Buscar

Caderno de Direito Constitucional

Prévia do material em texto

Constitucional - @vii.brandao 
PROCESSO LEGISLATIVO: 
ART. 59 da CRFB/88. 
1. EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL: 
 Art. 60 da CRFB/88. 
 LEGITIMADOS? Art. 60, I, II e III, CRFB/88. 
 QUORUM? 2C + 2T + 3/5 
CLAUSULAS PÉTREAS? Não pode teremenda 
a constituição que tende a abolir: art. 60, §4°, 
I, II, III e IV: 
FO (forma federativa de estado- NÃO admite 
secessão) 
DI (direitos e garantias individuais) 
VO (voto direto, secreto, universal e periódico 
– voto obrigatório não é C.P. e pode abolir) 
SE (separação dos poderes) 
 NÃO pode ser emendada na IF, ED ou ES. 
 NÃO TEM SANÇÃO DO PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA. 
 QUEM PROMULGA? Mesa da Câmara dos 
Deputados e o Senado Federal. 
 
2. PROJETO DE LEI 
Lei Ordinária (Maioria simples) 
 VS 
Lei Complementar (Maioria Absoluta) 
 NÃO há hierarquia entre as leis. 
 Se uma LO tratar de uma matéria prevista 
para LC existe insconstitucionalidade? 
SIM ! Pois precisava da maioria absoluta para 
ser aprovado, o que a LO não pode ofertar, já 
que é Maioria Simples. 
 
 Se uma LC tratar de uma matéria prevista 
para LO existe insconstitucionalidade? 
NÃO ! Pois, para ter a maioria absoluta, 
passou pela maioria simples. 
 Uma LC versa formalmente (maioria absoluta) 
sobre um assunto materialmente de LO. 
Posteriormente, poderá uma LO revogar os 
efeitos da LC? 
SIM! Pois a matéria é assunto de Lei 
Ordinária, a qual detém o quorum de maioria 
simples para sua aprovação. 
OBS: A lei será formalmente complementar 
(significa dizer que foi aprovada por maioria 
absoluta) e materialmente ordinária (assunto 
será de LO), logo é possível ser revogada por 
uma lei ordinária posterior. 
 
2.1. Processo Legislativo Ordinário 
FASE INICIATIVA 
 Art.61 da CRFB/88 
 LEGITIMADOS: qualquer membro ou 
Comissão da Câmara dos Deputados, do 
senado federal ou do congresso nacional, ao 
presidente da república, ao supremo tribunal 
federal, aos tribunais superiores, ao 
procurador geral da república e aos cidadãos. 
 
A SANÇÃO CONVALIDA O PROJETO DE LEI COM 
VÍCIO DE INICIATIVA? 
R: NÃO! Súmula 05 do STF foi cancelada, se o 
presidente sancionou continua tendo uma 
inconstitucionalidade formal subjetiva. 
Iniciativa Popular: 
 Art. 61, §2° da CRFB/88 
 O projeto de lei não pode versar sobre mais 
de um tema. 
 O projeto de lei não pode ser rejeitado por 
vício de forma (dever da Camara dos 
deputados providenciar a correção) 
 Iniciativa popular em âmbito estadual – art. 
27, §4° da CF e a municipal – art. 29, XIII, da 
CRFB/88. 
 
CASO 1°) CASA INICIADORA = Câmara dos 
Deputados* --- PL aprovado? CASA REVISORA = 
Senado Federal* --- PL aprovado? Enviado para o 
presidente da república --- SANCIONA ou VETA 
(15 dias úteis) - SANCIONOU (seja expressamente 
ou tacitamente) --- PROMULGAÇÃO --- 
PUBLICAÇÃO /// agora se o Presidente VETOU --
- Comunica ao Pres. do SF em 48H (Sessão 
conjunta no CN, no prazo de 30 dias para discutir 
se o veto prosseguirá ou não – Maioria Absoluta) 
--- Manteve o veto = arquiva o PL OU se rejeitar 
o veto = promulgação do PL. 
 
CASO 2°) CASA INICIADORA = Câmara dos 
Deputados* --- PL aprovado? --- CASA REVISORA 
= Senado Federal* (decide introduzir mais um 
artigo ao PL) --- se a casa revisra emendar o PL = 
volta para casa iniciadora --- após a decisão se irá 
acatar a emanda so senado, irá diretamente para 
--- Presidente da república SANCIONAR ou 
VETAR (15 dias úteis) --- SANCIONOU (seja 
expressamente ou tacitamente) --- 
PROMULGAÇÃO --- PUBLICAÇÃO /// agora se o 
Presidente VETOU --- Comunica ao Pres. do SF 
em 48H (Sessão conjunta no CN, no prazo de 30 
dias para discutir se o veto prosseguirá ou não – 
Maioria Absoluta) --- Manteve o veto = arquiva o 
PL OU se rejeitar o veto = promulgação do PL. 
 
CASO 3°) CASA INICIADORA = Câmara dos 
Deputados* --- PL aprovado? --- CASA REVISORA 
= Senado Federal* (ve um erro redacional, que 
não altera a substancialidade do PL) --- NÃO 
volta para casa iniciadora --- após, irá 
diretamente para --- Presidente da república 
SANCIONAR ou VETAR (15 dias úteis). 
SANCIONOU (seja expressamente ou 
tacitamente) --- PROMULGAÇÃO --- 
PUBLICAÇÃO /// agora se o Presidente VETOU --
- Comunica ao Pres. do SF em 48H (Sessão 
conjunta no CN, no prazo de 30 dias para discutir 
se o veto prosseguirá ou não – Maioria Absoluta) 
--- Manteve o veto = arquiva o PL OU se rejeitar 
o veto = promulgação do PL. 
 
PROMULGAÇÃO: 
Pres. da República – 48h 
Pres. Do SF – 48h 
Vice Pres. do SF - imediato 
 
 Veto é irretratável. 
 O veto pode ser total ou parcial (abrange o 
texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou 
alínea). 
 Veto politico = contrário ao interesse público 
// Veto jurídico = inconstitucionalidade. 
 O presidente NÃO pode vetar palavras ou 
expressões. 
 
 
 
 
 
2.2. Processo Legislativo Sumário 
 O que diferencia é o prazo; a iniciativa que é 
do Presidente da República (urgência). 
 Cada casa tem um prazo de 45 dias para 
apreciar o PL. 
 Necessáriamente inicia-se na casa dos 
deputados (casa iniciadora). Caso haja a 
emenda ao PL pelo senado federal (casa 
Não existe 
veto tácito! 
O veto não 
arquiva o PL 
Contudo, o judiciário PODE 
declarar inconstitucional 
PALAVRAS OU EXPRESSÕES! 
revisora) haverá o prazo de 10 dias pra casa 
iniciadora apreciar. – art. 64 da CF. 
 
3. LEI DELEGADA 
 Art. 68 da CRFB/88. 
 Presidente da República que solicita ao 
Congresso Nacional. 
 O congresso nacional poderá autorizar a 
criação da LD, por meio de resolução OU 
pode não autorizar a criação da LD. 
 Se autorizar haverá a delegação típica -§2°- 
(Pres. da Rep. pode editar, promulgar e 
publicar a LD) ou atípica -§3°- (o Presidente 
edita, mas submete ao congresso nacional – 
que aprecia em uma votação única, sendo 
vedada a apreciação de emendas. Aprovado, 
promulga e publica, se rejeitar é arquivado). 
 
