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AULA ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE

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Acessibilidade e mobilidade
Apresentação
A acessibilidade refere-se a tudo o que pode ser acessado, adentrado e utilizado facilmente em 
uma cidade ou edificação, enquanto a mobilidade é um termo voltado aos deslocamentos nas 
cidades e aos meios de transporte utilizados para isso. Ambos os termos se complementam, pois é 
necessário que todos consigam se deslocar de forma rápida e eficiente nos centros urbanos e 
também que, ao chegarem às áreas, consigam acessar os espaços, sejam eles externos ou internos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você entenderá os conceitos de acessibilidade e mobilidade 
urbana, entendendo sua importância, suas diferenças e suas complementaridades. Além disso, você 
conhecerá normas, políticas e diretrizes que orientam os profissionais no alcance da acessibilidade 
e mobilidade.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir acessibilidade e mobilidade no contexto urbano.•
Reconhecer as normativas de acessibilidade no meio urbano.•
Verificar diretrizes urbanas para implantação de projetos de integração intermodal.•
Desafio
O meio urbano é repleto de elementos que, na maioria das vezes, não se encontram ajustados à 
realidade e às pessoas que devem ocupá-los. As cidades são cheias de empecilhos que ocasionam 
desconforto e acidentes. Por isso, o conceito de acessibilidade é imprescindível nos dias atuais, 
ainda mais tendo em vista a igualdade de direitos, a isonomia de condições e o intuito de promover 
uma cidade para todos.
Acompanhe o caso a seguir.
Tendo em vista a situação atual da praça, o que pode ser adaptado para o novo projeto?
Elenque pelo menos quatro elementos que devem ser adaptados e/ou incluídos no projeto de 
revitalização, destacando os detalhes e levando em consideração as normas de acessibilidade.
Infográfico
A acessibilidade é um importante fator que deve embasar as propostas de planejamento urbano a 
fim de melhorar a qualidade de vida e a segurança nas cidades. Para isso, tudo o que for pensado 
de maneira acessível deve levar em consideração o desenho universal.
No Infográfico a seguir, você verá os sete princípios que garantem a usabilidade dos produtos, 
independente da idade, situação ou habilidade do usuário.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/27b71be6-0371-4443-8047-f42b8df35509/5ae0eda3-8d9f-4ebb-b900-c86008862bb2.jpg
Conteúdo do livro
Acessibilidade e mobilidade são temas ainda recentes nas discussões de projetos urbanos. Por meio 
do entendimento desses temas e do embasamento de leis e políticas existentes, é possível 
entender a sua importância e considerá-los para todo tipo de projeto. Dessa forma, ampliam-se os 
debates para que se aprimorem as regulamentações e se fomentem ações que valorizem os temas e 
consigam tornar os espaços cada vez mais inclusivos e utilizados por todos.
No capítulo Acessibilidade e mobilidade, da disciplina Arquitetura e urbanismo, você vai entender a 
que se referem esses temas, descobrindo sua importância para o meio urbano e identificando 
políticas e normas as quais fundamentam e direcionam as ações de planejamento urbano voltadas a 
esses aspectos.
Boa leitura.
ARQUITETURA 
E URBANISMO
Vanessa Guerini Scopell
Acessibilidade e mobilidade
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Definir acessibilidade e mobilidade no contexto urbano.
 Reconhecer as normativas de acessibilidade no meio urbano.
 Verificar diretrizes urbanas para implantação de projetos de integração 
intermodal.
Introdução
Neste capítulo, você aprenderá sobre os conceitos de acessibilidade 
e mobilidade urbana, compreendendo as normativas relacionadas à 
acessibilidade no meio urbano, a importância desses temas e a forma 
como eles se relacionam. Além disso, você poderá identificar normas e 
políticas urbanas que tratam deste assunto e servem como referência e 
embasamento para a elaboração de projetos nesta área.
Conceitos de acessibilidade e mobilidade
Viver nos centros urbanos atualmente implica em rotinas agitadas, tempo de 
deslocamento, trânsito, insegurança e ainda muitos espaços inadequados para 
atender à diversidade e multiplicidade de usuários. Um dos principais problemas 
nas cidades, pequenas ou grandes, diz respeito às questões de acessibilidade 
e mobilidade. Por muitos anos esses conceitos foram negligenciados, tendo 
em vista que a maioria das cidades brasileiras não é fruto de planejamento. 
Por isso, calçadas, vias e acessos foram construídos sem embasamento de 
normativas e em desacordo com os ideais de um bom deslocamento.
Tanto as cidades brasileiras quanto os centros urbanos de todo o mundo 
contam com diversos grupos que apresentam dificuldades de mobilidade. 
Sejam pessoas que nasceram com alguma característica especial, idosos, 
gestantes ou até mesmo aqueles que sofreram algum acidente e, mesmo que 
temporariamente, estão impossibilitados de efetuar algum movimento; todos 
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
precisam se locomover nos centros urbanos com facilidade e segurança. 
Portanto, essas questões são extremamente importantes para a proposição de 
ações de planejamento.
Em virtude dessa diversidade e da falta de infraestrutura urbana adequada, 
nos últimos anos, a acessibilidade é um tema muito presente nas discussões. 
