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Constitucional - @vii.brandao PROCESSO LEGISLATIVO: ART. 59 da CRFB/88. 1. EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art. 60 da CRFB/88. LEGITIMADOS? Art. 60, I, II e III, CRFB/88. QUORUM? 2C + 2T + 3/5 CLAUSULAS PÉTREAS? Não pode teremenda a constituição que tende a abolir: art. 60, §4°, I, II, III e IV: FO (forma federativa de estado- NÃO admite secessão) DI (direitos e garantias individuais) VO (voto direto, secreto, universal e periódico – voto obrigatório não é C.P. e pode abolir) SE (separação dos poderes) NÃO pode ser emendada na IF, ED ou ES. NÃO TEM SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. QUEM PROMULGA? Mesa da Câmara dos Deputados e o Senado Federal. 2. PROJETO DE LEI Lei Ordinária (Maioria simples) VS Lei Complementar (Maioria Absoluta) NÃO há hierarquia entre as leis. Se uma LO tratar de uma matéria prevista para LC existe insconstitucionalidade? SIM ! Pois precisava da maioria absoluta para ser aprovado, o que a LO não pode ofertar, já que é Maioria Simples. Se uma LC tratar de uma matéria prevista para LO existe insconstitucionalidade? NÃO ! Pois, para ter a maioria absoluta, passou pela maioria simples. Uma LC versa formalmente (maioria absoluta) sobre um assunto materialmente de LO. Posteriormente, poderá uma LO revogar os efeitos da LC? SIM! Pois a matéria é assunto de Lei Ordinária, a qual detém o quorum de maioria simples para sua aprovação. OBS: A lei será formalmente complementar (significa dizer que foi aprovada por maioria absoluta) e materialmente ordinária (assunto será de LO), logo é possível ser revogada por uma lei ordinária posterior. 2.1. Processo Legislativo Ordinário FASE INICIATIVA Art.61 da CRFB/88 LEGITIMADOS: qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do senado federal ou do congresso nacional, ao presidente da república, ao supremo tribunal federal, aos tribunais superiores, ao procurador geral da república e aos cidadãos. A SANÇÃO CONVALIDA O PROJETO DE LEI COM VÍCIO DE INICIATIVA? R: NÃO! Súmula 05 do STF foi cancelada, se o presidente sancionou continua tendo uma inconstitucionalidade formal subjetiva. Iniciativa Popular: Art. 61, §2° da CRFB/88 O projeto de lei não pode versar sobre mais de um tema. O projeto de lei não pode ser rejeitado por vício de forma (dever da Camara dos deputados providenciar a correção) Iniciativa popular em âmbito estadual – art. 27, §4° da CF e a municipal – art. 29, XIII, da CRFB/88. CASO 1°) CASA INICIADORA = Câmara dos Deputados* --- PL aprovado? CASA REVISORA = Senado Federal* --- PL aprovado? Enviado para o presidente da república --- SANCIONA ou VETA (15 dias úteis) - SANCIONOU (seja expressamente ou tacitamente) --- PROMULGAÇÃO --- PUBLICAÇÃO /// agora se o Presidente VETOU -- - Comunica ao Pres. do SF em 48H (Sessão conjunta no CN, no prazo de 30 dias para discutir se o veto prosseguirá ou não – Maioria Absoluta) --- Manteve o veto = arquiva o PL OU se rejeitar o veto = promulgação do PL. CASO 2°) CASA INICIADORA = Câmara dos Deputados* --- PL aprovado? --- CASA REVISORA = Senado Federal* (decide introduzir mais um artigo ao PL) --- se a casa revisra emendar o PL = volta para casa iniciadora --- após a decisão se irá acatar a emanda so senado, irá diretamente para --- Presidente da república SANCIONAR ou VETAR (15 dias úteis) --- SANCIONOU (seja expressamente ou tacitamente) --- PROMULGAÇÃO --- PUBLICAÇÃO /// agora se o Presidente VETOU --- Comunica ao Pres. do SF em 48H (Sessão conjunta no CN, no prazo de 30 dias para discutir se o veto prosseguirá ou não – Maioria Absoluta) --- Manteve o veto = arquiva o PL OU se rejeitar o veto = promulgação do PL. CASO 3°) CASA INICIADORA = Câmara dos Deputados* --- PL aprovado? --- CASA REVISORA = Senado Federal* (ve um erro redacional, que não altera a substancialidade do PL) --- NÃO volta para casa iniciadora --- após, irá diretamente para --- Presidente da república SANCIONAR ou VETAR (15 dias úteis). SANCIONOU (seja expressamente ou tacitamente) --- PROMULGAÇÃO --- PUBLICAÇÃO /// agora se o Presidente VETOU -- - Comunica ao Pres. do SF em 48H (Sessão conjunta no CN, no prazo de 30 dias para discutir se o veto prosseguirá ou não – Maioria Absoluta) --- Manteve o veto = arquiva o PL OU se rejeitar o veto = promulgação do PL. PROMULGAÇÃO: Pres. da República – 48h Pres. Do SF – 48h Vice Pres. do SF - imediato Veto é irretratável. O veto pode ser total ou parcial (abrange o texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou alínea). Veto politico = contrário ao interesse público // Veto jurídico = inconstitucionalidade. O presidente NÃO pode vetar palavras ou expressões. 2.2. Processo Legislativo Sumário O que diferencia é o prazo; a iniciativa que é do Presidente da República (urgência). Cada casa tem um prazo de 45 dias para apreciar o PL. Necessáriamente inicia-se na casa dos deputados (casa iniciadora). Caso haja a emenda ao PL pelo senado federal (casa Não existe veto tácito! O veto não arquiva o PL Contudo, o judiciário PODE declarar inconstitucional PALAVRAS OU EXPRESSÕES! revisora) haverá o prazo de 10 dias pra casa iniciadora apreciar. – art. 64 da CF. 3. LEI DELEGADA Art. 68 da CRFB/88. Presidente da República que solicita ao Congresso Nacional. O congresso nacional poderá autorizar a criação da LD, por meio de resolução OU pode não autorizar a criação da LD. Se autorizar haverá a delegação típica -§2°- (Pres. da Rep. pode editar, promulgar e publicar a LD) ou atípica -§3°- (o Presidente edita, mas submete ao congresso nacional – que aprecia em uma votação única, sendo vedada a apreciação de emendas. Aprovado, promulga e publica, se rejeitar é arquivado). 