4. MEDIDA PROVISÓRIA 
 Art. 62 da CRFB/88. 
 EFICÁCIA DAS MP: 60 dias, prorrogável por 
mais 60 dias (art. 62, §3°). O congresso 
nacional disciplina, por meio de decreto 
legislativo, as relações jurídicas da MP 
decorrida. Se não for editado o decreto, as 
relações jurídicas constituídas durante a 
vigencia da MP se conservarão (§11°). 
 Isso implica dizer que haverá o 
reconhecimento dos efeitos jurídicos 
produzidos no período em que a MP esteve 
vigente. 
 APRECIAÇÃO DA MP: 45 dias, contados da 
sua publicação. Caso não seja apreciada, 
tramitará em regime de URGÊNCIA. 
 Antes de chegar à casa iniciadora, a MP 
passará pela apreciação e parecer de uma 
Comissão Mista – parecer opinativo (art.62, 
§9°). 
OBS: CASA INICIADORA É SEMPRE A DOS 
DEPUTADOS. 
 
SESSÃO LEGISLATIVA VS LEGISLATURA 
 
 Sessão legislativa é um período anual que 
corresponde a dois períodos legislativos: 2 de 
fevereiro a 17 de julho e 1 de agosto a 22 de 
dezembro (art. 57 da CRFB/88). 
 Já a legislatura é o prazo de 4 anos (art. 44) 
 Logo 1 legislatura equivale a 4 sessões 
legislativas. 
 Sessão legisl. 
 
 1 Legislatura = 4 anos 
 
 Reedição/reapreciação 
MP Rejeitada Art. 62, §10°, da CF 
PEC Rejeitada Art. 60, §5° da CF 
PL Rejeitado Art. 67, da CF 
 
OBS: MP e PEC rejeitadas NÃO podem ser 
reapreciadas ou reeditadas na mesma sessão 
legislativa. 
 
OBS: PL também não pode, SALVO por maioria 
absoluta da CD ou do SF. 
 
DICA 1: Emenda à constituição que trare dos 
temas listados no art. 61, §1° da CF precisa ter 
sido aprovado pelo Presidente da República? 
R: NÃO! Os temas que se referem o art. 61, §1° da 
CF, apenas especificam que os projetos de LEI que 
são de iniciativa privativa do PR. 
 
 
 
Ou Governador 
por simetria 
SE LIGUE: A permissão de emendas a serem 
apresentadas por parlamentares sobre matéria de 
iniciativa do Chefe do Executivo ocorre em 
âmbitoFEDERAL e não se aplica ao estadual! 
 
Art. 61, §1°, II, da CF – Competência do 
Presidente da República 
 
Emendas C. federal 
apresentadas por 
parlamentares FED. 
Emendas C. estadual 
apresentadas por 
parlamentares EST. 
É constitucional? É Constitucional? 
SIM! Não, iniciativa do 
governador 
 
Ex mais comum em cair na prova: projeto de Lei, 
de assunto do art. 61, §1°, apresentado por 
parlamentares federais é constitucional? 
R: Não! Há vício de iniciativa = 
inconstitucionalidade subjetiva, já que somente o 
presidente da república poderia propor. 
 
DICA 2: É inconstitucional lei estadual, de 
iniciativa parlamentar, que trate sobre isenção de 
custas judiciais. Posto que, os órgãos superiores 
do poder judiciário possuem reserva de iniciativa 
(competência privativa) para apresentar os 
projetos de lei que tenham por objetivo tratar 
sobre custas judiciais (art.98, §2° e 99 caput e §1° 
da CF). 
 
OBS: O STF entende que é viável o controle 
jurisdicional quando houver flagrante abuso de 
poder ou evidente inocorrência dos pressupostos 
(medida provisória). 
 
 
 
M.P. OBJETO DE ADI: 
 
 SE CONVERTIDA EM LEI e importar em 
modificações SUBSTANCIAIS do conteúdo 
que estava sendo impugnado ADI 
PREJUDICADA pela PERDA DO OBJETO. 
 Se for convertida em lei, sem que haja 
alterações SUBSTANCIAIS do ponto que está 
sendo questionado na ADI, a açãi não ficará 
prejudicada ADITAMENTO DA P.I. 
 
LIMITES IMPLÍCITOS DAS M.P: 
 Art. 49, 51 e 52 da CF – Competência exclusiva 
do CN, e privativa das casas legislativas. 
 MATÉRIA AMBIENTAL ! STF entendeu que é 
possível MP desde que sejam FAVORÁVEIS 
ao maio ambiente, ou seja, normal que 
importem em diminuição da proteção ao 
meio ambiente equilibrado só podem ser 
editadas por lei formal. 
 
OBS: Iniciativa popular existe no projeto de lei 
(art.61, §2° da CF) e não na PEC que tem seus 
legitimados taxativos no art. 60, I, II e III da CF. 
 
Espaço para anotações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA: 
FORMA DE ESTADO: Federação. 
 Poder político central = UNIÃO 
 Poder político regional = Estado 
 Poder político locais = Municípios 
 E O DF? Art. 32 da CRFB/88 => Estadual e 
Municipal 
 E os Territórios? NÃO SÃO ENTES e não 
possuem autonomia => Art. 18 da CF (Farão 
parte da União) 
 
A FORMA FEDERATIVA É UMA CLAUSULA 
PÉTREA? 
R: Sim, art. 60, §4°, I, da CF (Não se admite a 
secessão) + art.1° da CF + Art. 34 da CF 
(Intervenção federal). 
 
FORMAÇÃO DOS ESTADOS: 
 Art. 18, §3° e o art. 48, VI da CF. 
 
INCORPORAÇÃO: fusão entre 2 ou mais Estados 
originando um NOVO Estado ou Território 
Federal (os 2 ou mais estados desaparecem) 
 
SUBDIVISÃO: Cisão do Estado originário em 
novos Estados (o estado originário desaparece). 
 
DESMEMBRAMENTO: O que o diferencia dos 
demais é que não há o desaparecimento do ente 
federativo primitivo. 
 
REQUISITO: aprovação da população diretamente 
interessada pelo PLEBISCITOe do CN por LEI 
COMPLEMENTAR +Oitiva das assembleias 
legislativas dos estados interessados. 
 
OBS: Competencia dos Estados = RESIDUAL 
(art.25, §1° da CF). 
FORMAÇÃO DOS MUNICÍPIOS: 
 Art. 18, §4°da CF. 
REQUISITOS: 
1- Aprovação de uma Lei Ordinária Estadual 
2- Dentro do período determinado por LEI 
COMPLEMENTAR DEFERAL (só que NÃO 
temos essa LC = NÃO pode criar municípios no 
BR atualmente). 
3- Divulgação dos estudos de viabilidade 
municipal. 
 
OBS: Mais de 50 municípios foram criados mesmo 
sem a Lei complentar federal --> SOLUÇÃO? EC 
57/2008: Art. 96 do ADCT. Ou seja, esse municípios 
criados continuaram a existir porque houve uma 
convalidação. 
 
OBS: Competência dos municípios = interesse local 
e suplementar a legislação federal e estadual no 
que couber (Art. 30 da CF) 
 
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS: 
PRIVATIVA VS CONCORRENTE 
(Legislar) 
 PRIVATIVA: Art. 22 da CF (pode delegar - LC). 
 CONCORRENTE: Art. 24 da CF. 
 
EXCLUSIVA VS COMUM 
(administrativa - executar tarefas) 
 EXCLUSIVA: Art. 21 da CF (não pode delegar). 
 COMUM: Art. 23 da CF. 
 
COMPETÊNCIA CONCORRENTE DA UNIÃO: 
 A união estabelece NORMAS GERAIS 
 Os Estados podem SUPLEMENTAR 
 
CASO 1: Se não houver normas gerais 
estavelecidas pela União? 
R: Os estados podem legislar de forma plena. 
CASO 2: Se os Est. Legislaram de forma plena e 
após sobreveio uma norma geral estabelecida 
pela União? 
R: A Norma estadual será SUSPENSA naquilo que 
for CONTRÁRIO. 
Loterias → quem legisla é a UNIÃO 
Loterias → quem explora? Estados e Municípios 
 
Ex: Lei Estadual legislando sobre impossibilidade 
de pagamento de Estacionamento privado → 
INCONSTITUCIONAL, quem pode legislar sobre 
direito CIVIL é a União. 
 