Assim, acabou ganhando leis que a normatizam, visando a suprir as necessi-
dades das pessoas com dificuldade de locomoção. Segundo o Dicio — Dicio-
nário Online (c2019a, documento on-line), a palavra acessibilidade refere-se 
à [...] propriedade do material confeccionado para que qualquer pessoa tenha 
acesso, consiga ver, usar, compreender; diz-se, principalmente, do material 
que se destina à inclusão social de pessoas com alguma deficiência”. O Meus 
Dicionários (c2019, documento on-line) complementa que a palavra está ligada: 
[...] à qualidade do que é acessível, isto é, aquilo que é atingível, que tem 
acesso fácil. São situações de viabilidade para pessoas que têm algum tipo 
de deficiência ou mobilidade reduzida, para que possam acessar lugares de 
forma prática e independente.
O objetivo da acessibilidade é facilitar e melhorar a qualidade de vida dos 
moradores dos mais diversos locais, permitindo a inclusão das pessoas em 
todos os ambientes e edificações. Assim, é extremamente importante que 
todos os espaços sejam adaptados, propiciando uma efetiva independência e 
a proteção das pessoas. 
Como a discussão sobre o tema é recente, ele deve ser considerado tanto para 
as novas edificações, que devem ser projetadas de forma acessível, como para 
fins de adequação de edificações já existentes. Ainda, é importante ressaltar 
que a acessibilidade se refere ao âmbito global, ou seja, é necessário que os 
locais estejam adequados a todas as pessoas, incluindo deficientes físicos, 
visuais e auditivos. Com isso, a Norma Técnica (NBR) 9050 determina que 
acessibilidade é a:
[...] possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para uti-
lização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos 
urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus 
sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao 
público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como 
na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida (ASSOCIAÇ Ã O 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉ CNICAS [ABNT], 2020, p. 2).
Acessibilidade e mobilidade2
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
Na Figura 1, a seguir, vemos imagens representando diferentes casos de 
acessibilidade.
Figura 1. Representações de acessibilidade para as mais diversas situações.
Fonte: Dall’Agnol, Cazassus e Lima (2017, documento on-line).
A acessibilidade está diretamente ligada ao conceito de mobilidade, que 
é uma condição criadapara que todas as pessoas possam se locomover nos 
mais diversos lugares das cidades e através de diferentes meios. O Dicio — 
Dicionário Online (c2019b, documento on-line) destaca que a mobilidade é a 
“[...] qualidade daquilo que se move, do que se consegue movimentar. Locomo-
bilidade; capacidade de se mudar, de ir a outro lugar com rapidez: mobilidade 
de pessoas. Aptidão para mudar, para sofrer alterações ou mudanças”.
Segundo Morris, Dumble e Wigan (1979), o termo mobilidade pode ser 
compreendido como sendo a capacidade do indivíduo de se locomover de um 
lugar ao outro e que depende principalmente da disponibilidade dos diferentes 
tipos de transporte e meios de locomoção, inclusive a forma de se locomover 
a pé. Tagore e Sikdar (1995) complementam destacando que o termo também 
está relacionado à capacidade do indivíduo de se mover de um lugar a outro 
considerando o sistema de transporte e características do indivíduo. A Política 
Nacional da Mobilidade Urbana Sustentável, desenvolvida pelo Ministério das 
Cidades, define mobilidade urbana como: 
[...] um atributo associado às pessoas e aos bens; corresponde às diferentes 
respostas dadas por indivíduos e agentes econômicos às suas necessidades de 
deslocamento, consideradas as dimensões do espaço urbano e a complexidade 
das atividades nele desenvolvidas. Face à mobilidade, os indivíduos podem ser 
pedestres, ciclistas, usuários de transportes coletivos ou motoristas; podem 
utilizar-se do seu esforço direto (deslocamento a pé) ou recorrer a meios de 
transporte não-motorizados (bicicletas, carroças, cavalos) e motorizados 
(coletivos e individuais) (BRASIL, 2004a, p. 13).
3Acessibilidade e mobilidade
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
Portanto, a mobilidade está relacionada a todos os meios de locomoção, que 
vão desde as bicicletas até os transportes coletivos. Segundo Coelho (2019), 
atualmente os meios de mobilidade mais usados são os automóveis particulares 
e os transportes públicos. Assim como a acessibilidade, a mobilidade também 
deve ser organizada e planejada visando a facilitar os deslocamentos entre 
as partes das cidades e a melhorar a qualidade do transporte. Quando não há 
planejamento correto sobre o uso das estradas e os meios de transporte, os 
centros urbanos acabam sendo prejudicados, pois sofrem com um alto número 
de transportes particulares que inflam as rodovias e provocam congestiona-
mentos, além de poluírem e prejudicarem a qualidade de vida das cidades.
As cidades são públicas, pertencem a todas as pessoas, e, portanto, inde-
pendentemente de condições sociais, cores, credos, raças, escolaridade ou 
qualquer tipo de característica, os espaços devem ter acesso livre e igualitário. 
Para isso, é necessário que eles sejam constantemente revistos, adaptados e 
pensados de acordo com os princípios do desenho universal, para que haja a 
garantia de que tanto os deslocamentos como o uso desses locais ocorram de 
maneira segura e eficaz. 
Dessa forma, nas cidades, nas edificações, nos ambientes internos e nos 
espaços públicos externos é imprescindível que haja condições tanto de mo-
bilidade, considerando as circulações, calçadas, vias, diferentes opções de 
transporte, entre outros, a fim de que a população consiga se locomover e 
chegar até as áreas da cidade, bem como existam acessos adaptados, seguros 
e de acordo com a legislações, para que todos consigam chegar aos locais, 
adentrá-los e usufruí-los. 
Acessibilidade e mobilidade4
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
O conceito de desenho universal foi desenvolvido nos Estados Unidos por profissionais 
da área de arquitetura, com o intuito de definir elementos que, quando utilizados em 
projetos de todos os tipos, possibilitassem o uso por todas as pessoas.
