Buscar

Responsabilidade Social Corporativa 31-08-23

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Responsabilidade Social Corporativa
Prof.ª Ana Carolina Ramos Cordeiro
Descrição
A evolução da Responsabilidade Social nas Organizações e seu impacto
no desenvolvimento sustentável.
Propósito
Apresentar o crescente debate sobre responsabilidade social nas
organizações, bem como sua relação com o desenvolvimento
sustentável.
Objetivos
Módulo 1
Desenvolvimento sustentável
Descrever a evolução da responsabilidade social empresarial no
contexto do desenvolvimento sustentável.
Módulo 2
Benefícios corporativos
Benefícios corporativos
Reconhecer a importância da responsabilidade social corporativa no
futuro das organizações.
Introdução
A responsabilidade social empresarial é uma pauta que vem
sendo cada vez mais debatida. Diferentes visões e
transformações sociais, como a maior preocupação com
questões ambientais e sociais, fizeram com que a pauta se
expandisse, abrigasse novos tópicos e se consolidasse.
Junto à responsabilidade social empresarial, há todo o debate
sobre o desenvolvimento sustentável. Dessa forma,
apresentaremos a estreita relação entre esses conceitos ao longo
do primeiro módulo.
Em um segundo momento, traremos para o centro de nosso
debate a responsabilidade social corporativa, tendo em vista o
futuro das organizações. Ressaltaremos os diferentes aspectos
desse conceito e de que maneira ele pode afetar as práticas das
organizações, de modo a garantir um desenvolvimento
sustentável e responsável.

1 - Desenvolvimento sustentável
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever a evolução da responsabilidade social
empresarial no contexto do desenvolvimento sustentável.
Evolução da responsabilidade social
empresarial
Nas últimas décadas, o desenvolvimento sustentável vem sendo
bastante debatido. Entre as pautas em evidência nesta temática,
destacamos a importância de uma atuação responsável por parte das
empresas, que exercem um papel de influência na sociedade e são
decisivas para que tenhamos comunidades mais sustentáveis.
A fim de discutir sobre a relevância da responsabilidade social nas
organizações, precisamos entender tal conceito. Para isso,
começaremos o estudo a partir da evolução deste debate ao longo das
décadas.
A discussão sobre responsabilidade social das empresas – também
chamada de responsabilidade social coorporativa (RSC) – vem
ganhando relevância junto à discussão sobre desenvolvimento
sustentável, o qual também será abordado neste módulo.
Diferentes visões sobre responsabilidade social empresarial
Do início até meados do século XX, a responsabilidade social
empresarial (RSE) estava associada apenas à obrigação de produzir
bens e serviços, gerar lucros, criar empregos e fornecer segurança no
ambiente de trabalho. Neste período, a literatura relatava certa
preocupação com a ética pessoal na condução dos negócios, focando
nos dilemas morais dos executivos.
Desse modo, tratava-se de promover a aplicação dos princípios éticos
tradicionais nas empresas, tais como confiança, honestidade,
integridade e senso de justiça. Percebemos, então, que a
responsabilidade ética tinha como foco o indivíduo – neste caso, os
gestores das empresas –, e não a empresa como um todo (KREITLON,
2004).
Comentário
Bowen (1953) foi o primeiro a tentar teorizar a relação entre
corporações e sociedade. O pesquisador norte-americano considerava
as empresas como importantes centros de poder e de influência sobre o
meio em que estivessem inseridas. Caberia aos denominados “homens
de negócio” assumir posturas éticas condizentes com os valores morais
e as expectativas da sociedade.
Embora Bowen (1953) tenha tratado o tema de forma singular, ele faz
referências ao “homem de negócios”, assim como a literatura dos anos
1950 sobre responsabilidade social corporativa de modo geral. Nas
décadas seguintes, a RSC passa a ser conferida às empresas, a partir da
transição da racionalidade do indivíduo para a racionalidade da
organização (CARMO, 2015).
A partir da década de 1970, surgiram novos estudos relativos à
responsabilidade social empresarial.
A discussão da época se dividia em duas principais correntes que serão
explicadas ao longo do conteúdo:
Primeira corrente
Defendia a primazia dos interesses dos acionistas como
objetivo final das organizações.
Segunda corrente
Considerava que as empresas deveriam identificar e incorporar
Considerava que as empresas deveriam identificar e incorporar
as expectativas e necessidades de todos os grupos de
interesse das organizações.
A evolução do pensamento dos
stockholders e stakeholders
Assista ao vídeo e entenda a visão geral e histórica sobre a evolução do
pensamento de stockholders e stakeholders.
Vejamos, a seguir, os esquemas de representação da responsabilidade
social empresarial, de acordo com as duas visões apresentadas:
Neste esquema, a empresa está vinculada aos stockholders
(sócios e acionistas), e deve priorizá-los, mantendo a busca por
maximização dos retornos financeiros.
