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Resumo - OAB - Direito Constitucional

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OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
AULA 1 
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO 
- PREÂMBULO – não possui normatividade, em razão disso 
não é parâmetro para controle de constitucionalidade. 
- PARTE DOGMÁTICA (corpo fixo) – não há hierarquia 
entre a parte dogmática e o ADCT. São normas 
constitucionais. 
- ADCT – as normas do ADCT têm caráter transitório. 
São divididas em normas constitucionais originárias e 
derivadas. 
Derivadas – produzidas a partir do art. 60, CF. Todas elas 
gozam de presunção relativa de constitucionalidade. 
Originárias – gozam de presunção absoluta de 
constitucionalidade. São as que nasceram junto com a 
constituição. Não se pode declarar a inconstitucionalidade de 
norma constitucional originária. 
 
PODER CONSTITUINTE 
PODER ORIGINÁRIO 
PODER REFORMADOR – é limitado. 
a) Limitações temporais: art. 174, CF/1824 (primeira 
CF) – previa que a constituição federal não poderia 
ser modificada em até 4 anos após a sua 
promulgação. Atualmente, não há limitação de 
ordem temporal 
b) Limitações circunstanciais: art. 60, § 1º, CF - não 
pode promulgação de EC em estado de defesa, 
estado de sítio e intervenção federal. 
c) Limitações formais: art. 60, I, II, III, § 2º, 3º e 5º. O 
rol dos que podem oferecer a PEC é taxativo. O povo 
não pode apresentar PEC. 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados 
ou do Senado Federal; 
II - do Presidente da República; 
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades 
da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria 
relativa de seus membros. 
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de 
intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. 
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em 
ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. A PEC 
exige um processo mais rigoroso por causa da rigorosidade da CF. 
Em relação aos Deputados Federais são necessários 308 votos 
nos dois turnos (3/5 de 513). 
Em relação aos Senadores são necessários 49 votos em cada 
turno (3/5 de 81) 
Primeiro passa pela casa iniciadora (Em regra é a Câmara dos 
Deputados), se aprovada, passa pela casa revisora. Contudo, se for 
o Senado Federal quem propôs a EC, a casa iniciadora será o Senado 
Federal e a Revisora será a Câmara dos Deputados (art. 64, CF). Em 
ambas haverá dois turnos de votação. 
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da 
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo 
número de ordem. Não há sanção ou veto do chefe do executivo no 
processo de criação das EC. 
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida 
por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma 
sessão legislativa. (*Pegadinha) 
 
Sessão Legislativa = art. 57, CF – reunião anual do Congresso 
Nacional 
Legislatura = art. 44, § único – 4 anos de mandato 
 
*A PEC pode ser objeto de proposta na mesma legislatura, ou 
seja, no mandado de 4 anos, desde que em sessões diferentes. 
O § 5º se refere à sessão legislativa que ocorre anualmente. 
Neste caso, a PEC não deve ser objeto de nova proposta. 
 
1/3 dos membros da Câmara dos Deputados = 513 = 171 
devem assinar 
1/3 dos membros do Senado Federal = 81 = 27 podem 
assinar 
 
d) Limitações materiais: expressas art. 60, § 4º; e 
implícitas. São limitações de conteúdo. 
EXPLÍCITAS – Art. 60, § 4º 
 
Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda 
tendente a abolir: Rol das cláusulas pétreas. 
I - a forma federativa de Estado; 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; Não se protegeu o 
voto obrigatório, então em termos jurídicos nada impede que se torne 
facultativo. 
III - a separação dos Poderes; 
IV - os direitos e garantias individuais. 
 
IMPLÍCITAS – Formas de Sistema de Governo; titularidade do poder 
constituinte. 
 
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAIS 
Denominações: Poder constituinte difuso; mudanças 
informais da Constituição; transições constitucionais. 
EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS 
CONSTITUCIONAIS. 
TEORIA TRIPARTIDA – José Afonso da Silva. 
• Normas de Eficácia Plena - plenamente aptas a 
produzir todos os seus efeitos jurídicos essenciais. São 
autoaplicáveis e têm incidência direta, imediata e 
integral. 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
Exemplos na CF/88: art. 1º e 2º, 5º, III. Os remédios 
constitucionais também são apresentados por meio 
de normas plenas (art. 5º, LXVIII a LXXIII). 
• Normas de Eficácia Contida - também estão 
plenamente aptas a realizar todos os seus efeitos 
jurídicos essenciais desde a sua entrada em vigor, 
produzindo, igualmente, incidência direta, imediata, mas 
não integral, pois podem sofrer restrições ou 
condicionamentos futuros por parte do Poder Público 
Exemplos: art. 5º, XIII e XV, e art. 93, IX; 
Art. 5º, XV, CF - É livre a locomoção no território nacional em tempo de 
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer 
ou dele sair com seus bens; 
 
• Normas de Eficácia Limitada ou Reduzida - produzem 
efeitos jurídicos reduzidos, tendo em vista que 
dependem da atuação futura por parte do Poder Público. 
Dividem-se em: 
- Programáticas: traçam objetivos, metas ou ideais que 
deverão ser delineados pelo Poder Público para que 
produzam seus efeitos jurídicos essenciais. Estão 
vinculadas normalmente aos direitos sociais de segunda 
geração. 
Exemplo: art. 196, 205 e 211, CF. 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e 
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços 
para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao 
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho 
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. 
 
- Institutivas (organizatórias) - criam novos institutos, 
serviços, órgãos ou entidades que precisam de 
legislação futura para que ganhem vida real. 
Exemplos: art. 134, § 1º, e art. 93, caput, ambos da 
CF/88. 
Art. 134, § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da 
União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais 
para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na 
classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a 
seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da 
advocacia fora das atribuições institucionais 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 
a) QUANTO A ORIGEM 
- Promulgadas 
- Outorgadas 
- Pactuadas 
- Cesaristas 
 
b) QUANTO Á FORMA 
- Escritas/ Instrumentais 
- Não Escritas/ Consuetudinárias – o que falta numa 
constituição não escrita é a codificação, as normas não 
estão reunidas em um único documento. 
 
c) QUANTO À EXTENSÃO 
- Sintéticas/ Concisas – Ex. Constituição dos EUA 
- Analíticas/ Prolixas – Ex. CRFB, CF da Índia (444 
artigos) 
 
d) QUANTO AO CONTEÚDO 
- Materiais – tudo aquilo que tem conteúdo constituição, 
não importa se está em um documento ou não. 
- Formais – apenas o que está no texto constitucional é 
reconhecido como norma constitucional. Ex. CPII está na 
constituição. 
 
e) QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO 
- Dogmáticas – refletem a situação do Estado no 
momento de sua elaboração. Ex. Todas as Constituições 
brasileiras foram dogmática. Via de regra, as 
constituições dogmáticas são escritas. 
- Históricas – reflete a história inteira da população, 
geralmente, são não escritas. São atemporaisEx. 
Constituição da Inglaterra. 
 
f) QUANTO A ALTERABILIDADE 
- Super rígidas: Alguns autores sustentam que a CF/88 
é super rígida por causa das cláusulas pétreas. 
- Rígidas – só pode ser criada por um processo de 
elaboração mais rígido. Ex. CF/88 – art. 60, CF. 
- Semirrígidas – adota um modelo híbrido de alteração. 
Ex. CF/1824 – Constituição do Império. 
- Fixas: são aquelas que só podem ser alteradas pelo 
mesmo poder que a criou. Não há exemplos. 
- Flexíveis – Constituição fácil de ser alterada pelo 
mesmo processo de criação das demais normais do país. 
Não há exemplos. 
 