De acordo com Silva (2019, documento on-line), o projeto universal é:
[…] o processo de criar os produtos que são acessíveis para todas as 
pessoas, independentemente de suas características pessoais, idade ou 
habilidades. Os produtos universais acomodam uma escala larga de 
preferências e de habilidades individuais ou sensoriais dos usuários. 
A meta é que qualquer ambiente ou produto poderá ser alcançado, 
manipulado e usado, independentemente do tamanho do corpo do 
indivíduo, sua postura ou sua mobilidade.
Normativas sobre acessibilidade
A discussão sobre acessibilidade é um tema bastante recente no Brasil, e que 
ganhou importância e status há menos de 20 anos. No dia a dia das cidades, a 
falta de acesso nos locais resulta em diversas difi culdades e acidentes, o que 
difi culta ainda mais a vivência urbana e a exploração dos espaços. O termo 
acessibilidade foi primeiramente direcionado no Brasil para pessoas com 
defi ciência física, através da Constituição Brasileira de 1988. 
Segundo Coelho (2019, documento on-line), a Constituição Brasileira, 
publicada em 1988, tinha como objetivo:
[…] garantir os direitos sociais e individuais das pessoas no Brasil, inclusive 
os das pessoas com deficiência. Foi a partir dela que surgiram várias leis e 
normas mais específicas visando a garantir acessibilidade e inclusão, como 
a Lei de Cotas, publicada em 1991, que tem como foco a inclusão de PCDs 
no mercado de trabalho.
Na época, os PCDs se referiam às pessoas com deficiência. 
A partir deste pontapé inicial, o tema começou a ser discutido e visto 
como fundamental. Mas foi somente nos anos 2000 que foi criada a primeira 
lei totalmente voltada à acessibilidade. A Lei nº. 10.098, de 19 de dezembro 
5Acessibilidade e mobilidade
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
de 2000 (BRASIL, 2000), estabelece normas gerais e critérios básicos para 
a promoção da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com 
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Essa lei foi criada com o intuito 
de “[...] quebrar barreiras no dia a dia, sejam elas urbanas, arquitetônicas, nos 
transportes ou na comunicação. Assegurando, assim, a autonomia das pessoas 
com deficiência e oportunidade para todos” (COELHO, 2019, documento 
on-line). O art. 1º garante a promoção da acessibilidade através da supressão 
dessas barreiras. Para a lei, são consideradas barreiras: 
[...] qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou im-
peça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício 
de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, 
à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com 
segurança, entre outros, classificadas em: 
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e 
privados abertos ao público ou de uso coletivo;
 b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;
 c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes; 
 d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, 
atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o 
recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de co-
municação e de tecnologia da informação (BRASIL, 2000, documento on-line).
Norma Ano Descrição
NBR 16537 2016 Acessibilidade — Sinalização tátil no piso — Diretrizes 
para elaboração de projetos e instalação.
NBR 15646 2016 Acessibilidade — Plataforma elevatória veicular 
e rampa de acesso veicular para acessibilidade 
de pessoas com deficiência ou mobilidade 
reduzida, em veículo de transporte de passageiros 
de categorias M1, M2 e M3 — Requisitos.
NBR 15208 2011 Aeroportos — Veículo autopropelido para embarque/
desembarque de pessoas portadoras de deficiência 
ou com mobilidade reduzida — Requisitos.
NBR 14022 2011 Acessibilidade em veículos de características 
urbanas para o transporte coletivo de passageiro.
 Quadro 1. Normas da ABNT que se referem à acessibilidade 
(Continua)
Acessibilidade e mobilidade6
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
Norma Ano Descrição
NBR 26000 2010 Diretrizes sobre responsabilidadesocial.
NBR 9386 2013 Plataformas de elevação motorizadas para pessoas 
com mobilidade reduzida — Requisitos para 
segurança, dimensões e operação funcional. Parte 1: 
Plataformas de elevação vertical (ISO 9386-1, MOD).
NBR 15570 2021 Transporte — Especificações técnicas para 
fabricação de veículos de características urbanas 
para transporte coletivo de passageiros.
NBR 15599 2008 Acessibilidade — Comunicação na Prestação de Serviços.
NBR 15646 2016 Acessibilidade — Plataforma elevatória veicular 
e rampa de acesso veicular para acessibilidade 
em veículos com características urbanas para 
o transporte coletivo de passageiros.
NBR 313 2007 Elevadores de passageiros — Requisitos de 
segurança para construção e instalação — 
Requisitos particulares para a acessibilidade das 
pessoas, incluindo pessoas com deficiência.
NBR 15450 2006 Acessibilidade de passageiro no sistema 
de transporte aquaviário.
NBR 15320 2018 Acessibilidade a pessoa com deficiência 
no transporte rodoviário.
NBR 15290 2016 Acessibilidade em comunicação na televisão.
NBR 15250 2005 Acessibilidade em caixa de autoatendimento bancário.
NBR 14021 2005 Transporte — Acessibilidade no sistema 
de trem urbano ou metropolitano.
NBR 16001 2012 Responsabilidade social — Sistema 
da gestão — Requisitos.
NBR 9050 2020 Acessibilidade a edificações, mobiliário, 
espaços e equipamentos urbanos.
NBR 
14970-1
2003 Acessibilidade em veículos automotores 
— Requisitos de dirigibilidade.