4. MEDIDA PROVISÓRIA Art. 62 da CRFB/88. EFICÁCIA DAS MP: 60 dias, prorrogável por mais 60 dias (art. 62, §3°). O congresso nacional disciplina, por meio de decreto legislativo, as relações jurídicas da MP decorrida. Se não for editado o decreto, as relações jurídicas constituídas durante a vigencia da MP se conservarão (§11°). Isso implica dizer que haverá o reconhecimento dos efeitos jurídicos produzidos no período em que a MP esteve vigente. APRECIAÇÃO DA MP: 45 dias, contados da sua publicação. Caso não seja apreciada, tramitará em regime de URGÊNCIA. Antes de chegar à casa iniciadora, a MP passará pela apreciação e parecer de uma Comissão Mista – parecer opinativo (art.62, §9°). OBS: CASA INICIADORA É SEMPRE A DOS DEPUTADOS. SESSÃO LEGISLATIVA VS LEGISLATURA Sessão legislativa é um período anual que corresponde a dois períodos legislativos: 2 de fevereiro a 17 de julho e 1 de agosto a 22 de dezembro (art. 57 da CRFB/88). Já a legislatura é o prazo de 4 anos (art. 44) Logo 1 legislatura equivale a 4 sessões legislativas. Sessão legisl. 1 Legislatura = 4 anos Reedição/reapreciação MP Rejeitada Art. 62, §10°, da CF PEC Rejeitada Art. 60, §5° da CF PL Rejeitado Art. 67, da CF OBS: MP e PEC rejeitadas NÃO podem ser reapreciadas ou reeditadas na mesma sessão legislativa. OBS: PL também não pode, SALVO por maioria absoluta da CD ou do SF. DICA 1: Emenda à constituição que trare dos temas listados no art. 61, §1° da CF precisa ter sido aprovado pelo Presidente da República? R: NÃO! Os temas que se referem o art. 61, §1° da CF, apenas especificam que os projetos de LEI que são de iniciativa privativa do PR. Ou Governador por simetria SE LIGUE: A permissão de emendas a serem apresentadas por parlamentares sobre matéria de iniciativa do Chefe do Executivo ocorre em âmbitoFEDERAL e não se aplica ao estadual! Art. 61, §1°, II, da CF – Competência do Presidente da República Emendas C. federal apresentadas por parlamentares FED. Emendas C. estadual apresentadas por parlamentares EST. É constitucional? É Constitucional? SIM! Não, iniciativa do governador Ex mais comum em cair na prova: projeto de Lei, de assunto do art. 61, §1°, apresentado por parlamentares federais é constitucional? R: Não! Há vício de iniciativa = inconstitucionalidade subjetiva, já que somente o presidente da república poderia propor. DICA 2: É inconstitucional lei estadual, de iniciativa parlamentar, que trate sobre isenção de custas judiciais. Posto que, os órgãos superiores do poder judiciário possuem reserva de iniciativa (competência privativa) para apresentar os projetos de lei que tenham por objetivo tratar sobre custas judiciais (art.98, §2° e 99 caput e §1° da CF). OBS: O STF entende que é viável o controle jurisdicional quando houver flagrante abuso de poder ou evidente inocorrência dos pressupostos (medida provisória). M.P. OBJETO DE ADI: SE CONVERTIDA EM LEI e importar em modificações SUBSTANCIAIS do conteúdo que estava sendo impugnado ADI PREJUDICADA pela PERDA DO OBJETO. Se for convertida em lei, sem que haja alterações SUBSTANCIAIS do ponto que está sendo questionado na ADI, a açãi não ficará prejudicada ADITAMENTO DA P.I. LIMITES IMPLÍCITOS DAS M.P: Art. 49, 51 e 52 da CF – Competência exclusiva do CN, e privativa das casas legislativas. MATÉRIA AMBIENTAL ! STF entendeu que é possível MP desde que sejam FAVORÁVEIS ao maio ambiente, ou seja, normal que importem em diminuição da proteção ao meio ambiente equilibrado só podem ser editadas por lei formal. OBS: Iniciativa popular existe no projeto de lei (art.61, §2° da CF) e não na PEC que tem seus legitimados taxativos no art. 60, I, II e III da CF. Espaço para anotações: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA: FORMA DE ESTADO: Federação. Poder político central = UNIÃO Poder político regional = Estado Poder político locais = Municípios E O DF? Art. 32 da CRFB/88 => Estadual e Municipal E os Territórios? NÃO SÃO ENTES e não possuem autonomia => Art. 18 da CF (Farão parte da União) A FORMA FEDERATIVA É UMA CLAUSULA PÉTREA? R: Sim, art. 60, §4°, I, da CF (Não se admite a secessão) + art.1° da CF + Art. 34 da CF (Intervenção federal). FORMAÇÃO DOS ESTADOS: Art. 18, §3° e o art. 48, VI da CF. INCORPORAÇÃO: fusão entre 2 ou mais Estados originando um NOVO Estado ou Território Federal (os 2 ou mais estados desaparecem) SUBDIVISÃO: Cisão do Estado originário em novos Estados (o estado originário desaparece). DESMEMBRAMENTO: O que o diferencia dos demais é que não há o desaparecimento do ente federativo primitivo. REQUISITO: aprovação da população diretamente interessada pelo PLEBISCITOe do CN por LEI COMPLEMENTAR +Oitiva das assembleias legislativas dos estados interessados. OBS: Competencia dos Estados = RESIDUAL (art.25, §1° da CF). FORMAÇÃO DOS MUNICÍPIOS: Art. 18, §4°da CF. REQUISITOS: 1- Aprovação de uma Lei Ordinária Estadual 2- Dentro do período determinado por LEI COMPLEMENTAR DEFERAL (só que NÃO temos essa LC = NÃO pode criar municípios no BR atualmente). 3- Divulgação dos estudos de viabilidade municipal. OBS: Mais de 50 municípios foram criados mesmo sem a Lei complentar federal --> SOLUÇÃO? EC 57/2008: Art. 96 do ADCT. Ou seja, esse municípios criados continuaram a existir porque houve uma convalidação. OBS: Competência dos municípios = interesse local e suplementar a legislação federal e estadual no que couber (Art. 30 da CF) REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS: PRIVATIVA VS CONCORRENTE (Legislar) PRIVATIVA: Art. 22 da CF (pode delegar - LC). CONCORRENTE: Art. 24 da CF. EXCLUSIVA VS COMUM (administrativa - executar tarefas) EXCLUSIVA: Art. 21 da CF (não pode delegar). COMUM: Art. 23 da CF. COMPETÊNCIA CONCORRENTE DA UNIÃO: A união estabelece NORMAS GERAIS Os Estados podem SUPLEMENTAR CASO 1: Se não houver normas gerais estavelecidas pela União? R: Os estados podem legislar de forma plena. CASO 2: Se os Est. Legislaram de forma plena e após sobreveio uma norma geral estabelecida pela União? R: A Norma estadual será SUSPENSA naquilo que for CONTRÁRIO. Loterias → quem legisla é a UNIÃO Loterias → quem explora? Estados e Municípios Ex: Lei Estadual