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73 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Culturas de língua Inglesa Unidade II 5 CANADÁ Figura 22 – Bandeira do Canadá O sabemos sobre o Canadá? A primeira informação que podemos ter é de que se trata de um país irmão dos EUA. O Canadá é o maior país da América do Norte e possui duas língua oficiais: o inglês e o francês. Também conhecemos a prosperidade dos canadenses pelo índice baixíssimo de violência. 5.1 Antecedentes históricos O país continental apresenta uma história que pode ser considerada a partir da era glacial, em que vários grupos de nativos cruzaram o estreito de Bering e constituíram suas nações. Após o período arcaico – e antes do contato europeu –, havia vários grupos de nações autóctones que migraram para o centro dos Estados Unidos, como os Iroquois, os Algonquinos e os Abenaki, entre outros. A partir do contato com os europeus, muito grupos diminuíram ou abandonaram a região atlântica. Os primeiros europeus a chegarem ao Canadá foram os vikings, entre 800 e 1000 d.C. Após colonizarem a Islândia e a Groenlândia, muitos chegaram ao Canadá, mas, após guerras com os nativos, um grande número de pessoas abandonou a região. Um legado viking no Canadá é a região de Vinland, que fica em L’anse aux Meadows. 74 Unidade II Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Cristovão Colombo embarcou na América do Norte por volta de 1492. Com base no tratado de Tordesilhas – em que uma parte do continente americano pertencia a Portugal e a outra pertencia à Espanha –, o explorador português João Fernandes Lavrador conquistou a Península de Labrador, ao extremo nordeste do país, e ela levou o seu nome. Como a Inglaterra não validava o tratado de Tordesilhas, ela praticava a pirataria, roubando mercadorias dos exploradores espanhóis e portugueses. Mediante tais incertezas, o Rei Henrique VI entrega uma carta ao explorador italiano John Cabot concedendo-lhe quaisquer ilhas, quaisquer nativos e quaisquer castelos que o navegante encontrasse entre 1497 e 1498. Os franceses foram os primeiros a colonizar o território canadense, em meados de 1600. Os britânicos, então, iniciaram uma série de batalhas para conquistar territórios. Territórios, colônias e províncias que seriam parte do Canadá moderno estiveram sob o controle dos ingleses e do Império Inglês a partir do século XVI, quando a França também lutava pela área. Contudo, as áreas mais populosas do Canadá em Saint Lawrence e a região dos Grandes Lagos, bem como grande parte da província marítima foi adquirida sob o Tratado de Paris de 1763, quando a França desistiu das áreas principais da América do Norte, e colônias francesas mais antigas foram transferidas aos britânicos. O Canadá restou com uma coleção de colônias britânicas até a Confederação de 1867. Vários eventos ocorreram durante a era britânica que afetaram o que é geralmente conhecida como a América do Norte Britânica, incluindo a Revolução Americana, a Guerra de 1812, e as Rebeliões de 1837, tais quais os territórios de Newfoundland, British Columbia e vastos territórios, tais como Rubert’s Land, inicialmente permaneceram fora das federações fundadas recentemente. Seguindo a Confederação, o Domínio do Canadá, por si, também continuou parte do Império Britânico e constitucionalmente sujeito ao controle imperial até o decreto do Estatuto de Westminster em 1931, respondendo ao Parlamento Britânico até 1982 até o Canada Act, no qual este se torna independente. No que se refere ao governo da nova nação, este: [...] baseava-se no sistema parlamentarista britânico, com um governador geral (representante da Coroa) e um Parlamento que consistia da Câmara dos Comuns e do Senado. O Parlamento recebia o poder de legislar sobre assuntos de interesse nacional (impostos e defesa nacional, por exemplo), enquanto que às províncias eram outorgados poderes sobre assuntos de interesse local (propriedade, direitos civis, educação). Com a Guerra de Independência dos Estados Unidos da América, que durou de 1775 até 1783, o Canadá recebeu levas de colonos leais aos britânicos, provenientes das treze colônias britânicas rebeldes. Tais colonos se estabeleceram no que é a atual província de Ontário. Com isso, os britânicos decidiram separar o Canadá, criando o Canadá Superior (atual Ontário) e o Canadá Inferior (atual Quebec), além do território de Nova Brunswick (antiga Acádia – parte dos territórios antigamente colonizados pelos franceses).1 1 Disponível em: <http://www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/about_a-propos/history-histoire.aspx?lang= por&view=d>. Acesso em: 2 jan. 2012. 