 Quadro 1. Normas da ABNT que se referem à acessibilidade 
(Continuação)
(Continua)
7Acessibilidade e mobilidade
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
Quatro anos depois, surgiu o Decreto nº. 5.296, de 2 de dezembro de 2004 
(BRASIL, 2004b), com o intuito de reforçar a Lei nº. 10.098/2000 (BRASIL, 
2000), ressaltando a prioridade de considerar pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida nos atendimentos. A partir deste decreto, a Associação 
Brasileira de Normas Técnicas lançou diversas normativas com padrões de 
acessibilidade, que foram revisados, formulados e complementados para ser-
virem como referência na criação de novos projetos e adequações de projetos 
já consolidados (Quadro 1). 
Esse fato foi semelhante ao que ocorreu em Paris, onde diversas edifi-
cações foram demolidas para o alargamento das vias sob o argumento de 
higienização e salubridade do centro urbano. Além disso, diversos cortiços 
foram demolidos, e os moradores receberam ordens de despejo, acabando por 
morar em praças e avenidas.
Dentre as normas da ABNT, a NBR 9050 é considerada uma das princi-
pais, servindo como embasamento para projetos. Conforme especificado na 
própria norma, a versão de 2020, que cancela e substitui a versão de 2015, 
“[...] estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto 
ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de 
 Fonte: Adaptado de Brasil (c2019). 
Norma Ano Descrição
NBR 
14970-2
2003 Acessibilidade em veículos automotores — 
Diretrizes para avaliação clínica de condutor.
NBR 
14970-3
2003 Acessibilidade em veículos automotores — Diretrizes 
para avaliação da dirigibilidade do condutor com 
mobilidade reduzida em veículo automotor apropriado.
NBR 14273 1999 Acessibilidade à pessoa portadora de 
deficiência no transporte aéreo comercial.
NBR 14020 2021 Acessibilidade a pessoa portadora de 
deficiência — Trem de longo percurso.
NBR 14021 2005 Transporte — Acessibilidade no sistema 
de trem urbano ou metropolitano
NBR 14022 2011 Acessibilidade em veículos de características urbanas 
para o transporte coletivo de passageiros
 Quadro 1. Normas da ABNT que se referem à acessibilidade 
(Continuação)
Acessibilidade e mobilidade8
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
edificações às condições de acessibilidade”. Para estabelecer esses parâme-
tros foram consideradas diversas pesquisas e estudos que levaram em conta 
diferentes realidades e situações, como por exemplo, a percepção do ambiente, 
as condições de mobilidade e usos de aparelhos específicos. 
A norma apresenta muitas medidas referenciais, bastante completas que 
incluem os espaços necessários para pessoas que usam bengalas, tripés, ca-
deiras de rodas, etc. Além disso, nela consta exemplos de rotas acessíveis 
para os espaços urbanos, ângulos de visão e alcance, bem como informações 
sobre placas e sinalizações. Na Figura 2, vemos alguns exemplos de proteções 
contra quedas. 
Figura 2. Exemplos de proteções contra quedas para possibilitar rotas acessíveis e seguras. 
1: desnível igual ou inferior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2. 2: lateral em nível 
com pelo menos 0,60 m de largura. 3: contraste visual medido através do valor da luz 
refletida (LRV) de, no mínimo, 30 pontos em relação ao piso. 4: proteção lateral com, no 
mínimo, 0,15 m de altura e superfície de topo com contraste visual. 5: proteção lateral com 
guarda-corpo. 6: desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2. A versão 
2020 desta norma esclarece que estas condições só devem ser observadas para desníveis 
maiores ou iguais a 18 cm até a altura máxima de 60 cm.
Fonte: Adaptada de ABNT (2015).
9Acessibilidade e mobilidade
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
A norma ainda apresenta inclinações de rampas com suas devidas proteções, 
tanto para projetos de novas edificações como os números permitidos para 
adaptação e inclusão de rampas em edificações antigas, permitindo assim que 
estejam adequadas a todos os públicos.
Em relação às informações destinadas ao espaço urbano, a norma dá 
noções relativas ao tamanho necessário para as calçadas e áreas de manobras, 
ao dimensionamento de faixas livres, aos níveis e modelos de rampas para 
acesso à faixa de passeio e às vias, ao uso de faixas elevadas e rebaixamento 
de calçadas, bem como orientações para a utilização de pisos táteis. A Figura 
3 ilustra os espaços necessários para a construção de uma calçada. 
Figura 3. Faixas de calçada.
Fonte: ABNT (2020, p. 75).
Além disso, é possível dimensionar estacionamentos e vagas especiais, 
de acordo com o conforto e a segurança dos ocupantes. Quanto ao mobiliá-
rio urbano, a norma apresenta dimensões referenciais para pessoas em pé e 
sentadas, áreas de alcance e diferentes alturas. Ainda, ela inclui orientações 
Acessibilidade e mobilidade10
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
relacionadas ao uso de lixeiras nos espaços públicos, que, segundo ela, de-
vem estar localizadas fora das faixas livres de circulação, ter espaço para 
aproximação de P. C. R. (pessoa em cadeira de rodas) e altura que permita o 
alcance manual do maior número de pessoas. Com relação aos assentos, eles 
devem ter altura e profundidade entre 40 e 45 cm, com largura individual de 
45 a 50 cm, devendo estar implantados sobre uma superfície nivelada com 
o piso adjacente e com um módulo de referência ao lado dos assentos fixos, 
sem interferir com a faixa livre de circulação. Segundo a norma, o módulo de 
referência é “[...] a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma 
pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não” (ABNT, 2015, p. 8). 