Ex: Lei estadual legislando sobre bloqueadores de 
sinal em presídio → INCONSTITUCIONAL, quem 
pode legislar sobre TELECOMUNICAÇÕES é a 
União. 
 
OBS: toda vez que um Estado legislar sobre 
competencia privativa da União = 
inconstitucionalidade formal (orgânica). 
 
Espaço para anotações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PODER EXECUTIVO: 
 Art. 61, 76 ao 91 da CRFB/99. 
 
MINISTROS DE ESTADO: 
 Não precisam ser brasileiros natos, exceção = 
Ministro de Estado da Defesa. 
 Quem julga? O STF, seja em crime comum ou 
de responsabilidade. SALVO se o crime for 
conexo com o do presidente e do vice = SF 
 Art. 50, caput e o §2° da CF (crime de 
responsabilidade) 
 
PRESIDENTE E VICE DA REPÚBLICA: 
 Brasileito nato; pleno gozo dos direitos 
políticos; alistamento eleitoral; filiação 
partidária; idade mínima 35 anos. 
 IMPEDIMENTO (temporário) e VACÂNCIA 
(definitivo) → art. 79 a 81 da CRFB/88. 
 
Se os componentes da linha de substituição 
presidencial forem réus em ação penal, podem 
ocupaar os cargos da presidencia da república? 
R: NÃO. Caso figurem como réus criminais ficarão 
impossibilitados de exercer a presidência as 
república, embora possam exercer a chefia e 
direção de suas casas. 
 
ATRIBUIÇÕES: art. 84 da CRFB/88 : 
 Poder regulamentar → chefe do 
executivo → Decreto regulamentar (art. 84, IV) → 
Ele explica a lei, serve para dar fiel execução. 
 
 Poder regulamentar → chefe do 
executivo → Decreto Autônomo (art. 84, VI) 
→organiza a administração pública; (desde que 
não gere aumento de despesas e nem criação, 
extinção de órgãos públicos); extinguir cargos 
vagos. 
 Prestação de contas Presidente → Feita 
em 60 dias → caso não efetuada → Camara dos 
Deputados (tomada de contas) → em 60 dias 
também. 
 Quem aprecia as contas do P.R. → 
Tribunal de contas TCU // Quem julga as contas 
do PR → Congresso Nacional 
 
FORO DE PRERROGATIVA DO P.R.: 
 
 Crime Julgado pelo 
 Comum STF 
 
 Crime de Julgado no 
 Responsabilidade SF 
 
OBS: E em ambos os crimes necessitará da 
autorização da Câmara dos Deputados, para 
realizar o juízo de admissibilidade (Artigo 86 da 
CF). 
 
IMUNIDADE DO P.R.: 
 IMUNIDADE MATERIAL: Proteção contra 
as palavras e opiniões. 
SE LIGUE: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO 
TEM IMUNIDADE MATERIAL – palavras, 
opiniões e votos (parlamentares têm)! 
 
IMUNIDADE FORMAL: 
a) IMUNIDADE AO PROCESSO: 
 Necessita de autorização prévia da câmara 
dos deputados = Juízo de admissibilidade 
para ambos os crimes cometidos (2/3) 
 Art. 86 da CRFB/88. 
 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE: Art. 85 da 
CRFB/88 → são os que atentam contra a CF → 
SERÃO JULGADOS PELO Senado Federal → Art. 
52 da CRFB/88 . 
b) IMUNIDADE À PRISÃO: 
 Art. 86, §3° da CRFB/88. 
 O presidente não pode ser preso por 
qualquer outra possibilidade, senão por 
SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADA 
EM JULGADO! 
 
c) IMUNIDADE A ATOS ESTRANHOS AO 
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO: 
 Art.86, §4° da CRFB/88. 
 O P.R. não será responsabilizado por atos 
estranhos ao exercício da sua função. 
 ATOS ESTRANHOS → Infrações penais. 
 
 P. EX: O presidente X, ao se exaltar numa discussão 
de transito com um cidadão Y, dispara com sua 
arma de fogo indo a óbito o cidadão Y. 
 Como é um ato estranho da sua função, não 
será responsabilizado no seu mandato, mas 
sim AO FINAL DESTE. 
 Responsabilizado na justiça comum e não 
julgado pelo STF por crime comum! 
 
PARA FACILITAR: 
 
 CRIME Infração No exercício da 
COMUM Penal sua função 
 
 CRIME COM 
ATO ESTRANHO Infração Fora do exercício 
 AO EXERCÍCIO Penal da sua função 
 DA FUNÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADORES E PREFEITOS: 
 
Autoridade Crime de 
Responsa-
bilidade 
Crime 
Comum 
Presidente Senado 
Federal (2/3) 
STF 
Governador Const. do Est. 
Omissão: 
Tribunal 
especial. 
STJ 
Prefeito Câmara 
Municipal 
TJ (art. 29, X, 
da CF) 
 
SÚMULAS: 208 E 209 do STJ // SÚMULA 
VINCULANTE 46. 
 
OBS: O governador pode ser processado mesmo 
sem a autorização da assembleia legislativa (juízo 
de admissibilidade). 
 
SE LIGUE: O governador não goza da imunidade 
temporária à persecução penal outorgada ao 
Presidente da República (art. 86, § 4° da CF), 
porque é compatível com a condição de chefe de 
estado e não de chefe de governo. 
 
Espaço para anotações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: 
 Rigidez Constitucional; 
 Supremacia da Constituição 
 Princípio da presunção de constitucionalidade 
das leis. 
 
1. QUANTO A NORMA VIOLADA: 
 
 INCONSTITUCIONALIDADE 
 
 
 FORMAL MATERIAL 
 
 
 
Inobservância do Conteúdo da nor- 
Processo legis- ma constitucional 
lativo. (contário a ele). 
 
INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL: 
1.1. ORGÂNICA: quando o vício for na 
competência para legislar sobre um tema 
(ex: o Estado legislando sobre direito penal 
– art. 22, I, CF). 
1.2. SUBJETIVA: existe vicio na iniciativa para 
propor o projeto de lei, p. ex: o deputado 
apresentou um PL sobre o aumento de 
remuneração dos servidores públicos – 
art.61, §1°, CF. 
1.3. OBJETIVA: está relacionado ao quorum (LC 
foi aprovada por maioria simples, não 
pode, já que é por maioria absoluta- art. 69 
da CF). 
 
INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL: 
 Ex: uma lei dando autonomia ao Território (não 
pode, porque ele não tem autonimia, violando 
o art. 18, §2° da CF). 
2. INCONSTITUCIONALIDADE TOTAL VS 
PARCIAL: 
 A inconstitucionalidade feita pelo JUDICIÁRIO 
pode recair sobre palavras ou expressões 
ISOLADAS → PRINCÍPIO DA PARCELARIDADE. 
 
 
 Não confundindo com o VETO 
PRESIDENCIAL, que somente poderá 
abranger INTEGRALMENTE sobre o artogo, 
parágrafo, inciso ou alínea (art.66, §2° da 
CRFB/88), NÃO pode recair sobre palavras ou 
expressõs isoladas. 
 
3. INCONSTITUCIONALIDADE POR 
ARRASTAMENTO OU CONSEQUENCIAL: 
 Ocorre quando há dependência entre duas 
normas, sendo que a declaração de 
inconstitucionalidade da principal enseja a 
declaração da inconstitucionalidade da 
acessória. 
 
4. INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIEN-
TE: 
 O STF não admite a existencia da 
inconstitucionalidade superveniente, isto 
porque a norma nasce ou não nasce 
inconstitucional. 
 A incompatibilidade superveniente não gera a 
insconstitucionalidade, mas gera A NÃO 
RECEPÇÃO ou REVOGAÇÃO. 
 No direito brasileiro, o fenomeno da recepção 
analisa tão somente a compatibilidade 
MATERIAL/CONTEÚDO perante a nova CF, não 
importando a FORMA do ato normativo. 
 
