Aula 3 - 28/08/23
Sujeitos do Processo Executivo e Competência
Tópicos de estudo:•
1. Partes 
-> Legitimação ativa
-> Legitimação originária do credor
-> Legitimação extraordinária do MP
-> Legitimação ativa derivada ou superveniente
-> Legitimação passiva
2. Competência
Legitimação ativa•
Exequente -> polo ativo ("credor")
Polos do processo de execução e cumprimento de sentença:
Executado -> polo passivo ("devedor")
Art. 778, CPC➢ --> LEGITIMAÇÃO ORIGINÁRIA E DERIVADA
Originária -> partes previstas no próprio título executivo. Ex.: prevista no contrato, na sentença, etc. 
(são originais). - caput.
Superveniente -> originada após o título executivo. Terceiro que não estava originariamente previsto 
no título, mas substituiu posteriormente a parte prevista no título. -> parágrafo 1.
-> Sucessão ao exequente originário. -> ela pode ser inter vivos e mortis causa.
Ex.: Credor morre (leg. originária) --> sucessor dele pode cobrar o crédito do devedor, pois obtém 
legitimidade superveniente.
Ex. 2: Cessão do crédito -> credor (leg. orig.) que cede o crédito a outrem (leg. superv.).
Legitimação ativa originária do credor (art. 778, caput, CPC)•
Quem tem 
legitimidade 
ativa originária 
no?
TÍTULO JUDICIAL
TÍTULO EXTRAJUDICIAL
= credor/exequente vencedor da causa na sentença.
= pessoa que possui uma obg. a ser cumprida por 
outro.
INTERESSADO deve ser também --> CAPAZ/REPRESENTADO + OUTORGAR MANDATO A ADV.
Procuração ad judicia.-
Legitimação extraordinária do MP (art. 778, § 1O, I)•
-> Nos casos previstos em lei, MP pode --> promover execução forçada ou ser sucessor do 
exequente originário.
Ex.: Sentença penal condenatória + vítima pobre --> MP pode ajuizar ação de execução p/fazer 
cumprir o que foi definido por sentença. (art. 68, CPP)
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as figuras que possuem legitimidade extraordinária (superveniente).
Legitimação ativa derivada (superveniente) - art. 778, § 1o, II, III e IV, CPC•
Sucessores do credor:➢
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito 
resultante do título executivo;
-> Caso de legitimidade superveniente gerada por morte do credor. O seu direito é transmitido.
-> Sucessão causa mortis.
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;
-> Sucessão inter vivos. --> credor que cede o crédito a outro.
Sub-rogação = instrumento jurídico usado para efetuar 
o pagamento de uma dívida, SUBSTITUINDO a figura do 
credor. O substituidor obtém os direitos, garantias e 
ônus de quem substituiu.
Ex.: A deve p/B, C assume a dívida e paga -> Agora, A 
deve p/C.
-> Pode ser:
1) Legal = quem determina a substituição é a lei, independe da vontade das partes.
 -> Pag. por terceiro interessado na relação jurídica -> ex.: avalista, fiador - art. 346, CC
2) Convencional = quem determina a substituição é o contrato, vontade das partes.
 -> Pag. por terceiro não interessado - art. 347, CC
Art. 778, § 2 -> sucessão é AUTOMÁTICA, independe de consentimento do executado.•
-> Quem representa o titular do crédito é o espólio, e este é 
representado pelo inventariante.
Ex.: Obg. de prestações sucessivas -> credor morre -> devedor para de pagar.
Para executar o devedor -> parte legítima p/ajuizar execução é o espólio -> 
representado pelo inventariante.
*inventário já 
ajuizado
Espólio -> inventariante -> outorga mandato p/adv. -> ajuíza execução.
1) Espólio (art. 75, VII e § 1 do CPC)
Herdeiros e sucessores - art. 778, § 1, II, CPC e 1.784 CC2)
Cessionário - art. 286, CC e 778, § 1, III, CPC3)
Sub-rogado - art. 778, § 1o, IV, CPC4)
Sub-rogação --> legal (art. 346, CC) -> o terceiro interessado na RJ faz o pagamento. Ex.: o fiador 
da locação quita o débito (sub-roga no direito do credor) --> c/pagamento, fiador passa 
a ser parte legítima ativa p/executar devedor (locatário).
 Página 2 de AULA 3 
--> convencional (art. 347, CC) --> terceiro não interessado na R.J faz o pagamento (ex.: cunhado). Ele 
paga o credor e sub-roga no direito do credor para executar o devedor original.
O sub-rogado é parte legítima para ajuizar a execução.
Legitimação passiva - executado (Art. 779, CPC)•
-> A quem a execução pode ser promovida.
Devedor originário (I) -> aquele reconhecido no próprio título executivo;1)
Sucessores do devedor originário:2)
2.1) Espólio, herdeiros ou sucessores do devedor. (II)
Representado pelo inventariante.
Causa mortis/inter vivos
Que receberam a herança --> esta responde pela dívida em seu limite.
São parte legítima para serem executados PÓS PARTILHA, pois antes disso, quem 
é executado é o espólio.
*Data de abertura da 
sucessão -> com a morte do 
indivíduo.