Na Figura 4, a seguir, vemos modelos de bancos públicos.
Figura 4. Exemplos de bancos públicos.
Fonte: ABNT (2020, p. 117).
Ainda sobre a ornamentação da paisagem e o uso de vegetação nos am-
bientes públicos, a norma evidencia que: 
O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, 
raízes, plantas entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores) e suas pro-
teções (muretas, grades ou desníveis) não interfiram nas rotas acessíveis e 
áreas de circulação de pedestres. Nas áreas adjacentes às rotas acessíveis e 
áreas de circulação de pedestres, a vegetação não pode apresentar as seguin-
tes características:  a) espinhos ou outras características que possam causar 
ferimentos;  b) raízes que prejudiquem o pavimento;  c) princípios tóxicos 
perigosos. Quando as áreas drenantes de árvores estiverem invadindoas 
faixas livres do passeio, devem ser instaladas grelhas de proteção, niveladas 
em relação ao piso adjacente. As dimensões e os espaços entre os vãos das 
grelhas de proteção não podem exceder 15 mm de largura e devem garantir 
as especificações mínimas (ABNT, 2020, p. 115).
11Acessibilidade e mobilidade
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
As normativas de acessibilidade, especialmente a NBR 9050, são impor-
tantes documentos que devem ser valorizados e, acima de tudo, utilizados 
nos projetos, para que cada vez mais edificações e principalmente espaços 
públicos estejam adequados e seguros para receber a população.
As normas de acessibilidade estão cada dia mais presentes no nosso coti-
diano, seja nas residências ou nas empresas, nos espaços internos e nos espaços 
externos, nas áreas públicas ou privadas. A NBR 9050 traz um excelente 
material que nos auxilia a dimensionar os espaços adequados à acessibilidade, 
tais como:
 parâmetros antropométricos para deslocamento de pessoas em pé, em 
cadeira de rodas, ou com deficiências visuais e auditivas;
 dimensionamentos de escadas, rampas, circulações, vãos de abertura, 
passeios, sanitários, corrimãos, maçanetas, puxadores;
 informações e visualizações, símbolos internacionais, símbolos de 
acesso, degraus, tátil, de emergência, etc.
Diretrizes urbanas relacionadas à mobilidade
Quando se fala em mobilidade urbana, é possível relacionar o termo aos aspectos 
de deslocamentos e meios de locomoção. Com o crescimento das cidades e a 
ocorrência de problemas nos centros urbanos, esse tema vem sendo cada vez mais 
discutido, principalmente pela quantidade de congestionamentos no trânsito e pela 
difi culdade de se chegar de um ponto a outro. Segundo Pena (2019), o principal 
problema referente à mobilidade urbana no país diz respeito ao aumento do uso de 
transporte individuais. Esse aumento deve-se a alguns fatores, dentre os principais:
a) à má qualidade do transporte público no Brasil; 
b) ao aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos; 
c) à redução de impostos por parte do Governo Federal sobre produtos indus-
trializados (o que inclui os carros); 
d) à concessão de mais crédito ao consumidor; 
e) à herança histórica da política rodoviarista do país (PENA, 2019, docu-
mento on-line).
Conforme o autor e os dados do Observatório de Metrópoles, entre os 
anos de 2002 e 2012, enquanto o crescimento de veículos aumentou 138,6%, 
o crescimento da população no país foi de 12,2%. Isso significa que já existem 
no Brasil cidades com menos de dois habitantes para cada carro (Quadro 2). 
Acessibilidade e mobilidade12
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
O aumento da frota veicular, principalmente do automóvel, promove alterações 
na operação e gestão do sistema viário, que tem sido adequado ao uso mais 
eficiente do automóvel, em detrimento dos demais modos. Esse processo 
acentua ainda mais a desigualdade nas cidades, já que o automóvel, em geral, 
passa a ser o modo mais eficiente e ágil nos deslocamentos da população, 
assim como colabora para a intensificação dos impactos ambientais nas áreas 
urbanas, pois, o uso do transporte individual, principalmente o por automóveis 
e/ou motocicletas, aumentam os níveis de poluição sonora ou do ar (ALVES; 
RAIA JUNIOR, 2012, p. 2).
 Fonte: Adaptado de Pena (2019). 
Cidade Habitantes por veículo (2013)
Curitiba 1,82
Florianópolis 2,14
Belo Horizonte 2,22
São Paulo 2,34
Goiânia 2,43
Brasília 2,50
Porto Alegre 2,53
 Quadro 2. Lista das capitais brasileiras com a maior quantidade de carros por habitante 
Como possibilidades para solução deste problema presente nas cidades vêm 
as ideias de estimular o transporte coletivo, além de incentivar a utilização 
de bicicletas, construindo ciclofaixas e ciclovias. Também é necessário que o 
tempo de deslocamento seja diminuindo, tendo em vista que, em virtude dos 
congestionamentos, a população perde muito tempo no trânsito. Para isso, umas 
das ações levantadas atualmente é a diversificação de modais de transporte.
Ao longo do século XX, o Brasil foi essencialmente rodoviarista, em detri-
mento do uso de trens, metrôs e outros. A ideia é investir mais nesses modos 
alternativos, o que pode atenuar os excessivos números de veículos transitando 
nas ruas das grandes cidades do país (PENA, 2019, documento on-line).