5. PARÂMETRO DE CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE: 
5.1. PREÂMBULO: não tem força normativa → 
NÃO é parâmetro. 
5.2. PARTE PERMANENTE: Art.1° - 250 da CF → 
É parâmetro. 
5.3. ADCT: enquanto tiver eficácia → É 
PARÂMETRO. 
 
OBS: Uma lei pode ser objeto de ADI durante o 
período de vacatio legis? 
R: Sim, com a PUBLICAÇÃO a lei passa a existir no 
ordenamento jurídico, podendo ser submetida ao 
controle concentrado de constitucionalidade, 
nos termos do art. 102, I, alínea A, da CF. 
 
SE LIGUE: As normas constitucionais originárias 
se submetem ao controle de 
constitucionalidade? 
R: NÃO, pois gozam de presunção ABSOLUTA de 
constitucionalidade (as que nasceram em outubro 
de 1988). Não confundindo com as EMENDAS 
CONSTITUCIONAIS, que são normas derivadas, 
possuindo presunção RELATIVA de 
constitucionalidade, logo, podem ser objeto de 
controle de constitucionalidade. 
 
6. CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE: 
6.1. Natureza do órgão: 
 POLÍTICO: Controle feito pelo poder legislativo 
ou executivo. 
 JURÍDICO: Controle feito pelo poder judiciário. 
 
6.2. Momento do Controle: 
 PREVENTIVO: A norma não está pronta e 
acabada (P.L ou PEC). 
 REPRESSIVO: A norma está pronta e acabada 
(LEI ou EC). 
 
CONTROLE PREVENTIVO-POLÍTICO: é feito pelo 
poder legislativo por meio da CCJ. E pelo 
executivo – veto (art.66, §1°, CF). 
CONTROLE REPRESSIVO POLÍTICO: Ex: poder 
legislativo rejeitando uma MP. 
 
CONTROLE PREVENTIVO JUDICIAL: Exceção! 
Exercido pelo poder judiciário – STF – quando o 
PARLAMENTAR (deputado ou senador) por meio 
de um MS argumenta violação ao devido 
processo legislativo do um PL ou uma PEC (p.ex: 
violação a clausula pétrea). = Parlamentar 
FOFOQUEIRO! 
OBS: A perda superveniente da condição de 
parlamentar ocasiona a extinção do MS. 
 
CONTROLE REPRESSIVO JUDICIAL: Chamado de 
controle difuso e concentrado. 
 
CONTROLE DIFUSO CONTROLE 
CONCENTRADO 
Realizado por juiz ou 
tribunal (Cláusula de 
reserva de plenário → 
Maioria absoluta – art. 
97 da CF). 
ADI; ADC; ADPF; ADO 
Caso concreto Situação abstrata 
Legitimados: autor, 
réu, juiz de ofício... 
Violação a CF → STF 
Violação a CE → TJ 
 Legitimados: art. 103 da 
CF. 
Efeito interpartes 
EXCEÇÃO: Se a decisão 
chegar ao STF → 
Senado publica a 
decisão (Art.52, da CF ) 
Efeito erga omnes – 
atinge a todos os 
brasileiros. 
 
 
 
VINCULA a adm direta, 
indireta e órgãos do 
--------- 
 
poder judiciário- 
art.102 da CF 
 NÃO vincula: 
1) STF; 
2) Poder Legislativo 
(função legiferante) 
 
Efeito: EX TUNC (a 
norma é inconstitucio-
nal desde o início) 
Efeito: EX TUNC (a 
norma é inconstitucio-
nal desde o início) 
Modulação temporal: 
para atribuir efeitos ex 
nunc (art. 27 lei 9.868). 
Modulação temporal: 
para atribuir efeitos ex 
nunc (art. 27 lei 9.868). 
 Não admite a 
intervenção de 
terceiros (só amigo da 
corte) 
 É possível medida 
cautelar → ex nunc 
 
OBS1: Os órgãos especiais e o pleno pode 
declara a inconstitucionalidade (maioria absoluta) 
de uma lei ou ato normativo, com a exceção dos 
órgãos fracionários (Turmas, seções e câmaras) 
que possuem MENOS de 25 julgadores → art. 97 
e 93, IX da CF). 
• A própria súmula vinculante 10 afasta a 
possibilidade de um órgão fracionário 
declarar a inconstitucionalidade de uma lei 
ou ato normativo. Mas pode declarar a 
constitucionalidade (presução de const.) 
• Os orgãos fracionários vendo que a lei é 
inconstitucional irá remeter ao Pleno ou ao 
órgão especial. 
• EXCEÇÃO: Se o orgão especial, o pleno ou 
STF já tiverem se manifestado acerca da 
inconstitucionalidade da norma é possível 
que o orgão fracionário declare a 
inconstitucionalidade (art. 949, §.u do 
CPC). 
 
OBS 2: A claúsula de reserva de plenário (maioria 
absoluta) não se aplica aos juízes singulares e 
nem as turmas recursais dos juizados especiais. 
 
7. ADI 
 Art. 102 da CRFB/88. 
 Lei ou ato normativofederal ou estadual 
contrário a constitucão de 1988. 
 
 Atuação do AGU e do PGR. 
 
 
IMPUGNADO POR 
ADI 
NÃO IMPUGNADO 
POR ADI 
Emendas Const. PEC ou PL 
Leis ordinárias e 
complementares 
Normas const 
originárias 
Leis delegadas Leis e atos pré const. 
Medidas Provisórias Leis e atos norm mun. 
Decretos legislativos Súmulas 
Decretos Autônomos Atos norm. secund. 
Tratados e conven-
ções internacionais 
Decretos 
regulamentares 
 
Decreto legislativo (feito pelo legislativo) → Art. 
84, VI, da CF. 
Decreto Regulamentar (dar fiel execução as leis) 
→ Art. 84, IV, da CF. 
 
OBS: O Congresso Nacional poderá sustar o 
Decreto Regulamentar feito pelo presidente 
(quando este não se destinar aos fins que fora 
criado) por meio do decreto legislativo – art. 49, 
V da CF. 
 SE LIGUE: O presidente poderá questionar a 
constitucionalidade deste decreto legislativo 
do CN por meio de uma ADI. 
 
8. ADC 
 Art. 102 da CF/88. 
 Lei ou ato normativo federal contrário a 
constituição de 1988 (apenas). 
 REQUISITO: Controvércia judicial (as normas 
pós 1988 gozam de presunção de 
constitucionalidade relativa) + (decisões 
conflitantes entre tribunais e juízos 
monocraticos espalhados pelo país). 
 Atuação do PGR. 
 A controvércia doutrinária não torna possível o 
ajuizamento da ADC, somente a judicial entre 
TRIBUNAIS E JUÍZES. 
 
9. ADO 
 Existe uma inércia do legislador (norma de 
efeicácia limitada). 
 Omissão de um dos poderes → STF dará 
ciência do poder competente. 
 Omissão de um órgão administrativo → o STF 
notifica o órgão para que seja adotada as 
providências. 
 
10. ADPF 
 Caráter subsidiário. 
 Lei municipal; 
 Normas PRÉ-CONSTITUCIONAIS. 
 
 
 
 
 
 
 
Pós const. 
1988 
SÚMULAS VINCULANTES: 
 Art. 103-A, da CRFB/88. 
 STF pode aprovar/cancelar Súmula vinculante 
de OFÍCIO ou mediante PROVOCAÇÃO 
(mediante 2/3). 
 PROVOCAÇÃO → art. 103-A, §2° da CF = 
Legitimados para propor ADI + art. 3 da lei 
11.417/06. 
 CONTROVÉRCIA ATUAL. 
 Violou Súmula Vinculante → RECLAMAÇÃO. 
 Vincula: Administração direta e indireta e os 
demais órgãos do poder judiciário. 
SE LIGUE: NÃO VINCULA O PODER LEGISLATIVO 
NA SUA FUNÇÃO LEGIFERANTE E O PRÓPRIO 
STF. 
 