 
 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
g) QUANTO À FINALIDADE 
- Dirigentes/ Programáticas: são via de regra, 
constituições analíticas, que procuram resolver os 
problemas da sociedade. 
- Garantias/ Liberais: são menos extensas, conteúdo 
mínimo. Deixam os programas sociais e as diretrizes 
para outras normas. 
 
h) QUANTO Á IDEOLOGIA 
- Ortodoxas: estabelecem uma linha de pensamento. 
Sem muitas liberdades. Ex. Constituição da China da 
década de 80. 
- Ecléticas: permitem inúmeras linhas de ideologia. Ex. 
CF/88. 
 
i) QUANTO à CORRESPONDÊNCIA OU NÃO A 
REALIDADE (Critério Ontológico) 
- Normativas: consegue efetivamente a realidade do 
país. Ex. Era para a CF/88 ser assim, mas não é. 
- Nominativas: nasce para ser uma maravilha para o 
povo, mas não consegue se concretizar com sucesso. 
- Semânticas: ela não nasce para o país, mas para 
atender os interesses de que estava no poder no 
momento. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 – 
Nominativa, eclética, dirigente, rígida, dogmática, 
formal, analítica, escrita e promulgada. 
 
AULA 2 
 
NACIONALIDADE 
 
1. Conceito. Vinculo jurídico civil que liga um indivíduo a 
uma Estado fazendo-o componente do povo titular de 
direitos e obrigações. 
 
2. Base Legal: art. 12, Lei 6815/80 e Lei 13.445/2017 (24 de 
maio de 2017) – revogou a lei 6815/80 
 
Art. 124. Revogam-se: 
I - a Lei no 818, de 18 de setembro de 1949; e 
II - a Lei no 6.815, de 19 de agosto de 1980 (Estatuto do 
Estrangeiro). 
Art. 125. Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e 
oitenta) dias de sua publicação oficial. 
 
 
3. Conceitos relacionados: 
a) Apátrida ou Heimatlos (alemão) – sem nacionalidade. 
b) Polipátrida – mais de uma nacionalidade. 
4. Nacionalidade X Cidadania – Nem todo nacional é 
cidadão. Via de regra, os cidadãos são nacionais, com 
exceção do português equiparado ao cidadão. Nem 
todos que possuem dupla nacionalidade possuem dupla 
cidadania. Cidadania está ligada aos direitos políticos. 
Obs. Português equiparado ao cidadão – art. 12, § 1º, 
CF. 
. 
5. Espécies de Nacionalidade 
 
a) Originária ou Primária – decorre do nascimento, critérios 
sanguíneos, territoriais ou misto será estabelecida. Brasileiro 
nato. 
b) Secundária, adquirida ou derivada – depende de 
manifestação secundária e é decorrente de processo de 
naturalização – brasileiro naturalizado. 
 
7. Critérios de atribuição de Nacionalidade originária: 
a) Ius sanguinis – critério que determina que será nacional 
o descendente de nacional independente do seu local de 
nascimento. 
b) Ius soli – critério que determina que será nacional o 
indivíduo nascido no território nacional. 
c) Critério misto, ius soli relativo ou ius soli não absoluto 
– Brasil adota. 
 
8. Tratamento diferenciado entre brasileiros. Hipóteses 
taxativamente previstas na CF em nome do princípio da 
igualdade Art. 12, § 2°, da CRFB/88: Em regra, não pode 
haver distinção entre os brasileiros natos e 
naturalizados, exceto nos casos previstos pela CF. CAIU 
 
• Cargos – 12, §3° - PR e Segurança Nacional 
 
ART. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
 
• Função – 89, VII, CF. 
 
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do 
Presidente da República, e dele participam: 
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de 
idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos 
pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com 
mandato de três anos, vedada a recondução. 
 
• Extradição – 5°, LI, LII, CF. – não há extradição de 
brasileiro nato. 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de 
crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma 
da lei; 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de 
opinião; 
 
• Propriedade – 222, CF. 
 
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e 
de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais 
de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e 
que tenham sede no País. 
 
9. Brasileiros Natos, art., 12, I, a, b, c – A Legislação 
infraconstitucional não pode ampliar as hipóteses de 
aquisição de nacionalidade originária. 
Hipóteses taxativas!! 
 
a) Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda 
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam 
a serviço de seu país; Critério do ius soli. 
Exceção: filho de pais estrangeiros, um deles deve estar a 
serviço oficial do seu país de origem no Brasil. 
 
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da 
República Federativa do Brasil; Critério ius sanguinis + 
critério funcional 
 
c) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois 
de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
 
Obs. Será proposta uma ação perante a Justiça Federal; é 
direito personalíssimo, então deve ser pedido pela própria 
pessoa; se a pessoa vier para o país menor de idade, será 
brasileiro nato provisório, pendente a confirmação da 
nacionalidade, devendo fazer quando atingir a maioridade. 
 
“Vindo o nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, a 
residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato, 
sujeita essa nacionalidade a manifestação da vontade do interessado, 
mediante a opção, depois de atingida a maioridade. Atingida a maioridade, 
enquanto não manifestada a opção, esta passa a constituir-se em condição 
suspensiva da nacionalidade brasileira." (RE 418.096, Rel. Min. Carlos 
Velloso, julgamento em 22-3-2005, Segunda Turma, DJ de 22-4-2005.) 
 
10. Brasileiros Naturalizados. Art. 12, II, a, b 
a) os que (estrangeiros), na forma da lei, adquiram a 
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de 
língua portuguesa apenas residência por um ano 
ininterrupto e idoneidade moral; Naturalização Ordinária – 
ato discricionário, ou seja, mesmo que preenchidos os 
requisitos há possibilidade de que seja negada a 
naturalização. 
 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na 
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos 
ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram 
a nacionalidade brasileira. Naturalização extraordinária ou 
quinzenária – o ato será vinculado, ou seja, se preencher os 
requisitos, não poderá ser negado. 
 
Obs. Não há naturalização tácita ou por decurso do tempo, 
pois a naturalidade derivada pressupões manifestação de 
vontade. 
 
11. Perda de nacionalidade. Art. 12, §4º, I e II. 
Hipóteses taxativas! 
 
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro 
que: 
I - Tiver canceladasua naturalização, por sentença judicial, 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; somente 
para brasileiros naturalizados. Perda por sanção ou punição e 
depende de decisão judicial transita em julgado. Não pode 
readquirir administrativamente a nacionalidade perdida por decisão 
judicial. A única forma é através de ação rescisória. 
 
II - Adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: para 
brasileiros natos e naturalizados; 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; perda-mudança de naturalidade. 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição 
para permanência em seu território ou para o exercício de 
direitos civis; Ex. Os brasileiros natos que vão morar no 
estrangeiro para jogar futebol, e é imposto 
 
AULA 3 
 
DIREITOS POLÍTICOS 
 
Conceito - Direito que permite o cidadão manifestar-se na 
formação política do país. 
Primeira CF a dar voto feminino foi a de 1934. E para os 
analfabetos foi em 1985, em sede constitucional, na CF/88. 
 
MANIFESTAÇÕES DO SUFRÁGIO – DIREITOS 
POLÍTICOS POSITIVOS – ATIVOS E PASSIVOS 
 
• DIREITOS POLITICOS POSITIVOS ATIVOS: 
 
a) Alistamento eleitoral. 
 
