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teorias de enfermagem

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PORTFÓLIO
SOBRE TEORIAS
DA ENFERMAGEM
disciplina teorias de enfermagem
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM 
Portfólio academico apresentado a 
disciplina de teorias de enfermagem 
para obtenção de nota da 3º avaliação 
Portfólio sobre Teorias da Enfermagem
 INTRODUÇÃO......................................... 5
TEORIA DE MC DOWELL........................ 26
TEORIA DE ROY......................................... 22
TEORIA DE LEININGER........................... 25
 TEORIA DE PEPLAU............................. 7 TEORIA DE WATSON................................ 23
 TEORIA DE FLORENCE ..................... 6
TEORIA DE HORTA................................ 28
TEORIA DE BRODT................................. 27
 TEORIA DE HENDERSON .................. 8
 TEORIA DE OREM................................ 14
 TEORIA DE LEVINE ............................. 12
 TEORIA DE KING.................................. 20
TEORIA DE ROGERS................................. 21
REFERENCIAS ........................................ 30
Meleis(1991) define a teoria de enfermagem como uma contextualização articulada e comunicada da
realidade inventada ou descoberta (fenômeno central e relacionamentos) na enfermagem com a
finalidade de descrever, aplicar, prever ou prescrever o cuidado de enfermagem. Essas teorias serão
formadas por conceitos e proposições. As proposições explicam o relacionamento entre conceitos. Por
exemplo, Nightingale propôs quais eram os benefícios entre um ambiente limpo e a saúde.
 
Barnum (1994) declara que uma teoria de enfermagem completa é a que possui contexto, conteúdo e
processo. O contexto é ambiente no qual o ato de enfermagem tem lugar. O conteúdo é o assunto da
teoria. O processo é o método pelo qual a enfermeira age ao usar a teoria. A enfermeira age sobre, com
ou através dos elementos do conteúdo da enfermagem
As teorias são importantes para a sistematização do cuidado em enfermagem, e nesse trabalho iremos
pontuar algumas dessas teorias e suas carateristicas e aplicabilidade.
5
A circulação de ar – o ar deveria ser o mais puro possível.
A luz - acreditava fielmente que a luz do sol ajudaria o paciente.
Limpeza - um ambiente limpo é mais seguro e confortável
Silencio- torna o tratamento menos estressante e eficaz. 
Nutrição – acreditava que o paciente deveria ter escolhas do que se alimentar. 
Variação- entedia que o ambiente de reabilitação não podia ser monótono, mas sim um
ambiente agradável e positivo.
Com uma boa educação e conhecedora de muitas
ciências, ela decidiu que ajudaria os mais necessitados e
enfermos e criou seu nome inicialmente na guerra da
Crimeia, onde cuidou dos soldados como enfermeira.
Observou na guerra um serio problema de saúde, o
ambiente. Para Florence a chave para a recuperação da
saúde era um ambiente propicio a isso, diante disso
muitos ensinamentos ela trouxe para a enfermagem e é
hoje considerada a mãe da enfermagem moderna.
A TEORIA AMBIENTALISTA
Em sua teoria, ela descreve que o ambiente é chave de todo o
processo de reabilitação do paciente. Que por vezes um
ambiente sujo, abafado, barulhento poderia ser um total perigo
para a vida do individuo podendo ele ter mais dificuldade de
recuperação ou até mesmo adquirindo uma enfermidade. 
Diante disso ela criou conceitos de como seria um ambiente
ideal para a promoção da saúde.
"Declarava que a enfermagem
“deveria
significar o uso apropriado de ar
fresco, luz, aquecimento, limpeza,
silêncio e
dieta adequadamente escolhida e
administrada- tudo com menor
gasto vital do
paciente”6
A Dra. Perplau é uma enfermeira americana formada em um programa de
enfermagem em Pottstown na Pennsylvania. Sua visão dentro da enfermagem é
voltada para a relação, como ela mesmo define, interpessoal entre enfermeira e
paciente, ondeduas ou mais pessoas estão juntas em busca de um único objetivo, a
reabilitação do individuo de forma cooperativa. 