legislando sobre impossibilidade de pagamento de Estacionamento privado → INCONSTITUCIONAL, quem pode legislar sobre direito CIVIL é a União. Ex: Lei estadual legislando sobre bloqueadores de sinal em presídio → INCONSTITUCIONAL, quem pode legislar sobre TELECOMUNICAÇÕES é a União. OBS: toda vez que um Estado legislar sobre competencia privativa da União = inconstitucionalidade formal (orgânica). Espaço para anotações: PODER EXECUTIVO: Art. 61, 76 ao 91 da CRFB/99. MINISTROS DE ESTADO: Não precisam ser brasileiros natos, exceção = Ministro de Estado da Defesa. Quem julga? O STF, seja em crime comum ou de responsabilidade. SALVO se o crime for conexo com o do presidente e do vice = SF Art. 50, caput e o §2° da CF (crime de responsabilidade) PRESIDENTE E VICE DA REPÚBLICA: Brasileito nato; pleno gozo dos direitos políticos; alistamento eleitoral; filiação partidária; idade mínima 35 anos. IMPEDIMENTO (temporário) e VACÂNCIA (definitivo) → art. 79 a 81 da CRFB/88. Se os componentes da linha de substituição presidencial forem réus em ação penal, podem ocupaar os cargos da presidencia da república? R: NÃO. Caso figurem como réus criminais ficarão impossibilitados de exercer a presidência as república, embora possam exercer a chefia e direção de suas casas. ATRIBUIÇÕES: art. 84 da CRFB/88 : Poder regulamentar → chefe do executivo → Decreto regulamentar (art. 84, IV) → Ele explica a lei, serve para dar fiel execução. Poder regulamentar → chefe do executivo → Decreto Autônomo (art. 84, VI) →organiza a administração pública; (desde que não gere aumento de despesas e nem criação, extinção de órgãos públicos); extinguir cargos vagos. Prestação de contas Presidente → Feita em 60 dias → caso não efetuada → Camara dos Deputados (tomada de contas) → em 60 dias também. Quem aprecia as contas do P.R. → Tribunal de contas TCU // Quem julga as contas do PR → Congresso Nacional FORO DE PRERROGATIVA DO P.R.: Crime Julgado pelo Comum STF Crime de Julgado no Responsabilidade SF OBS: E em ambos os crimes necessitará da autorização da Câmara dos Deputados, para realizar o juízo de admissibilidade (Artigo 86 da CF). IMUNIDADE DO P.R.: IMUNIDADE MATERIAL: Proteção contra as palavras e opiniões. SE LIGUE: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO TEM IMUNIDADE MATERIAL – palavras, opiniões e votos (parlamentares têm)! IMUNIDADE FORMAL: a) IMUNIDADE AO PROCESSO: Necessita de autorização prévia da câmara dos deputados = Juízo de admissibilidade para ambos os crimes cometidos (2/3) Art. 86 da CRFB/88. CRIMES DE RESPONSABILIDADE: Art. 85 da CRFB/88 → são os que atentam contra a CF → SERÃO JULGADOS PELO Senado Federal → Art. 52 da CRFB/88 . b) IMUNIDADE À PRISÃO: Art. 86, §3° da CRFB/88. O presidente não pode ser preso por qualquer outra possibilidade, senão por SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADA EM JULGADO! c) IMUNIDADE A ATOS ESTRANHOS AO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO: Art.86, §4° da CRFB/88. O P.R. não será responsabilizado por atos estranhos ao exercício da sua função. ATOS ESTRANHOS → Infrações penais. P. EX: O presidente X, ao se exaltar numa discussão de transito com um cidadão Y, dispara com sua arma de fogo indo a óbito o cidadão Y. Como é um ato estranho da sua função, não será responsabilizado no seu mandato, mas sim AO FINAL DESTE. Responsabilizado na justiça comum e não julgado pelo STF por crime comum! PARA FACILITAR: CRIME Infração No exercício da COMUM Penal sua função CRIME COM ATO ESTRANHO Infração Fora do exercício AO EXERCÍCIO Penal da sua função DA FUNÇÃO GOVERNADORES E PREFEITOS: Autoridade Crime de Responsa- bilidade Crime Comum Presidente Senado Federal (2/3) STF Governador Const. do Est. Omissão: Tribunal especial. STJ Prefeito Câmara Municipal TJ (art. 29, X, da CF) SÚMULAS: 208 E 209 do STJ // SÚMULA VINCULANTE 46. OBS: O governador pode ser processado mesmo sem a autorização da assembleia legislativa (juízo de admissibilidade). SE LIGUE: O governador não goza da imunidade temporária à persecução penal outorgada ao Presidente da República (art. 86, § 4° da CF), porque é compatível com a condição de chefe de estado e não de chefe de governo. Espaço para anotações: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: Rigidez Constitucional; Supremacia da Constituição Princípio da presunção de constitucionalidade das leis. 1. QUANTO A NORMA VIOLADA: INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL MATERIAL Inobservância do Conteúdo da nor- Processo legis- ma constitucional lativo. (contário a ele). INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL: 1.1. ORGÂNICA: quando o vício for na competência para legislar sobre um tema (ex: o Estado legislando sobre direito penal – art. 22, I, CF). 1.2. SUBJETIVA: existe vicio na iniciativa para propor o projeto de lei, p. ex: o deputado apresentou um PL sobre o aumento de remuneração dos servidores públicos – art.61, §1°, CF. 1.3. OBJETIVA: está relacionado ao quorum (LC foi aprovada por maioria simples, não pode, já que é por maioria absoluta- art. 69 da CF). INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL: Ex: uma lei dando autonomia ao Território (não pode, porque ele não tem autonimia, violando o art. 18, §2° da CF). 2. INCONSTITUCIONALIDADE TOTAL VS PARCIAL: A inconstitucionalidade feita pelo JUDICIÁRIO pode recair sobre palavras ou expressões ISOLADAS → PRINCÍPIO DA PARCELARIDADE. Não confundindo com o VETO PRESIDENCIAL, que somente poderá abranger INTEGRALMENTE sobre o artogo, parágrafo, inciso ou alínea (art.66, §2° da CRFB/88), NÃO pode recair sobre palavras ou expressõs isoladas. 3. INCONSTITUCIONALIDADE POR ARRASTAMENTO OU CONSEQUENCIAL: Ocorre quando há dependência entre duas normas, sendo que a declaração de inconstitucionalidade da principal enseja a declaração da inconstitucionalidade da acessória. 4. INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIEN- TE: O STF não admite a existencia da inconstitucionalidade superveniente, isto porque a norma nasce ou não nasce inconstitucional. A incompatibilidade superveniente não gera a insconstitucionalidade, mas gera A NÃO RECEPÇÃO ou REVOGAÇÃO. No direito brasileiro, o fenomeno da recepção analisa tão somente a compatibilidade MATERIAL/CONTEÚDO perante a nova CF, não importando a FORMA do ato normativo. 5. PARÂMETRO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: 5.1. PREÂMBULO: não tem força normativa → NÃO é parâmetro. 5.2. PARTE PERMANENTE: Art.1° - 250 da CF → É parâmetro. 5.3. ADCT: enquanto tiver eficácia → É PARÂMETRO. OBS: Uma lei pode ser objeto de ADI durante o período de vacatio legis? R: Sim, com a PUBLICAÇÃO a lei passa a existir no ordenamento jurídico, podendo ser submetida ao controle concentrado de constitucionalidade, nos termos do art. 102, I, alínea A, da CF. SE LIGUE: As normas constitucionais originárias se submetem ao controle de constitucionalidade? R: NÃO, pois gozam de presunção ABSOLUTA de constitucionalidade (as que nasceram em outubro de 1988). Não confundindo com as EMENDAS CONSTITUCIONAIS, que são normas derivadas, possuindo presunção RELATIVA de constitucionalidade, logo, podem ser objeto de controle de constitucionalidade. 6. CLASSIFICAÇÃO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE: 6.1. Natureza do órgão: POLÍTICO: Controle feito pelo poder legislativo ou executivo. JURÍDICO: Controle feito pelo poder judiciário. 6.2. Momento do Controle: PREVENTIVO: A norma não está pronta e acabada (P.L ou PEC). REPRESSIVO: A norma está pronta e acabada (LEI ou EC). CONTROLE PREVENTIVO-POLÍTICO: é feito pelo poder legislativo por meio da CCJ. E pelo executivo – veto (art.66, §1°, CF). CONTROLE REPRESSIVO POLÍTICO: Ex: poder legislativo rejeitando uma MP. CONTROLE PREVENTIVO JUDICIAL: Exceção! Exercido pelo poder judiciário – STF – quando o PARLAMENTAR (deputado ou senador) por meio de um MS argumenta violação ao devido processo legislativo do um PL ou uma PEC (p.ex: violação a clausula pétrea). = Parlamentar FOFOQUEIRO! OBS: A perda superveniente da condição de parlamentar ocasiona a extinção do MS. CONTROLE REPRESSIVO JUDICIAL: Chamado de controle difuso e concentrado. CONTROLE DIFUSO CONTROLE CONCENTRADO Realizado por juiz ou tribunal (Cláusula de reserva de plenário → Maioria absoluta – art. 97 da CF). ADI; ADC; ADPF; ADO Caso concreto Situação abstrata Legitimados: autor, réu, juiz de ofício... Violação a CF → STF Violação a CE → TJ Legitimados: art. 103 da CF. Efeito interpartes EXCEÇÃO: Se a decisão chegar ao STF → Senado publica a decisão (Art.52, da CF ) Efeito erga omnes – atinge a todos os brasileiros. VINCULA a adm direta, indireta e órgãos do --------- poder judiciário- art.102 da CF NÃO vincula: 1) STF; 2) Poder Legislativo (função legiferante) Efeito: EX TUNC (a norma é inconstitucio- nal desde o início) Efeito: EX TUNC (a norma é inconstitucio- nal desde o início) Modulação temporal: para atribuir efeitos ex nunc (art. 27 lei 9.868). Modulação temporal: para atribuir efeitos ex nunc (art. 27 lei 9.868). Não admite a intervenção de terceiros (só amigo da corte) É possível medida cautelar → ex nunc OBS1: Os órgãos especiais e o pleno pode declara a inconstitucionalidade (maioria absoluta) de uma lei ou ato normativo, com a exceção dos órgãos fracionários (Turmas, seções e câmaras) que possuem MENOS de 25 julgadores → art. 97 e 93, IX da CF). • A própria súmula vinculante 10 afasta a possibilidade de um órgão fracionário declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo. Mas pode declarar a constitucionalidade (presução de const.) • Os orgãos fracionários vendo que a lei é inconstitucional irá remeter ao Pleno ou ao órgão especial. • EXCEÇÃO: Se o orgão especial, o pleno ou STF já tiverem se manifestado acerca da inconstitucionalidade da norma é possível que o orgão fracionário declare a inconstitucionalidade (art. 949, §.u do CPC). OBS 2: A claúsula de reserva de plenário (maioria absoluta) não se aplica aos juízes singulares e nem as turmas recursais dos juizados especiais. 7. ADI Art. 102 da CRFB/88. Lei ou ato normativofederal ou estadual contrário a constitucão de 1988. Atuação do AGU e do PGR. IMPUGNADO POR ADI NÃO IMPUGNADO POR ADI Emendas Const. PEC ou PL Leis ordinárias e complementares Normas const originárias Leis delegadas Leis e atos pré const. Medidas Provisórias Leis e atos norm mun. Decretos legislativos Súmulas Decretos Autônomos Atos norm. secund. Tratados e conven- ções internacionais Decretos regulamentares Decreto legislativo (feito pelo legislativo) → Art. 84, VI, da CF. Decreto Regulamentar (dar fiel execução as leis) → Art. 84, IV, da CF. OBS: O Congresso Nacional poderá sustar o Decreto Regulamentar feito pelo presidente (quando este não se destinar aos fins que fora criado) por meio do decreto legislativo – art. 49, V da CF. SE LIGUE: O presidente poderá questionar a constitucionalidade deste decreto legislativo do CN por meio de uma ADI. 8. ADC Art. 102 da CF/88. Lei ou ato normativo federal contrário a constituição de 1988 (apenas). REQUISITO: Controvércia judicial (as normas pós 1988 gozam de presunção de constitucionalidade relativa) + (decisões conflitantes entre tribunais e juízos monocraticos espalhados pelo país). Atuação do PGR. A controvércia doutrinária não torna possível o ajuizamento da ADC, somente a judicial entre TRIBUNAIS E JUÍZES. 9. ADO Existe uma inércia do legislador (norma de efeicácia limitada). Omissão de um dos poderes → STF dará ciência do poder competente. Omissão de um órgão administrativo → o STF notifica o órgão para que seja adotada as providências. 10. ADPF Caráter subsidiário. Lei municipal; Normas PRÉ-CONSTITUCIONAIS. Pós const. 