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SANDRA TRABALHO (2)

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DISCIPLINA: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
PROFESSORA: SANDRA GODOI 
 
 
ALUNO: Kércia Silva do Vale Matrícula:202320058 Enfermagem 1º 
ALUNO: Francisca de L. da Silva Mora Matrícula: 202310097 Enfermagem 1º 
ALUNO: Estherfany Rychelle O. Dias Matrícula: 202320052 Enfermagem 1º 
ALUNO: Diego Bruno F. de S. Costa Matrícula: 202220005 Enfermagem 3º 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Teorias compreendem um conjunto de conceitos e pressupostos, 
relacionados entre si, abarcando o campo da prática, do ensino e da pesquisa. 
As teorias de enfermagem trazem conceitos e proposições relacionados à 
enfermagem e atrelados a uma visão de mundo. Elas proporcionam o referencial 
teórico que norteia a implantação do Processo de Enfermagem, sob uma 
perspectiva de assistência sistematizada, havendo a retroalimentação entre o 
enriquecimento da teoria e o desenvolvimento da prática, refletindo satisfação 
na prática assistencial da enfermagem. 
No Brasil, por volta dos anos 70, o marco de modernização para o ensino 
e prática de Enfermagem se fez com a publicação de Wanda de Aguiar Horta: 
Contribuições a uma teoria de Enfermagem. 
OBJETIVO 
Definir, caracterizar e explicar/compreender/interpretar, a partir da 
seleção e interrelação conceitual, os fenômenos que configuram domínio de 
interesse da profissão. As teorias de enfermagem “têm contribuído para a 
formação de umas bases relativamente sólidas de conhecimento, que organiza 
o mundo fenomenal da Enfermagem”. 
Neste sentido, elas podem ser consideradas aportes epistemológicos 
fundamentais à construção do saber e à prática profissional, pois têm auxiliado 
na orientação dos modelos clínicos da enfermagem e têm possibilitado que os 
profissionais descrevam e expliquem aspectos da realidade assistencial, 
auxiliando no desenvolvimento da tríade teoria, pesquisa e prática na área. 
FINALIDADE 
 As teorias de enfermagem foram elaboradas para explicitarem a 
complexidade e multiplicidade dos fenômenos presentes no campo da saúde e, 
também, para servirem como referencial teórico/metodológico/prático aos 
enfermeiros que se dedicam à construção de conhecimentos, ao 
desenvolvimento de investigações e à assistência no âmbito da profissão. Para 
tanto, estas teorias, de uma maneira geral, se estruturam a partir de quatro 
conceitos centrais, quais sejam: ser humano (pessoa), saúde, meio ambiente 
(físico, social e simbólico) e enfermagem. 
Pessoa: - refere-se a todos os seres humanos. As pessoas são receptoras nos 
cuidados de enfermagem, elas incluem indivíduos, família, comunidade e grupo. 
Ambiente: – incluem fatores que afetam indivíduos interna e externamente. 
Significa principalmente o cenário onde os cuidados de saúde são prestados. 
Saúde: – geralmente refere-se ao estado de bem estar da pessoa. 
Enfermagem: – é conceito central para todas as teorias de enfermagem. As 
definições de enfermagem descrevem o que a enfermagem é o que os 
enfermeiros fazem e como os mesmos interagem com os clientes. O cuidado de 
enfermagem, para dar conta da complexidade e dinamicidade das questões que 
envolvem o estar saudável e o estar doente de indivíduos e/ou grupos 
populacionais, precisa abranger, além dos aspectos técnicos científicos, os 
preceitos éticos, estéticos, filosóficos, humanísticos e culturais. 
A RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E O DESENVOLVIMENTO DE 
CONHECIMENTOEM ENFERMAGEM 
A enfermagem tem seu conjunto próprio de conhecimentos que são tanto 
teóricos quanto práticos. Os conhecimentos teóricos incluem e “refletem valores 
básicos, guiando os princípios, os elementos e as fases de uma concepção de 
enfermagem”. As metas dos conhecimentos teóricos estimulam o pensamento e 
criam uma ampla compreensão da “ciência” e das práticas da disciplina de 
enfermagem. A relação entre a teoria de enfermagem e a pesquisa em 
enfermagem ajuda a construir a base dos conhecimentos da disciplina. À medida 
que mais pesquisas são conduzidas, a disciplina aprende até que ponto uma 
determinada teoria é útil no fornecimento de conhecimentos que melhoram os 
cuidados para o cliente. 