Sua teoria é dividida em etapas sequenciais,são elas:
Orientação –fase com foco na identificação do problema. 
Identificação –seleção da assistência profissional mais adequada.
Exploração –uso da assistência profissional para as alternativas de solução para os
problemas.
Resolução–Processo de término do relacionamento profissional.
Para Peplau a preocupação não é tão voltada para as questões ambientalistas,
mas sim nas relações entre enfermeira e paciente e como essa relação de
cooperação pode ajudar na reabilitação. De inicio esse relacionamento é entre
dois desconhecidos, mas cabe ao enfermeiro promover da melhor forma o
estreitamento dentre profissional e usuário. Sempre deve haver uma tendência
do profissional de ajudar o paciente a entender sua situação e como melhor
resolver seus déficit em saúde, cativar o usuário e lhe ajudar a enfrentar todo o
processo de cuidado pode facilitar a consciência e superação dentro da unidade
de tratamento.
Hidegard Peplau define a
enfermagem
como – “um relacionamento
humano entre um individuo
enfermo ou necessitado de
serviços de saúde, e uma
enfermeira especialmente
instruída para reconhecer a
responder à necessidade de
ajuda”
7
Os principais questionamentos que inspiraram sua obra foram:
 Qual é a prática da enfermagem?
Que funções específicas desempenham?
Quais as atividades exclusivas do enfermeiro?
interesse pela enfermagem surgiu durante a
Primeira Guerra Mundial,
 pois desejava prestar atendimento os feridos e
enfermos de guerra
Formou-se em 1921 
na Escola do Exército
Sua obra trouxe grande influência 
e impacto à enfermagem da
época
8
A FUNÇÕES DA ENFERMAGEM
 A enfermagem, basicamente, é o auxílio ao indivíduo (em
boas condições ou enfermo) na realização daquelas
atividades que favorecem a saúde ou a sua recuperação
(ou morte tranquila), que ele faria sozinho, caso tivesse a
força, a vontade e o conhecimento necessários. É, da
mesma forma, singular contribuição da enfermagem a de
auxiliar a pessoa a tornar-se independente desse auxílio o
mais breve possível. (HENDERSON, 1855).
. Tanto o enfermeiro como a pessoa valorizam a independência sobre a dependência;
 • A saúde tem um significado social bem como um significado individual;
 • Toda a pessoa tende a alcançar o mais alto nível de saúde ou, na sua impossibilidade,
uma morte serena; 
• Quando a pessoa tem conhecimento, força e/ou vontade tende a alcançar a saúde; 
• Tanto a pessoa como o enfermeiro devem definir objectivos congruentes
 • Os cuidados de enfermagem devem basear-se na satisfação de 14 necessidades básicas; 
• O enfermeiro deve ter em conta o plano terapêutico prescrito pelo médico ao definir os
objectivos dos cuidados; 
• A prática profissional do enfermeiro deve basear-se nos contributos gerados pela
investigação em enfermagem/conhecimentos
concepção de Enfermagem
Para Para Para Virgínia Henderson toVirgínia Henderson toVirgínia Henderson todas as necessidades se encontram inter-das as necessidades se encontram inter-das as necessidades se encontram inter-
relacionadas, sendo a satisfação de qualquer uma delas diferente derelacionadas, sendo a satisfação de qualquer uma delas diferente derelacionadas, sendo a satisfação de qualquer uma delas diferente de
pessoa para pessoa, variando com os factores psicológicos, sociais epessoa para pessoa, variando com os factores psicológicos, sociais epessoa para pessoa, variando com os factores psicológicos, sociais e
culturais e com a sua própria percepçãode “correto”.culturais e com a sua própria percepçãode “correto”.culturais e com a sua própria percepçãode “correto”.
Os cuidados de
enfermagem devem
basear-se na
satisfação de 14
necessidades
básicas
objetiva a
independência
 do paciente
9
14 necessidades básicas
O modelo de Virginia Henderson enfatiza as necessidades humanas básicas como foco central
da prática de enfermagem.
