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Prévia do material em texto

CONCEITO DE TRIBUTO 
Art. 3º Tributo é toda prestação 
pecuniária compulsória, em moeda ou 
cujo valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção de ato ilícito, 
instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente 
vinculada. 
 Definição de tributo 
Prestação pecuniária compulsória 
Em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir 
Que não constitua sanção de ato ilícito 
Instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente 
vinculada 
 Classificação dos tributos 
5- Imposto, taxas, contribuição de 
melhoria, empréstimo compulsório e 
contribuições. 
direito tributário tem a sua base 
estruturada na Constituição Federal de 
1988, que define a área de atuação 
desse ramo do direito, além de 
especificar como que os tributos 
podem ser criados no país. 
 
PRINCÍPIOS 
 da legalidade, da isonomia, da 
irretroatividade, da anterioridade, do 
não-confisco e da liberdade de tráfego 
e o da capacidade contributiva. 
LEGALIDADE: Art. 150. Sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: I – exigir ou aumentar 
tributo sem lei que o estabeleça”. 
O princípio da isonomia tributária: as 
pessoas em pé de igualdade não devem 
receber tratamento desigual, criando 
um atendimento igualitário entre os 
sujeitos da sociedade 
O princípio da irretroatividade dita que 
não é lícito cobrar impostos sobre uma 
atividade ocorrida no passado, mas que 
teve lei específica de tributação sobre 
ela no presente. 
princípio, da anterioridade, também 
conhecido como princípio nonagesimal, 
ou dos noventa dias: Esse princípio 
protege o contribuinte de ter que arcar 
automaticamente com um novo tributo 
ou com o aumento de um já existente 
no momento da sua criação ou 
alteração. Dessa forma, a Constituição 
prevê a necessidade de o Estado 
esperar, no mínimo, 90 dias para poder 
começar a arrecadar recursos por meio 
do tributo. 
O princípio do não-confisco, como 
prevê o próprio nome, indica que o 
Estado não pode utilizar a tributação 
com o objetivo de confiscar os bens ou 
propriedades do contribuinte. 
princípio, o da liberdade de tráfego: 
Com o intuito de preservar o direito 
pétreo de ir e vir, é inconstitucional 
aplicar tributação com o objetivo de 
limitar o tráfego de pessoas ou bens. A 
única exceção a este princípio é a 
cobrança de pedágio para a utilização 
de rodovias públicas, mantidas pelo 
Poder Público ou por entidades 
privadas, por meio de concessão. 
O princípio da capacidade contributiva 
está previsto no parágrafo 1º do artigo 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.projuris.com.br/principio-da-isonomia/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#art145
145 da Constituição Federal. Ele aponta 
que, sempre quando possível, os 
tributos devem ter caráter pessoal, 
levando em consideração a capacidade 
econômica do contribuinte. as pessoas 
que tem menos condição econômica 
devem pagar menos tributos, enquanto 
as que têm mais capacidade econômica 
pagam mais. 
 ESPECÍES TRIBUTÁRIAS 
Impostos 
Nessa classificação de espécie tributária 
encontram-se os impostos municipais 
(IPTU, ITBI e ISS), os impostos estaduais 
(ITCMD, ICMS e IPVA) e os impostos 
federais (II, IOF e IE). Ainda no âmbito 
federal, pode-se relacionar o Imposto 
de Renda, Imposto sobre Grandes 
Fortunas, Imposto sobre Propriedade 
Territorial Rural, Imposto Residual e 
Imposto Extraordinário de Guerra. 
Taxas 
De acordo com o Código Tributário 
Nacional, em seu artigo 78, as taxas 
podem ser criadas para o exercício 
regular do poder de polícia ou, ainda, a 
utilização de serviço público específico. 
As taxas vinculadas ao exercício regular 
do poder de polícia estão ligadas a 
atividades de fiscalização, controle e 
inspeção (de imóveis e veículos), além 
de serviços como vigilância sanitária e 
controle e inspeção de pesos. 
Já as taxas de serviço público se 
referem à utilização efetiva de algum 
serviço colocado à disposição do 
contribuinte. 
Contribuições de melhoria 
A contribuição de melhoria é aplicada 
quando existe valorização de um 
imóvel em função da instalação de 
alguma obra pública. 
Empréstimos compulsórios 
Os empréstimos compulsórios podem 
ser realizados para o atendimento de 
despesas extraordinárias (como 
estados de calamidade pública ou 
guerra) ou para bancar um 
investimento público com efetivo 
interesse social. Essa espécie de tributo 
só pode ser instituída pela União. 
Contribuições sociais, interventivas 
econômicas e interventivas 
profissionais 
As contribuições sociais têm como 
objetivo sustentar a seguridade social e 
são criadas pela União. Elas não podem 
possuir caráter cumulativo. 
Já a espécie tributária de contribuição 
interventiva econômica incide sobre os 
bens e as atividades destinadas ao 
lucro de uma empresa. Da mesma 
maneira, também podem estar 
atreladas a uma atividade profissional 
específica, como CRM ou CREA. 
vigência, aplicação, interpretação e 
integração da legislação tributária 
 1. Legislação 
A palavra ‘’legislação’’, no direito 
tributário, tem o significado de lei em 
sentido amplo, ou seja, tem o 
significado abrangente, conforme se 
depreende do artigo 96 do CTN. 
Art. 96. A expressão "legislação 
tributária" compreende as leis, os 
tratados e as convenções 
internacionais, os decretos e as normas 
complementares que versem, no todo 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#art145
ou em parte, sobre tributos e relações 
jurídicas a eles pertinentes 
Art. 100. São normas complementares 
das leis, dos tratados e das convenções 
internacionais e dos decretos: 
 I -Os atos normativos expedidos pelas 
autoridades administrativas; 
 II -As decisões dos órgãos singulares ou 
coletivos de jurisdição administrativa, a 
que a lei atribua eficácia normativa; 
III -as práticas reiteradamente 
observadas pelas autoridades 
administrativas; 
 IV -Os convênios que entre si celebrem 
a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios. Parágrafo único. A 
observância das normas referidas neste 
artigo exclui a imposição de 
penalidades, a cobrança de juros de 
mora e a atualização do valor 
monetário da base de cálculo do 
tributo. OU SEJA, SE CUMPRIR 
CORRETAMENTE O QUE ESTÁ NA 
LEGISLAÇÃO, NÃO TERÁ OS ÔNUS DO 
PARÁGRAFO ÚNICO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTES 
FONTESPRIMÁRIAS (Legislativas) 
FONTES SECUNDÁRIAS 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
(EEMENDA CONSTITUCIONAL) 
Dá as diretrizes para a criação 
do tributo, mas não cria 
tributo. 
ATO 
NORMATIVO: 
Portarias, 
resoluções 
administrativas 
etc. 
LEI COMPLEMENTAR: Pode ser 
usada para instituir tributo –
quando determinado pela CF 
como o IGF ou empréstimos 
compulsórios, por exemplos, 
além de usada para estabelecer 
regras gerais como ex. o CTN –
formalmente Lei ordmas 
recepcionado como 
complementar. 
 