75 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Culturas de língua Inglesa Nos dias de hoje, o Canadá é uma federação composta por dez províncias, uma democracia parlamentar e uma monarquia constitucional, com a Rainha Elizabeth II como chefe de Estado – o único vínculo com o Reino Unido. Stephen Harper é o atual primeiro ministro canadense. O país continental tem uma população multicultural, impulsionada pela vasta área e de baixa densidade – 3,2 habitantes por quilômetro quadrado. 5.2 Questões culturais Sendo um país desenvolvido, multicultural e moderno, o Canadá possui alguns símbolos que o representam. Como a identidade cultural é construída de forma fluida e contínua, as representações culturais gerais são resultados de contatos com várias culturas. Observação A etimologia do nome Canadá, provavelmente, provém da língua iroquesa (nativa) para a palavra kanata, que significa “aldeia” ou “povoado”. O país tem duas línguas europeias oficiais – o inglês e o francês – e uma imensidade de línguas nativas e de imigrantes asiáticos e europeus. O símbolo que o representa é uma folha de maple tree, ou folha de ácer, presente na bandeira nacional. Figura 23 – Folha de maple tree Lembrete O país tem duas línguas europeias oficiais: o inglês e o francês. 76 Unidade II Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 5.2.1 O hóquei no gelo Um dos esportes favoritos dos canadenses é o hóquei no gelo (ou ice hockey). Com sua liga nacional representativa e uma seleção respeitada, os canadenses têm orgulho desse esporte. Figura 24 – Partida de hóquei no gelo Saiba mais Para conhecer mais a respeito do Canadá, acesse os seguintes sites: • <http://www.suapesquisa.com/paises/canada/>. Site com informações geográficas do Canadá. • <http://www.vec.ca/english/2/culture.cfm>. Site com aspectos culturais do Canadá e oportunidades de moradia e emprego. 6 AUSTRÁLIA Figura 25 – Bandeira da Austrália 77 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Culturas de língua Inglesa Quando pensamos na Austrália, o que nos vêm à cabeça? Cangurus, rúgbi, surfe e uma variante da língua inglesa bastante particular, que parece uma espécie de mescla entre o inglês europeu e aquele do sul dos Estados Unidos. Todavia, deve-se entender que esse país continental e cosmopolita tem características culturais peculiares, as quais se configuram em uma unidade multicultural. A Austrália apresenta uma história de confronto de culturas e integração multicultural; além disso, a língua inglesa (língua oficial do país) contribuiu para a formação de sua unidade política. 6.1 Antecedentes históricos A história da Austrália passou por diversas fases desde a Antiguidade até os dias de hoje. Em cada época, novas identidades se formaram e, de alguma forma, contribuíram para a atual identidade cultural da nação – se é que poderíamos considerar esse país como tendo umaúnica e inequívoca identidade, o que seria capcioso. A Austrália é um país continental com mais de 40 mil anos de história, lembrando que a história humana data de mais de 50 mil anos. Os primeiros habitantes são conhecidos como aborígenes, povos nativos do continente que chegaram das regiões próximas do continente oceânico. O crescimento populacional da Austrália, a princípio, foi mais espetacular. Nos 736 condados, mulheres e guardas que chegaram no embarque inicial de “novos australianos” em 1788, multiplicaram-se para cerca de cem mil colonizadores na década de 1830 e para um milhão por volta de 1860 (ROBERTS, 2001, p. 580). Vários europeus, como portugueses e holandeses, passaram pela área australiana para explorar a terra entre os séculos XV e XVII. Todavia, o primeiro europeu que de fato colonizou a Austrália foi o capitão britânico James Cook, cuja terra nova foi denominada Nova Gales do Sul. Posteriormente, a Austrália ficou conhecida como uma terra de prisioneiros, por ter sido uma região que abarcou detentos do Reino Unido no século XVIII. A Austrália tem uma cultura riquíssima, cuja principal