1- Respirar normalmente
O enfermeiro deve familiarizar-se com a função respiratória da pessoae saber identificar os possíveis
inconvenientes desse processo
2- Comer e beber adequadamente
O enfermeiro deve estar ciente do tipo de dieta e hidratação, de acordo com os requisitos nutricionais do paciente
e o tratamento solicitado pelo médico.
3- Eliminar normalmente os resíduos corporais
O nível de controle e eficácia do paciente em relação às suas funções excretoras deve ser bem conhecido.
4- Mobilidade e posições apropriadas
O enfermeiro deve ajudar a mecânica corporal da pessoa e motivá-la a realizar atividades físicas, exercícios e
esportes .
5- Dormir e descansar
conhecer os hábitos de descanso e também as dificuldades em adormecer, como sensibilidades a ruídos,
iluminação, temperatura, entre outros.
6- Vestir e despir-se normalmente
Ser capaz de selecionar e vestir as roupas desejadas também influencia o senso de independência do paciente.
7- Manter a temperatura corporal em faixas normais
A temperatura normal do corpo está entre 36,5 e 37 ° C. O enfermeiro deve estar ciente dos fatores que
influenciam o frio ou o calor do paciente.
10
Presentations are tools that can be used as
demonstrations, lectures, speeches, reports, and
more. It is mostly presented before an audience.
Make sure you do enough research to support your
points. It’s also a good idea to pair data with visual
aids like charts, graphs, or images.
Presentations are tools that can be used as
demonstrations, lectures, speeches, reports, and
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14 necessidades básicas
8- Manter uma boa higiene corporal
o enfermeiro deve considerar a frequência de limpeza do corpo, os meios e utensílios utilizados, o nível de
mobilidade e independência do paciente, entre outros fatores.
9.- Evite perigos ao meio ambiente e evite pôr em risco outras pessoas
É importante que o paciente seja conhecido e avaliado muito bem se puder ficar sozinho por muito tempo, com
confiança suficiente para não se machucar ao se mover ou tentar realizar atividades, nem comprometer a
segurança dos outros.
10- Comunicar emoções, necessidades, medos e opiniões
O enfermeiro deve ser capaz de promover e motivar a comunicação saudável e adequada do paciente, para ajudar
seu equilíbrio emocional.
11- Aja ou reaja de acordo com as próprias crenças
Os valores e crenças particulares do paciente devem ser respeitados . Com base nisso, ele toma suas decisões e
exerce certas ações ou pensamentos.
12- Desenvolver para que haja um senso de conquista
É importante que o enfermeiro promova no paciente o alcance de metas e conquistas com seu próprio esforço.
13- Participar de atividades recreativas ou jogos
O enfermeiro deve conhecer os gostos e interesses da pessoa e motivá-la a participar de atividades motivadoras.
14- Aprenda, descubra ou satisfaça a curiosidade pessoal
Manter o paciente desenvolvendo habilidades e conhecimentos é favorável à saúde.
11
Nascida em 1920, Chicago – EUA. Myra E. Levine foi a primeira criança de
uma família de três irmãs. Sua experiência durante a frequente doença de
seu pai contribuiu para seu interesse e dedicação à enfermagem. Ela
graduou-se pela Cook County School of Sciense em 1944, SB da University
of Chicago em 1959, e mestre em ciências em enfermagem pela Wayne
State University em 1962. Sua correria em enfermagem tem sido variada.
Clinicamente, defendeu posições como a livre enfermagem. Foi professora
Emérita, e conselheira na American Academy of Nursing, e foi
condecorada pela Illinois Nurses Association. Foi a primeira a receber o
prêmio Elizabeth Belford Sigma Theta Tau. Doutorada honorária pela
Loyola University, Chicago, em 1992. Levine veio a obito aos 75 anos em
20 de março de 1996.
12
Levine acredita que a entrada no sistema de atendimento de saúde está
associada com a desistência de algum grau de independência pessoal.