DECRETO E 
INSTRUÇÃO ex. 
as instruções 
normativas da 
receita federal. 
LEI ORDINÁRIA: Geralmente 
cria tributos. 
DECISÃO 
NORMATIVA 
processos 
administrativos, 
podem criar 
um norte de 
interpretação. 
MEDIDA PROVISÓRIA: Pode 
modificar benefícios fiscais, 
criar, modificar alíquota, 
mesmo dependendo de 
conversão em lei, desde que 
não recaia nas vedações do Art. 
146, III da CF/88. 
 
COSTUME: 
interpretação 
legal interna à 
administração e 
não costumes 
fora do que 
está na lei ou 
diferente, 
modificando-a. 
LEI DELEGADA: Pode 
estabelecer normas e 
pormenores de tributo 
CONVÊNIO: Ex. 
Confaz. 
DECRETOS: Pode estabelecer 
normas e pormenores de 
tributos. 
 
RESOLUÇÕES: estabelecer 
alíquotas 
 
TRATADOS E 
CONVENÇÕESINTERNACIONAIS: 
pode tratar de matéria 
tributária até porque o ingresso 
na legislaçãobrasileira é 
dualista e o tratado entra com 
qualidade de lei. 
 
 
 
VIGÊNCIA 
 
NO TEMPO: 
FONTES PRIMÁRIAS -Art.104 CTN/66 e 
150, III, ‘b’ e ‘c’, da CF/88: 
CTN/66 -Art. 104. Entram em vigor no 
primeiro dia do exercício seguinte 
àquele em que ocorra a sua publicação 
os dispositivos de lei, referentes a 
impostos sobre o patrimônio ou a 
renda: 
 I -Que instituem ou majoram tais 
impostos; 
II -Que definem novas hipóteses de 
incidência; III -que extinguem ou 
reduzem isenções, salvo se a lei 
dispuser de maneira mais favorável ao 
contribuinte, e observado o disposto 
no artigo 178. 
CF/88 -Art. 150. Sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
III -cobrar tributos: 
 c) antes de decorridos noventa dias da 
data em que haja sido publicada a lei 
que os instituiu ou aumentou, 
observado o disposto na alínea b; 
b) no mesmo exercício financeiro em 
que haja sido publicada a lei que os 
instituiu ou aumentou; 
 FONTES SECUNDÁRIAS –Art. 103 do 
CTN/66: 
Art. 103. Salvo disposição em 
contrário, entram em vigor: 
 I -os atos administrativos a que se 
refere o inciso I do artigo 100, na data 
da sua publicação; II -as decisões a que 
se refere o inciso II do artigo 100, 
quanto a seus efeitos normativos, 30 
(trinta) dias após a data da sua 
publicação; 
III -os convênios a que se refere o 
inciso IV do artigo 100, na data neles 
prevista. 
 NO ESPAÇO 
A legislação tributária submete-se ao 
Princípio da Territorialidade. Desta 
forma, uma lei de caráter tributário 
vale nos limites do território do ente 
político que a editou, seja no âmbito 
municipal, estadual ou federal, este 
último com validade em todo território 
nacional. 
 APLICAÇÃO 
 
QUANTOÀMATÉRIA: 
 
De acordo como 105 do CTN a leis e 
aplica aos fatos geradores futuros e 
pendentes (que a ocorrência não esteja 
completa). 
O CTN adotou o princípio da 
ultratividade da lei tributária no 
Art.144, de modo que a lei a ser 
aplicada é a vigente na ocorrência do 
fato gerador mesmo que, no momento 
do lançamento não esteja mais vigendo 
ou tenha sido reformada (em respeito a 
o princípio da irretroatividade da lei 
tributária), salvo a exceções previstas 
na legislação. 
 
B. QUANTO AO PROCESSO: 
Aplica-se a lei nova imediatamente, 
inclusive posterior a realização do fato 
gerador com exceção aos atos 
perfeitos e se atribuir responsabilidade 
a terceiros. 
Art. 144. O lançamento reporta-se à 
data da ocorrência do fato gerador da 
obrigação e rege-se pela lei então 
vigente, ainda que 
posteriormente modificada ou 
revogada 
 
§ 1º Aplica-se ao lançamento a 
legislação que, posteriormente à 
ocorrência do fato gerador da 
obrigação, tenha instituído novos 
critérios de apuração ou processos de 
fiscalização, ampliado os poderes de 
investigação das autoridades 
administrativas, ou outorgado ao 
crédito maiores garantias ou privilégios, 
exceto, neste último caso, para o efeito 
de atribuir responsabilidade tributária a 
terceiros. 
 
§ 2º O disposto neste artigo não se 
aplica aos impostos lançados por 
períodos certos de tempo, desde que a 
respectiva lei fixe 
 
expressamente a data em que o fato 
gerador se considera ocorrido. 
 
O QUE NÃO OCORRE COM MUDANÇAS 
DE OFÍCIO E DECISÕES ADM OU 
JUDICIAIS 
Art. 146. A modificação introduzida, de 
ofício ou em consequência de decisão 
administrativa ou judicial, nos critérios 
jurídicos adotados pela autoridade 
administrativa no exercício do 
lançamento somente pode ser 
efetivada, em relação a um mesmo 
sujeito passivo, quanto a fato gerador 
ocorrido posteriormente à sua 
introdução. 
 
 INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA 
DE MANEIRA LITERAL: 
 Art. 111. Interpreta-se literalmente a 
legislação tributária que disponha 
sobre: 
I - Suspensão ou exclusão do crédito 
tributário; 
II - Outorga de isenção; 
III - dispensa do cumprimento de 
obrigações tributárias acessórias. 
INTERPRETAÇÃO X INTEGRAÇÃO: 
Interpretamos quando a legislação 
existe e integramos quando há uma 
lacuna. 
Art. 108. Na ausência de disposição 
expressa, a autoridade competente 
para aplicar a legislação tributária 
utilizará sucessivamente, na ordem 
indicada 
Art. 108. Na ausência de disposição 
expressa, a autoridade competente 
para aplicar a legislação tributária 
utilizará sucessivamente, na ordem 
indicada: 
 I - A analogia: comparação em razão da 
semelhança entre fatos, normas e etc. 
II - Os princípios gerais de direito 
tributário: Princípio da Legalidade, 
Princípio da Isonomia, Princípio da 
Irretroatividade, Princípio da 
Anterioridade, Princípio do Não-
Confisco, Capacidade Contributiva, 
dentre outros. 
 III - os princípios gerais de direito 
público: supremacia do interesse 
público, igualdade dos particulares 
perante o Estado, devido processo, 
publicidade, dentre outros. 
IV - A equidade: adaptação de uma 
regra existente para deixá-la mais justa. 
§ 1º O emprego da analogia não poderá 
resultar na exigência de tributo não 
previsto em lei. 
§ 2º O emprego da equidade não 
poderá resultar na dispensa do 
pagamento de tributo devido. 
 COMPETENCIA TRIBUTÁRIA 
. Definição: Trata-se da possibilidade 
dada pela Constituição Federal 
(exclusivamente) de a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios criarem tributos por meio 
de lei, aumentá-los, minorá-los, isentar 
e até mesmo perdoar contribuintes 
(remitir créditos, anistiar multas), ou 
mesmo deixar de tributar (imunidade 
tributária). Em outras palavras, a 
Constituição Federal irá 
determinar quem poderá criar, 
determinar e reduzir tributos. 
“Competência tributária é a aptidão 
para criar tributos. (...) O poder de criar 
tributo é repartido entre os vários entes 
políticos, de modo que cada um tem 
competência para impor 
prestações tributárias, dentro da esfera 
que lhe é assinalada pela 
Constituição” (AMARO, 2008, p. 93). 
"A competência tributária é a 
habilidade privativa e 
constitucionalmente atribuída ao ente 
político para que este, com base na lei, 
proceda à instituição da exação 
tributária." (Sabag, 2012, p. 109) 
 