Facultativo: para maiores de 16 e menores de 18 anos e 
para os maiores de 70 anos e os analfabetos. 
Obrigatório: brasileiros, maiores de 18 e menores de 70 
anos. 
Inalistáveis: Art. 14, § 2º, CF. 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
- Estrangeiros*: Tem a situação do português equiparado 
(Tratado de amizade entre Brasil e Portugal). 
- Conscritos: período de serviço militar obrigatório. 
 
b) MANISFESTAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS - Art. 
61, § 2º, CF – Iniciativa popular a projeto de lei. Desde que o 
projeto seja subscrito por 1% dos eleitores distribuídos em pelo 
menos 5 Estados do território nacional e o número de eleitores 
de cada Estado da federação que assinaram não pode ser 
inferior a 0,3 % do eleitorado local. O povo pode apresentar 
projeto de lei ordinária e proposta de lei complementar, mas 
não pode apresentar PEC, pois os legitimados estão previstos 
taxativamente no art. 61, § 2º, CF, Art. 27, § 4º, CF e Art. 29, 
XIII, CF – projeto de leito no âmbito Municipal – 5% do 
eleitorado para deflagração de projeto lei municipal. 
 
c) PLEBISCITOS E REFERENDOS. Art. 49, XV. 
 
Plesbicito - ocorre antes da manifestação política – 
verificação da concordância do povo. 
Referendo – ocorre após manifestação política, ratificação ou 
não do povo. 
 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
XV - Autorizar referendo e convocar plebiscito; 
 
d) AÇÃO POPULAR. Art. 5º, LXXIII. Lei 4717/65 
 
Somente cidadão poderá propor ação popular. 
 
e) O VOTO. Art. 60, §4º, II. Cláusula Pétrea. 
 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a 
abolir: cláusula pétrea 
II - O voto direto, secreto, universal e periódico; 
 
f) Condições de Elegibilidade. Art. 14, § 3º - são 
cumulativas. 
 
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; salvo hipóteses do art. 12, § 3º, CF. 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; nem sempre os que podem votar, poderão 
ser eleitos, mas todos aqueles que podem ser eleitos devem poder votar. 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; No Brasil na se admite candidatura 
avulsa, 
VI - a idade mínima de: Telefone Constitucional: 3530-2118 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da 
República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado 
e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado 
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador 
Obs. As idades devem ser comprovadas em regra no ato da 
posse. Mas para o cargo de vereador a idade mínima (que 
deve ser de 18 anos) deve ser comprovada no ato do registro 
da candidatura. 
 
• DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS 
 
a) INELEGIBILIDADES: 
- Absolutas – impedem que o indivíduo se candidate a 
qualquer cargo eletivo. O rol é taxativo segundo entendimento 
do STF. 
 
Art. 14, § 4º São inelegíveis os inalistáveis (art. 14, § 2º) e os analfabetos. 
 
Obs. O analfabeto possui alistabilidade, mas não possui 
elegibilidade. 
 
- Relativas 
 
• Reeleição – número máximo apenas para membros do 
executivo, mas para membros do legislativo não há limite 
máximo. 
Obs. O governador reeleito não poderá concorrer ao cargo 
de vice nas próximas eleições. 
 
Art. 14, § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do 
Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no 
curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período 
subsequente.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) 
 
Obs. As inelegibilidades relativas podem ser ampliadas 
por lei complementar conforme. (LC 64/1990) 
 
Art. 14, § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade 
e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, 
a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do 
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência 
do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego 
na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional de Revisão nº 4, de 1994) 
 
Obs. Prefeito itinerante e prefeito profissional – STF 
proibiu. Prefeito reeleito não pode concorrer ao cargo de 
prefeito, nem pelo mesmo município, nem para o município 
próximo. 
Obs. Governador Itinerante não há casos, mas pela lógica 
também é proibida. 
 
• Desincompatibilização – art. 14, § 6º. 
 
Art. 14, § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, 
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc16.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr4.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/ECR/ecr4.htm#art1
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
 
Ex. Deve renunciar até 6 meses antes do pleito para 
concorrer a outros cargos. Para a reeleição não há 
desincompatibilização. Essa regra não é válida para 
membros do legislativo. 
 
• Inelegibilidade reflexa – art. 14, § 7º, CF. Família* dos 
titulares dos cargos do executivo no âmbito do exercício 
do poder executivo 
Exemplo: 
Prefeito – P/ VP/ Ver. (Cargos locais) 
Governador – G/ VG/ DE/ DF (Estaduais e federais oriundos 
do Estado) 
Presidente – Nenhum cargo, pois seu poder é exercido em 
âmbito Nacional. 
 
Obs. Família do Vice – não é inelegível, a não ser que o vice 
assuma dentro dos 6 meses antes do pleito autoral. 
 
Obs. Membros do Legislativo – a inelegibilidade reflexa não 
atinge aos familiares destes. 
 
Obs. Quem já é cargo titular de cargo eletivo e é candidato à 
reeleição não é atingido pela inelegibilidade. 
 
Obs. Membros da mesma família podem concorrer ao 
mesmo cargo na circunscrição? Sim, só será inelegível a 
família quando alguém dela se tornar efetivo no cargo eletivo. 
. 
Art. 14, § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge 
e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, 
do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do 
Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis 
meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e 
candidato à reeleição. 
 
Conceito de Família para CF – Cônjuge ou companheira, do mesmo sexo 
ou sexo distinto, parentes consanguíneos e afins e os colaterais até o 
segundo grau. 
 
Dissolução dasociedade conjugal? 
 
Súmula Vinculante 18 - A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, 
no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 
14 da Constituição Federal. 
 
Morte do Cônjuge eleito? Não se aplica a súmula vinculante 
18. 
 
Renúncia? 
1º mandato: afasta a inelegibilidade reflexa por completo e a 
família poderá concorrer a qualquer cargo eletivo, inclusive o 
antes ocupado pelo renunciante. Caso Rosinha Garotinho em 
2002. 
 
2º Mandato: a inelegibilidade será afastada, salvo se 
concorrer ao cargo antes ocupado pelo renunciante. Por isso 
Rosinha Garotinho não pode se reeleger em 2006. 
 
AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO 
 art. 14, §§ 10 e 11, CF. 
 
Art. 14, § 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça 
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação 
com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 
Art. 14, § 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de 
justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta 
má-fé. 
 
- PRAZO – 15 dias contados da diplomação 
- Deve apresentar provas do abuso do poder econômico, 
corrupção, fraude. 
- Tramita em segredo de justiça. 
 
b) PERDA E SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS – 
afeta os direitos passivos e ativos 
 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou 
suspensão só se dará nos casos de: 
I - Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
II - Incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus 
efeitos; 
IV - Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, 
nos termos do art. 5º, VIII; 
V - Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. 
 
PERDA SUSPENSÃO 
Cancelamento do Título 
de eleitor 
Paralisação temporária 
dos direitos políticos 
 
Vedação da cassação dos direitos políticos! 
 
HIPÓTESES 
 
- Cancelamento de naturalização (PERDA) 
- Incapacidade civil absoluta (SUSPENSÃO) 
- Condenação Criminal, enquanto durarem seus efeitos 
(SUSPENSÃO) 
- Improbidade administrativa – condenação gera 
suspensão dos direitos políticos (SUSPENSÃO) – ART. 
37, § 4º, CF. 
 