PODER LEGISLATIVO: 
 Art. 44 ao 58 da CRFB/88. 
1. Hipóteses de sessões conjuntas: 
 Que nada mais é do que a reunião simultânea 
da Câmara dos Deputados e do Senado 
Federal. 
 Art.57, §3° da CF. 
 Art. 166 da CF. 
 
2. Hipóteses de sessão unicameral: 
 Que são os votos dos deputados e senadores 
contatos conjuntamente no congresso 
nacional. 
 Art. 3° da ADCT – já aconteceu na revisão da 
constituição de 1988. 
 
Camara dos Deput. Senado Federal 
Representa o povo Representa Est e DF 
513 dep. 81 senadores 
1 legislatura (4 anos) 2 legislaturas 
Sist. proporcional Sist. Majoritário 
Território: 4 Dep. Fed. Território: Não terá 
Legislatura Sessão legis. Periodo legis 
4 anos. 
 
A cada 1 
legislt. temos 
4 sessões 
legislativas 
Anual (tem 2 
períodos 
legislativos): 
2 de fev – 17 
de julho. 
1 de agosto a 
22 de dezem. 
1° Período: 
2 de fev a 17 
de julho 
 
2° período: 
1 de agosto a 
22 de dezem. 
 
OBS: É POSSÍVEL SESSÕES LEGISLATIVAS 
EXTRAORDINÁRIAS? 
R: Art. 57, 6° e 57, §7° da CF (urgencia e interesse 
público relevante). 
 
OBS ART. 57,§4° da CF → É vedada a recondução 
para o mesmo cargo na eleição imediatamente 
subsequente, ou seja, dentro da mesma legislatura 
(que dura 4 anos). Caso seja em legislaturas 
diferentes, poderá → 1º +2° + 3° + 4° = 1ª legistura 
// 1º +2° + 3° + 4° = 2ª legistura 
 
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO: 
 Os Deputados e Senadores terão o foro 
por prerrogativa de função, desde a EXPEDIÇÃO 
DO DIPLOMA. 
 
Infração Julgado pelo 
Penal STF 
 Comum 
OBS: Infrações penais comuns = crimes comuns. 
 
SE LIGUE: A prerrogativa apenas se aplica a crimes 
comuns cometidos no EXERCÍCIO DO CARGA E 
EM RAZÃO DAS FUNÇÕES DESEMPENHADAS. 
 
OBS: Após o término do mandato cessa a 
prerrogativa. 
 
EXCEÇÃO: Se a cessação do mandato 
parlamentar ocorrer APÓS o final da instrução 
processual (que nada mais é do que a publicação 
do despacho para a apresentação das alegações 
finais) o STF prosseguirá no julgamento. 
 
 ANTES DA 
DIPLOMAÇÃO 
 JUSTIÇA COMUM 
 APÓS A DI- 
 PLOMAÇÃO* 
 
 Não relacionado ao exercício do 
mandato. 
 
IMUNIDADE MATERIAL DOS SENADORES E 
DEPUTADOS: 
 Imunidade quanto as palavras, votos e 
opiniões. 
 O PRESIDENTE NÃO GOZA DESSA 
PRERROGATIVA 
 Art. 53 da CRFB/88. 
 INDEPENDE O LOCAL onde os parlamentares 
proferem suas opiniões, palavras ou votos 
ofensivos, contudo, tais devem ter 
PERTINÊNCIA TEMÁTICA COM O 
EXERCÍCIO DO MANDATO LEGISLATIVO = 
relação com o suas funções/mandato. 
 Suplente não possui imunidade material. 
 
SE LIGUE: As manifestações proferidas com 
finalidade político-eleitoral não são acobertadas 
pela imunidade material (p.ex: ofensas proferidas 
por parlamentar canditado a reeleição em relação 
ao seu adversário público). 
 
IMUNIDADE MATERIAL DOS VEREADORES: 
 Art. 29, VIII da CRFB/88. 
 Imunidade restrita aos limites do município 
onde foi eleito. 
 Não possuem imunidade formal. 
 
IMUNIDADE FORMAL (PARLAMENTARES): 
 Art. 53, §2° da CF. 
 
IMUNIDADE FORMAL RELATIVA À PRISÃO: 
 Art. 53 e seus parágrafos da CF. 
 Somente terá desde a expedição do diploma 
(diplomação). 
 Não podem ser presos, SALVO, em 
FLAGRANTE DELITO DE CRIME 
INAFIANÇÁVEL e por SENTENÇA PENAL 
CONDENATÓRIA. 
 Autos remetidos em 24h a casa respectiva do 
parlamentar, para pela maioria aboluta dos 
seus membros decidir a prisão. 
 A imunidade será mantida durante o estado de 
sítio e de defesa (§8°). 
 
OBS: Presidente somente pode ser preso por 
sentença penal condenatória. 
 
OBS: Se um deputado estadual cometer um crime 
doloso contra a vida, onde será julgado? 
R: No tribunal de justiça 
 
OBS: Se um vereador cometer crime doloso contra 
a vida, onde será julgado? 
R: No tribunal do juri. 
SUMULA VINCULANTE N° 45. 
 
PERDA DO MANDATO: 
 Art. 55 da CF 
 §2° (Incisos I, II e VI) → A perda não é 
automática, será decidida pelo voto da maioria 
absoluta. 
 §3° (Incisos III, IV e V) → Não há espaço oara 
um juízo de conveniencia, se comprovada a 
violação a mesa está obrigada a declarar a 
perda do cargo. 
 
COMPETÊNCIAS DA CÂMARA DOS 
DEPUTADOS: 
 Art. 51 da CF. 
 
COMPETÊNCIAS DO SENADO FEDERAL: 
 Art. 52 da CRFB/88. 
 Crimes comuns ou de responsabilidade → 
Julgados pelo STF. 
 
OBS: No crime de responsabilidade se o ato do 
Ministro de Estado ou dos comandantes da 
M.A.E. (Marinha, Exército e Aeronáutica) for 
conexo com o do presidente será julgado pelo 
SENADO FEDERAL. 
 
ATRIBUIÇÕES DO SENADO FEDERAL: 
 Art. 49 da CF – ler junto com o art. 84. 
 
MACETE: 
 Parlamentares 
(legislativo) 
Presidente 
(executivo) 
Imunidade 
material 
SIM 
No C.N. = Aboluta 
Fora = pertinencia 
 
NÃO 
PRISÃO 
(imunid. 
Formal) 
Flagrante (crime 
inafiançavel) 
Sent. penal cond. 
Sentença penal 
condenatória 
 
 
COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO: 
 Exerce a função típica de FISCALIZAR, a CPI não 
julga nem acusa. 
 Art. 58, §3º, da CF 
 
REQUISITOS: 
 O fato deve ser determinado (não impede a 
ampliação do objeto para outros fatos conexos 
ao principal, ou inicialmente desconhecidos e 
revelados durante a investigação) 
 Prazo deve ser certo. 
 1/3 da CD e/ou do SF. 
 
CPI PODE FAZER: 
 Pode ouvir indiciados, testemunhas e 
autoridades. 
 Pode determinar a quebra de sigilos bancários, 
fiscais e dados, inclusive telefônicos (verpra 
quem ligou). 
 Pode decretar buscas e apreensões. 
 Pode decretar prisão em flagrante (somente). 
 Convocar ministros de estado (prestar 
informações). 
 
CPI NÃO PODE FAZER: 
 NÃO pode determinar a quebra de sigilo das 
comunicações telefônicas = interceptação 
(ouvir a conversa com quem teve ligação). 
 Não pode busca e apreensão domiciliar. 
 