1988 SÚMULAS VINCULANTES: Art. 103-A, da CRFB/88. STF pode aprovar/cancelar Súmula vinculante de OFÍCIO ou mediante PROVOCAÇÃO (mediante 2/3). PROVOCAÇÃO → art. 103-A, §2° da CF = Legitimados para propor ADI + art. 3 da lei 11.417/06. CONTROVÉRCIA ATUAL. Violou Súmula Vinculante → RECLAMAÇÃO. Vincula: Administração direta e indireta e os demais órgãos do poder judiciário. SE LIGUE: NÃO VINCULA O PODER LEGISLATIVO NA SUA FUNÇÃO LEGIFERANTE E O PRÓPRIO STF. PODER LEGISLATIVO: Art. 44 ao 58 da CRFB/88. 1. Hipóteses de sessões conjuntas: Que nada mais é do que a reunião simultânea da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Art.57, §3° da CF. Art. 166 da CF. 2. Hipóteses de sessão unicameral: Que são os votos dos deputados e senadores contatos conjuntamente no congresso nacional. Art. 3° da ADCT – já aconteceu na revisão da constituição de 1988. Camara dos Deput. Senado Federal Representa o povo Representa Est e DF 513 dep. 81 senadores 1 legislatura (4 anos) 2 legislaturas Sist. proporcional Sist. Majoritário Território: 4 Dep. Fed. Território: Não terá Legislatura Sessão legis. Periodo legis 4 anos. A cada 1 legislt. temos 4 sessões legislativas Anual (tem 2 períodos legislativos): 2 de fev – 17 de julho. 1 de agosto a 22 de dezem. 1° Período: 2 de fev a 17 de julho 2° período: 1 de agosto a 22 de dezem. OBS: É POSSÍVEL SESSÕES LEGISLATIVAS EXTRAORDINÁRIAS? R: Art. 57, 6° e 57, §7° da CF (urgencia e interesse público relevante). OBS ART. 57,§4° da CF → É vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, ou seja, dentro da mesma legislatura (que dura 4 anos). Caso seja em legislaturas diferentes, poderá → 1º +2° + 3° + 4° = 1ª legistura // 1º +2° + 3° + 4° = 2ª legistura FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO: Os Deputados e Senadores terão o foro por prerrogativa de função, desde a EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA. Infração Julgado pelo Penal STF Comum OBS: Infrações penais comuns = crimes comuns. SE LIGUE: A prerrogativa apenas se aplica a crimes comuns cometidos no EXERCÍCIO DO CARGA E EM RAZÃO DAS FUNÇÕES DESEMPENHADAS. OBS: Após o término do mandato cessa a prerrogativa. EXCEÇÃO: Se a cessação do mandato parlamentar ocorrer APÓS o final da instrução processual (que nada mais é do que a publicação do despacho para a apresentação das alegações finais) o STF prosseguirá no julgamento. ANTES DA DIPLOMAÇÃO JUSTIÇA COMUM APÓS A DI- PLOMAÇÃO* Não relacionado ao exercício do mandato. IMUNIDADE MATERIAL DOS SENADORES E DEPUTADOS: Imunidade quanto as palavras, votos e opiniões. O PRESIDENTE NÃO GOZA DESSA PRERROGATIVA Art. 53 da CRFB/88. INDEPENDE O LOCAL onde os parlamentares proferem suas opiniões, palavras ou votos ofensivos, contudo, tais devem ter PERTINÊNCIA TEMÁTICA COM O EXERCÍCIO DO MANDATO LEGISLATIVO = relação com o suas funções/mandato. Suplente não possui imunidade material. SE LIGUE: As manifestações proferidas com finalidade político-eleitoral não são acobertadas pela imunidade material (p.ex: ofensas proferidas por parlamentar canditado a reeleição em relação ao seu adversário público). IMUNIDADE MATERIAL DOS VEREADORES: Art. 29, VIII da CRFB/88. Imunidade restrita aos limites do município onde foi eleito. Não possuem imunidade formal. IMUNIDADE FORMAL (PARLAMENTARES): Art. 53, §2° da CF. IMUNIDADE FORMAL RELATIVA À PRISÃO: Art. 53 e seus parágrafos da CF. Somente terá desde a expedição do diploma (diplomação). Não podem ser presos, SALVO, em FLAGRANTE DELITO DE CRIME INAFIANÇÁVEL e por SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. Autos remetidos em 24h a casa respectiva do parlamentar, para pela maioria aboluta dos seus membros decidir a prisão. A imunidade será mantida durante o estado de sítio e de defesa (§8°). OBS: Presidente somente pode ser preso por sentença penal condenatória. OBS: Se um deputado estadual cometer um crime doloso contra a vida, onde será julgado? R: No tribunal de justiça OBS: Se um vereador cometer crime doloso contra a vida, onde será julgado? R: No tribunal do juri. SUMULA VINCULANTE N° 45. PERDA DO MANDATO: Art. 55 da CF §2° (Incisos I, II e VI) → A perda não é automática, será decidida pelo voto da maioria absoluta. §3° (Incisos III, IV e V) → Não há espaço oara um juízo de conveniencia, se comprovada a violação a mesa está obrigada a declarar a perda do cargo. COMPETÊNCIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS: Art. 51 da CF. COMPETÊNCIAS DO SENADO FEDERAL: Art. 52 da CRFB/88. Crimes comuns ou de responsabilidade → Julgados pelo STF. OBS: No crime de responsabilidade se o ato do Ministro de Estado ou dos comandantes da M.A.E. (Marinha, Exército e Aeronáutica) for conexo com o do presidente será julgado pelo SENADO FEDERAL. ATRIBUIÇÕES DO SENADO FEDERAL: Art. 49 da CF – ler junto com o art. 84. MACETE: Parlamentares (legislativo) Presidente (executivo) Imunidade material SIM No C.N. = Aboluta Fora = pertinencia NÃO PRISÃO (imunid. Formal) Flagrante (crime inafiançavel) Sent. penal cond. Sentença penal condenatória COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO: Exerce a função típica de FISCALIZAR, a CPI não julga nem acusa. Art. 58, §3º, da CF REQUISITOS: O fato deve ser determinado (não impede a ampliação do objeto para outros fatos conexos ao principal, ou inicialmente desconhecidos e revelados durante a investigação) Prazo deve ser certo. 