Art. 37, § 4º, CF - Os atos de improbidade administrativa importarão a 
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a 
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e 
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
- Inciso IV – cai muito! 
Exemplo: Jovem que se recusa a por a mão em armas por 
questões religiosas, faz a escusa. O superior então lhe aplica 
obrigação alternativa e este não a cumpre. Neste caso, a 
doutrina e jurisprudência divergem se a perda ou suspensão 
dos direitos políticos. José Afonso da Silva e a maioria 
defendem a perda. Outros defendem que há suspensão. 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE EM MATÉRIA 
ELEITORAL – art. 16, CF - O STF entende que o art. 16 é 
cláusula pétrea. 
 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de 
sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data 
de sua vigência. 
 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS 
 
• HABEAS CORPUS 
• HABEAS DATA 
• AÇÃO POPULAR 
• MANDADO DE INJUNÇÃO 
• MANDADO DE SEGURANÇA 
 
HABEAS DATA – art. 5º LXXII, CF e L. 9.507/ 97. 
 
- Histórico – CF/1988, em defesa da intimidade e da vida 
privada. 
 
- Finalidades 
a) conhecer informações pessoais 
b) retificar dados pessoais 
c) complementar dados pessoais (L. 9507/97) 
 
Obs. O pedido não pode ser cumulativo, deve pedir uma 
coisa ou outra. 
 
Obs. Dados públicos denegados geram MS e não HD. 
 
- Titularidade: o próprio titular do dado. 
Obs. Herdeiro? Pode! 
 
- Polo Passivo = Autoridade que comanda banco de dados 
públicos ou privado, desde que tenha caráter público. 
Ex. SPC e SERASA. 
 
- Requisito Essencial – súmula 2, STJ – Deve haver recusa 
da autoridade administrativa, senão não caberá habeas data. 
 
- Decurso do Tempo – art. 8º, § único da L. 9507/97 
 
Art. 8º, Parágrafo único, L. 9507/97. A petição inicial deverá ser instruída 
com prova: 
I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez 
dias sem decisão; 
II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze 
dias, sem decisão; ou 
III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou 
do decurso de mais de quinze dias sem decisão. 
 
Obs. Não há necessidade de esgotamento das instâncias 
administrativas, basta que tente e seja negado. 
 
- Hipóteses de NÃO cabimento 
Para dados públicos 
Para dados de terceiros (situações particulares) 
Para certidão denegada – gera MS, ainda que verse sobre 
dados pessoais. 
Para informações sobre critérios de correção de provas de 
concurso. 
Para acesso à autoria do denunciante de processo 
administrativo. 
 
- Gratuidade – se de boa-fé – art. 5º, LXXIII, CF. 
- Precisa de advogado – apenas habeas corpus não precisa 
de advogado. 
- Se má-fé do autor, será condenado a pagar custas. (Art. 5º, 
LXXIII, CF). 
 
AÇÃO POPULAR – ART. 5º, LXXIII, CF e lei nº 4.717/1965 
 
ART. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação 
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade 
de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente 
e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-
fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
 
- Histórico – CF/1934 
Foi excluída na CF/1937 – ditadura 
Volta na CF/1946 até hoje. 
CF/88 ampliou a aplicação da ação popular. 
 
PODE SER: 
 
a) Preventiva 
b) Repressiva 
 
- Legitimidade – art. 1º, § 3º, L. 4717/65 – cidadão 
 
Art. 1º, § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o 
título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda. 
 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
- NÃO podem propor ação popular: 
a) PJ – súmula 365, STF 
b) qualquer pessoa/brasileiro – somente cidadão. 
c) MP – participa (custo legis) 
Fiscal da Lei – art. 7º, I, a, L. 4717. 
Em caso de desistência – art. 9º, L. 4717 
Art. 16, L. 4717 – se após 60 dias da sentença condenatória, 
o autor não tomar as devidas providências para execução da 
sentença, o MP pode. 
Art. 19, § 2º, L; 4717 – da sentença poderá recorrer qualquer 
cidadão. 
 
Obs. O relativamente incapaz por idade não precisa de 
assistência para propor ação popular, conforme 
entendimento do doutrinador José Afonso da Silva. 
 
- Competência para julgamento – Juízo de 1º Grau 
(Estadual ou federal, conforme o caso) – não há prerrogativa 
de foro na ação popular. 
Exceção: Será proposta perante ao STF em dois casos: art. 
102, I, f e n, CF. 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda 
da Constituição, cabendo-lhe: 
I - Processar e julgar, originariamente: 
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito 
Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da 
administração indireta; 
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou 
indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos 
membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou 
indiretamente interessados; 
 
AULA 4 
 
HABEAS CORPUS – art. 5º, LXVIII 
- Preservação do direito de ir e vir. 
 
Art. 5º, LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer 
ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de 
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 
 
- Histórico – desde a CF/1981 até a CF/1988 
 
Obs. Doutrina brasileira do HC – O renomado doutrinador Rui 
Barbosa, sustentava que HC deveria proteger todos os 
direitos fundamentais. Porém, com advento de outros 
remédios constitucionais mais específicos,esta doutrina 
perdeu força e o HC tornou-se mais genérico. 
 
- Espécies 
a) Preventivo (salvo-conduto) 
b) Repressivo (alvará de soltura) 
 
- Legitimidade – qualquer pessoa 
Não precisa de advogado 
Não precisa ser capaz 
 
- Polo Passivo: em face de autoridades e atos de 
particulares. 
 
Obs. HC em prisão administrativa de Militar – art. 142, § 
2º c/c art. 5º, XXXV. Se tiver alguma ilegalidade a prisão 
administrativa do militar poderia ser questionada. 
 
Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão 
ou ameaça a direito; 
 
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e 
pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, 
organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade 
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à 
garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, 
da lei e da ordem. 
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares 
militares. 
 
- Gratuidade – art. 5º, LXXVIII 
 
Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular 
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o 
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao 
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, 
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
 
Algumas súmulas a serem observadas 
 
Súmula 693 - Não cabe habeas corpus contra decisão 
condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em 
curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única 
cominada. 
 
Súmula 694 - Não cabe habeas corpus contra a imposição 
da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de 
função pública. 
 
Súmula 695 - Não cabe habeas corpus quando já extinta a 
pena privativa de liberdade. 
 
MANDADO DE INJUNÇÃO – art. 5º, LXXI, CF e Lei 
13.300/2016. 
 
- Visa a cura da falta de regulamentação de algumas leis 
infraconstitucionais. 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
 
Art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de 
norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania 
e à cidadania; 
 
- Modalidades 
a) Mandado de Injunção Individual (MII) – Pessoa Jurídica/ 
natural, Nacional/ Estrangeira. 
b) mandado de Injunção Coletivo (MIC) 
Autoria 
- MP 
- Partidos Políticos com representação no CN 
- Sindicatos 
- OAB 
- Associação com pelo menos 1 ano de funcionamento 
- Defensoria Pública, como substituto processual 
 
- Reconhecimento de mora legislativa e suas 
consequências – art. 8º, L 13.300/2016. 
 
Art. 8o, L. 13.300/2016 - reconhecido o estado de mora legislativa, será 
deferida a injunção para: 
I - Determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da 
norma regulamentadora; 
II - Estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das 
liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições 
em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, 
caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado. 
Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso 
I do caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em 
mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da 
norma. 
 
MANDADO DE SEGURANÇA – art. 5º, LXIX e Lei nº 
12.016/2009 
- Defesa de direitos fundamentais não protegidos pelos outros 
remédios constitucionais. 
 
Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito 
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando 
o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou 
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
 
- Histórico (MS Individual) 
CF/1934, excluído em 1937 e voltou em 1946. 
 
- Histórico (MS Coletivo) 
Surgiu em 1988. 
 