Os modais de transporte referem-se ao uso de diferentes tipos de transporte 
nas cidades e ao uso de dois ou mais meios de transporte para se chegar a um 
destino. O objetivo dessa variação de meios de transporte é tornar as operações 
13Acessibilidade e mobilidade
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
mais rápidas e eficazes, diminuindo o tempo de deslocamento e priorizando 
o transporte coletivo, e com isso diminuindo a poluição nas cidades e os 
congestionamentos. Além disso, diversificar os modos de transporte entre 
rodoviário, ferroviário, hidroviário, dutoviário e aeroviário distribui melhor 
os fluxos e facilita a mobilidade.
Tipos de integração intermodal
O conceito de intermodalidade refere-se ao atendimento às demandas de mobilidade 
do meio urbano, como uma maneira de evitar o tráfego e facilitar o acesso a todos 
os locais da cidade.
A integração modal contribui inclusive para o desenvolvimento da cidade. Através da 
otimização dos transportes urbanos e consequente aumento da mobilidade urbana, 
configura-se como uma solução para as necessidades econômicas e sociais. Como 
exemplos desse tipo de integração temos as estações de metrô, que são originalmente 
construídas possibilitando a integração com outro modal de transporte. 
Como mencionado, a integração entre modos compõe um elemento indutor de 
desenvolvimento para a cidade. Nesse sentido, a integração pode ser classificada em 
pelo menos três tipos (CÉSAR, 2015):
 Física: busca reduzir as caminhadas, com veículos parando no mesmo local, sendo 
que alguns deles podem terminar no local, caracterizando funcionamento de 
terminal de transbordo.
 Tarifária: unifica a transação, ou seja, o passageiro paga apenas uma passagem e 
tem o direito de se deslocar por todos os pontos do sistema que estiverem inte-
grados. Na capital, com a necessidade de complementação do valor, é cobrada 
uma nova tarifa com desconto.
 Temporal: ocorre quando viagens são programadas de forma a reduzir ou eliminar a 
espera, assim veículos diferentes chegam ao mesmo tempo no ponto de integração.
Como uma das principais referências para a resolução e proposição de 
ações relacionadas à mobilidade urbana no Brasil, a Política Nacional de 
Mobilidade Urbana tem por objetivo:
[...] contribuir para o acesso universal à cidade, o fomento e a concretização 
das condições que contribuam para a efetivação dos princípios, objetivos e 
diretrizes da política de desenvolvimento urbano, por meio do planejamento e 
da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana (BRASIL, 
2012, documento on-line).
Acessibilidade e mobilidade14
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
Essa política cita os modos de transporte, as infraestruturas de mobili-
dade urbanas, bem como os princípios da mobilidade como, por exemplo: 
acessibilidade universal, desenvolvimento sustentável das cidades, eficiência, 
equidade, segurança e priorização de projetos de transporte público coletivo 
estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado. 
Além disso, a Política Nacional de Mobilidade Urbana determina que:
[...] em Municípios acima de 20.000 (vinte mil) habitantes e em todos os demais 
obrigados, na forma da lei, à elaboração do plano diretor, deverá ser elaborado 
o Plano de Mobilidade Urbana, integrado e compatível com os respectivos 
planos diretores ou nele inserido (BRASIL, 2012, documento on-line).
 Outra importante diretriz que norteia as ações de mobilidade urbana é a 
Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável. Essa política tem:
[...] eixos estratégicos que orientam suas ações,o desenvolvimento urbano 
e a sustentabilidade ambiental, a participação social e a universalização do 
acesso ao transporte público, e o desenvolvimento institucional e a moderni-
zação regulatória do sistema de mobilidade urbana (BRASIL, 2004a, p. 12).
Assim, o objetivo desta política é o respeito aos princípios universais, tendo 
em vista a melhor circulação de bens, pessoas e mercadorias, valorizando 
as principais características do espaço urbano, congregando e cruzando 
diferenças, e a partir disso criar um ambiente novo e dinâmico. Essa polí-
tica valoriza a promoção da integração intermodal nas suas mais variadas 
formas, vendo essa ação como fundamental para melhorar as questões de 
mobilidade das cidades. 
Dessa forma, a integração deve considerar com ênfase o papel da marcha a 
pé e o uso de bicicletas como modos de integração entre os demais modos, o 
que implica em possibilitar sua prática segura e agradável. Além disso, deve-
-se considerar a existência de mecanismos de informação das possibilidades 
de intermodalidade existentes, indicando caminhos e acessos, assim como 
custos e benefícios. Os demais modos de transporte, incluindo os automóveis, 
devem ser considerados no exercício da intermodalidade, lembrando que para 
cada tipo ou motivo de viagem pode-se propor uma forma melhor adaptada 
de realizar o deslocamento (BRASIL, 2004a, p. 28).
Como diretrizes para implantação da integração intermodal, a Política 
Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável apresenta, dentre elas:
15Acessibilidade e mobilidade
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
 desenvolvimento das cidades, por meio da mobilidade urbana sustentável;
 universalização do acesso ao transporte público coletivo;
 priorizar pedestres, ciclistas, passageiros de transporte coletivo, pessoas 
com deficiência, portadoras de necessidades especiais e idosos, no uso 
do espaço urbano de circulação;
 incentivar e apoiar sistemas estruturais, metro-ferroviários e rodoviários 
de transporte coletivo, em corredores exclusivos nas cidades médias e 
nas regiões metropolitanas, que contemplem mecanismos de integração 
intermodal e institucional;
 promover e apoiar a implementação de sistemas cicloviários seguros, 
priorizando aqueles integrados à rede de transporte público;
 incentivar e difundir medidas de moderação de tráfego e de uso sus-
tentável e racional do transporte motorizado individual;
 promover e apoiar a elaboração de planos de transporte urbano integrado, 
compatível com o plano diretor ou nele inserido, para as cidades com 
mais de quinhentos mil habitantes.