Designar a pessoa que entrou no sistema de atendimento de saúde como
cliente reforça o estado de dependência, pois o cliente é um seguidor. Ela
sustenta o termo paciente porque ele significa sofredor, e o termo
dependência, associado a sofrimento. É a condição de sofrimento que torna
possível colocar a independência de lado e aceitar os serviços de outra
pessoa. Levine discute a adaptação, a conservação e a integridade. A
adaptação é o processo pelo qual a conservação é adquirida, e a finalidade da
conservação é a integridade. O núcleo da teoria de Levine são os quatro
princípios de conservação. Para Levine o (1989) o papel da enfermagem é
cuidar dos outros quando eles necessitam. A teoria Holística objetiva uma
visão mais ampla do cliente, de um ponto de vista físico, emocional e social.
Vendo um individuo como um todo, e prestar uma atenção capacitada.
13
Dorothea Elizabeth Orem nasceu em 1914, nos EUA, mais precisamente no estado
de Maryland na cidade de Baltimore, formando-se em 1930, recebendo o título de
Bacharel em Ciências e Educação de Enfermagem em 1939 e Mestre em Ciências
em Educação em Enfermagem em 1945. Obteve Doutorado em Ciências em 1945 e
novamente em 1980 e 1988; Nomeada Membro Honorário da Academia Americana
de Enfermagem em 1992. A primeira publicação sobre a TEORIA DO
AUTOCUIDADO, veio em 1959. Já em 1971, publicou em seu livro: Nursing: Concepts
of practice, com repetidas edições em 1980, 1985 e 1991. Cada uma dessas edições
trouxe aprimoramento e ampliação dos conceitos, com desfecho em 1991 na
publicação de sua teoria geral, que define a intervenção da enfermagem na
ausência da capacidade de manter a quantidade e qualidade do autocuidado, como
terapêuticas na sustentação da vida e da saúde, na recuperação da doença ou da
lesão ou no enfrentamento de seus efeitos. Seu falecimento ocorreu no dia 22 de
junho de 2007.
14
Teoria do autocuidado de Dorothea Orem A teoria do
autocuidado de Orem engloba o autocuidado, a atividade
de autocuidado e a exigência terapêutica de autocuidado.
O autocuidado é a prática de atividades iniciadas e
executadas pelos indivíduos em seu próprio benefício para
a manutenção da vida e do bem-estar. A atividade de
autocuidado constitui uma habilidade para engajar-se em
autocuidado. A exigência terapêutica de autocuidado
constitui a totalidade de ações de autocuidado, através do
uso de métodos válidos e conjuntos relacionados de
operações e ações (FOSTER & JANSSENS, 1993).
15
Já para OREM (1980), o autocuidado é a prática de atividades que o indivíduo inicia e executa
em seu próprio benefício, na manutenção da vida, da saúde e do bem-estar. Tem como
propósito, as ações, que, seguindo um modelo, contribui de maneira específica, na
integridade, nas funções e no desenvolvimento humano. Esses propósitos são expressos
através de ações denominadas requisitos de autocuidado. São três os requisitos de
autocuidado ou exigências, apresentados por Orem: universais, de desenvolvimento e de
desvio de saúde. Os universais estão associados a processos de vida e à manutenção da
integridade da estrutura e funcionamento humanos. Eles são comuns a todos os seres
humanos durante todos os estágios do ciclo vital, como por exemplo, as atividades do
cotidiano. Os requisitos de desenvolvimento são as expressões especializadas de requisitos
universais que foram particularizados por processos de desenvolvimento, associados a algum
evento; por exemplo, a adaptação a um novo trabalho ou adaptação a mudanças físicas. O de
desvio de saúde é exigido em condições de doença, ferimento ou moléstia, ou pode ser
consequência de medidas médicas exigidas para diagnosticar e corrigir uma condição.