- Autoria (MS Individual) – titular do direito líquido e certo 
- Autoria (MS Coletivo) – Partido Político com representação 
no Congresso Nacional; sindicatos; Associações com mais de 
1 ano de funcionamento; entidades de classes (Não precisa 
de autorização expressa de todos os membros) 
 
Obs. O MS não comporta dilação probatória. 
 
PRAZO para impetração – 120 dias, contados do 
conhecimento da lesão. 
 
Algumas súmulas a serem observadas 
 
Súmula 266 - Não cabe mandado de segurança contra lei em 
tese. 
 
Súmula 267 - Não cabe mandado de segurança contra ato 
judicial passível de recurso ou correição. 
 
Súmula 268 - Não cabe mandado de segurança contra 
decisão judicial com trânsito em julgado. 
 
Súmula 625 - Controvérsia sobre matéria de direito não 
impede concessão de mandado de segurança. 
 
Súmula 629 - A impetração de mandado de segurança 
coletivo por entidade de classe em favor dos associados 
independe da autorização destes. 
 
Súmula 630 - A entidade de classe tem legitimação para o 
mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada 
interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 
 
Súmula 632 - É constitucional lei que fixa o prazo de 
decadência para a impetração de mandado de segurança. 
 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
 
TITULARES – para o STF são todas as pessoas naturais, 
jurídicas, nacionais, estrangeiras. 
 
Obs. Não há nenhum direito fundamental absoluto 
 
DIREITOS INDIVIDUAIS COLETIVOS – art. 5º, CF 
 
PRINCÍPIO DA LAICIDADE – art. 5º, VI a VIII, CF. 
Art. 5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo 
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da 
lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; princípio da laicidade 
do Estado 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
Art. 5º, VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência 
religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; 
Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença 
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para 
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir 
prestação alternativa, fixada em lei; escusa de consciência ou escusa 
absolutória. 
 
- Ensino Religioso – matrícula facultativa – art. 210, § 1º, CF. 
 
Art. 210, § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá 
disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino 
fundamental. 
 
DIREITO A PRIVACIDADE – ART. 5º, X, CF 
 
Art. 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem 
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou 
moral decorrente de sua violação; 
 
- Inviolabilidade da “casa” – art. 5º, XI, CF. 
 
Art. 5 º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo 
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito 
ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação 
judicial; 
 
Obs. O conceito constitucional de casa é amplo e abrange o 
local onde o indivíduo está. 
 
Durante o dia (6h às 17:59h) – Com ordem judicial + 
Flagrante, socorro, desastre. 
 
Durante a Noite (18h às 5:59h) 
 
Inviolabilidade da vida privada – art. 5º, XII, CF. 
 
Art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações 
telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último 
caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer 
para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
 
Exceção: Poderá violar correspondência, telegramas, dados 
bancários, ficais, telefônicos por ordem judicial para fins de 
instrução criminal ou de instrução processual, pelo princípio 
da reserva da jurisdição. 
Obs. CPI poderá violar dados telefônicos sem ordem do juiz.LIBERDADE DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL – art. 5º, XIII, 
CF. 
 
Art. 5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, 
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
 
LIBERDADE DE MANISFESTAÇÃO E EXPRESSÃO 
COLETIVA – art. 5º, XVI, CF. 
 
Art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais 
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não 
frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, 
sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 
 
Obs. Contra a violação do direito de reunião caberá mandado 
de segurança. 
 
Requisitos 
- Não podem frustrar outras reuniões; 
- Deve ser pacífica e sem armas; 
- Deve ser em locais abertos ao público; 
- Não precisa de autorização, mas deve comunicar as 
autoridades; 
 
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO – art. 5º, XVII 
 
Art. 5º, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, 
vedada a de caráter paramilitar; 
 
*Organização Paramilitar – parece militar, parece seguro, 
mas não é. 
 
Obs. Para suspensão de atividades e dissolução, as 
associações devem ter ordem judicial pelo princípio da 
reserva da jurisdição. Ademais, para a dissolução a decisão 
deve haver transitado em julgado – art. 5º, XVIII e XIX. 
 
Art. 5º, XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de 
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência 
estatal em seu funcionamento; 
Art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas 
ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no 
primeiro caso, o trânsito em julgado; 
 
- Liberdade negativa de associação – art. 5º, XX, CF. 
 
Art. 5º, XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer 
associado; 
 
PARTIDOS POLÍTICOS – art. 17, CF. 
 
- Pessoa jurídica de direito privado 
- Caráter nacional; 
- Proibição de recebimento de fundos estrangeiros 
- Prestação de contas a Justiça Eleitoral; 
- Funcionamento parlamentar de acordo com a lei; 
 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos 
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o 
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e 
observados os seguintes preceitos: 
I - Caráter nacional; 
II - Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou 
governo estrangeiros ou de subordinação a estes; 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
IV - Funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
 
AUTONOMIA – art. 17, § 1º. 
 
Art. 17, § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir 
sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e 
duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua 
organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o 
regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua 
celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação 
entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, 
devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade 
partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) 
 
REGISTRO – art. 17, § 2º. 
 
Art. 17, § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade 
jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal 
Superior Eleitoral. 
 
VEDAÇÃO DE PP PARA ORGANIZAÇÃO PARAMILITAR – 
art. 17, § 4º. 
 
Art. 17, § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de 
organização paramilitar. 
 
 
SEPARAÇÃO DE PODERES – art. 2º, CF 
 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre 
si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Normas de Eficácia 
Plena 
 
RELAÇÃO DE FREIO E CONTRA-PESOS 
 
INDEPENDÊNCIA HARMONIA 
Atividades típicas, mas não 
são exclusivas 
Atividades atípicas ou 
impróprias 
 
LEGISLATIVO 
 
Função Típica – Legiferante; fiscalizadora (art. 70, CF); 
 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, 
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das 
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso 
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de 
cada Poder. 
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública 
ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, 
bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome 
desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
Função atípica – Administrativa; competência julgadora (art. 
52, I e II, CF) 
 
Art. 52, CF Compete privativamente ao Senado Federal: 
I - Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos 
crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da 
mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 23, de 02/09/99) 
II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros 
do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério 
Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União 
nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
 
JUDICIÁRIO 
 
Função típica – julgar 
Função atípica – administrativa 
 
EXECUTIVO 
 
Função típica – legiferante; 
Função atípica – judicial (assinatura do PAD pelo Chefe do 
Executivo) 
 
AULA 5 
VISÃO GERAL DOS TRÊS PODERES 
 
PODER LEGISLATIVO – art. 43 e 44, CF. 
 
 Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em 
um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu 
desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais. 
§ 1º - Lei complementar disporá sobre: 
I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento; 
II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da 
lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de 
desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes. 
§ 2º - Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da 
lei: 
I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de 
responsabilidade do Poder Público; 
II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias; 
III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais 
devidos por pessoas físicas ou jurídicas; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc97.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art12
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art12
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc23.htm#art52i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc23.htm#art52i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das 
massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, 
sujeitas a secas periódicas. 
§ 3º - Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a 
recuperação de terras áridas e cooperará com os pequenos e médios 
proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de 
água e de pequena irrigação. 
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se 
compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. 
 
CAMARA DOS 
DEPUTADOS 
SENADO FEDERAL 
Art. 14, § 3º - deve ser 
brasileiro e21 anos 
Art. 14, § 3º - deve ser 
brasileiro e 35 anos 
Representam o povo 
Representam os entes 
(Estados e DF) 
Presidente deve ser brasileiro 
nato 
Presidente deve ser brasileiro 
nato 
Não pode ser inferior a 8 e 
superior 70 deputados 
São 3 senadores por 
federação 
Território – art. 45 – 4 
deputados federais 
Os territórios não possuem 
representação no Senado 
Federal 
Mandato de 4 anos = 1 
legislatura 
Mandato 8 anos = 2 
legislaturas 
Sistema Eleitoral proporcional 
Sistema majoritário Simples 
(maioria do nº de votos) 
 
IMUNIDADES e PRERROGATIVAS – Art. 53, CF. 
 