Através do entendimento sobre acessibilidade e mobilidade e dos embasa-
mentos de leis e politicas existentes, é possível entender a importância desses 
temas e considerá-los para todo tipo de projeto, ampliando os debates para 
aprimorar as regulamentações e fomentar ações que tornem os espaços cada 
vez mais inclusivos e utilizados por todos. 
A mobilidade urbana sustentável trata-se de uma alternativa que tem por intuito 
principal não somente melhorar a mobilidade, mas fundamentar as melhorias em 
ideais ambientais, voltados para a preservação da natureza ou, pelo menos, para a 
diminuição dos impactos ocasionados pelos meios de transporte. 
Para isso, as propostas de mobilidade urbana sustentável envolvem a implantação ou 
reforço dos sistemas de transporte sobre trilhos, como metrôs, trens, bondes elétricos, 
teleféricos, entre outros. Além disso, outra opção seria o incentivo ao uso de meios de 
transporte alternativos e não poluentes, como as bicicletas, por exemplo. Mas, para 
que isso seja possível, os governos precisam investir na construção de ciclofaixas e 
ciclovias com qualidade. A mobilidade urbana sustentável também visa à melhoria 
na locomoção dos pedestres, com o planejamento de calçadas que sejam seguras e 
confortáveis (niveladas, sem buracos e demais obstáculos inoportunos, por exemplo) 
(SIGNIFICADO de mobilidade…, 2019, documento on-line). 
Acessibilidade e mobilidade16
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
ACESSIBILIDADE. In: DICIO — Dicionário Online de Português. Matosinhos, Portugal: 
7Graus, c2019a. Disponível em: https://www.dicio.com.br/acessibilidade/. Acesso em: 
10 jul. 2019.
ACESSIBILIDADE. In: MEUS Dicionários. [S. l.: s. n.], [c2019]. Disponível em: https://www.
meusdicionarios.com.br/busca?k=acessibilidade. Acesso em: 10 jul. 2019.
ALVES, P.; RAIA JUNIOR, A. A. Mobilidade e acessibilidade urbanas sustentáveis: a gestão 
da mobilidade no Brasil. 2012. Disponível em: http://www.ambiente-augm.ufscar.br/
uploads/A3-039.pdf. Acesso em: 10 jul. 2019.
ASSOCIAÇ Ã O BRASILEIRA DE NORMAS TÉ CNICAS — ABNT. NBR 9050: acessibilidade a 
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2020.
BRASIL. Ministério das Cidades. Política nacional de mobilidade urbana sustentável. 2004a. 
Disponível em: http://www.ta.org.br/site2/Banco/7manuais/6PoliticaNacionalMobilid
adeUrbanaSustentavel.pdf. Acesso em: 10 jul. 2019.
BRASIL. Normas ABNT sobre acessibilidade. c2019. Disponível em: https://www.mdh.
gov.br/navegue-por-temas/pessoa-com-deficiencia/normas-abnt-1/normas-abnt. 
Acesso em: 15 jul. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto nº. 5.296 de 2 de dezembro de 
2004. Regulamenta as Leis nº. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade 
de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que 
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das 
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providên-
cias. Brasília, DF, 2004b. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2004/Decreto/D5296.htm. Acesso em: 10 jul. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das 
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras provi-
dências. Brasília, DF, 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/
L10098.htm. Acesso em: 10 jul. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº. 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as 
diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos Decretos-
-Leis nº. 3.326, de 3 de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT).... Brasília, DF, 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12587.htm. Acesso em: 10 jul. 2019.
CÉSAR, C. Terminais de ônibus e a intermodalidade. 2015. Disponível em: https://medium.
com/metropolizacao-em-debate/terminais-de-%C3%B4nibus-e-a-intermodalidade-
-cd46c2ba6663. Acesso em: 10 jul. 2019.
17Acessibilidade e mobilidade
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
COELHO, B. Inclusão é direito: as principais leis de acessibilidade no Brasil. Disponível 
em: http://blog.handtalk.me/leis-de-acessibilidade/. Acesso em: 10 jul. 2019.
DALL’AGNOL, T. C.; CAZASSUS, L.; LIMA, M. L. A importância da acessibilidade para a 
inclusão de pessoas com deficiência. 2017. Disponível em: https://diariodainclusaosocial.
com/2017/11/07/a-importancia-da-acessibilidade-para-a-inclusao-de-pessoas-com-
-deficiencia/. Acesso em: 10 jul. 2019.
MOBILIDADE. In: DICIO — Dicionário Online de Português. Matosinhos, Portugal: 7Graus, 
c2019b. Disponível em: https://www.dicio.com.br/mobilidade/. Acesso em: 10 jul. 2019.
MORRIS, J. M.; DUMBLE, P. L.; WIGAN, M. R. Accessibility indicators for transport planning. 
Transportation Research, part. A, v. 13, n. 2, p. 91–109, 1979.
PENA, R. F. A. Mobilidade urbana no Brasil. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.
br/geografia/mobilidade-urbana-no-brasil.htm. Acesso em: 10 jul. 2019.
SIGNIFICADO de mobilidade urbana: mobilidade urbana sustentável. 2018. Disponível 
em: http://qual-significado.blogspot.com/2018/09/significado-de-mobilidade-urbana.
html. Acessoem: 10 jul. 2019.
SILVA, A. V. Desenho universal: acessibilidade. Disponível em: https://www.portaledu-
cacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/desenho-universal/25786. Acesso em: 10 
jul. 2019.