Neste esquema, apresenta-se a RSE pela visão dos stakeholders.
Assim, a empresa está ligada aos stockholders, mas também a
outros atores da sociedade em que está inserida, como gestores,
credores, fornecedores, funcionários, clientes, comunidade local

Visão dos stockholders 
Visão dos stakeholders 
credores, fornecedores, funcionários, clientes, comunidade local
e governo. Nessa visão, a ideia básica da RSC é que empresas e
sociedade são entidades interligadas, e não distintas.
Podemos observar algumas das relações apresentadas:
 Funcionários
Têm seus empregos e esperam salários e
benefícios em troca de seu trabalho. Os
fornecedores ofertam o suprimento de matérias-
primas, contribuindo para a determinação da
qualidade e do preço final dos produtos.
 Organização
É cliente de seu fornecedor e também seu
stakeholder.
 Consumidores
Trocam recursos com a organização, recebendo
produtos ou serviços e fornecendo recursos
monetários.
 Comunidade local
Garante à organização o direito de construir
instalações em troca de taxas e contribuições, e a
Externalidades
Conceito econômico que trata de custos ou benefícios que a atividade de
um agente econômico (como consumidor ou firma) imputa a um terceiro
involuntariamente. O exemplo comum é o custo que um fumante imputa a
um não fumante quando estão em um mesmo ambiente (comunidade),
como poluição do ar.
Conclui-se, então, que a corrente da visão dos stakeholders se baseia na
ideia de que o saldo final da atividade de determinada organização
empresarial deve levar em consideração os retornos que otimizam os
resultados de todos os stakeholders envolvidos, e não apenas os
resultados dos acionistas.
Jensen (2000) propôs um novo foco baseado na convergência das
visões de stockholders e stakeholders, sendo denominado enlightened
stakeholder theory. Neste, as empresas devem ter objetivos claros de
criação de valor – parâmetro básico que deve guiar as ações dos
gestores. Dessa maneira, o objetivo clássico final da empresa de obter
lucros continua vigente.
Contudo, para atender a esse propósito, a empresa leva cada vez mais
em consideração a preocupação com o conjunto de stakeholders.
Assim, essa contribuição teórica traz pontos de convergência das
correntes anteriormente expostas (MACHADO FILHO, 2006).
Responsabilidade social empresarial
e busca pelo desenvolvimento
sustentável
Junto ao avanço do debate sobre a responsabilidade social empresarial,
a problemática ambiental também ganhava força e foi tema de
conferências internacionais.
Entre estas, destacamos a Conferência de Estocolmo de 1972, que
estabeleceu uma declaração, assegurando que o desenvolvimento fosse
compatível com a necessidade de proteger e melhorando o meio
organização deve atentar-se para atenuar ou não
gerar externalidades negativas (MACHADO FILHO,
2006).
compatível com a necessidade de proteger e melhorando o meio
ambiente para benefício da população. Assim, uma de suas principais
contribuições foi reconhecera dimensão ambiental como uma das
condicionantes do crescimento econômico.
Comentário
Eventos como a Conferência de Estocolmo aproximaram o conteúdo da
responsabilidade social empresarial das questões ambientais, razão
pela qual as abordagens atuais sobre RSE trazem a questão ambiental
como um dos temas tratados na gestão organizacional. Afinal, foram
evidenciados aspectos prejudiciais da atividade empresarial sobre a
qualidade do ambiente, tanto no contexto interno quanto externo à
organização.
Desse modo, intensificou-se a pressão social para que as empresas não
permanecessem mais inertes aos problemas socioambientais
provocados por suas atividades e respondessem aos que se sentissem
prejudicados (CARMO, 2015).
Para que possamos compreender o papel da responsabilidade social
corporativa na busca pelo desenvolvimento sustentável, vejamos como
este último pode ser definido.
Entre muitas definições, é comumente utilizado o conceito de
desenvolvimento sustentável apresentado no Relatório Brundtland.
Em 1983, em uma assembleia geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), foi estabelecida uma comissão especial que disponibilizaria um
relatório sobre o meio ambiente e a problemática global para o ano 2000
e anos posteriores, incluindo estratégias propostas para o
desenvolvimento sustentável.
Essa comissão foi nomeada como Comissão Mundial para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) e dela resultou o documento
intitulado Nosso Futuro Comum (1987), conhecido como Relatório
Brundtland – visto que a CMMAD era presidida pela então primeira-
ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland.
Esse relatório apresentou uma das definições mais difundidas sobre
desenvolvimento sustentável:
desenvolvimento sustentável:
[...] o desenvolvimento que satisfaz
as necessidades presentes, sem
comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades.