1/3 da CD e/ou do SF. CPI PODE FAZER: Pode ouvir indiciados, testemunhas e autoridades. Pode determinar a quebra de sigilos bancários, fiscais e dados, inclusive telefônicos (verpra quem ligou). Pode decretar buscas e apreensões. Pode decretar prisão em flagrante (somente). Convocar ministros de estado (prestar informações). CPI NÃO PODE FAZER: NÃO pode determinar a quebra de sigilo das comunicações telefônicas = interceptação (ouvir a conversa com quem teve ligação). Não pode busca e apreensão domiciliar. TRIBUNAL DE CONTAS: Art. 73 da CF. Súmula 653 do STF. Quem julga os ministros do TCU → STF Quem julga os ministros do TCE → STJ É vedada a criação de TCM (municipal). ATRIBUIÇÕES: Quem julga as contas do presidente = CN Quem aprecia as contas do presidente → TCU em 60 dias. Art. 71 da CF. APROFUNDANDO PODER LEGISLATIVO Poder Legislativo Federal: BICAMERAL (Senado + Câmara) Poder Legislativo Estadual / municipal / distrital: arts. 27, 29, 32 da CF (UNICAMERAL). Estadual = assembleias legislativas Municipal = Câmaras Municipais Convocações Extraordinárias: Art. 57, §6°, CF. Art. 57, §4° da CF (não é considerada norma de reprodução obrigatória, os estados reproduzem se quiserem). Espaço para anotações: TEORIA DA CONSTITUIÇÃO: MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL: Decorre do poder constituinte difuso. É o mecanismo informal de mudança da constituição, ou seja, o texto permanece intacto, mas o sentido sofre uma nova interpretação. DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: É quando uma nova constituição revoga a constituição anterior e transforma parte dela em lei infraconstitucional NÃO É ADOTADA NO BRASIL, salvo se a constituição previr. Classificação da CF de 1988: 1. ORIGEM: Democrática (efetiva participação do povo); 2. ESTABILIDADE: Rígida (processo legislativo mais complexo); 3. FORMA: Escrita (único documento); 4. ELABORAÇÃO: dogmática (elaborada em uma ocasião certa); 5. CONTEÚDO: formal (tudo que estiver inserido na CF é constitucional); 6. EXTENSÃO: Analítica (detalhada). EFICÁCIA DAS NORMAS: 1. EFICÁCIA PLENA: Imediata; Direta; Integral; Apta a produzir todos os seus efeitos. 2. EFICÁCIA CONTIDA: Imediata Direta Não integral (efeitos restringidos por lei - oab) 3. EFICÁCIA LIMITADA: Mediata Indireta Reduzida ou não integral Precisa de uma lei em específico (lei de greve) PODER CONSTITUINTE: 1. ORIGINÁRIO: 1. É aquele que inicia uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica anterior. CARACTERÍSTICAS: 1.1. INICIAL: inaugura um novo estado, rompedo a ordem anterior; 1.2. ILIMITADO: as normas anteriores não restringem a sua atuação; 1.3. INCONDICIONADO: Não se submete a qualquer regra prefixada pelo anterior ordenamento jurídico. 2. DERIVADO: CARACTERÍSTICAS: 2.1. DERIVADO: Deriva do poder originário; 2.2. CONDICIONADO: As atribuições estão vinculadas a constituição; 2.3. SUBORDINADO: sujeitam-se ao mecanismo de controle de constitucionalidae. PODER CONSTITUINTE DERIVADO Reformador Decorrente Revisor Reformar a Estados mem- Meio de al Constituição bros elaborar teração da suas Const.- CF- art 3° a art. 25 da CF da ADCT OBS: NÃO PODE O MUNICÍPIO FAZER UMA CONSTITUIÇÃO → Leis orgânicas (se for contrariada = controle de LEGALIDADEe não constitucionalidade). OBS: Poder constituinte derivado revisor → acontece depois de 5 anos após a promulgação da nova constituição, feito por maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional e numa sessão UNICAMERAL (ÚNICA EXCEÇÃO E MOMENTO DE USO DESTA MODALIDADE). SOBRE AS LIMITAÇÕES AO PODER DE REFORMA: 1. Poder Reformador – limitações IMPLICITAS: NÃO estão escritas na CF. 2. Poder reformador – limitações EXPLICITAS: Que estão escritas na CF. CIRCUNSTANCIAIS: Art. 60, §1° da CF (I.F., E.S. ou E.D.) MATERIAIS: Art. 60, §4° da CF – Cláusulas Pétreas. FORMAIS → Subjetivas: legitimados para propor uma PEC // Objetiva: quórum para aprovar uma PEC. CLÁUSULAS PÉTRAS: Não existe hierarquia entre as normas constitucionais originárias e as cláusulas pétreas. Podem ser ampliadas! Não pode é abolir ou restringir. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS: FUNDAMENTOS = art. 1° da CF // MACETE → SO-CI-DI-VA-PU. Objetivos Fundamentais = algo a ser perseguido (art. 3° da CF). Princípios regentes das relações internacionais = art. 4° da CF. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: DIREITOS DE 1ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: Liberdade Obrigação de não fazer (direitos civil e políticos) EX: D. de propriedade, associação, reunião... DIREITOS DE 2ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: Igualdade Prestações positivas relacionados aos direitos econômicos, sociais e culturais. EX: Saúde, educação e trabalho. DIREITOS DE 3ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: Fraternidade (solidariedade) Direitos coletivos e difusos EX: Consumidor, meio ambiente ecologicamente equilibrado. DIREITOS DE 4ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: BONAVIDES: Globalização, democracia, informação e plurarismo. BOBBIO: Engenharia genética. DIREITOS DE 5ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: Direito à paz. DIREITOS DE 6ª GERAÇÃO/DIMENSÃO: Direito à água potável. EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS: VERTICAL: Estado vs Particular (Est assegura a ampla defesa e o contraditório). HORIZONTAL: Particular vs Particular (ex: exclusão de um sócio – ampla defesa e contraditório) DIAGONAL: relações contratuais entre particulares quando há um desequilíbrio fático (ex: relações consumeristas). CARACTERÍSTICAS: UNIVERSAIS; LIMITABILIDADE; IRRENUNCIÁVEIS; INALIENÁVEIS. RESERVA DO POSSÍVEL: Não pode ser invocada para aniquilar os direitos fundamentais. FÁTICA: Disponibilidade de recursos financeiros suficientes à satisfação do direito prestacional (recurso). JURÍDICA: Existência de autorização orçamentária, portanto legislativa, para o Estado despender os respectivos recursos (lei). VS SEPARAÇÃO ENTRE OS PODERES: A outorga ao poder judiciário da função de concretizar os direitos sociais mesmo à revelia do legislador, implicaria afronta ao princípio da separação entre os poderes. ARTIGO 5° DA CRFB/88 Ler os incisos do artigo 5 da CF. Princípio da Igualdade: art. 5°, caput da CF. Princípio da Legalidade: art. 5°, II, da CF. Liberdade de Expressão: art. 5, IV, V, IX e XIV da CF. Devido Processo Legal: art. 5° LIV da CF Contraditório e Ampla Defesa: art. 5° LV da CF Presunnção de Inocência: Art. 5°LVII da CF Razoavel Duração do Processo art. 5°, LXXVII Intimidade/vida privada: art. 5° X, XXXIII da CF O ensino religioso