TRIBUNAL DE CONTAS: 
 Art. 73 da CF. 
 Súmula 653 do STF. 
 Quem julga os ministros do TCU → STF 
 Quem julga os ministros do TCE → STJ 
 É vedada a criação de TCM (municipal). 
 
ATRIBUIÇÕES: 
 Quem julga as contas do presidente = CN 
 Quem aprecia as contas do presidente → TCU 
em 60 dias. 
 Art. 71 da CF. 
 
 
APROFUNDANDO PODER LEGISLATIVO 
 
Poder Legislativo Federal: BICAMERAL (Senado 
+ Câmara) 
Poder Legislativo Estadual / municipal / 
distrital: arts. 27, 29, 32 da CF (UNICAMERAL). 
 Estadual = assembleias legislativas 
 Municipal = Câmaras Municipais 
 
Convocações Extraordinárias: 
 Art. 57, §6°, CF. 
 Art. 57, §4° da CF (não é considerada norma 
de reprodução obrigatória, os estados 
reproduzem se quiserem). 
 
 
Espaço para anotações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO: 
 
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL: 
 Decorre do poder constituinte difuso. 
 É o mecanismo informal de mudança da 
constituição, ou seja, o texto permanece 
intacto, mas o sentido sofre uma nova 
interpretação. 
 
DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: 
 É quando uma nova constituição revoga a 
constituição anterior e transforma parte dela 
em lei infraconstitucional 
 NÃO É ADOTADA NO BRASIL, salvo se a 
constituição previr. 
 
Classificação da CF de 1988: 
1. ORIGEM: Democrática (efetiva participação do 
povo); 
2. ESTABILIDADE: Rígida (processo legislativo 
mais complexo); 
3. FORMA: Escrita (único documento); 
4. ELABORAÇÃO: dogmática (elaborada em uma 
ocasião certa); 
5. CONTEÚDO: formal (tudo que estiver inserido 
na CF é constitucional); 
6. EXTENSÃO: Analítica (detalhada). 
 
EFICÁCIA DAS NORMAS: 
1. EFICÁCIA PLENA: 
 Imediata; 
 Direta; 
 Integral; 
 Apta a produzir todos os seus efeitos. 
2. EFICÁCIA CONTIDA: 
 Imediata 
 Direta 
 Não integral (efeitos restringidos por lei - oab) 
3. EFICÁCIA LIMITADA: 
 Mediata 
 Indireta 
 Reduzida ou não integral 
 Precisa de uma lei em específico (lei de greve) 
 
PODER CONSTITUINTE: 
1. ORIGINÁRIO: 
1. É aquele que inicia uma nova ordem 
jurídica, rompendo por completo com a 
ordem jurídica anterior. 
CARACTERÍSTICAS: 
1.1. INICIAL: inaugura um novo estado, 
rompedo a ordem anterior; 
1.2. ILIMITADO: as normas anteriores não 
restringem a sua atuação; 
1.3. INCONDICIONADO: Não se submete a 
qualquer regra prefixada pelo anterior 
ordenamento jurídico. 
 
2. DERIVADO: 
CARACTERÍSTICAS: 
2.1. DERIVADO: Deriva do poder originário; 
2.2. CONDICIONADO: As atribuições estão 
vinculadas a constituição; 
2.3. SUBORDINADO: sujeitam-se ao 
mecanismo de controle de 
constitucionalidae. 
 
 PODER CONSTITUINTE DERIVADO 
 
 
 Reformador Decorrente Revisor 
 
 
 Reformar a Estados mem- Meio de al 
 Constituição bros elaborar teração da 
 suas Const.- CF- art 3° 
a art. 25 da CF da ADCT 
OBS: NÃO PODE O MUNICÍPIO FAZER UMA 
CONSTITUIÇÃO → Leis orgânicas (se for 
contrariada = controle de LEGALIDADEe não 
constitucionalidade). 
 
OBS: Poder constituinte derivado revisor → 
acontece depois de 5 anos após a promulgação da 
nova constituição, feito por maioria absoluta dos 
membros do Congresso Nacional e numa sessão 
UNICAMERAL (ÚNICA EXCEÇÃO E MOMENTO DE 
USO DESTA MODALIDADE). 
 
SOBRE AS LIMITAÇÕES AO PODER DE 
REFORMA: 
1. Poder Reformador – limitações IMPLICITAS: 
 NÃO estão escritas na CF. 
 
2. Poder reformador – limitações EXPLICITAS: 
 Que estão escritas na CF. 
 CIRCUNSTANCIAIS: Art. 60, §1° da CF (I.F., E.S. 
ou E.D.) 
 MATERIAIS: Art. 60, §4° da CF – Cláusulas 
Pétreas. 
 FORMAIS → Subjetivas: legitimados para 
propor uma PEC // Objetiva: quórum para 
aprovar uma PEC. 
 
CLÁUSULAS PÉTRAS: 
 Não existe hierarquia entre as normas 
constitucionais originárias e as cláusulas 
pétreas. 
 Podem ser ampliadas! Não pode é abolir ou 
restringir. 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: 
 FUNDAMENTOS = art. 1° da CF // MACETE → 
SO-CI-DI-VA-PU. 
 Objetivos Fundamentais = algo a ser 
perseguido (art. 3° da CF). 
 Princípios regentes das relações 
internacionais = art. 4° da CF. 
 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: 
DIREITOS DE 1ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: 
 Liberdade 
 Obrigação de não fazer (direitos civil e 
políticos) 
 EX: D. de propriedade, associação, reunião... 
 
DIREITOS DE 2ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: 
 Igualdade 
 Prestações positivas relacionados aos direitos 
econômicos, sociais e culturais. 
 EX: Saúde, educação e trabalho. 
 
DIREITOS DE 3ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: 
 Fraternidade (solidariedade) 
 Direitos coletivos e difusos 
 EX: Consumidor, meio ambiente 
ecologicamente equilibrado. 
 
DIREITOS DE 4ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: 
 BONAVIDES: Globalização, democracia, 
informação e plurarismo. 
 BOBBIO: Engenharia genética. 
 
DIREITOS DE 5ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: 
 Direito à paz. 
 
DIREITOS DE 6ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: 
 Direito à água potável. 
 
EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: 
 VERTICAL: Estado vs Particular (Est assegura a 
ampla defesa e o contraditório). 
 HORIZONTAL: Particular vs Particular (ex: 
exclusão de um sócio – ampla defesa e 
contraditório) 
 DIAGONAL: relações contratuais entre 
particulares quando há um desequilíbrio fático 
(ex: relações consumeristas). 
 
CARACTERÍSTICAS: UNIVERSAIS; LIMITABILIDADE; 
IRRENUNCIÁVEIS; INALIENÁVEIS. 
 
RESERVA DO POSSÍVEL: 
 Não pode ser invocada para aniquilar os 
direitos fundamentais. 
 FÁTICA: Disponibilidade de recursos 
financeiros suficientes à satisfação do direito 
prestacional (recurso). 
 JURÍDICA: Existência de autorização 
orçamentária, portanto legislativa, para o 
Estado despender os respectivos recursos (lei). 
VS 
SEPARAÇÃO ENTRE OS PODERES: 
 A outorga ao poder judiciário da função de 
concretizar os direitos sociais mesmo à revelia 
do legislador, implicaria afronta ao princípio da 
separação entre os poderes. 
 