 
Características 
 competência tributária é privativa, 
pois somente o ente político definido 
constitucionalmente poderá exercê-la. 
A privatividade da competência 
tributária decorre do 
princípio federativo, o qual dispõe 
sobre a autonomia dos entes 
federados, não cabendo, em regra, 
interferência de uma pessoa política 
sobre a tributação de outra. 
A competência é indelegável, pois o 
poder de legislar sobre o tributo é 
exclusivo daquele ente político definido 
na Constituição, isto significa que se a 
Constituição Federal possibilitar ao 
Estado a criação de um tipo de 
imposto, apenas o Estado poderá fazer 
isso, ele não poderá, por exemplo, 
repassar para o Município. 
A competência 
é irrenunciável e incaducável, pois o 
ente político não a perde. Nem por 
motivos de inércia/inetividade, nem se 
eventualmente exprimir sua falta de 
interesse. Irrenunciável significa que se 
a Constituição estipular que somente a 
União poderá tributar, esta não poderá 
o direito e possibilidade para tal. 
Em relação à facultatividade da 
competência, esta significa que, 
embora a Constituição 
Federal permita à União, por exemplo, 
o poder e competência para 
tributar fortunas (art. 153, VII,CF), 
esta somente exercerá tal prerrogativa 
quando entender necessário. Dito de 
outra maneira, a Constituição dá 
poderes para os entes federativos 
criarem, extinguirem tributos, mas ela 
não os obriga. 
A competência tributária, em regra, é 
estabelecida por lei ordinária. Porém, 
há exceções em que há alguns tipos de 
tributos que necessitam de Lei 
Complementar, como é o caso de 
Empréstimos compulsórios.A competência comum 
Diz respeito às taxas e contribuições de 
melhoria, que podem ser instituídas e 
cobradas por qualquer ente político. 
 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios poderão 
instituir os seguintes tributos: 
I - Impostos; 
II - Taxas, em razão do exercício do 
poder de polícia ou pela utilização, 
efetiva ou potencial, de serviços 
públicos específicos e divisíveis, 
prestados ao contribuinte ou postos a 
sua disposição; 
III - contribuição de melhoria, 
decorrente de obras públicas. 
A competência comum 
Diz respeito às taxas e contribuições de 
melhoria, que podem ser instituídas e 
cobradas por qualquer ente político. 
A competência privativa 
Refere-se aos impostos, já que a 
Constituição Federal afirma a 
competência exclusiva da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. Em outras palavras, apenas 
a União poderá cobrar o Imposto de 
Renda, assim como somente os Estados 
e o Distrito Federal poderão cobrar o 
IPVA e somente os Municípios poderá 
cobrar o IPTU. 
 IMUNIDADE TRIBUTÁRIA 
A imunidade tributária é uma proteção 
constitucional conferida aos 
contribuintes, por meio da qual 
impede-se que os entes federativos 
(União, Estados, Municípios e Distrito 
Federal) criem e cobrem tributos sobre 
determinados bens e direitos. 
Entretanto, sua finalidade pode ser 
observada por um viés duplo: ao 
mesmo tempo em que se afigura como 
uma limitação constitucional, a 
imunidade tributária também é 
uma garantia fundamental concedida 
aos contribuintes. 
Isso porque ela também se trata de 
uma forma de proteger alguns 
contribuintes, bens e direitos, a fim de 
que os contribuintes não os tenham 
taxados, em virtude de motivos 
específicos. 
Quais são os tipos de imunidade 
tributária? 
Existem alguns tipos de imunidade 
tributária que são: 
1 – Imunidades genéricas e tópicas 
As imunidades genéricas estão 
presentes no art. 150 VI da CF 88, e 
visam proteger todas as pessoas 
políticas da cobrança de impostos 
https://www.projuris.com.br/o-que-sao-direitos-fundamentais/
sobre patrimônio, renda e serviços das 
entidades beneficiadas. Seu objetivo é 
garantir os direitos político e sociais 
dessas pessoas políticas, como valores 
políticos, liberdade de informação, 
sociais, e religiosos. 
2 – Imunidades excludentes e incisivas 
Reservadas a tributação por um tipo de 
imposto, excluindo o veto a outros 