(BRUNDTLAND, 1987)
São destacados ainda três componentes fundamentais para o
desenvolvimento sustentável:

Proteção ambiental

Crescimento econômico

Equidade social
Esses três componentes podem ser apresentados como as dimensões
da sustentabilidade: econômica, social e ambiental.
Entre as várias definições de responsabilidade social empresarial que
hoje buscam se estabelecer como gerais e consensuais, podemos citar
a formulada pelo Banco Mundial, ao aconselhar governos de países em
desenvolvimento sobre o papel das políticas públicas no estímulo à RSE:
RSE é o compromisso empresarial
de contribuir para o
desenvolvimento econômico
sustentável, trabalhando em
conjunto com os empregados, suas
famílias, a comunidade local e a
sociedade em geral para melhorar
sua qualidade de vida, de maneira
que sejam boas tanto para as
empresas quanto para o
desenvolvimento.
(BANCO MUNDIAL, 2002)
A fim de entendermos o papel das empresas na contribuição para o
desenvolvimento sustentável hoje, vejamos os objetivos estabelecidos
recentemente.
Em 2015, os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram
em um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e
garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade. O plano ficou
conhecido como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a
qual contém o conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) e 169 metas como desdobramentos desses
objetivos.
Os ODS reconhecem que os países ao redor do mundo enfrentam
desafios universais que exigem investimento e colaboração de
governos, cidadãos e empresas. Nenhum indivíduo, nenhuma
organização e nenhum país é capaz de atingir os ODS agindo
isoladamente. Por isso, é preciso uma forte colaboração nesse sentido.
Assim, a conduta social das empresas deve levar em consideração tais
objetivos. São eles:
Governos, empresas privadas e sociedade civil devem contribuir
conjuntamente para que se possa caminhar em direção ao
desenvolvimento sustentável. Dessa forma, com as diferentes esferas
da sociedade agindo de maneira integrada, os resultados podem ser
mais significativos.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Estudamos a evolução da responsabilidade social empresarial e
suas diferentes correntes. Sobre a visão dos stakeholders,
podemos afirmar que:
A
os gestores têm a atribuição ética de respeitar os
direitos de todos os agentes afetados pela empresa
e promover seu bem-estar.
Parabéns! A alternativa A está correta.
A corrente baseada na visão dos stakeholders defende que as
atividades empresariais estão inseridas nas sociedades. Portanto,
os gestores têm o dever de respeitar e promover todos os afetados
pela empresa, como funcionários, fornecedores, clientes,
consumidores, investidores, comunidades, governos etc.
Questão 2
Friedman (1970) afirmava que a responsabilidade social
empresarial:
B
os gestores devem preocupar-se exclusivamente
com o interesse dos acionistas.
C
os gestores devem priorizar as questões ambientais
na tomada de decisão.
D
os gestores devem preocupar-se, especialmente,
com os funcionários da empresa, visto que eles têm
um papel fundamental para seu bom
funcionamento.
E
os gestores devem priorizar as questões
econômicas na tomada de decisão.
A
deve levar em consideração o interesse de todos os
agentes envolvidos e afetados pela empresa.
B
consiste em aumentar os próprios lucros da
empresa.
C não deveria ser promovida.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Para Friedman (1970), os gestores deveriam atuar somente com o
objetivo de aumentar os lucros dos acionistas e cotistas da
empresa, não se responsabilizando por outros agentes afetados por
ela.
2 - Benefícios corporativos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância da responsabilidade
social corporativa no futuro das organizações.
Responsabilidade social corporativa
No módulo anterior, vimos a evolução do conceito de responsabilidade
social empresarial, o qual ganhou importância e entrou nas
organizações como forma de conduzir os negócios.
D
ressalta a necessidade de acompanhamento, por
parte das empresas, das metas para o
desenvolvimento sustentável.
E
consiste na adoção de práticas empresariais que
visam à equidade social.
organizações como forma de conduzir os negócios.
Hoje, a responsabilidade social corporativa deve ser vista como prática
para gerenciar a empresa como um todo, de maneira integrada a seu
processo produtivo e à gestão, e não como atitude tomada de modo
desarticulado. Assim, a empresa passou a levar em consideração a
questão social na sua organização.
Diferentes aspectos da responsabilidade social corporativa
A estratégia da empresa deve levar em consideração os impactos do
negócio em toda sua rede de relacionamentos, como sócios e
acionistas, funcionários, fornecedores, consumidores, comunidade e
governo.
O conceito de responsabilidade social seria, então, uma forma de gestão
da empresa, que vai além dos compromissos legais e compulsórios
relacionados à legislação trabalhista, tributária, ambiental ou social, e da
postura de fazer caridade ou filantropia. Esse conceito estaria dentro de
sua estratégia de sustentabilidade de longo prazo, que permitiria obter
lucros.