ARTIGO 5° DA CRFB/88 
 
 Ler os incisos do artigo 5 da CF. 
 Princípio da Igualdade: art. 5°, caput da CF. 
 Princípio da Legalidade: art. 5°, II, da CF. 
 Liberdade de Expressão: art. 5, IV, V, IX e XIV da 
CF. 
 Devido Processo Legal: art. 5° LIV da CF 
 Contraditório e Ampla Defesa: art. 5° LV da CF 
 Presunnção de Inocência: Art. 5°LVII da CF 
 Razoavel Duração do Processo art. 5°, LXXVII 
 Intimidade/vida privada: art. 5° X, XXXIII da CF 
 O ensino religioso em escolas públicas pode 
ter caráter confessional, ou seja, pode estar 
vinculado a uma religião específica. 
 INVIOLABILIDADE DA CASA (INCISO XI): sem 
consentimento (DIA/NOITE) → para prestar 
socorro, desastre ou flagrante delito. 
Independente de consentimento (DIA): por 
determinação judicial. 
 DIREITO DE REUNIÃO: pacífica, sem armas e 
independentemnete de autorização (previo 
aviso = não precisa ser formal) inciso XVI. 
 DIREITO DE PROPRIEDADE: XXIII, XXIV 
 PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE 
JURISDICIONAL: art. 5°, XXV da CF. 
 
TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS: 
 Com status de Emenda Const. = 2C + 2T + 3/5 
 Natureza supralegal = acima da lei, mas abaixo 
da E.C. 
 
 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: 
 Art. 5° LXVIII – Habeas corpus (impetrado por 
pessoas físicas ou jurídicas, nacional, 
estrangeira). Dispensa advogado; Não cabe HC 
para discutir o mérito da prisão do militar, 
somente se esta for ilegal (art. 142,§2° da CF). 
 Art. 5°, LXIX e LXX – Mandado de Segurança– prova pré constituída / prazo decadencial de 
120 dias. 
 Art. 5° LXXI – Mandado de Injunção (se já 
houver norma regulamentadora do direito 
constitucional não cabe MI / Pode ser coletivo). 
 Art. 5° LXXII -Habeas data (tem que haver a 
recursa administrativa) 
 Art.5° LXXIII – Ação Popular (direitos difusos). 
 
 
NACIONALIDADE: 
 CONCEITO: Vinculo jurídico-político entre 
estado e povo. 
ESPÉCIES DE NATOS: 
1. ORIGINÁRIA ou ORIGINÁRIA: Brasileiros natos 
2. SECUNDÁRIA ou ADQUIRIDA: brasileiros 
naturalizados. 
3. JUS SOLIS: Indivíduo que nasce em território 
nacional é brasileiro nato. // Pais estrangeiros 
e qualquer deles estiverem a serviço do país de 
origem. 
4. JUS SANGUINIS: o indivíduo nasce em 
território estrangeiro, mas será brasileiro nato 
quando qualquer dos pais estiverem a serviço 
do país BR. // Ou registrar o bebe na repartição 
brasileira competente.// Após maioridade vier 
a residir no Brasil. 
 
ESPÉCIES DE NATURALIZADOS: 
1. ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE LÍNGUA 
PORTUGUESA (originária): Requisitos – 
residencia por um ano ininterrupto e 
idoneidade moral. 
 Não gera direito subjetivo à naturalização. 
 
2. ESTRANGEIRO DE QUALQUER 
NACIONALIDADE: (extraordinária) Residir no 
BR há mais de 15 anos e sem condenação 
penal brasileira (expressa). 
 Gera direito subjetivo à naturalização. 
3. PORTUGUÊS EQUIPARADO: tem que haver 
reciprocidade em Portugal. 
 
OBS: A lei não poderá fazer distinções entre os 
brasileiros natos ou naturalizados, ressalvados os 
casos em que a própria CF aludir. 
PERDERÁ A NACIONALIDADE BRASILEIRA: 
 Art. 12, §4° da CF. 
DIREITOS POLÍTICOS: 
 Artigo 14 ao 16 da CF. 
 Art. 5. LXXVII da CF – Gratuidade dos atos 
necessários ao exercício da cidadania. 
 Direito de sufrágio: é o direito público 
subjetivo que possuimos de votarmos e 
sermos votados. É desempenhado pelo 
VOTO. 
 Plebiscito = previo // referendo = depois 
 Não podem se alistar como eleitores no 
país: ESTRANGEIROS e os CONSCRITOS. 
 São inalistáveis = estrangeiros, conscritos e 
analfabetos. 
 Presidente da República, Governador de 
estado e DF poderão ser reeleitos para um 
único período subsequente. 
 Os cargos do Poder Legislativo NÃO HÁ 
QUALQUER restrição a reeleição, diferente do 
que ocorre com os cargos do executivo, que 
poderão ser reeleitos para um único período 
subsequente. 
 
SE LIGUE: Se uma pessoa exerceu 2 mandatos 
consecutivos de prefeito, fica INELEGÍVEL para 
um terceiro mandato? 
R: SIM! Ainda que em Municípios diferentes, isso 
é denominado de “PREFEITO ITINERANTE OU 
PROFISSIONAL”. 
 
INELEGIBILIDADE REFLEXA: 
 Art. 14, §7° da CF e sumula vinculante n° 18 
(exceção prevista para a separação e não 
quanto a morte de um dos conjuges). 
 Parentesco até o segundo grau: filhos, netos, 
pais, avós, irmão, genro, nora, enteado, 
conjuge dos netos, sogros, padrastro, 
madastra e avós do conjuge e cunhados. 
 SOMENTE SE APLICA AOS PARENTES DO 
CHEFE DO EXECUTIVO. 
 Se houver a criação de um novo município os 
parentes até o segundo grau não podem se 
candidatar a chefia do Município recém-
criado. 
 Art. 16 da CF → PRINCÍPIO DA 
ANTERIORIDADE ELEITORAL. 
 
PARTIDOS POLÍTICOS: 
 Art. 17 da CF 
 Os partidos políticos têm carater nacional e 
não pode ser nunca municipal ou regional. 
 São pessoas jurídicas de direito privado. 
 É VEDADA a celebração de coligações em 
eleições proporcionais (deputado federal, 
estadual, vereador), somente possivel a 
coligação na majoritária (presidente da 
república, senadores). 
 Coligação partidária nada mais é do que a 
união de varios partidos para apresentar um 
candidato. 
 
PODER JUDICIÁRIO: 
 
ÓRGÃOS N° MEMBRO IDADE 
STF 11 ministros 35 a 65 anos 
STJ Mínimo 33 35 a 65 anos 
TST 27 ministros 35 a 65 anos 
STM 15 ministros 35 anos... 
TRF/TRT 7 juízes 30 a 65 anos 
 
 NÃO é possivel a aposentadoria compulsória 
de magistrado como penalidade disciplinar → 
EC 103/2019 // Art. 103-B, III, da CRFB/88 
GARANTIAS DOS MAGISTRADOS: 
 Vitaliciedade (art. 95, I – garantia de não perder 
o cargo, salvo por sentença judicial transitada 
em julgado// após 2 anos // os que 
ingressaram pelo 5° constitucional a 
vitaliciedade é adquirida na posse // atingem 
os magistrados, MP, TCU, oficiais das forças 
armadas, militares dos E,DF e T); 
 Inamovibilidade (art.93, VIII // Impede que o 
juiz seja removido de um cargo para outro, 
salvo motivo de interesse público); e 
 Irredutibilidade de subsídios (proteção da 
remuneração dos juízes). 
 
VEDAÇÕES: 
 Art. 95, §. Único, da CF/88. 
 
PROMOÇÃO OBRIGATÓRIA VS 
MERECIMENTO: 
 Art. 93, II, da CF/88. 
 
CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS ESPECIAIS: 
 Art. 93, XI, e o art. 97 da CF (tem a ver com o 
assunto de clausula de reserva de plenário e 
orgãos fracionarios, vide assunto). 
 Tribunais com numero suoerior a 25 
julgadores → ÓRGÃO ESPECIAL 
 
QUINTO CONSTITUCIONAL: 
 Art. 94 da CF/88. 
 1/3 → TRF, TJ, TJDF, TST. 
 Composição: membros do MP com + de 10 
anos de carreira e advogados de notório 
saber jurídico (10 anos) + reputação ilibada. 
 Lista sêxtupla depois o tribunal faz uma lista 
tríplice → poder executivo escolhe o 
componente no prazo de 20 dias. 
 No STJ 1/3 é ocupado por adv e membros do 
MP – Art. 104, §, único. 
 