Obs. As imunidades pertencem ao cargo de parlamentar, por 
isso, são irrenunciáveis. 
 
Podem ser: 
a) Materiais 
b) Formais 
c) Prerrogativa de foro 
 
MATERIAIS – ART. 53, caput, CF 
 
Art. 53, CF. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, 
por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 
 
Obs. Dentro do Plenário, as manifestações dos 
parlamentares são absolutas. Contudo, fora do Plenário, a 
imunidade material não é absoluta e só abrange as 
manifestações associadas ao exercício da função, ou seja, 
manifestações políticas. 
 
FORMAIS – prisão – art. 53, § 2º, CF. 
 
Art. 53, § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso 
Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime 
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro 
horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, 
resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, 
de 2001) 
 
Regra: Parlamentar não pode ser preso. 
Exceção: Salvo, se for preso em flagrante de crime 
inafiançável. Neste caso, os autos serão remetidos dentro de 
24h para a respectiva casa resolver a prisão. 
 
Obs. Há entendimento doutrinário e jurisprudencial de que o 
parlamentar poderá ser preso se tiver condenação definitiva. 
 
Art. 53, § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por 
crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará 
ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela 
representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a 
decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 35, de 2001) 
 
Obs. No caso de crime ocorrido após a diplomação do 
parlamentar, o STF dará ciência a respectiva casa. Qualquer 
partido político com representação poderá pedir a sustação 
do processo perante a casa. Esta terá 45 dias para decidir se 
suspende ou prossegue. Se optar pela suspenção, o 
processo será remetido ao STF para que este suspenda a 
prescrição. 
 
PRERROGATIVA DE FORO FUNCIONAL 
 
Súmula 704, STF - Não viola as garantias do juiz natural, da 
ampla defesa e do devido processo legal a atração por 
continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por 
prerrogativa de função de um dos denunciados. 
 
Obs. A prerrogativa de foro funcional é válida após a 
diplomação. Ou seja, se o crime é praticado antes da 
diplomação, após a diplomação, o processo será remetido ao 
STF da forma que está. Para os crimes praticados após a 
diplomação a queixa já será recebida pelo STF. 
 
Obs. A prerrogativa de foro funcional afasta a competência 
do Júri. 
 
MANDATOS ESTADUAIS – art. 27, § 1º. 
 
Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá 
ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc35.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc35.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc35.htm#art1
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Flávia Bahia 
 
o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os 
Deputados Federais acima de doze. 
§ 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- 
sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, 
imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e 
incorporação às Forças Armadas. 
 
Obs. Aos deputados Estaduais aplicam-se as mesmas regras 
dos deputados federais. 
 
- Deputados Distritais – art. 32, § 3º – recebem o mesmo 
tratamento do art. 27, CF. 
 
Art. 32, § 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o 
disposto no art. 27. 
 
- Vereadores – art. 29, VIII, CF. 
• Imunidade Material – para os vereadores a 
imunidade formal não é tão ampla, pois aplica-se 
apenas dentro da Câmara. Se por acaso a 
manifestação for fora da Câmara dos Deputados, 
deve ser dentro da circunscrição do deputado, ou 
seja, no próprio Município. 
• Imunidade Formal – NÃO GOZA. Vereadores 
podem ser presos por qualquer crime. 
• Prerrogativa de foro de função – STF entende que 
só gozará desta prerrogativa se a Constituição 
Estadual prevê. Se não tiver previsão os vereadores 
serão julgados normalmente. Contudo, se acaso a 
Constituição Estadual prevê a prerrogativa de foro 
de função, esta não se aplicará ao Júri. (Súmula 
vinculante 45) 
Súmula vinculante 45 - A competência constitucional do 
Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa 
de função estabelecido exclusivamente pela constituição 
estadual. 
 
PODER EXECUTIVO – art. 76 a 83, CF 
 
PRESIDENTE E VICE 
 
- Cargos privativos de Nacionais originários – art. 14, § 3º, 
CF. 
 
Obs. Presidente – possui 1 sucessor que é o vice. Mas há um 
rol de substitutos quando estiver ausente temporariamente 
(Vice, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, 
Presidente do STF, nesta ordem) 
 
- Sistema Eleitoral – majoritário = Maioria Absoluta. (Art. 77, 
CF) 
 
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-
se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, 
e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano 
anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) 
 
Obs. Em caso de vacância dupla (PR e Vice), haverão novas 
eleições que poderão ser diretas ou indiretas. 
• Eleições Diretas: se a vacância dupla ocorrer nos dois 
primeiros anos do mandato eletivo. 
• Eleições indiretas: se a vacância dupla ocorrer nos dois 
últimos anos do mandato eletivo. Neste caso, serão 
realizadas Congresso Nacional 30 dias após a abertura 
de vaga do último cargo (Não há lei específica que 
regulamente as eleições indiretas). Os eleitos apenas 
cumprirão o restante do mandato. 
 
- Perda do Cargo – art. 83, CF. PODE CAIR! 
 
Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem 
licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior 
a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
 
Obs. Se se ausentar por mais de 15 dias sem licença do 
Congresso Nacional. O STF decidiu que esta norma é de 
observância obrigatória para todos os âmbitos. 
 
IMUNIDADES e PRERROGATIVAS – Art. 86, § 3º, CF. 
 
Imunidade Formal 
 
a) Prisão - art. 83, § 3º, CF. 
 
Art. 86, § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações 
comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
 
Regra: Não pode ser preso. 
Exceção: apenas por sentença condenatória. 
 
b) Processo – art. 86, caput – a acusação deve ser 
admitida por 2/3 dos membros da Câmara dos 
Deputados e a acusação deve ser por crime comum ou 
crime de responsabilidade. 
- Crime Comum – crimes do CP – deve ser julgado pelo STF 
e o MP que oferece a denúncia. 
- Crime de Responsabilidade – Infrações político-
administrativas (art. 85, CF e L. 10798/1950) – Deve ser 
julgado pelo SenadoFederal e qualquer cidadão poderá 
oferecer a denúncia. 
 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois 
terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento 
perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou 
perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc16.htm#art1
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Flávia Bahia 
 