A pesquisa que gera teorias tenta descobrir e descrever as relações dos 
fenômenos, sem impor noções pré-concebidas (p,ex: hipóteses) sobre o 
significado dos fenômenos sob estudo. O pesquisador faz observações a fim de 
ver um fenômeno de uma nova maneira. Por ex: um pesquisador quer 
compreender a tomada de decisão feita por terceiros, no final da vida do cliente, 
ou seja, os pesquisadores entrevistam os indivíduos designados para tomar 
decisão pelo cliente. A pesquisa que testa teoria determina com que precisão 
uma teoria descreve um fenômeno de enfermagem. O pesquisador tem algumas 
ideias preconcebidas sobre o cliente descreve o fenômeno, e o pesquisador gera 
questões de pesquisa ou hipóteses para testar os pressupostos da teoria. Tanto 
as pesquisas geradoras de teoria quanto a que atesta teorias aumentaram a 
base de conhecimentos da enfermagem. 
À medida que as atividades de pesquisa continuam, não apenas os 
conhecimentos e na ciência da enfermagem aumentaram, mas também os 
clientes se tornam recebedores das melhores práticas de enfermagem baseadas 
em evidencias. Como uma arte, a enfermagem depende do conhecimento obtido 
da pratica e da reflexão de experiências passadas. Como uma ciência, a 
enfermagem esta baseada em conhecimentos testados cientificamente e 
aplicada em ambientes práticos. Mas é a “enfermeira especialista” que 
transporta a arte e a ciência da enfermagem para o campo cientifico dos 
cuidados criativos. 
 INFLUENCIA DAS TEORIAS DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE 
CUIDAR 
No início principalmente na década de 60, os profissionais enfermeiros, 
conscientes da necessidade de teorizar, foram buscar conhecimento sobre o que 
é teoria, seus elementos componentes e estratégias para desenvolvê-las em 
outros campos do saber, junto a pessoas de notório saber em suas áreas. Os 
encontros, os debates e a bibliografia sobre o tema em questão tiveram um 
grande impulso, produzindo maior aprendizado na área da filosofia da ciência e 
o aumento da habilidade para reflexão crítica. A não centralização, apenas no 
modelo biomédico, acentuou o foco de cuidado de enfermagem na pessoa, na 
promoção de sua integridade e não apenas na patologia. 
Todos os modelos teóricos publicados colocam o ser humano 
considerados como parte da matriz conceitual e mostram como o profissional 
enfermeiro se torna necessário, atribuindo-lhe um papel derivado dessa inter-
relação dos conceitos. A pessoa é apresentada em todos os modelos de 
enfermagem como um ser psicossocial-espiritual, holístico. A sua unidade e 
totalidade têm que ser consideradas para que o cuidado alcance sua meta. Um 
ser com necessidades básicas que precisam ser atendidas; com problemas no 
sistema de adaptação; com déficit de autocuidado; com necessidade de um 
processo interativo que leve ao alcance das metas em relação a saúde; com 
necessidade de conservação de sua integridade pessoal estrutural, energética e 
social. 