Além disso, a empresa deveria fornecer devido tratamento às
consequências de sua atividade, destinando parte da riqueza adicional
produzida ao desenvolvimento de comunidades vinculadas, direta ou
indiretamente, a seus objetivos de negócio (QUILICI, 2006). Ainda que
demande recursos, a prática da responsabilidade social corporativa não
deve ser vista como um custo adicional, pois também é uma forma de
obter ganhos concretos.
Ganhos concretos
Como exemplos desses ganhos, podemos citar:
• Criação de um bom clima organizacional;
• Estímulos internos para inovações nos processos produtivos;
• Melhoria da visão por parte da comunidade em que a empresa está
inserida.
Atenção!
Muitas vezes, confundimos responsabilidade social com ações sociais
de cunho filantrópico.Isso distorce a essência do que se espera de uma
conduta socialmente responsável das empresas.
Embora não exista uma definição unânime aceita para o termo
responsabilidade social corporativa, de acordo com o business for social
responsibility (BSR), a expressão se refere às decisões de negócios
tomadas com base em valores éticos que incorporem as dimensões
legais, o respeito pelas pessoas, pelas comunidades e pelo meio
ambiente.
O BSR sustenta que o conceito de empresa socialmente responsável se
aplicará àquelas que atuem no ambiente de negócios, de forma que
atinjam ou excedam as expectativas éticas, leais e comerciais do
ambiente social no qual estão inseridas (MACHADO FILHO, 2006).
Carroll (1979) propõe uma abordagem na qual a responsabilidade social
seria subdividida em quatro dimensões. São elas:
Responsabilidade econômica
Envolve as obrigações da empresa em ser produtiva e rentável.
Antes de tudo, a organização é a unidade econômica básica de
nossa sociedade. Assim, a responsabilidade social da empresa
é econômica por natureza.
Responsabilidade legal
Corresponde às expectativas, por parte da sociedade, de que
as empresas cumpram suas obrigações de acordo com o
arcabouço legal existente naquela localidade.
Responsabilidade ética
Refere-se às empresas que, dentro do contexto em que se
inserem, tenham um comportamento apropriado de acordo
com as expectativas existentes entre os agentes da sociedade.
Responsabilidade discricionária ou �lantrópica
Reflete o desejo comum de que as empresas estejam
ativamente envolvidas na melhoria do ambiente social. Esta
dimensão atua, portanto, além das funções básicas
tradicionalmente esperadas da atividade empresarial e pode
ser considerada uma extensão da dimensão ética.
Vejamos a pirâmide que apresenta as subdivisões da responsabilidade
social:
Dimensões da responsabilidade social.
Apesar de podermos apresentar a responsabilidade em quatro
subdivisões, essas dimensões revelam linhas tênues de segmentação
que estão, muitas vezes, sobrepostas (MACHADO FILHO, 2006).
Quando tratamos da responsabilidade social, devemos abordar a Norma
ISO 26000, que determina diretrizes nessa área. Criada em 1º de
novembro de 2010, em Genebra, esta foi a primeira norma internacional
de responsabilidade social organizacional.
ISO
Organização Internacional de Normalização, cujo objetivo é criar normas
que promovam boas práticas de gestão nas empresas.
A ISO 26000 é uma norma de diretrizes que funciona
como um guia de promoção de boas práticas de
gestão nas empresas, sem o propósito de certificação.
Pode ser aplicada a todos os tipos e portes de
organizações (pequenas, médias e grandes) e de todos
os setores (governo, organizações não governamentais
e empresas privadas).
De acordo com a Norma ISO 26000, a responsabilidade social é a
responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões
e atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um
comportamento ético e transparente.
Esse comportamento ético e transparente deve (BRASIL, 2020):
 Contribuir para o desenvolvimento sustentável,
incluindo a saúde e o bem-estar da sociedade.
 Levar em consideração as expectativas das partes
interessadas.
A ISO 26000 destaca, ainda, sete princípios da responsabilidade social
empresarial (BRASIL, 2020) que correspondem a conceitos gerais que
as empresas devem levar em conta. São eles:
Ato de responsabilizar-se pelas consequências de suas ações e
decisões, respondendo por seus impactos na sociedade, na
economia e no meio ambiente, prestando contas aos órgãos de
governança e às demais partes interessadas, bem como
declarando seus erros e as medidas cabíveis para remediá-los.
Fornecer às partes interessadas, de forma acessível, clara,
compreensível e em prazos adequados, todas as informações
sobre os fatos que possam afetá-las.
 Estar em conformidade com a legislação aplicável.
 Ser consistente com as normas internacionais de
comportamento.
 Estar integrado a toda a organização.
 Ser praticado nas relações organizacionais.