tributos. 
3 – Imunidades subjetivas, objetivas e 
mistas 
As imunidades subjetivas são 
destinadas à pessoa de acordo com sua 
condição. Estas são atribuídas a 
sujeitos, em função de elementos 
objetivos como patrimônio. 
Já as imunidades objetivas são as 
relacionadas a fatos bens e situações. É 
um tipo de imunidade mais restrita. 
E por fim, as mistas se relacionam tanto 
com fatos, bens e situações como com 
pessoas de acordo com sua condição. 
4 – Imunidades ontológicas e políticas 
Imunidades ontológicas são as 
imunidades que surgem de um 
princípio constitucional. Já as 
imunidades políticas são conferidas 
para prestigiar outros princípios 
constitucionais. 
5 – Imunidades explícitas ou implícitas 
As imunidades explícitas são as que se 
encontram em normas expressas na CF 
88 e é regra no ordenamento. Já as 
imunidades implícitas não estão 
expressas na constituição, mas são 
retiradas de princípios dela. 
6 – Imunidades condicionável e 
incondicionáveis 
A imunidade condicionável é a que 
contém uma norma técnica. Ou seja, 
tem eficácia contida e aplicabilidade 
imediata. 
 Imunidades tributárias 
 Imunidade recíproca 
Prevista no art. 150, inciso VI, alínea ‘a’, 
a imunidade recíproca veda aos entes 
políticos de instituir impostos sobre o 
patrimônio, renda ou serviços, uns dos 
outros. Assim sendo, a União não pode 
cobrar impostos dos Estados e do 
Distrito Federal, nem estes dos 
municípios, e vice-versa. 
De templos de qualquer culto 
A imunidade concedida aos templos de 
qualquer culto está prevista no art. 
150, inciso VI, alínea ‘b’. 
Ela está associada à entidade religiosa 
que o detém e às suas finalidades 
essenciais, ou seja, o exercício de 
atividades religiosas, sem fins 
econômicos. Por meio dessa 
imunidade, busca-se efetivar o direito 
fundamental à liberdade religiosa, 
afastando-se a cobrança de impostos 
dos templos e tornando a efetivação 
desse direito acessível. 
Dos partidos políticos 
Os partidos políticos possuem 
imunidade tributária com relação aos 
seus patrimônios, rendas ou serviços. 
Como fundamento, tem-se o direito à 
liberdade política, sendo que, para 
torná-la possível, impede-se o 
pagamento de impostos por partidos 
políticos e suas fundações. 
– Das entidades sindicais 
O objetivo da imunidade tributária 
concedida às entidades sindicais é 
alcançar a liberdade dos trabalhadores 
de se associarem aos sindicatos. Por 
meio dela, também se impedem os 
entes políticos de tributarem suas 
rendas, patrimônios e serviços; 
Vale destacar que os sindicatos de 
empregadores não estão abrangidos 
por essa imunidade, pagando impostos 
normalmente. 
Das instituições de educação 
Com relação às instituições de 
educação, a imunidade tributária tem 
amplo alcance, ou seja, abrange desde 
o ensino básico até o fundamental, 
médio, técnico, superior e de nível de 
especialização (pós-graduações, 
mestrados, doutorados, etc), bem 
como escolas de idiomas, músicas, 
entre outras atividades que se 
enquadrem como educação 
Essa imunidade é concedida porque as 
instituições educacionais visam cumprir 
o direito constitucional de todos os 
cidadãos de ter acesso à educação. 
– Das entidades de assistência social 
As entidades de assistência social que 
têm direito à imunidade tributária são 
aquelas descritas no art. 203 da 
Constituição Federal, cuja finalidade 
deve envolver: 
I – a proteção à família, à maternidade, 
à infância, à adolescência e à velhice; 
II – o amparo às crianças e 
adolescentes carentes; 
III – a promoção da integração ao 
mercado de trabalho; 
IV – a habilitação e reabilitação das 
pessoas portadoras de deficiência e a 
promoção de sua integração à vida 
comunitária; 
V – a garantia de um salário mínimo de 
benefício mensal à pessoa portadora de 
deficiência e ao idoso que comprovem 
não possuir meios de prover à própria 
manutenção ou de tê-la provida por 
sua família, conforme dispuser a lei. 
De livros, jornais e periódicos 
De fonogramas e videogramas musicais 
 