16
Dorothea desenvolveu a teoria de autocuidado, que é sua teoria
original, constituída por três teorias inter relacionadas: A teoria do
autocuidado, a teoria do déficit de autocuidado e a teoria dos sistemas
de enfermagem. Incorporadas a essas três teorias estão seis conceitos
centrais e um conceito periférico. A compreensão dos conceitos
centrais de autocuidado, ação de autocuidado, demanda terapêutica
de autocuidado, déficit de autocuidado, serviço de enfermagem e
sistema de enfermagem, assim como do conceito periférico de fatorescondicionantes básicos, é essencial para o entendimento da teoria
geral. A capacidade do indivíduo para engajar-se no autocuidado é
afetada por fatores condicionantes básicos, estes fatores
condicionantes são: a idade, sexo, o estado de desenvolvimento, o
estado de saúde, a orientação sociocultural, os fatores do sistema de
atendimento de saúde, os fatores do sistema familiar, os padrões de
vida (por exemplo, engajamento regular em atividades), os fatores
ambientais, adequação e a disponibilidade de recursos.
17
A Teoria do Déficit do Autocuidado Esta é o núcleo da teoria geral de enfermagem de Orem de 1991, pois
delineia quando a enfermagem é necessária. Mas, quando? A enfermagem é exigida quando um adulto
(ou responsável) é incapaz ou tem limitações na provisão de autocuidado efetivo continuado. Orem
identifica e lista anda cinco métodos de ajuda, o primeiro: agir ou fazer para outra pessoa, a segunda,
guiar e orientar. A terceira, proporcionar apoio físico e psicológico. Quarto é proporcionar e manter um
ambiente de apoio ao desenvolvimento pessoal. E o quinto, ensinar. O profissional enfermeiro pode
ajudar o indivíduo usando um ou todos esses métodos para proporcionar a assistência com o
autocuidado. O autocuidado foi definido e a necessidade de enfermagem explicada na primeira e na
segunda teoria. A terceira teoria de sistemas de enfermagem de Orem, ela determina como as
necessidades de autocuidado do paciente são preenchidas pelo (a) enfermeiro (a), pelo cliente ou por
ambos. Teoria dos Sistemas de Enfermagem É baseado nas necessidades de autocuidado e nas
capacidades para desempenhar as atividades de autocuidado. A ação de enfermagem é análoga á ação
de autocuidado, pois ambas simbolizam as características e capacidade de tipos específicos de ação
deliberada. No entanto, elas diferem no sentido de que a ação de enfermagem é exercitada para o bem-
estar dos outros e a ação de autocuidado é desenvolvida exercitada em benefício próprio. Dorothea
identificou três classificações de sistemas de enfermagem para preencher os requisitos de autocuidado
do paciente. Estes sistemas são o sistema totalmente compensatório, o sistema parcialmente
compensatório e o sistema de apoio-educação.
18
O sistema totalmente compensatório é representado pela situação em que o indivíduo é
incapaz de engajar-se nas ações de autocuidado que exigem deambulação autodirigida,
controlada, e movimentos manipuladores ou existe uma prescrição médica restringindo essa
atividade.
O sistema de enfermagem parcialmente compensatório é representado pela situação na
qual tanto a enfermeira quanto o paciente desempenham as medidas de cuidados ou as outras
ações envolvendo as tarefas manipuladoras ou a deambulação. Ambos podem ter o principal
papel no desempenho das medidas de cuidados.
O sistema de apoio-educação, neste sistema, a pessoa torna-se capaz de desempenhar, ou
pode e deve aprender a desempenhar, as medidas exigidas pelo autocuidado terapêutico,
externa ou internamente orientado. Porém, não pode fazer isso sem assistência (Orem 1991).
Um ou mais dos três tipos de sistemas podem ser usados em um único cliente.
19
Sua aplicabilidade: em muitas patologias, mais
especificamente as patologias crônicas como hipertensão e
diabetes, câncer etc. Na qual enfatizaremos sobre a sua
aplicação dessa teoria dentro do PSF (Programa de saúde da
Família).