Accountability 
Transparência 
Agir de modo aceito como correto pela sociedade (com base nos
valores da honestidade, equidade e integridade, perante as
pessoas e a natureza) e de forma consistente com as normas
internacionais de comportamento.
Ouvir, considerar e responder aos interesses das pessoas ou dos
grupos que são partícipes nas atividades da organização ou que
por ela possam ser afetados.
O ponto de partida da responsabilidade social é cumprir
integralmente as leis do local onde está operando.
Adotar prescrições de tratados e acordos internacionais
favoráveis à responsabilidade social, mesmo que não haja
obrigação legal.
Reconhecer a importância e a universalidade dos Direitos
Humanos, cuidando para que as atividades da organização não
os agridam direta ou indiretamente.
A ISO 26000 também determina sete temas centrais para a
responsabilidade social nas organizações, que representam aspectos
práticos que as empresas devem buscar implementar ativamente. São
eles:
Comportamento ético 
Respeito pelos interesses dos stakeholders 
Respeito pelo Estado de Direito 
Respeito pelas normas internacionais de comportamento 
Direitos Humanos 
Governança organizacional 
Trata de processos e estruturas de tomada de decisão,
delegação de poder e controle. O tema é algo sobre o qual a
organização deve agir e uma forma de incorporar os princípios e
as práticas da responsabilidade social a sua forma de atuação
cotidiana.
Referem-se à resolução de queixas, combate à discriminação e
proteção de grupos vulneráveis, direito civis e políticos, direitos
econômicos, sociais e culturais, princípios e direitos
fundamentais do trabalho.
Referem-se tanto ao emprego direto quanto ao terceirizado e ao
trabalho autônomo. Incluem emprego e relações de trabalho,
condições laborais e proteção social, diálogo social, saúde e
segurança no trabalho, desenvolvimento humano e treinamento
no local de trabalho.
Inclui prevenção da poluição, uso sustentável de recursos,
mitigação e adaptação às mudanças climáticas, proteção do
meio ambiente e da biodiversidade, e restauração de habitats
naturais.
Compreendem práticas anticorrupção, envolvimento político
responsável, concorrência leal, promoção da responsabilidade
social na cadeia de valor e respeito aos direitos de propriedade.
Direitos Humanos 
Práticas trabalhistas 
Meio ambiente 
Práticas leais de operação 
Direitos dos consumidores 
Incluem marketing leal, informações não tendenciosas e práticas
contratuais justas, proteção à saúde e à segurança do
consumidor, consumo sustentável, atendimento e suporte ao
consumidor, bem como solução de reclamações e controvérsias,
proteção e privacidade dos dados do consumidor, acesso a
serviços essenciais e educação, e conscientização.
Refere-se ao envolvimento da comunidade, à educação e à
cultura, à geração de emprego e à capacitação, ao
desenvolvimento tecnológico e ao acesso a tecnologias, à
geração de riqueza e renda, à saúde e investimento social.
As organizações devem tratar de todos os temas centrais apresentados,
porém não necessariamente de todas as questões a eles relacionadas.
Cada empresa deve analisar, junto com seus stakeholders, a relevância
das questões e dos subtemas para sua organização e priorizar suas
ações (BRASIL, 2020).
Desse modo, a ISO 26000 é um instrumento importante para promover a
RSE em empresas de todos os portes e segmentos. A fim de gerar
incentivos à responsabilidade social empresarial, a norma trata de
diversos temas fundamentais para a gestão ética e transparente.
Reputação corporativa e futuro das
organizações
Ao longo deste estudo, tratamos muito da importância da
responsabilidade social. Em um cenário de crescente preocupação com
o desenvolvimento sustentável, a reputação corporativa ganha
destaque.
Em síntese, a reputação é o produto de um processo competitivo, no
qual a empresa sinalizasuas características distintas para o público
(interno e externo), o que resulta em seu status moral e
socioeconômico.
Com a forte concorrência, em muitas situações, o fator determinante
para a sobrevivência das empresas pode depender do desenvolvimento
Envolvimento e desenvolvimento da comunidade 
e da sustentação de uma reputação favorável.
Atualmente, diante da maior facilidade tecnológica e mercadológica de
replicação de práticas e condutas, o fator de diferenciação para
obtenção de vantagens competitivas passa a ser, em grande medida, a
percepção do público sobre a reputação da empresa.
Reputação corporativa
Reação afetiva ou emocional (positiva ou negativa) de clientes,
investidores, fornecedores, empregados e do público em geral diante do
nome da empresa.
A preocupação dos empresários decorre da crescente exposição das
empresas à opinião pública, pela mídia em geral e pelos veículos de
comunicação, que transmitem informações aos locais mais remotos em
tempo real, ajudando tanto a disseminar uma boa reputação quanto a
destruí-la em um curto período.