 Fato gerador 
O fato gerador nada mais é que a 
origem de uma obrigação de pagar 
tributo. Os impostos que as empresas 
arcam tem uma origem de cobrança 
(chamada fato gerador). Dessa 
maneira, só pode ser exigido se o fato 
gerador estiver ocorrido. 
Um exemplo clássico é o IPTU (Imposto 
sobre a Propriedade Predial e 
Territorial Urbana). Só paga quem tem 
um bem imóvel. Se você comprar uma 
casa ou tem a posse dela, a legislação 
obriga o pagamento do IPTU 
Exemplos de fatos geradores no Brasil 
• ITR (Imposto Territorial Rural): o 
fato gerador é a propriedade 
rural; 
• ITBI (Imposto sobre a 
Transmissão de Bens Imóveis): a 
origem do tributo é a 
transmissão de um bem imóvel; 
• IR (Imposto de Renda): o fato é 
o lucro auferido de valores que 
ultrapassam o montante 
definido pela lei e cada ano 
calendário possui uma 
referência de valor; 
• ICMS (Imposto de Circulação de 
Mercadoria): tem relação com a 
circulação de mercadoria; 
• ISS (Imposto sobre Serviço): está 
relacionado com a prestação de 
serviço por pessoas físicas ou 
jurídicas e os serviços constam 
fixados na Lei Complementar 
116/2003; 
• IPI (Imposto sobre Produtos 
Industrializados): o fato gerador 
é a comercialização de 
mercadorias industrializadas; 
• II (Imposto de Importação): se 
trata da importação de serviços 
e produtos; 
• IE (Imposto de Exportação): é o 
imposto pago pela exportação 
de bens e produtos; 
• IOF (Imposto sobre Operações 
de Crédito): tem previsão 
noCTN (Código Tributário 
Nacional) e tem como fato 
gerador as operações de 
câmbio, de crédito, operações 
relativas a títulos e valores 
mobiliários, dentre outros. A 
previsão se encontra no artigo 
63 da Lei. 
 
 
 
 
https://serasa.certificadodigital.com.br/ebook/descomplicando-ir-22/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp116.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp116.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm

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