 
COMPETÊNCIAS: 
 STF → art. 102, I, da CRFB/88. 
 STJ → Art. 105, I, da CRFB/88. 
 JUSTIÇA FEDERAL → art. 109 da CRFB/88. 
 
Autoridade Crime 
comum 
Crime de res 
ponsabilidade 
Presidente e 
vice/ 
Ministros do 
STF e o PGR 
 
STF 
 
SENADO 
Ministros de 
Estado; 
Comandantes 
do Exército, 
Marinha e 
Aeronáutica 
 
 
STF 
STF * (salvo se 
for conexo 
com o do 
presidente ou 
vice = Senado) 
 
 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ: 
 É órgão do poder judiciário, mas NÃO EXERCE 
ATIVIDADE JURISDICIONAL! 
 Tem caráter nacional e natureza administrativa 
e financeira, estando subordinado ao STF. 
 
COMPOSIÇÃO: 
 Art. 103-B, §1°, 2º, 3°, 4° da CRFB/88 
 Os membros exercem um mandato de 2 anos, 
admitida uma recondução, composta por 15 
membros. 
 O STF indica → 1 Desembargador do TJ + Juiz 
Estadual. 
 STJ indica → 1 ministro do STJ + 1 juiz Federal 
+ 1 Juiz do TRT. 
 TST indica → 1 Juiz do TST + 1 Juiz do TRT + 
Juiz do trabalho 
 PGR indica → 1 membro do MPU + MPE 
 CFOAB indica → 2 advogados 
 Câmara dos Deputados indica → 1 cidadão 
(com reputação ilibada) 
 Senado Federal indica → 1 cidadão (com 
reputação ilibada). 
 Princípio da inafastabilidade de jurisdição art. 
5° XXXV e inciso XXXVII; art. 62, §1°, I, c; art. 68, 
§1, I; art. 85, II; art. 92 ao 132 da CRFB/88. 
 
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: 
 Art. 127, §1° e 2° da CRFB/88. 
 
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS: 
1. UNIDADE (parte de uma única instituição 
que visa promover o interesse públicp e o 
bem comum, sendo dirigidos pelo 
Procurador Geral. 
2. INDIVISIBILIDADE: Os integrantes da 
instituição podem ser substituídos uns pelos 
outros, desde que sejam da mesma carreira. 
3. INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: podem 
atuar livremente. 
 
 CHEFE DO MPU = PGR → A escolha é feita 
pelo Presidente da República + Sabatina do 
Senado Federal (Maioria Absoluta), para um 
mandato de 2 anos, permitida a recondução 
(art.128, §2° da CF/88). 
 CHEFE DO MPE = PGJ → A escolha é feita 
pelo Governador e inexiste participação do 
poder legislativo + mandato de 2 anos, 
permitida uma ÚNICA recondução (art. 128, 
§4° da CF/88). 
 GARANTIAS: Vitaliciedade + Inamovibilidade 
+ Irredutibilidade de subsídio (art. 128, II da 
CF/88). 
 PRINCIPAIS FUNÇÕES: Art. 129 da CF/88. 
 PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES: Art. 130-A, §2° da 
CF/88. 
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO: 
 Consultoria e assessoramento jurídico do po- 
der Executivo (art. 131 da CRFB/88). 
 Advocacia privada → art. 133 da CRFB/88. 
 Defensoria Pública → art. 134 da CRFB/88. 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Art. 37 da CRFB/88. 
 Art. 37, I e II → Acessibilidade dos cargos 
públicos 
 CARGOS DE CONFIANÇA → Somente para 
quem está no cargo de direção, chefia e 
assessoramento. 
 ESTABILIDADE: art. 41 da CF/88 → após 3 anos 
de efetivo exercício. 
 
INTERVENÇÃO: 
 art. 34 ao 36 da CF/88. 
 CONCEITO: a regra é da NÃO intervenção, mas 
existe a possibilidade de supressão, temporária 
e excepcional de autonomia poçítica do ente 
federado. 
 ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO: 1 ) FEDERAL: 
União → Estados/DF/ Municípios localizados 
em Territórios Federais. // 2) ESTADUAL: 
Estados nos Municípios localizados em seus 
territórios. 
 INTERVENÇÃO ESPONTÂNEA: Decretada pelo 
presidente de ofício, independentemente de 
qualquer provocação. 
 INTERVENÇÃO PROVOCADA → POR 
SOLICITAÇÃO: quando um pedido é feito, o 
que pode não ser acatado // POR REQUISIÇÃO: 
é uma ordem, deve ser acatado. 
 
SE LIGUE: NÃO é possivel a intervenção per 
saltum, qual seja: união intervir em municípios dos 
Estados. 
 DEFESA DE ESTADO: 
 Finalidade: reestabelecer a norma 
constitucional regulando as situações de 
crises graves. 
 Estado de Defesa – art. 136 VD Estado de Sítio 
– art. 137 da CRFB/88. 
 O presidente da república é quem decreta o 
estado de defesa e o estado de sítio. 
 OBS: As imunidades dos deputados e 
senadores durante o ES só podem ser 
suspensas pelo voto de 2/3 dos membros. 
(art. 53, §8 da CF). 
 
ESTADO DE DEFESA: 
 Em local estrito e determinado 
 Ameaça a ordem pública ou a paz social 
 Calamidade de grandes proporções na 
natureza. 
 PRAZO MÁXIMO: 30 dias, admitida uma 
ÚNICA prorrogação de igual período. 
 Após o presidente decretar o E.D haverá a 
manifestação do Congresso Nacional para 
a sua devida aprovação (art. 84, IX, da 
CF/88). 
 
ESTADO DE SÍTIO: 
 Comoção grave de natureza/repercussão 
nacional. 
 Ocorrencia de fatos que comprovem a 
ineficácia de medida tomada durante o 
estado de defesa. 
 PRAZO MÁXIMO: 30 dias, admitida 
prorrogações de no máximo 30 dias de cada 
vez (30+30+30+30 pode várias prorrogações 
sendo somente de 30 dias de cada vez). 
 Outras hipóteses: declaração de estado de 
guerra ou resposta a agressão armada 
estrangeira. 
 Por todo tempo que perdurar a guerra ou 
agressão armada estrangeira. 
 Antes da decretação do presidente da 
república deve haver a autorização do 
congresso nacional (art. 49, IV, da CF/88). 
 
DEFESA DE ORDEM ECONÔMICA FINANCEIRA: 
 Art. 170 ao 176 da CF/88. 
 
ORDEM SOCIAL: 
 Art. 6°, 193 da CRFB/88. 
 Seguridade social (saúde, assistência e 
previdência) → art. 194 ao 204 da CF/88 
 Educação, cultura e desporto → art. 205 ao 217 
da CF/88 (art. 22, XXIV e art. 24 IX da CF/88). 
 Ciência, tecnologia e inovação → art. 218 ao 
219-B da CF/88 
 Comunicação social → art.220 ao 224 da CF/88 
 Meio ambiente → art. 225 da CF 
 Família, criança, adolescente, jovem e idoso → 
art. 226 ao 230 da CF/88 
 Índios → art. 231 w 234 da CF/88. 
 
 
 
 
 Caderno feito por Vitória Brandão 
 de Oliveira Rodrigues, com base 
 nas aulas da Prof. Mestre Ana Paula 
 Blazute ministradas no Gran Cursos 
 Online. 
 Siga-me no Instagram: 
 @vii.brandao 
 Espero que ajude você na Segunda 
 Fase de Constitucional! 
 “Nada é impossível para quem tem 
 A força de Deus te comandando”.

Continue navegando