Ex.: Devedor morre --> inventário pelos herdeiros -> partilha dos bens do devedor --> credor se 
manifesta e cobra dos herdeiros, pois partilha já foi feita.
2.2) Novo devedor --> aquele que assumiu a obrigação que constava no título executivo.
 (III) --> deve ter CONSENTIMENTO DO CREDOR p/esta mudança de figura do 
 devedor pelo novo.
Responsáveis (e não obrigados pela dívida):3)
3.1) Fiador do débito (IV) -> constante em título extrajudicial. Ex.: fiador do contrato de locação.
3.2) Responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito (V)
3.3) Responsável Tributário (VI)
Do bem da execução
-> Oferecimento de garantia real (ex.: imóvel) para pagamento 
do débito.
Será parte legítima passiva, pois deu o seu bem como garantia para pagamento da dívida.
-> Possui responsabilidade solidária. (executa ele junto com empresa).
-> Parte legítima para estar no polo passivo de uma execução fiscal. 
-> Na execução fiscal não precisa de desconsideração da personalidade jurídica de antemão, já 
consegue executar direto contra a empresa e responsável tributário.
Competência• --> juízo competente para ajuizar a execução. --> varia conforme se tratar de 
título executivo judicial ou extrajudicial.
Em regra --> é funcional e improrrogável p/execução de SENTENÇA CIVIL CONDENATÓRIA
-> o juiz da fase de conhecimento que apreciará o título executivo judicial para iniciar a fase 
de execução.
 Página 3 de AULA 3 
Competência para execução de •
-> SENTENÇA (CUMPRIMENTO DE SENT.) - art. 516, CPC
I - os tribunais, nas causas de sua competência originária; (juízo onde ocorreu a primeira apreciação 
de mérito da demanda).
Ação que deve ser julgado primeiramente pelo tribunal terá sua execução sendo realizada por este 
tribunal.
Ex.: Ação rescisória --> deve ser julgada pelo tribunal e não juízo de 1o inst. 
 --> O seu cumprimento de sentença deverá ser executado pelo tribunal, pois este que julgou a 
ação.
-> TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS - art. 781, CPC
-> O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:
II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição; 
Em ações que se iniciam no juízo de 1o inst. --> o cumprimento de sentença será competente a ele.
III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, 
de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo.
Obs.: a execução do cumprimento de sentença sempre ocorre no Juízo onde tramitou o processo de 
conhecimento. 
A sentença originou no primeiro grau? É lá que ocorrerá o cumprimento, mesmo que haja recurso.
Sent. penal condenatória --> a execução da indenização do dano causado pelo crime ocorrerá no 
juízo cível da mesma comarca. (se ter mais de uma vara cível? Sorteio p/decidir).
Sentença arbitral -> executada no Juízo cível 
Sentença estrangeira --> executada no Juízo cível APÓS sua homologação pelo STJ.
§ único
*Casos do inciso 1 e 3
Exequente pode 
OPTAR por 
executar a sent.
Juízo do atual domicílio do executado1)
Juízo do local onde estão os bens sujeitos à execução2)
Juízo do local onde deve executar a obg. de fazer ou nãofazer.3)
A remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Obs. 2: art. 109, X, CF --> p/cumprir a sent. estrangeira homologada tem que propor a ação em vara 
FEDERAL.
->Segue as regras de competência geral (teoria geral 
do processo). + peculiaridades do art. 781
I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título 
(eleitoral) ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos (da execução); 
--> o exequente escolhe oq. achar melhor para conseguir executar.
II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles;
III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no 
lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente;
 Página 4 de AULA 3 
V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu 
o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.
IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de 
qualquer deles, à escolha do exequente;
2/+ DEVEDORES + DOMICÍLIOS DIFERENTES = Exeq. escolhe o foro de um deles.
-> EXECUÇÃO FISCAL - art. 46, § 5o do CPC
§ 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do 
lugar onde for encontrado
*domicílio e residência são
coisas diferentes.
 Página 5 de AULA 3 
Espólio (art. 75, VII e § 1 do CPC)
-> Quem representa o titular do crédito é o espólio, e este é representado pelo inventariante.
Ex.: Obg. de prestações sucessivas -> credor morre -> devedor para de pagar.
*inventário já 
ajuizadoPara executar o devedor -> parte legítima p/ajuizar execução é o espólio -> 
representado pelo inventariante.
Espólio -> inventariante -> outorga mandato p/adv. -> ajuíza execução.
Quem é parte legítima p/requerer abertura de inventário? -> Art. 615 e 616.•
-> Credor NÃO pode requerer abertura de inventário 
Espólio 
(universalidade de 
bens) -> é 
representado pelo 
inventariante.
-> Herdeiro não é parte legítima para estar no polo passivo de ação de execução, salvo se partilha já 
foi feita e tendo a execução no limite do espólio.
Ex.: Devedor morre -> seu espólio responde pela dívida, acima disso ñ é resp. dos herdeiros (ele ñ 
herda dívida).
-> Espólio responde pelas dívidas nos limites de seus bens.
Ex.: Falecido tem 3 imóveis de 500 mil cada -> dívida 200 mil -> imóveis resp. pela dívida em ação de 
execução.
O restante divide entre herdeiros.
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