Segundo king as enfermeiras são capazes de compreender como os seres
humanos interagem com o ambiente para manter a saúde, sendo para King a
grande meta da enfermagem, ajudar os indivíduos a manter o seu estado de
saúde.
foco da
teoria Alcance de objetivos
de saúde para o
cliente.
meta da
teoria Ajudar os indivíduos a manter um
estado saudável e, assim, ajudá-
los a desempenhar suas funções
na sociedade.
INTERAÇÃO ENTRE:
 sistemas sociais
sistemas pessoal
sistemas interpessoais
sistema compreendido por individuo em um ambiente, ele envolve o conceito de percepção, ego, imagem
corporal
È formado pelo agrupamento de indivíduos em díade (enfermeiro-paciente) tríade (enfermeiro – paciente - família)
pequenos e grandes grupos (comunidade)
Um sistema de limite organizado de papéis sociais, comportamentos e práticas desenvolvidas para manter valores e
mecanismos de regulação dessas reações
20
1- O ser humano é um todo unificado, possuindo uma integralidade
individual e 
manifestando característica que são mais diferentes que a soma das
partes. 
2- O indivíduo e o ambiente estão continuamente trocando matériase
energia um com o outro. 
3- O processo de vida dos seres humanos evolui irreversível e
unidirecionalmente ao longo de umasequência de espaço tempo. 
4- Os padrões identificam os seres humanos e refletem a sua
totalidade renovadora. 
5- O indivíduo é caracterizado pela capacidade de abstração,
visualização,linguagem e pensamento, sensação e criação.
Roger acreditava que devemos conhecer a historia da humanidade e 
da enfermagem para podermos aprender e a evoluir, criando novas 
técnicas e aperfeiçoamento as praticas existente. A enfermagem deve
ser humanística e humanitária (dedicada a preocupação compassiva,
a prevenção da doença e reabilitação dos enfermos e incapacitados),
que o ser humano está em constante trocacom meio ambientes e
que o indivíduos é um todo unificado.
A finalidade da teoria Martha Rogers é ajudar as pessoas a 
atingirem seu máximo potencial de saúde, compreendendo a parte 
física energética e reforça que o homem seja visto pela 
enfermagem como ser que tenha a sua própria integridade, mas 
também está em interação com ambiente e suas variáveis.
OS PRESSUPOSTOS DE ROGERS
O homem, o seu bem estar e recuperação são o foco
dessa teoria, por isso a necessidade de fundamentos e
práticas para uma enfermagem mais eficiente,
completa e segura.
Metaparadigma
de Enfermagem: 
•SER HUMANO 
•AMBIENTE
•ENFERMAGEM 
•SAÚDE
21
Callista Roy define a
enfermagem como
ciência e prática da
promoção e
adaptação de
indivíduos a
situações de saúde e
doença.
A Pessoa é quem recebe o
cuidado de enfermagem,
pode ser um indivíduo ou
um grupo, e são
considerados pela
enfermagem de maneira
holística.
O ambiente como todas as
condições,
circunstâncias e influências
que circundam e afetam o
desenvolvimento e o
comportamento de pessoas
ou grupos.
A Saúde, segundo
Roy é um estado e um
processo de ser e de tornar-
se uma pessoa total e
integrada.
Os Os Os três elementos essentrês elementos essentrês elementos essenciais dessaciais dessaciais dessa
teoria são:teoria são:teoria são:
22
Jean Watson nasceu em 1940 recebeu seu diploma em enfermagem
do Lewis Gale Hospital, em Roanoke, seu bacharelado em enfermagem
na Universidade do colorado, em Boulder. Teve seu mestrado em
enfermagem psiquiátrica e de saúde mental da Universidade do
colorado, Boulder. PhD em psicologia educacional na mesma
universidade em colorado. Exerceu a enfermagem particular como
consultora clinica, enfermeira pesquisadora, membro do corpo
docente e administradora educacional. Entre muitos títulos e prêmios,
Watson, foi palestrante convidada em inúmeros países como: Israel,
Canadá, Japão, Austrália e Taiwan, assim como EUA. Autora de diversos
artigos, capítulos de livros e dois livros. Sua pesquisa foi na área do
cuidado humano e da perda.