IMPEACHMENT 
 
PRINCIPAIS ARTIGOS DA LEI Nº 1.079/50 
Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da 
República ou Ministro de Estado por crime de responsabilidade, perante a 
Câmara dos Deputados. 
Art. 19. Recebida a denúncia, será lida no expediente da sessão seguinte 
e despachada a uma comissão especial eleita, da qual participem, 
observada a respectiva proporção, representantes de todos os partidos 
para opinar sobre a mesma. 
Art. 20. A comissão a que alude o artigo anterior se reunirá dentro de 48 
horas e, depois de eleger seu presidente e relator, emitirá parecer, dentro 
do prazo de dez dias, sobre se a denúncia deve ser ou não julgada 
objeto de deliberação. Dentro desse período poderá a comissão proceder 
às diligências que julgar necessárias ao esclarecimento da denúncia. 
§ 1º O parecer da comissão especial será lido no expediente da sessão da 
Câmara dos Deputados e publicado integralmente no Diário do Congresso 
Nacional e em avulsos, juntamente com a denúncia, devendo as 
publicações ser distribuídas a todos os deputados. 
§ 2º Quarenta e oito horas após a publicação oficial do parecer da 
Comissão especial, será o mesmo incluído, em primeiro lugar, na ordem do 
dia da Câmara dos Deputados, para uma discussão única. 
Art. 22. Encerrada a discussão do parecer, e submetido o mesmo a 
votação nominal, será a denúncia, com os documentos que a instruam, 
arquivada, se não for considerada objeto de deliberação. No caso contrário, 
será remetida por cópia autêntica ao denunciado, que terá o prazo de vinte 
dias para contestá-la e indicar os meios de prova com que pretenda 
demonstrar a verdade do alegado. 
§ 1º Findo esse prazo e com ou sem a contestação, a comissão especial 
determinará as diligências requeridas, ou que julgar convenientes, e 
realizará as sessões necessárias para a tomada do depoimento das 
testemunhas de ambas as partes, podendo ouvir o denunciante e o 
denunciado, que poderá assistir pessoalmente, ou por seu procurador, a 
todas as audiências e diligências realizadas pela comissão, interrogando e 
contestando as testemunhas e requerendo a reinquirição ou acareação das 
mesmas. 
§ 2º Findas essas diligências, a comissão especial proferirá, no prazo de 
dez dias, parecer sobre a procedência ou improcedência da denúncia. 
§ 3º Publicado e distribuído esse parecer na forma do § 1º do art. 20, será 
o mesmo, incluído na ordem do dia da sessão imediata para ser submetido 
a duas discussões, com o interregno de 48 horas entre uma e outra. 
§ 4º Nas discussões do parecer sobre a procedência ou improcedência da 
denúncia, cada representante de partido poderá falar uma só vez e durante 
uma hora, ficando as questões de ordem subordinadas ao disposto no § 2º 
do art. 20. 
Art. 23. Encerrada a discussão do parecer, será o mesmo submetido a 
votação nominal, não sendo permitidas, então, questões de ordem, nem 
encaminhamento de votação. 
§ 1º Se da aprovação do parecer resultar a procedência da denúncia, 
considerar-se-á decretada a acusação pela Câmara dos Deputados. 
§ 2º Decretada a acusação, será o denunciado intimado imediatamente 
pela Mesa da Câmara dos Deputados, por intermédio do 1º Secretário. 
§ 3º Se o denunciado estiver ausente do Distrito Federal, a sua intimação 
será solicitada pela Mesa da Câmara dos Deputados, ao Presidente do 
Tribunal de Justiça do Estado em que ele se encontrar. 
§ 4º A Câmara dos Deputados elegerá uma comissão de três membros 
para acompanhar o julgamento do acusado. 
§ 5º São efeitos imediatos ao decreto da acusação do Presidente da 
República, ou de Ministro de Estado, a suspensão do exercício das 
funções do acusado e da metade do subsídio ou do vencimento, até 
sentença final. 
§ 6º Conforme se trate da acusação de crime comum ou de 
responsabilidade, o processo será enviado ao Supremo Tribunal Federal 
ou ao Senado Federal. 
Art. 24. Recebido no Senado o decreto de acusação com o processo 
enviado pela Câmara dos Deputados e apresentado o libelo pela comissão 
acusadora, remeterá o Presidente cópia de tudo ao acusado, que, na 
mesma ocasião e nos termos dos parágrafos 2º e 3º do art. 23, será 
notificado para comparecer em dia prefixado perante o Senado. 
Parágrafo único. Ao Presidente do Supremo Tribunal Federal enviar-se-á o 
processo em original, com a comunicação do dia designado para o 
julgamento. 
Art. 31. Encerrada a discussão o Presidente do Supremo Tribunal Federal 
fará relatório resumido da denúncia e das provas da acusação e da defesa 
e submeterá a votação nominal dos senadores o julgamento. 
Art. 33. No caso de condenação, o Senado por iniciativa do Presidente 
fixará o prazo de inabilitação do condenado para o exercício de qualquer 
função pública; e no caso de haver crime comum deliberará ainda sobre se 
o Presidente o deverá submeter à justiça ordinária independentemente da 
ação de qualquer interessado. 
Art. 34. Proferida a sentença condenatória o acusado estará, ipso facto , 
destituído do cargo. 
 
Art. 52, Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará 
como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a 
condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do 
Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o 
exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais 
cabíveis. 
 
- Competência para crimes de responsabilidade – União – 
súmula vinculante 46. 
 
Súmula vinculante 46 - A definição dos crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas 
normas de processo e julgamento são da competência 
legislativa privativa da União. 
 
- Cláusula Penal de Irresponsabilidade Relativa 
 
Art. 86, § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações 
comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
Art. 86, § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não 
pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 
 
Obs. Esta cláusula prevê que p STF não poderá julgar o 
Presidente da república durante o período do seu mandato 
por crimes praticados no exercício de suas funções. Esta 
Cláusula só se aplica ao PR, ou seja, governadores e 
prefeitos podem ser presos como pessoas comuns. 
 
- Juízo de admissibilidade – art. 86, caput c/c art. 51, I – 
STF entende que esse juízo de admissibilidade é só para o 
PR. 
 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois 
terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante 
o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o 
Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
Art. 51, I - Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de 
processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os 
Ministros de Estado; 
 
 
QUEM JULGA? PRESIDENTE GOVERNADOR PREFEITO 
CRIME COMUM STF STJ 
TJ – Art. 29, X e súmula 702, 
STF. 
CRIME DE 
RESPONSABILIDADE 
Senado Federal 
Tribunal Especial formador 
por 3 membros do Legislativo 
estadual, 5 membros do 
judiciário e Presidente do TJ 
(quem preside) – art. 78, § 3º, 
L. 1.079/50 
Câmara dos vereadores 
 
Súmula 702, STF - A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da Justiça 
comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunalde segundo grau. 
 
MAPA ESQUEMÁTICO DO IMPEACHMENT 
 
 
 
 
 
 
 
PREFEITOS – art. 29, II, CF. 
 
Art. 29, II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro 
domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam 
suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais 
de duzentos mil eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
16, de1997) 
 
Obs. Só haverá segundo turno nos Municípios com mais de 
200mil habitantes. 
 
 
AULA 6 
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO – CPI 
ART. 58, CF. 
 
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes 
e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no 
respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc16.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc16.htm#art1
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Flávia Bahia 
 
REQUISITOS INDISPENSÁVEIS 
 
- 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados (assinaturas) 
- 1/3 dos membros dos Senado Federal (assinaturas) 
- Comissão Mista (CPMI) = 1/3 deputados + 1/3 dos 
Senadores (assinaturas) 
- Fato determinado para apurar 
- Prazo Certo – são permitidas as prorrogações, desde que 
não ultrapasse o prazo da legislatura vigente quando foi 
criada. 
 
Obs. Assinaturas não podem ser submetidas ao criva das 
casas legisladoras, pois isso afetaria o direito das minorias 
parlamentares. 
 
Obs. Pode ser instituída no âmbito estadual e Municipal. 
 
Obs. Todas as decisões devem ser fundamentadas e regidas 
pelo princípio da colegialidade. 
 
VEDAÇÕES 
 
- Princípio da Reserva da Jurisdição – certas medidas só 
podem ser tomadas por decisão judicial, ou seja, a CPI não 
pode determinar coisas que só podem ser feitas através de 
decisão judicial. 
 
- Não pode impedir que a pessoa deixe a localidade ou o país. 
 
- Impedir a presença do advogado acompanhando seu 
cliente. 
 