O empresário que desconsiderar o papel da reputação em um mercado
exigente poderá cometer erros irreparáveis com consequências graves
para sua empresa (MACHADO FILHO, 2006).
Diversos autores têm sugerido que o capital social reputacional da firma
pode ter efeito nas vendas, revelando a premissa de que este capital
afeta seu valor de mercado em razão da publicidade. Os consumidores,
funcionários e fornecedores tendem a punir firmas que adotam práticas
socialmente irresponsáveis.
Em contrapartida, os investidores são mais propensos a confiar seus
recursos em empresas que desfrutem de boa reputação, em função dos
menores riscos percebidos e das maiores oportunidades potenciais de
negócios.
O efeito positivo da boa reputação social também pode ser obtido por
meio da confiança dos investidores de que consumidores preferirão
comprar bens e serviços de bons empregadores, refletindo a estimativa
do efeito que a reputação da empresa no mercado de trabalho é capaz
de ter nas vendas. Em outras palavras, é possível que as ações que
aprimorem a imagem pública de uma corporação tragam mudanças
positivas e aumentem a demanda por produtos dessa corporação.
Capital social reputacional
Derivado do conceito de reputação corporativa, é aquela porção do valor de
mercado da empresa que pode ser atribuída à percepção da firma como
uma corporação de boa conduta no mercado.
Comentário
Uma reputação favorável pode revelar, aos consumidores, a qualidade
dos produtos e serviços da empresa, permitindo que tenham preços
diferenciados. Além disso, a boa reputação eleva a autoestima dos
funcionários da empresa, o que se pode traduzir em maior
produtividade.
Tais ações sociais então inseridas na visão teórica dos stakeholders de
que as empresas têm responsabilidades sociais com um amplo
conjunto de agentes, que podem se beneficiar de ações sociais
promovidas por organizações (MACHADO FILHO, 2006).
A tabela a seguir mostra um resumo de algumas oportunidades de
ganhos e minimização de riscos de acordo com o stakeholder envolvido,
a partir de ações de Responsabilidade Social, veja:
Stakeholder
envolvido
Oportunidades
Minimização de
riscos
Comunidade
Criação de
legitimidade
Má aceitação e
conflitos
Mídia Cobertura favorável
Cobertura
desfavorável
Ativistas
Colaboração/imagem
favorável
Boicote
Investidores Geração de valor
Fuga de
investidores
Funcionários
Aumento do
comprometimento
Má conduta
Consumidores Fidelização
Má aceitação e
boicotes
Agentes
reguladores
Ação legal favorável
Ação legal
desfavorável
Parceiros
comerciais
Colaboração Defecção
Efeitos de ações de Responsabilidade Social na reputação da empresa
Adaptado de: MACHADO FILHO, 2006.
Assim, observamos que a construção de uma reputação, a partir de uma
conduta socialmente responsável, tem efeitos positivos com diferentes
stakeholders, trazendo benefícios às empresas que adotam esse
comportamento.
Como já mencionamos, de acordo com o Relatório Brundtland (1987), o
desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades da
sociedade no presente sem comprometer a habilidade das gerações
futuras em atender às suas próprias necessidades.
No módulo anterior, apresentamos três componentes fundamentais
para o desenvolvimento sustentável:
Aqui, também dividiremos a conduta socialmente responsável das
empresas em três faces, de acordo com os três componentes do
desenvolvimento sustentável. Essas faces trazem diferentes benefícios
para a empresa, como veremos a seguir.
A primeira face da conduta socialmente responsável trata da gestão
corporativa preocupada com o meio ambiente, na qual é realizado um
Proteção ambiental
Equidade social
Crescimento econômico
corporativa preocupada com o meio ambiente, na qual é realizado um
esforço pelas empresas para reduzir seus impactos ambientais. Esta
preocupação deve estar inserida no cotidiano da empresa, seja ao evitar
desperdícios, economizar energia e recursos naturais, ou preocupar-se
com a poluição gerada.
Do ponto de vista ambiental, legal e até ético, a empresa deve ter
consciência e reduzir sua pegada ecológica no planeta.
Contudo, devemos atentar, também, aos benefícios que a integridade
ambiental da empresa pode gerar para além da melhoria de sua
reputação. Por meio da avaliação contínua de sua conduta diária, a
empresa consegue identificar ineficiências e melhorar seus processos.
Com uma empresa mais eficiente, pode-se gerar economias, seja
gastando menos matéria-prima na produção, seja gerando menos lixo e
desperdício.
Logo, uma melhor gestão corporativa do meio ambiente permite que a
organização reduza seus custos, de processos, produtos ou custos fixos
organizacionais, que, no final, representam um aumento na margem de
lucro e na performance organizacional, garantindo melhor
desenvolvimento sustentável corporativo (ZUQUETTO, 2019).