A enfermagem é sempre vista como um processo interpessoal de ação, 
com características próprias de desempenho de papel, segundo cada modelo 
teórico. Assim, a intervenção de enfermagem tem por finalidades: atender as 
necessidades básicas de pessoas, implementando estados de equilíbrio e 
prevenindo desequilíbrios; promover a sua adaptação em quatro modos de se 
adaptar; suprir-lhes as demandas de autocuidado e levá-las a se auto cuidar; 
ajudá-las a manter, restaurar e promover a saúde. Interagindo com as mesmas 
para o alcance de metas estabelecidas; ajudá-las a restaurar sua totalidade, seu 
bem estar e independência, pela conservação da sua energia, integridade 
espiritual, pessoal e social, promover uma interação harmônica da pessoa com 
o seu ambiente interno e externo. Atualmente é grande a quantidade de 
pesquisas publicadas nos periódicos de enfermagem, principalmente dosEstados Unidos, sobre a utilização e teste das teorias de enfermagem. Em 
levantamento realizado, em parte de publicações no Brasil, SOUZA, 1998, 
encontrou que a temática relacionada às teorias de enfermagem estudadas em 
pesquisas constituiu-se de: 
 • Operacionalização de modelo, ou parte deste, no cuidado do paciente/ cliente 
em várias situações e condições de saúde /doença; 
 • Estudo de conceitos: significado, relação com outras variáveis; aplicação a 
situações especificas da pessoa perante a saúde e doença; estudo de 
proposições e derivação de hipóteses; 
 • Referencial para a sistematização da assistência; 
 • Estudo de determinadas fases do processo de enfermagem com base em 
modelos teóricos; 
• Estudo de modelos associados ao diagnóstico de enfermagem (classificação 
da NANDA); 
• Estudo de modelos associados a teorias de outros campos do saber; 
• Investigação do conhecimento dos enfermeiros sobre determinados modelos; 
• Desenvolvimento de instrumentos; 
• Desenvolvimento de programas educativos; A partir dessa temática encontrada 
(SOUZA, 1998) fica evidente que a contribuição dos modelos teóricos para a 
formação de conceitos com significado para na enfermagem, de uma linguagem 
usada no campo profissional. São exemplos desse vocabulário os conceitos: 
autocuidado, déficit de autocuidado, adaptação, modo de adaptação, transação, 
necessidade básica, equilíbrio e desequilíbrio, cuidado cultural, conservação de 
energia, apoio e enfrentamento. 
A linguagem, os conceitos próprios são de importância fundamental a 
qualquer campo do saber, pois denominam os fenômenos que lhe são 
pertinentes e formam a base da comunicação entre os profissionais e com outras 
áreas de conhecimento. Na assistência, ou seja, no processo de cuidar, os 
modelos teóricos muito tem contribuído quando utilizados como referencial para 
a sistematização da assistência. A teoria guia e aprimora a pratica, dirigindo a 
observação dos fenômenos, a intervenção de enfermagem e os resultados a 
esperar. 
A sistematização dos cuidados, com base em modelos teóricos, 
proporciona meios para organizar as informações e os dados aos clientes, para 
analisar e interpretar esses dados, para cuidar e avaliar os resultados do 
processo de cuidar. Assim os processos cuidativos de enfermagem nada mais 
são do que o resultado daquilo que se conhece, do que da pesquisa, de como 
os profissionais são formados nas escolas. A maior parte das teorias quando 
foram elaboradas consideram o cliente como hospitalizado. Na época atual, a 
alta precoce ou a não hospitalização são mais enfatizadas. As teorias têm que 
ser desenvolvidas para atender as mudanças sócias culturais e políticas, para 
que possam ser de utilidade. 
As teorias de enfermagem têm evoluído das grandes teorias para ênfase 
no estudo e desenvolvimento de conceitos, para teorias de médio porte e para 
aquelas especificas a uma situação. Há uma mudança de foco no 
desenvolvimento da enfermagem, como disciplina, para o desenvolvimento de 
conhecimento que faça diferença na vida dos clientes. Na realidade os processos 
cuidativos de enfermagem é que poderão mostrar, concretamente, o que a 
profissão pode fazer, a diferença significante que faz na vida do cliente e na 
sociedade, a qual deve prestar seus serviços. 
 
FLORENCE NIGHTINGALE (1820/1910) 
A história de vida de Florence Nightingale é marcada por sua 
determinação, paixão pela enfermagem e suas contribuições significativas para 
a profissão e para a melhoria dos cuidados de saúde. Florence Nightingale 
nasceu em 12 de maio de 1820, em Florença, na Itália, enquanto seus pais 
estavam em uma viagem pela Europa. Ela era a segunda filha de William Edward 
Nightingale e Frances Nightingale. A família Nightingale era rica e fazia parte da 
alta sociedade britânica. 
Florence cresceu em uma família com expectativas tradicionais para 
mulheres de sua classe social, que incluíam se casar e cuidar da casa. No 
entanto, desde cedo, Florence tinha ambições diferentes e expressou seu desejo 
de estudar e seguir uma carreira na enfermagem. 
Apesar da oposição de sua família, Florence Nightingale conseguiu 
convencê-los a permitir que ela fosse treinada como enfermeira. Ela estudou 
enfermagem na Alemanha e, posteriormente, em Kaiserswerth, uma instituição 
de enfermagem na Alemanha. Esse treinamento foi fundamental para sua 
carreira posterior. 