TAGORE, M. R.; SIKDAR, P. K. A new accessibility measure accounting mobility parameters. 
In: WORLD CONFERENCE ON TRANSPORT RESEARCH, 7th, 1995, Sydney. Paper presented
[…]. Sydney, Austrália: The University of New South Wales, 1995.
Acessibilidade e mobilidade18
Identificação interna do documento RTADEYF2GR-BF11OF1
 
Dica do professor
As dificuldades de mobilidade e acessibilidade nas cidades brasileiras são reflexo da falta de 
planejamento urbano, que dificulta a locomoção, tornando os espaços, muitas vezes, inseguros e 
sem estrutura adequada para receber a população.
Na Dica do Professor a seguir, você verá como se deu o processo de urbanização no Brasil e os 
principais problemas relacionados à mobilidade urbana presentes no país.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) A utilização do termo “acessibilidade” vem ganhando cada vez mais espaço nos debates 
sobre as cidades.
Sobre esse termo, assinale a resposta correta:
A) Refere-se exclusivamente à possibilidade de acesso de edifícios públicos.
B) Deve ser considerado diretamente para idosos, crianças e gestantes.
C) É voltado para a exclusão de determinadas deficiências e dificuldades cotidianas.
D) Refere-se à possibilidade de acesso de todos a todas as partes das cidades.
E) Refere-se àquilo que tem fácil acesso e se torna inatingível.
2) A mobilidade urbana é um aspecto que deve ser considerado nas ações de planejamento das 
cidades.
Sobre a mobilidade urbana, assinale a resposta correta:
A) É uma expressão utilizada para identificar tipos de vias urbanas.
B) Refere-se à forma de se movimentar na parte interna dos edifícios.
C) Relaciona-se com a locomoção e os meios de transporte.
D) É um atributo associado exclusivamente aos bens.
E) É uma expressão aplicada unicamente ao transporte privado.
3) O desenho universal é um conceito que foi desenvolvido por profissionais nos Estados 
Unidos.
Sobre o desenho universal, assinale a resposta correta:
A) Foi criado com o intuito de definir elementos para embasar projetos acessíveis.
B) Foi criado para ensinar formas de desenho que se adaptam a qualquer situação.
C) É um processo de criar produtos acessíveis que dependem de características pessoais.
D) É um conceito relacionado a desenhos que apresentem diferentes tecnologias.
E) O conceito foi desenvolvido por profissionais de áreas divergentes da arquitetura.
4) Leia as sentenças a seguir sobre uma das mais importantes normas sobre acessibilidade:
I. A norma 9050 (ABNT, 2020) — Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos — estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados 
quanto ao projeto, à construção, à instalação e à adaptação do meio urbano e rural, e de 
edificações às condições de acessibilidade.
II. Além de prever orientações externas como equipamentos urbanos contra queda, rotas 
seguras, dimensionamentos de bancos públicos, passeios acessíveis e até vegetações, a NBR 
9050/20 também orienta sobre equipamentos internos acessíveis, como maçanetas e 
puxadores.
III. A NBR 9050/20 orienta as questões de acessibilidade por meio de ilustrações sem 
referenciar dimensionamentos. Desse modo, é possível alcançar todo tipo de acessibilidade 
em qualquer caso.
Assinale a resposta correta.
A) As sentenças I, II e II estão corretas.
B) Somente as sentenças I e II estão corretas.
C) Somente as sentenças I e III estão corretas.
D) Somente as sentenças II e III estão corretas.
E) Somente a sentença I está correta.
5) A Política Nacional de Planejamento Urbano é uma importante diretriz que trata da 
mobilidade urbana.
Sobre essa política, assinale a resposta correta.
A) É generalista e ainda não apresenta eixos estratégicos para orientar ações.
B) Orienta o desenvolvimento urbano e ambiental sem considerar a participação social.
C) Defende a priorização dos veículos privados em detrimento dos públicos.
D) Defende ações voltadas para o uso dos meios rodoviários para transporte.
E) Valoriza a integração dos diferentes modos e meios de transporte urbano.
Na prática
A mobilidade urbana refere-se às maneiras de deslocamento no espaço e aos diferentes tipos e 
meios de transporte. Esse tema é importante para as ações de planejamento urbano porque, na 
medida em que há mobilidade, os usos dos espaços da cidade se intensificam.
Acompanhe a situação a seguir, que apresenta um caso retratado em uma cidade do Sul do Brasil.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/a4e09478-f39f-427b-b6ca-c52da674c42a/7369fa36-60cb-4a82-b73e-28e58e515332.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Mobilidade e acessibilidade urbana
A mobilidade e a acessibilidade são a essência de uma vida urbana de qualidade. Leia mais sobre o 
assunto neste artigo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Intermodalidade é alternativa para transporte rodoviário no 
país
Inovar e diversificar os meios de transporte é uma boa maneira para melhorar a mobilidade. Veja 
mais sobre o tema nesta matéria.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Cartilha de acessibilidade urbana: um caminho para todos
Para garantir a acessibilidade, os municípios e estados brasileiros podem criar suas cartilhas que 
orientam os profissionais. Como exemplo, veja a cartilha de Pernambuco.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.imed.edu.br/Uploads/Mobilidade%20e%20Acessibilidade%20Urbana.pdf
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/negocios/intermodalidade-e-alternativa-para-transporte-rodoviario-no-pais-1.2107369
https://www.tce.pe.gov.br/ecotce/docs/cartilha_acessibilidade.pdf

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