A segunda face da conduta socialmente responsável trata da igualdade
social por meio da responsabilidade social corporativa, que leva em
consideração todas as partes interessadas (stakeholders) nas
atividades da organização.
Mas o que se entende como “partes interessadas”?
As partes interessadas são representadas por:
Acionistas
Que ganham com o crescimento da empresa.
Funcionários
Que recebem salários e benefícios.
Clientes
Que compram e usam os produtos e serviços da empresa.
Sociedade
Que sofre os impactos positivos e negativos das atividades da
empresa.
Governo
Que ganha com os impostos gerados pelas atividades diretas e
indiretas da organização.
Fornecedores
Que são pagos por produtos e serviços oferecidos à empresa.
Outros stakeholders
Que podem ser influenciados pelas atividades da organização.
A responsabilidade social corporativa demanda que a empresa abrace a
expectativa das partes interessadas nos níveis econômico, legal, ético e
discricionário, apresentados por Carroll (1979), e envolve três processos
segundo Zuquetto (2019):
Permite que a organização identifique questões sociais,
econômicas e ambientais e que responda a elas. Por meio da
gestão das partes interessadas, a empresa responde aos
indivíduos dentro e fora da organização.
Permite que a empresa desenvolva bons relacionamentos, os
quais devem contribuir com o bom desempenho das atividades.
Empresas que não compreendem as demandas dos
stakeholders podem perder a oportunidade de desenvolver bons
relacionamentos e prejudicar sua própria imagem por não
estarem abertas a dialogar.
Envolve as decisões de, por exemplo, não empregar crianças,
não usar trabalho escravo, não fabricar produtos ilícitos e não se
envolver com parceiros sem ética.
A terceira face da conduta socialmente responsável trata da
prosperidade econômica por meio da criação de valor. Empresas criam
valor com base nos bens e serviços que produzem. Uma organização
pode aumentar seu valor por meio de melhorias de eficiência e de
qualidade deseus bens e serviços, impactando sua imagem com seus
clientes e ampliando seus lucros.
Avaliação do ambiente 
Gestão das partes interessadas 
Gestão das questões sociais 
Resumindo
Na gestão corporativa preocupada com o meio ambiente, a empresa
está preocupada com sua pegada ambiental e, com isso, melhora sua
eficiência, obtendo como resultado menores custos, menos gasto e
desperdício, e, consequentemente, maior margem de lucro.
Já na face da equidade social, uma empresa que se preocupa com as
demais partes envolvidas age com ética e compromete as partes
interessadas, sejam clientes, fornecedores, sejam governo, sociedade e
funcionários. Além disso, pode promover a melhoria de seus processos,
produtos e serviços, bem como beneficiar sua imagem com clientes e
com a comunidade na qual está inserida.
Por fim, quanto à prosperidade econômica que envolve a criação de
valor, uma empresa deve criar valor para ela e para os outros. Aquela
que busca apenas criar valor para si mesma, e não melhorar, não inovar,
não criar valor para o cliente, corre o risco de se tornar irrelevante no
mercado. A empresa deve buscar um equilíbrio e criar valor para todas
as partes interessadas que podem impactar em suas operações atuais e
futuras (ZUQUETTO, 2019)
Exemplo de empresa ética em
relação à sustentabilidade social
Veja um exemplo de empresa ética em relação à sustentabilidade
social.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Qual é a finalidade da Norma ISO 26000 para a responsabilidade
social nas organizações?
A
Gerar diretrizes sobre o comportamento social das
empresas.
B
Obrigar empresas a seguirem suas diretrizes, de
modo a garantir a responsabilidade social
empresarial.
C
Gerar incentivos e diretrizes à responsabilidade
social empresarial, tratando de diversos temas
fundamentais para a gestão ética e transparente.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A Norma ISO 26000 visa à criação de incentivos para que as
empresas tenham como base ações que respeitem a
responsabilidade social. A criação da norma permite avaliar
diretrizes que norteiam esse processo e criam indicadores para que
as empresas possam progredir para uma maior responsabilidade.
Questão 2
A conduta socialmente responsável é dividida em três faces que
estão relacionadas aos componentes fundamentais do
desenvolvimento sustentável. São elas:
I. Gestão corporativa preocupada com o meio ambiente;
II. Equidade social;
III. Prosperidade econômica por meio da criação de valor.
Com quais aspectos desses componentes estão associadas à
primeira, à segunda e à terceira faces, respectivamente?
D
Gerar incentivos à responsabilidade social
empresarial, tratando apenas de temas ambientais.
E
Estabelecer regras e diretrizes ambientais que
devem ser seguidas por todas as empresas.
A
I - Redução da poluição, II - Respeito, III - Criação de
valor para a empresa.