PERMISSÕES 
 
- Poder quebrar sigilo de dados bancários e telefônicos. 
- Pode ouvir testemunhas/Investigados 
- Pode pedir auxílio do TC. 
- Pode transportar-se para qualquer localidade. 
- Pode convocar membros e autoridades de Estados – art. 50, 
CF. 
- Não há número máximo para CPI. 
 
PROCESSO LEGISLATIVO 
 
 LEI ORDINÁRIA 
LEI 
COMPLEMENTAR 
QUÓRUM 
Maioria Simples 
(art. 47) 
Maioria Absoluta 
(art. 69) 
MATÉRIA 
Quando o 
dispositivo se 
refere a “lei” 
apenas. 
Exemplo – art. 93, 
caput. 
 
PROCESSO DE CRIAÇÃO 
 
INICIATIVA – apresentação do projeto 
 
Pode ser 
a) Privativa / reservada – art. 61, § 1º, art. 93, caput, art. 
96, I, a) 
- Plano Federal – Presidente da República 
- Plano estadual – Governador 
- Plano Municipal – Prefeito 
 
Obs. A sanção do presidente não convalida o vício de 
inciativa na apresentação do projeto de lei. 
 
b) Concorrente – qualquer um dos legitimados poderá 
apresentar o projeto (art. 61, caput) 
 
Obs. Projeto de lei popular – âmbito federal - (art. 61, § 2°) – 
1% dos eleitorados nacionais, pelo menos 5 estados e 0,3% 
dos eleitorados locais. 
 
CASA INICIADORA 
Em regra, é a Câmara dos Deputados. Mas, quando o projeto 
for apresentado pelo Senado Federal, a Câmara dos 
Deputados será a Casa Revisora. 
 
DISCUSSÃO 
 
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça – realiza o controle 
preventivo de constitucionalidade. Preventivo porque recai 
sobre o projeto lei. 
 
EMENDAS – art. 63, I e II. 
 
Obs. Projetos de Iniciativa Exclusiva do PR, podem alterar, 
desde que não seja substancial ou aumento de despesas, 
salvo no caso das leis orçamentárias. 
 
Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: 
I - Nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, 
ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º; 
II - Nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara 
dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério 
Público. 
 
OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos 
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
I - Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes 
orçamentárias; 
II - Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes 
de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e 
Distrito Federal; ou 
III - sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
 
Art. 166, § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não 
poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 
 
VOTAÇÃO 
 
LEI COMPLEMENTAR – ART. 69, CF – Maioria Absoluta. 
 
Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. 
 
- Câmara dos Deputados – pelo menos 257 membros (513/2 
e aproxima) 
- Senado federal – pelo menos 41 membros presentes (81/2 
e aproxima) 
 
LEI ORDINÁRIA – art. 47, CF – Maioria Simples (maioria dos 
presentes) 
 
Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de 
cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, 
presente a maioria absoluta de seus membros. 
 
- Câmara dos Deputados – pelo menos 129 membros (257/2 
e aproxima) 
- Senado federal – pelo menos 21 membros (41/2 e 
aproxima) 
 
SANÇÃO/VETO – art. 66, CF. 
 
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto 
de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. 
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em 
parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou 
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do 
recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente 
do Senado Federal os motivos do veto. 
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, 
de inciso ou de alínea. 
§ 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da 
República importará sanção. 
§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a 
contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria 
absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 76, de 2013) 
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, 
ao Presidente da República. 
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será 
colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais 
proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001) 
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo 
Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do 
Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-
Presidente do Senado fazê-lo. 
 
- 15 Dias úteis, contados do recebimento do projeto. 
- A sanção pode ser tácita ou expressa 
- O veto só pode ser expresso 
 
CARACTERÍSTICAS DO VETO 
- Expresso 
- Irrenunciável 
- Superável, pela derrubada do Congresso 
- Parcial/Total – parcial deve recair sobre a totalidade do 
dispositivo 
- Material/ político: veto ao projeto contrário ao interesse 
público. 
- Formal/Jurídico: veto recai sobre projeto de lei 
inconstitucional. Neste caso, há controle preventivo de 
constitucionalidade. 
 
PROMULGAÇÃO 
 
ESPÉCIES NORMATIVAS 
 
MEDIDA PROVISÓRIA 
 
NATUREZA JURÍDICA – norma primária, espécie normativa 
precária. Não é lei, mas tem força de lei. Age como Lei 
ordinária, ou seja, não pode dispor de matéria de Lei 
complementar. 
 
MP NOS ESTADOS E NOS MUNICÍPIOS – facultativa. 
 
LIMITES MATERIAIS DA MP 
 
a) Expressos– art. 62, § 1º e art. 25, § 2º. 
 
Art. 62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre 
matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
I – relativa a: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito 
eleitoral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
b) direito penal, processual penal e processual civil; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc76.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc76.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
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OAB 1ª FASE – CURSO CERS – DIREITO CONSTITUCIONAL 
Flávia Bahia 
 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a 
garantia de seus membros; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 
2001) 
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos 
adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 
3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou 
qualquer outro ativo financeiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, 
de 2001) 
III – reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
32, de 2001) 
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e 
pendente de sanção ou veto do Presidente da República. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
art. 25, § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante 
concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada 
a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995) 
 
b) Implícitos – art. 49, 51 e 52, CF – matérias que CF 
reservou para as casas legislativas, em nome da 
separação dos poderes. 
 
PROCEDIMENTO PARA CONVERSÃO DE MP EM LEI 
 
CASA INICIADORA – art. 62, § 8º - sempre será a Câmara 
dos Deputados. 
 
Prazo Máximo – 60 dias de efeitos jurídicos, se não for 
convertida em lei nem rejeitada, os efeitos serão prorrogados 
por mais 60 dias. 
 
Art. 62, § 10 – não há reedição de MP rejeitada na mesma 
sessão legislativa em que a MP foi rejeitada. 
 
art. 62, § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara 
dos Deputados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
art. 62, § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de 
medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua 
eficácia por decurso de prazo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, 
de 2001) 
 
LEI DELEGADA – ART. 68, CF. 
 
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, 
que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. 
 
Obs. Ato normativo primário. O PR pode criar a lei pedindo 
autorização ao Congresso Nacional. Não é usual e não 
precisa de relevância ou urgência. 
 
- Limitações materiais- art. 68, § 1º, CF. 
 
art. 68, § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência 
exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara 
dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei 
complementar, nem a legislação sobre: 
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a 
garantia de seus membros; 
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; 
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. 
 
- Modalidades de Delegação 
a) Atípicas/Impróprias – art. 68, § 3º - Delegação com 
retorno. O Congresso Nacional manda que o PR crie uma lei 
delegada para análise prévia. 
 
art. 68, § 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo 
Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer 
emenda. 
 
b) típica/ própria – não há retorno. O PR cria a lei de plano 
e é delegada. 
 
- Art. 49, V – Congresso Nacional pode sustar os atos do PR 
que exorbitem a autorização para lei delegada (Exemplo de 
controle político repressivo de constitucionalidade) 
 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 
 
AULA 7 
 
DRECRETOS LEGISLATIVOS – art. 49, CF. 
- Matérias do art. 49, CF. 
- Bicamerais – aprovação pelas duas casas legislativas. 
 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais 
que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio 
nacional; 
II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, 
a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele 
permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei 
complementar; 
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se 
ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias; 
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado 
de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; Controle político 
repressivo de constitucionalidade. 
VI - mudar temporariamente sua sede; 
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, 
observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 
2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e 
dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
IX - Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República 
e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc05.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc05.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art8
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X - Fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os 
atos do Poder Executivo, incluídos os da administração