@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); A entrevista devolutiva.No acompanhamento dos diversos eventos sociais que norteiam as suas experiências de âmbito intrapessoal e interpessoal, é provável que, em algum momento, você tenha se perguntado se conseguiria continuar lidando com os conflitos familiares ou trabalhando com crianças, por exemplo, por já estar cansado de escutar as discussões em sala de aula. Esses e outros eventos, quando vivenciados de modo extremo, com uma atenção excessiva, podem desencadear um alerta de ordem psíquica. Isso, por sua vez, pode resultar em uma dificuldade cada vez maior em lidar com as frustrações e os contratempos da vida cotidiana, levando, assim, à busca pelo apoio psicoterápico.No desenvolvimento desse apoio, ocorrem a entrevista psicológica e a entrevista devolutiva, em que o psicólogo vai compartilhar com o cliente os aspectos do diagnóstico e que poderão direcionar o desenvolvimento da psicoterapia. Isso representa uma etapa essencial para que o cliente também possa expressar as suas impressões sobre esse registro.Você vai compreender a importância do diagnóstico na psicologia clínica para a percepção atenta das queixas apresentadas pelo cliente ao psicólogo e como esse diagnóstico está relacionado ao prognóstico. Na sequência, você vai verificar os aspectos da entrevista devolutiva e a sua relevância para o espaço clínico e em outras áreas de atuação da psicologia. Você também vai estudar a transferência e a contratransferência como instrumentos essenciais para o desenvolvimento da terapia analítica.Em diferentes etapas do desenvolvimento humano, as pessoas se deparam com a realização de testes. Nesse sentido, você já realizou algum teste psicológico? Os testes psicológicos podem ser aplicados pelos psicólogos com o intuito de resgatar um tipo específico de informação. Essas informações representam a etapa diagnóstica da clínica psicológica. Destaca-se que o diagnóstico pode ser composto pelas informações resgatadas tanto na entrevista clínica quanto na aplicação dos testes psicológicos.Assim, neste Infográfico, você vai ver que os testes psicológicos são instrumentos que potencializam a atividade do psicólogo.As relações interpessoais representam um ponto-chave para que se possa perceber potencialidades e fragilidades e ter a oportunidade de compartilhar experiências diversas, seja para comemorar a conquista de um prêmio ou lamentar um problema em casa, por exemplo. O modo como cada pessoa lida com esse tipo de evento pode desencadear certos desconfortos, o que pode representar a necessidade de iniciar uma psicoterapia.No capítulo A entrevista devolutiva, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar as características do diagnóstico e do prognóstico clínico, tendo duas abordagens teóricas da psicologia como referência: a psicanálise e a fenomenologia-existencialista. Você também vai compreender a importância da entrevista devolutiva para o cliente e o psicólogo, seja com enfoque clínico ou organizacional. Por fim, você vai compreender os apontamentos enunciados por Freud sobre a transferência e a contratransferência no processo analítico.O Diagnóstico Psicodinâmico Operacionalizado (OPD-2, do inglês Operationalized Psychodynamic Diagnosis), desenvolvido nos anos 1990, na Alemanha, representa uma versão diferenciada dos manuais já reconhecidos nos estudos de saúde mental. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) representam o grupo de manuais reconhecidos. Essa versão diferenciada resulta das inquietações relacionadas ao resgate de informações visando à formulação de um diagnóstico psicológico.Você vai compreender como o OPD-2 motivou outros profissionais a apresentarem uma proposta mais descritiva em relação ao inicialmente descrito pelos analistas e psiquiatras estudiosos dos anos 1990.Na psicoterapia, a transferência e a contratransferência são conceitos-chave no estabelecimento da relação terapêutica. De modo ampliado, a transferência se refere a sentimentos, expectativas e padrões de relacionamento que um cliente direciona inconscientemente ao terapeuta, muitas vezes baseados em experiências passadas. Já a contratransferência envolve emoções, atitudes e reações pessoais que o terapeuta experimenta em resposta à transferência do paciente. Neste vídeo, vamos explorar um pouco mais a definição desses conceitos, suas implicações clínicas, bem como suas influências na dinâmica terapêutica.A transferência e a contratransferência representam os pontos essenciais da relação estabelecida entre o psicanalista e o cliente (paciente). Mas como será que é vivenciar essa experiência como analista? Que situações o psicanalista deve evitar? Como lidar com as dores internas na frente do analisado?Acompanhe, Na Prática, como o analista deve lidar com a transferência e a contratransferência no desenvolvimento do processo terapêutico.
Compartilhar