B
I - Reflorestamento, II - Ética, III - Criação de valor
para todas as partes.
C
I - Pegada ambiental, II - Ética, III - Criação de valor
para os outros.
D
I - Pegada ambiental, II - Ética, III - Criação de valor
Parabéns! A alternativa D está correta.
Os três pilares fundamentais da conduta socialmente responsável
associada ao desenvolvimento sustentável são: pegada ambiental,
ética e criação de valor para todas as partes. Isso significa que a
conduta empresarial esperada deve se preocupar com a redução de
sua pegada ambiental a partir da diminuição de desperdícios e da
implementação de práticas sustentáveis. Além disso, requer um
operar ético, de modo a respeitar todas as partes. Por fim, exige a
criação de valores para todos, não apenas visando ao interesse
próprio da empresa.
Considerações �nais
No primeiro módulo, apresentamos a evolução da responsabilidade
social nas organizações, assim como as diferentes visões que
contribuíram para formá-lo. Também estabelecemos a estreita relação
entre a responsabilidade social empresarial e a busca pelo
desenvolvimento sustentável.
No segundo módulo, observamos o papel da responsabilidade social
corporativa e como a adoção desta conduta pode beneficiar as próprias
empresas. A postura exercida pelas organizações hoje afetará
diretamente seu futuro, uma vez que terá impactos em seu
funcionamento, seus produtos, seus funcionários e sua imagem com
clientes, fornecedores e a comunidade na qual estão inseridas, além de
outros stakeholders que possam ser impactados por elas.
Assim, empresas que exercem a responsabilidade social corporativa
estão contribuindo para a sociedade como um todo, mas também estão
trazendo benefícios para elas mesmas. Dessa maneira, agindo junto aos
governos e à sociedade civil, as empresas podem trazer resultados
concretos na busca pelo desenvolvimento sustentável.
D
para todas as partes.
E
I - Reflorestamento, II - Criação de valor para os
outros, III - Respeito.
Podcast
Para encerrar, ouça um resumo sobre os principais tópicos abordados.

Explore +
Confira o que separamos especialmente para você!
Sugerimos que você acesse o site do Instituto Ethos de Empresas e
Responsabilidade Social: uma Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público, cuja missão é “mobilizar, sensibilizar e ajudar as
empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável,
tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e
sustentável”.
Referências
BANCO MUNDIAL. Public sector roles in strengthening Corporate Social
Responsibility: a baseline study. Washington, 2002.
BOWEN, H. Social Responsibilities of the businessman. Nova Iorque:
Harper, 1953.
BRASIL. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. ISO
26000 – Diretrizes em Responsabilidade Social. Brasília: INMETRO,
2020.
BRASIL. Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030
BRASIL. Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030
para o Desenvolvimento Sustentável. Tradução de Centro de Informação
das Nações Unidas para o Brasil. ONU no Brasil, 2015.
BRUNDTLAND, G. H. Our Common Future. United Nations, 1987.
CARMO, L. Evolução da Responsabilidade Social Empresarial e a
introdução ao caso brasileiro. Revista de Administração Geral, v. 1, n. 2,
p. 118-137, 2015.
CARROLL, A. B. A three-dimensional conceptual model of corporate
social performance. Academy of Management Review, v. 4, p. 497-505,
1979.
FREEMAN, R. E. A stakeholder theory of the modern corporation. In:
DIENHART, J. W. Business, institutions and ethics. Nova Iorque: Oxford
University Press, 2000.
FREEMAN, E. The politics of stakeholder theory: some future directions.
Business Ethics Quarterly, v. 4, n. 4, p. 409-421, 1994.
FRIEDMAN, M. The Social Responsibility of business is to increase its
profits. New York Times Magazine, 1970.
JENSEN, M. Value maximization, stakeholder theory and the corporate
objective function. Boston: Harvard Business School, 2000.
KREITLON, M. P. A ética nas relações entre empresas e sociedade:
fundamentos teóricos da Responsabilidade Social Empresarial. In:
ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E
PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, XXVIII., 2004, Rio de Janeiro. Anais [...].
Rio de Janeiro: EnANPAD, 2004.
MACHADO FILHO, C. P. Responsabilidade Social e governança: o debate
e as implicações – Responsabilidade Social, instituições, governança e
reputação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
QUILICI, R. O papel das empresas no desenvolvimento sustentável: a
gestão da Responsabilidade Social Corporativa por meio de parcerias
sociais. 2006. Dissertação (Mestrado em Administração) – Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006.
ZUQUETTO, R. Desenvolvimento sustentável corporativo e o futuro das
organizações. Ambra Education, 2019.
Material para download
Clique no botão abaixo para fazer o download do
conteúdo completo em formato PDF.
Download material
O que você achou do conteúdo?
Relatar problema
javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()

Outros materiais