em escolas públicas pode ter caráter confessional, ou seja, pode estar vinculado a uma religião específica. INVIOLABILIDADE DA CASA (INCISO XI): sem consentimento (DIA/NOITE) → para prestar socorro, desastre ou flagrante delito. Independente de consentimento (DIA): por determinação judicial. DIREITO DE REUNIÃO: pacífica, sem armas e independentemnete de autorização (previo aviso = não precisa ser formal) inciso XVI. DIREITO DE PROPRIEDADE: XXIII, XXIV PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE JURISDICIONAL: art. 5°, XXV da CF. TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS: Com status de Emenda Const. = 2C + 2T + 3/5 Natureza supralegal = acima da lei, mas abaixo da E.C. REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: Art. 5° LXVIII – Habeas corpus (impetrado por pessoas físicas ou jurídicas, nacional, estrangeira). Dispensa advogado; Não cabe HC para discutir o mérito da prisão do militar, somente se esta for ilegal (art. 142,§2° da CF). Art. 5°, LXIX e LXX – Mandado de Segurança– prova pré constituída / prazo decadencial de 120 dias. Art. 5° LXXI – Mandado de Injunção (se já houver norma regulamentadora do direito constitucional não cabe MI / Pode ser coletivo). Art. 5° LXXII -Habeas data (tem que haver a recursa administrativa) Art.5° LXXIII – Ação Popular (direitos difusos). NACIONALIDADE: CONCEITO: Vinculo jurídico-político entre estado e povo. ESPÉCIES DE NATOS: 1. ORIGINÁRIA ou ORIGINÁRIA: Brasileiros natos 2. SECUNDÁRIA ou ADQUIRIDA: brasileiros naturalizados. 3. JUS SOLIS: Indivíduo que nasce em território nacional é brasileiro nato. // Pais estrangeiros e qualquer deles estiverem a serviço do país de origem. 4. JUS SANGUINIS: o indivíduo nasce em território estrangeiro, mas será brasileiro nato quando qualquer dos pais estiverem a serviço do país BR. // Ou registrar o bebe na repartição brasileira competente.// Após maioridade vier a residir no Brasil. ESPÉCIES DE NATURALIZADOS: 1. ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (originária): Requisitos – residencia por um ano ininterrupto e idoneidade moral. Não gera direito subjetivo à naturalização. 2. ESTRANGEIRO DE QUALQUER NACIONALIDADE: (extraordinária) Residir no BR há mais de 15 anos e sem condenação penal brasileira (expressa). Gera direito subjetivo à naturalização. 3. PORTUGUÊS EQUIPARADO: tem que haver reciprocidade em Portugal. OBS: A lei não poderá fazer distinções entre os brasileiros natos ou naturalizados, ressalvados os casos em que a própria CF aludir. PERDERÁ A NACIONALIDADE BRASILEIRA: Art. 12, §4° da CF. DIREITOS POLÍTICOS: Artigo 14 ao 16 da CF. Art. 5. LXXVII da CF – Gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania. Direito de sufrágio: é o direito público subjetivo que possuimos de votarmos e sermos votados. É desempenhado pelo VOTO. Plebiscito = previo // referendo = depois Não podem se alistar como eleitores no país: ESTRANGEIROS e os CONSCRITOS. São inalistáveis = estrangeiros, conscritos e analfabetos. Presidente da República, Governador de estado e DF poderão ser reeleitos para um único período subsequente. Os cargos do Poder Legislativo NÃO HÁ QUALQUER restrição a reeleição, diferente do que ocorre com os cargos do executivo, que poderão ser reeleitos para um único período subsequente. SE LIGUE: Se uma pessoa exerceu 2 mandatos consecutivos de prefeito, fica INELEGÍVEL para um terceiro mandato? R: SIM! Ainda que em Municípios diferentes, isso é denominado de “PREFEITO ITINERANTE OU PROFISSIONAL”. INELEGIBILIDADE REFLEXA: Art. 14, §7° da CF e sumula vinculante n° 18 (exceção prevista para a separação e não quanto a morte de um dos conjuges). Parentesco até o segundo grau: filhos, netos, pais, avós, irmão, genro, nora, enteado, conjuge dos netos, sogros, padrastro, madastra e avós do conjuge e cunhados. SOMENTE SE APLICA AOS PARENTES DO CHEFE DO EXECUTIVO. Se houver a criação de um novo município os parentes até o segundo grau não podem se candidatar a chefia do Município recém- criado. Art. 16 da CF → PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL. PARTIDOS POLÍTICOS: Art. 17 da CF Os partidos políticos têm carater nacional e não pode ser nunca municipal ou regional. São pessoas jurídicas de direito privado. É VEDADA a celebração de coligações em eleições proporcionais (deputado federal, estadual, vereador), somente possivel a coligação na majoritária (presidente da república, senadores). Coligação partidária nada mais é do que a união de varios partidos para apresentar um candidato. PODER JUDICIÁRIO: ÓRGÃOS N° MEMBRO IDADE STF 11 ministros 35 a 65 anos STJ Mínimo 33 35 a 65 anos TST 27 ministros 35 a 65 anos STM 15 ministros 35 anos... TRF/TRT 7 juízes 30 a 65 anos NÃO é possivel a aposentadoria compulsória de magistrado como penalidade disciplinar → EC 103/2019 // Art. 103-B, III, da CRFB/88 GARANTIAS DOS MAGISTRADOS: Vitaliciedade (art. 95, I – garantia de não perder o cargo, salvo por sentença judicial transitada em julgado// após 2 anos // os que ingressaram pelo 5° constitucional a vitaliciedade é adquirida na posse // atingem os magistrados, MP, TCU, oficiais das forças armadas, militares dos E,DF e T); Inamovibilidade (art.93, VIII // Impede que o juiz seja removido de um cargo para outro, salvo motivo de interesse público); e Irredutibilidade de subsídios (proteção da remuneração dos juízes). VEDAÇÕES: Art. 95, §. Único, da CF/88. PROMOÇÃO OBRIGATÓRIA VS MERECIMENTO: Art. 93, II, da CF/88. CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS ESPECIAIS: Art. 93, XI, e o art. 97 da CF (tem a ver com o assunto de clausula de reserva de plenário e orgãos fracionarios, vide assunto). Tribunais com numero suoerior a 25 julgadores → ÓRGÃO ESPECIAL QUINTO CONSTITUCIONAL: Art. 94 da CF/88. 