O momento crucial em sua vida ocorreu quando ela sentiu um chamado 
para servir como enfermeira durante a Guerra da Crimeia, em 1854. A Guerra 
da Crimeia foi notória por suas condições terríveis nos hospitais de campanha, 
e Florence estava determinada a fazer a diferença. 
Florence Nightingale liderou um grupo de enfermeiras voluntárias para 
cuidar dos soldados britânicos feridos na Guerra da Crimeia. Ela trabalhou 
incansavelmente para melhorar as condições nos hospitais de campanha, 
introduzindo medidas de higiene rigorosas, melhorando a nutrição dos pacientes 
e garantindo cuidados adequados. Isso resultou em uma queda significativa na 
taxa de mortalidade. 
Após a guerra, Florence Nightingale continuou a trabalhar pela reforma 
dos cuidados de saúde e pela profissionalização da enfermagem. Ela 
estabeleceu a Escola de Enfermagem Nightingale no Hospital St. Thomas, em 
Londres, em 1860. Essa escola se tornou um modelo para outras escolas de 
enfermagem e desempenhou um papel fundamental na formação de enfermeiras 
qualificadas. 
Florence Nightingale também foi uma escritora prolífica e uma estatística 
talentosa. Ela usou dados estatísticos para argumentar a favor de reformas nos 
cuidados de saúde e publicou vários relatórios e livros, incluindo "Notas sobre 
Hospitais" e "Notas sobre Enfermagem", que são considerados textos 
fundamentais na enfermagem moderna. 
Florence Nightingale faleceu em 13 de agosto de 1910, aos 90 anos de 
idade. Ela viveu uma vida longa e dedicada ao serviço à saúde e à enfermagem 
O legado de Florence Nightingale continua a influenciar a enfermagem e a 
assistência médica até os dias de hoje. Ela é lembrada como uma figura 
visionária que transformou a enfermagem de uma ocupação não respeitada em 
uma profissão respeitada e vital para a saúde pública. Seu trabalho e paixão pelo 
cuidado dos doentes ajudaram a moldar o sistema de saúde moderno. 
Foi uma enfermeira britânica que se tornou uma das figuras mais 
influentes na história da enfermagem e da saúde pública. Ela é amplamente 
considerada a fundadora da enfermagem moderna e suas contribuições tiveram 
um impacto duradouro na profissão e na melhoria dos cuidados de saúde. 
 
TEORIA AMBIENTALISTA 
A teoria ambientalista desenvolvida por Florence Nightingale na segunda 
metade do século XIX, na Inglaterra, apresenta como foco principal o meio 
ambiente, interpretado como todas as condições e influências externas que 
afetam a vida e o desenvolvimento de um organismo, capazes de prevenir, 
suprimir ou contribuir para a doença e a morte. 
A doença é considerada, nessa teoria, um processo restaurador da saúde, 
e a função da enfermeira é equilibrar o meio ambiente, com o intuito de conservar 
a energia vital do paciente a fim de recuperar-se da doença, priorizando o 
fornecimento de um ambiente estimulador do desenvolvimento da saúde para o 
paciente. 
Tem-se, então, a concepção do ser humano como um ser integrante da 
natureza, sendo visto como um indivíduo, cujas defesas naturais são 
influenciadas por um ambiente saudável ou não. 
Nightingale acreditava que fornecer um ambiente adequado era o 
diferencial na recuperação dos doentes, e é este preceito que fundamenta a 
Teoria Ambientalista. Assim, a teórica tornou-se conhecida pelos seus atos que 
trouxeram resultados inovadores ao tratamento de doentes. 
Em seus escritos, Nightingale aborda o provimento de fatores para a 
manutenção de um ambiente favorável no sentido de facilitar o processo de cura 
e o viver saudável,tais como: ventilação, limpeza, iluminação, calor, ruídos, 
odores e a alimentação, de modo que o processo de reparação, instituído pela 
natureza, não seja impedido. 
No âmbito da enfermagem, tal preocupação com o meio ambiente existe 
desde a fundação da enfermagem profissional na segunda metade do século 
XIX, o que reflete, nos dias de hoje, em uma assistência humanizada, 
fundamentada no controle do ambiente ao redor do paciente, o qual é visto como 
um ser de relações e interações com o meio em que está inserido. 