base, desde 1788, vem da cultura ocidental anglo-celta. Características distintas culturais também têm surgido a partir do ambiente natural do país e de culturas indígenas. Desde meados do século XX, a cultura popular estadunidense tem influenciado fortemente a cultura australiana, especialmente por meio da televisão e do cinema. Outras influências culturais vêm de países vizinhos da Ásia e da imigração em grande escala das nações que não falam inglês. É interessante considerarmos a Austrália um continente multicultural, construído sob um contexto cosmopolita, visto que há cidadãos de vários lugares do mundo – fato que tem contribuído para a identidade do país. 6.2 Aspectos culturais Muitos brasileiros que fizeram intercâmbio ou simplesmente visitaram a Austrália relatam que o país se assemelha ao nosso pelo fato de se encontrar várias culturas habitando um único espaço. É 78 Unidade II Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 interessante verificarmos que, apesar de multicultural, há uma essência entre os residentes australianos – e os que se consideram australianos – que os une. Para ilustrarmos tal essência do que significa ser australiano, vejamos a letra da música I am australian, da banda The Seekers, que apresenta concepções interessantes sobre o que significa ser australiano. The seekers – I am australian2 I came from the dream-time, From the dusty red-soil plains. I am the ancient heart, The keeper of the flame. I stood upon the rocky shores, I watched the tall ships come, For forty thousand years I’ve been The first Australian. I came upon the prison ship, Bowed down by iron chains, I fought the land, endured the lash, And waited for the rains. I’m a settler, I’m a farmer’s wife On a dry and barren run, A convict, then a free man, I became Australian. I’m the daughter of a digger Who sought the mother lode. The girl became a woman On the long and dusty road. I’m a child of the Depression, I saw the good times come, I’m a bushie, I’m a battler, I am Australian. We are one, but we are many, And from all the lands on earth we come. We’ll share a dream and sing with one voice, “I am, you are, we are Australian” I’m a teller of stories, I’m a singer of songs, I am Albert Namatjira And I paint the ghostly gums. 2 Disponível em: <http://letras.mus.br/the-seekers/1104201/>. Acesso em: 21 dez. 2012.0 79 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Culturas de língua Inglesa I’m Clancy on his horse, I’m Ned Kelly on the run, I’m the one who waltzed Matilda, I am Australian. I’m the hot wind from the desert, I’m the black soil of the plains, I’m the mountains and the valleys, I’m the drought and flooding rains. I am the rock, I am the sky, The rivers when they run, The spirit of this great land, I am Australian. We are one, but we are many, And from all the lands on earth we come. We’ll share a dream and sing with one voice, “I am, you are, we are Australian” “I am, you are, we are Australian” Na letra dessa canção podem-se identificar alguns aspectos culturais que, de forma geral, traduzem o sentimento de identidade australiana. Em outras palavras, símbolos que o senso comum e os próprios australianos, em geral, destacariam como eminentemente representativos do país: Waltzing Matilda (derivada da bush ballad das canções aborígines), Ned Kelly, hot wind, black soil, desert. Fala-se do sonho de uma nova terra, de solo vermelho e fértil, e do coração antigo e tradicional. Fala-se da intenção de criar o país australiano – uma prisão para os desordeiros ingleses –, e também menciona-se a imagem de Albert Namatjira, aborígene australiano conhecido por contar histórias. De fato, os aborígenes eram considerados os inimigos dos exploradores europeus. Durante a corrida do ouro, no século XIX, alguns tropeiros brancos fizeram amizade com aborígenes, pois admiravam seus conhecimentos da terra e suas habilidades musicais. Esse fato também contribuiu para a integração de uma cultura australiana. Figura 26 – Deserto australiano 80 Unidade II Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Pode-se afirmar que a canção apresenta uma imagem da Austrália como um lugar que foi construído com muito sangue e sofrimento, uma terra que, inicialmente, abrigava prisioneiros perigosos do Reino Unido, mas que, ao longo dos anos, foi se