1/3 → TRF, TJ, TJDF, TST. Composição: membros do MP com + de 10 anos de carreira e advogados de notório saber jurídico (10 anos) + reputação ilibada. Lista sêxtupla depois o tribunal faz uma lista tríplice → poder executivo escolhe o componente no prazo de 20 dias. No STJ 1/3 é ocupado por adv e membros do MP – Art. 104, §, único. COMPETÊNCIAS: STF → art. 102, I, da CRFB/88. STJ → Art. 105, I, da CRFB/88. JUSTIÇA FEDERAL → art. 109 da CRFB/88. Autoridade Crime comum Crime de res ponsabilidade Presidente e vice/ Ministros do STF e o PGR STF SENADO Ministros de Estado; Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica STF STF * (salvo se for conexo com o do presidente ou vice = Senado) CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ: É órgão do poder judiciário, mas NÃO EXERCE ATIVIDADE JURISDICIONAL! Tem caráter nacional e natureza administrativa e financeira, estando subordinado ao STF. COMPOSIÇÃO: Art. 103-B, §1°, 2º, 3°, 4° da CRFB/88 Os membros exercem um mandato de 2 anos, admitida uma recondução, composta por 15 membros. O STF indica → 1 Desembargador do TJ + Juiz Estadual. STJ indica → 1 ministro do STJ + 1 juiz Federal + 1 Juiz do TRT. TST indica → 1 Juiz do TST + 1 Juiz do TRT + Juiz do trabalho PGR indica → 1 membro do MPU + MPE CFOAB indica → 2 advogados Câmara dos Deputados indica → 1 cidadão (com reputação ilibada) Senado Federal indica → 1 cidadão (com reputação ilibada). Princípio da inafastabilidade de jurisdição art. 5° XXXV e inciso XXXVII; art. 62, §1°, I, c; art. 68, §1, I; art. 85, II; art. 92 ao 132 da CRFB/88. FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: Art. 127, §1° e 2° da CRFB/88. PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS: 1. UNIDADE (parte de uma única instituição que visa promover o interesse públicp e o bem comum, sendo dirigidos pelo Procurador Geral. 2. INDIVISIBILIDADE: Os integrantes da instituição podem ser substituídos uns pelos outros, desde que sejam da mesma carreira. 3. INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: podem atuar livremente. CHEFE DO MPU = PGR → A escolha é feita pelo Presidente da República + Sabatina do Senado Federal (Maioria Absoluta), para um mandato de 2 anos, permitida a recondução (art.128, §2° da CF/88). CHEFE DO MPE = PGJ → A escolha é feita pelo Governador e inexiste participação do poder legislativo + mandato de 2 anos, permitida uma ÚNICA recondução (art. 128, §4° da CF/88). GARANTIAS: Vitaliciedade + Inamovibilidade + Irredutibilidade de subsídio (art. 128, II da CF/88). PRINCIPAIS FUNÇÕES: Art. 129 da CF/88. PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES: Art. 130-A, §2° da CF/88. ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO: Consultoria e assessoramento jurídico do po- der Executivo (art. 131 da CRFB/88). Advocacia privada → art. 133 da CRFB/88. Defensoria Pública → art. 134 da CRFB/88. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Art. 37 da CRFB/88. Art. 37, I e II → Acessibilidade dos cargos públicos CARGOS DE CONFIANÇA → Somente para quem está no cargo de direção, chefia e assessoramento. ESTABILIDADE: art. 41 da CF/88 → após 3 anos de efetivo exercício. INTERVENÇÃO: art. 34 ao 36 da CF/88. CONCEITO: a regra é da NÃO intervenção, mas existe a possibilidade de supressão, temporária e excepcional de autonomia poçítica do ente federado. ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO: 1 ) FEDERAL: União → Estados/DF/ Municípios localizados em Territórios Federais. // 2) ESTADUAL: Estados nos Municípios localizados em seus territórios. INTERVENÇÃO ESPONTÂNEA: Decretada pelo presidente de ofício, independentemente de qualquer provocação. INTERVENÇÃO PROVOCADA → POR SOLICITAÇÃO: quando um pedido é feito, o que pode não ser acatado // POR REQUISIÇÃO: é uma ordem, deve ser acatado. SE LIGUE: NÃO é possivel a intervenção per saltum, qual seja: união intervir em municípios dos Estados. DEFESA DE ESTADO: Finalidade: reestabelecer a norma constitucional regulando as situações de crises graves. Estado de Defesa – art. 136 VD Estado de Sítio – art. 137 da CRFB/88. O presidente da república é quem decreta o estado de defesa e o estado de sítio. OBS: As imunidades dos deputados e senadores durante o ES só podem ser suspensas pelo voto de 2/3 dos membros. (art. 53, §8 da CF). ESTADO DE DEFESA: Em local estrito e determinado Ameaça a ordem pública ou a paz social Calamidade de grandes proporções na natureza. PRAZO MÁXIMO: 30 dias, admitida uma ÚNICA prorrogação de igual período. Após o presidente decretar o E.D haverá a manifestação do Congresso Nacional para a sua devida aprovação (art. 84, IX, da CF/88). ESTADO DE SÍTIO: Comoção grave de natureza/repercussão nacional. Ocorrencia de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa. PRAZO MÁXIMO: 30 dias, admitida prorrogações de no máximo 30 dias de cada vez (30+30+30+30 pode várias prorrogações sendo somente de 30 dias de cada vez). Outras hipóteses: declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. Por todo tempo que perdurar a guerra ou agressão armada estrangeira. Antes da decretação do presidente da república deve haver a autorização do congresso nacional (art. 49, IV, da CF/88). DEFESA DE ORDEM ECONÔMICA FINANCEIRA: Art. 170 ao 176 da CF/88. ORDEM SOCIAL: Art. 6°, 193 da CRFB/88. Seguridade social (saúde, assistência e previdência) → art. 194 ao 204 da CF/88 Educação, cultura e desporto → art. 205 ao 217 da CF/88 (art. 22, XXIV e art. 24 IX da CF/88). Ciência, tecnologia e inovação → art. 218 ao 219-B da CF/88 Comunicação social → art.220 ao 224 da CF/88 Meio ambiente → art. 225 da CF Família, criança, adolescente, jovem e idoso → art. 226 ao 230 da CF/88 Índios → art. 231 w 234 da CF/88. Caderno feito por Vitória Brandão de Oliveira Rodrigues, com base nas aulas da Prof. Mestre Ana Paula Blazute ministradas no Gran Cursos Online. Siga-me no Instagram: @vii.brandao Espero que ajude você na Segunda Fase de Constitucional! “Nada é impossível para quem tem A força de Deus te comandando”.
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