Salienta-se, ainda, que a ambiência é apenas um dos dispositivos para o 
desenvolvimento de uma assistência humanizada, mas acresce-se dentre tais 
dispositivos: acolhimento, com classificação de risco; colegiados gestores; 
programa de formação em saúde e trabalho; equipes de referência e de apoio 
matricial; projetos cogeridos de ambiência, direito de acompanhante e visita 
aberta e construção de processos coletivos de monitoramento e avaliação das 
atividades de humanização. 
Sendo assim, a meta da enfermagem é o auxílio dos pacientes na 
manutenção de suas capacidades vitais, satisfazendo suas necessidades. 
Diante disso, Nightingale evidencia que a enfermagem é uma prática não 
curativa, em que o paciente é colocado na melhor condição para a ação da 
natureza. 
Nessa perspectiva, o foco do cuidado de enfermagem é a higiene 
ambiental, conceito básico mais característico de seus trabalhos. Nestes 
Nightingale enumera as tarefas que o enfermeiro deve realizar para assistir os 
indivíduos enfermos, e muitas delas são relevantes até hoje. 
A utilização de teorias de enfermagem é de grande relevância no que diz 
respeito à fundamentação da prática, pois proporciona a valorização do corpo de 
conhecimento da profissão e a relação deste com a atuação do enfermeiro. Por 
isso, torna-se importante fazer uma análise crítica da teoria em questão, tendo 
em vista que a realização de um estudo de análise crítica de uma teoria auxilia 
na garantia da validade desta e de seu uso correto, proporcionando informações 
relevantes para o seu desenvolvimento. 
Análise ou avaliação de teoria trata-se do processo de examinar de forma 
sistemática uma teoria por meio de critérios que variam a depender dos autores 
que propõem os métodos de análise, sendo eles: exame das origens da teoria, 
significado, adequação lógica, utilidade e possibilidade de generalização e 
teste5. 
O intuito principal de uma análise de teoria é permitir determinar a sua 
contribuição potencial para o conhecimento científico. Contribui, ainda, no 
acréscimo de conhecimento, no âmbito da prática, proporcionando uma maior 
solidificação da mesma, permitindo identificar as inconsistências e falhas da 
utilização da teoria na prática. 
Com a finalidade de analisar criticamente uma teoria, vários são os 
autores que propõem métodos de realização desse processo, tais como: Walker 
e Avant, Meleis e Johnson e Webber. Os critérios de análise crítica, destes 
últimos, foram utilizados neste estudo para analisar a teoria ambientalista de 
Florence Nightingale. 
Tendo como alicerce o modelo da crítica baseada em critérios de Johnson 
e Webber, serão discutidos no presente artigo os seguintes critérios: significado, 
limites, linguagem, conceitos, proposições, variáveis, hipóteses e influência da 
teoria na prática da enfermagem. Destarte, objetivou-se neste estudo analisar a 
teoria ambientalista de Florence Nightingale à luz do modelo proposto por 
Johnson e Webber. 
CONCLUSÃO 
Através da observação e da coleta de dados, Florence relacionou as 
condições de saúde do paciente com os fatores ambientais. Resumidamente, a 
teoria destaca que as defesas naturais do indivíduo são influenciadas por um 
ambiente saudável ou não, e que as condições externas afetam totalmente a 
vida e o desenvolvimento deste. O enfermeiro, então, fica responsável pela 
manipulação do ambiente em que o paciente está posicionando-o na melhor 
condição para o cuidado e facilitando os processos reparadores do corpo, 
promovendo sua saúde. 
A teoria ambiental é um marco na história da enfermagem, e ainda na 
época atual há grande influência dessa prática nos serviços de enfermagem e 
em hospitais. 
REFERÊNCIAS 
HADDAD VCN, SANTOS TCF. A teoria ambientalista de florence nightingale no 
ensino da escola de enfermagem Anna Nery (1962 - 1968) Esc. Anna Nery. 
2011. 
Nightingale F. Notas sobre enfermagem: o que é e o que não é. Tradução de 
Amália Correa de Carvalho. São Paulo: Cortez; 1989.

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