23
Watson 1979 propõe sete pressupostos sobre a ciência do cuidado e dez fatores de cuidado primários para
a formação da estrutura de sua teoria. Os pressupostos são: 
1. O cuidado pode ser efetivamente demonstrado e praticado apenas interpessoalmente.
2. O cuidado consiste de fatores que resultam na satisfação de determinadas necessidades humanas. 
3. O cuidado efetivo promove a saúde e o crescimento individual e familiar.
4. As respostas do cuidado aceitam a pessoa não apenas como ela é agora, mas como ela poderá torna-se.
5. O ambiente de cuidado é aquele que oferece o desenvolvimento do potencial, enquanto
permite a pessoa escolha a melhor ação para si mesmo em um determinado momento. 
6. O cuidado é mais healthogenic quea cura. A prática do cuidado integra o conhecimento do
comportamento humano para gerar ou promover a saúde e proporcionar atendimento aos que estão
doentes. A ciência do cuidado é, portanto, complementar a ciência da cura. 
7. A prática de cuidados é essencial para a enfermagem. 
Watson considerava o cuidado como atributo mais valioso que a enfermagem pode oferecer à humanidade.
Para ela a doença pode ser curada, mas permanece porque o cuidado da saúde não foi atingido. O cuidado
é a essência da enfermagem e denota a reciprocidade entre a enfermeira e a pessoa, a enfermeira participa
com a pessoa. Watson defende que o cuidado pode auxiliar a pessoa a obter controle, tornar-se versátil e
promover as modificações na saúde.
24
A enfermagem é um fenômeno essencialmente transcultural que envolve o contexto e o processo de ajuda
a indivíduos de diferentes orientações culturais ou de estilos de vida específicos dentro de determinada
cultura. 
 
O cuidado é um fenômeno universal, e as formas de manifestação variam dentre os diversos grupos na
relação tempo-espaço, alterando, na forma, a busca de seus atributos. 
 
O cuidado, as manifestações, os processos, os valores e as crenças de enfermagemtranscultural precisam
ser explicados de maneira sistemática e científica com bases humanísticas.
A Teoria de Enfermagem
Transcultural tem enfoque na
situação individual e cultural de
cada indivíduo, reconhecendo que
cada indivíduo tem sua maneira
única e que esta maneira deve ser
respeitada
durante o atendimento.
Os termos básicos da teoria Transcultural são:
CULTURA: remete a valores individuais ou de grupo, normas, crenças,
comportamentos, pensamentose ações.
CUIDADO: é a assistência a outro indivíduo ou grupo com o intuito de
melhorar as condições humanas ou o estilo de vida.
VALORES CULTURAIS: forças diretivas que comandam ou dão significado ao pensamento, às decisões e
às ações de indivíduos de um determinado grupo, que se mantém numa mesma cultura por
certo período de tempo.
PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ENFERMAGEM TRANSCULTURAL
25
Teoria HomeostáticaTeoria HomeostáticaTeoria Homeostática
Em 1961, Wanda McDowell apresentou o
relacionamento entre enfermagem e homeostasia,
concebendo, em conseqüência, um
sintoma para a administração do cuidado do paciente
De acordo com esta teoria, o paciente comunica
continuamente informações sobre ele e suas condições.
A enfermagem colhe estas
informações por meio de sua observação e capacidade
de comunicação, assim, ela funciona como um monitor Uma vez que a enfermeira tenha informações sobre
o seu paciente, ela pode proceder de várias maneiras em relação a
estas mesmas informações:
1º. Pode simplesmente passar a informação verbalmente ou por escrito;
2º. Pode ir mais além e comparar a informação que obteve do paciente (isto
é, sua condição atual) com o ideal ou estado ótimo para ele. E assim ele
procura estabelecer a divergência entre o normal e o patológico.
3º. Pode ir adiante e chegar a reconhecer a discrepância entre o estado
atual do paciente e o normal, e inicia uma ação para diminuir ou atuar na
diferença entre o estado atual e o desejado.26
TeoriaTeoriaTeoria
SinergísticaSinergísticaSinergística
Dagmar E. Brodt apresentou sua
teoria em 1969. 
A confortante mistura de
conhecimentos e habilidades que
protegem um paciente de
sua fraqueza e mobilizam suas
forças para a recuperação são os
resultados das
ações sinergísticas da
enfermagem.
Ela determinou em sua teoria 6 dimensões da ação
de enfermagem:
1ª. A prevenção das defesas do corpo;
 
2ª. A prevenção de complicações;
 
3ª. O restabelecimento do relacionamento do paciente como
mundo exterior.
 
4ª. A detecção de mudanças no sistema regulador do
organismo.
 
5ª. A implementação da terapêutica prescrita pelo médico e
outras atividades do diagnóstico.
 
6ª. A provisão de confortos.
27
A enfermagem é a ciencia e a arte de
assistir o ser humano no atendimento de
suas necessidades básicas, de torná-lo
independente desta assistencia atraves
da educação, de recuperaçao, manter e
promover sua saúde, contando para isso
com a colaboração de outros grupos
profissionais. (HORTA,1986)
 
Duas questões fundamentais do
trabalho de Wanda Horta:
a quem serve a
enfermagem? um serviço prestado
ao ser humano
com que se ocupa
 a enfermagem? manter o equilibrio
dinamico, previnir e
reverter desequilíbrios
TEORIA DAS
NECESSIDADES
HUMANAS
BÁSICAS
Lei do equilibrio
hemodinamico e homeostatico
Lei da adaptaçao
equilibrio com o meio externo
lei do Holismo
ser humano como um todo
Teoria apoiada nas leis que regem
os fenômenos universais
A autora faz uso:
Da teoria da motivação humana, de Maslow
E da classificaçao de necessidades proposta por
João Mohana
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Teoria da motivação humana, de
Maslow
Classificaçao de necessidades proposta
por João Mohana
NECESSIDADES PSICOBIOLOGICAS: OXIGENAÇAO, HIDRATAÇAO
ELIMINAÇÃO, SONO, EXERCICIO FISICO, SEXUALIDADE MOBILIDADE,
CUIDADO CORPORAL, PERCEPCOES SENSORIAIS, INTEGRIDADE
FÍSICA, REGULAÇÃO:TERMICA, IMUNOLOGICA, HORMONAL...
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS: SEGURANÇA, AMOR, LIBERDADE,
COMUNICAÇÃO, CRIATIVIDADE, APRENDIZAGEM, LAZER, ACEITAÇÃO,
AUTO-REALIZAÇÃO, AUTO-ESTIMA
NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS: RELIGIÃO, ETICA,
FILOSOFIA DE VIDA
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REFERENCIAS: 
Gorge, B. Julia. Teorias de enfermagem os fundamentos a prática. 4º. ED, Porto Alegre, ARTMED,2000
GUALDA, D.M.R.; HOGA, L.A.K. Estudo sobre teoria transcultural de Leininger. Rev. Esc. Enf. USP, v. 26, n. 1,
p. 75-86, mar.1992.
HORTA, W. A. Processo de enfermagem. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan,2011.
http://confrariadaenfermagem.blogspot.com/2011/02/as-teorias-da-administracao-e.
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https://enfermagem-sae.blogspot.com/2009/03/virginia-henderson-teoria-das.html
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/teoria-de-virginia-
henderson/25177
https://maestrovirtuale.com/virginia-henderson-biografia-e-14-necessidades-modelo/
TORRES, G.de V.; DAVIM, R.M.B.; NÓBREGA, M.M.L.da. Aplicação do processo de enfermagem baseado na
teoria de OREM: estudo de caso com uma adolescente grávida. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto,
v. 7, n. 2, p. 47-53, abril 1999. 
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https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/teoria-de-dorothea-e-orem/25162.
Acesso em: 09/11/2020.
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