transformando em um lar digno, construído com muito sacrifício. O país é apresentado como uma terra multicultural, formada por pessoas vindas de várias partes do globo. Eis algumas partes da canção traduzida: Somos um, mas somos muitos, e de todas as terras da terra viemos. Compartilharemos um sonho e cantaremos com uma voz, Eu sou, tu és, nós somos australianos. Eu vim em um navio de prisioneiros, com correntes de ferro, eu lutei pela terra e sobrevivi ao chicote, e esperei pelas chuvas, eu sou uma colona, uma esposa de um fazendeiro, em um seco e árido percurso, uma prisioneira e então liberta, eu me tornei australiana. Sou a filha de um explorador, [...] a menina que se tornou mulher em uma estrada longa seca e suja, eu sou a filha da depressão, eu vi bons tempos virem, sou do campo, sou uma batalhadora, sou uma australiana. Observação A capital da Austrália é Camberra, e não Sydney, como muitos pensam. Sydney e Melbourne são as cidades principais do país. Como já mencionamos, essa música fala da Waltzing Matilda, a canção folclórica mais popular da Austrália. Muitos australianos consideram-na um segundo hino nacional. Sua letra é de 1895 e foi escrita pelo poeta Banjo Paterson. Leia a letra em inglês: Banjo Paterson – Waltzing Matilda3 Once a jolly swagman camped by a billabong, Under the shade of a Coolibah tree, And he sang as he watched and waited till his billy boil, You’ll come a Waltzing Matilda with me. Waltzing Matilda, Waltzing Matilda, You’ll come a Waltzing Matilda with me, And he sang as he watched and waited till his billy boil You’ll come a Waltzing Matilda with me. Down came a jumbuck to drink at that billabong Up jumped the swagman and grabbed him with glee, And he sang as he shoved that jumbuck in his tucker bag You’ll come a Waltzing Matilda with me. 3 Disponível em: <http://www.imagesaustralia.com/waltzingmatilda.htm>. Acesso em: 21 dez. 2012. 81 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Culturas de língua Inglesa Waltzing Matilda, Waltzing Matilda, You’ll come a Waltzing Matilda with me, And he sang as he shovedthat jumbuck in his tucker bag You’ll come a Waltzing Matilda with me. Up rode the squatter mounted on his thorough-bred Down came the troopers One Two Three Whose that jolly jumbuck you’ve got in your tucker bag You’ll come a Waltzing Matilda with me. Waltzing Matilda Waltzing Matilda You’ll come a Waltzing Matilda with me Whose that jolly jumbuck you’ve got in your tucker-bag You’ll come a Waltzing Matilda with me. Up jumped the swagman sprang in to the billabong You’ll never catch me alive said he, And his ghost may be heard as you pass by that billabong You’ll come a Waltzing Matilda with me. Waltzing Matilda Waltzing Matilda You’ll come a Waltzing Matilda with me And his ghost may be heard as you pass by that billabong You’ll come a Waltzing Matilda with me. Podemos perceber que essa letra apresenta muito vocabulário específico dos australianos, tais como sagman, billabong e junkbuck, entre outros. O interessante é notarmos que a palavra billabong também passou a ser usada entre os amantes do surfe. Parece que tal termo se refere também a um tipo específico de onda. Outra referência retirada da canção são os bushrangers (bandoleiros), os quais são os filhos dos convicts (os condenados). Eles criaram uma identidade que liga a terra e os seus antepassados, os condenados que vinham à ilha. A ligação com a terra, a música folclórica, o modo de vida do interior e o bucolismo são características de uma vertente da identidade australiana, entre os anos de 1800 e 1850, quando os condenados europeus tiveram filhos na Austrália. Estes, assim como os aborígenes (os primeiros habitantes da ilha), foram considerados desafortunados e sofreram discriminações. Lembrete Waltzing Matilda é a canção folclórica mais popular da Austrália. Muitos australianos consideram-na um segundo hino nacional. 82 Unidade II Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 As chamadas bush ballads são um tipo de resgate de identidade. Ben Hall, por exemplo, era filho de um convict que se tornou um bushranger e vivia em bandos nas florestas australianas. Ele foi condenado sem provas e isso se tornou folclore na Austrália, como se lê nos versos a seguir: Ben Hall4 Come all you young Australians and everyone besides I’ll sing to you a ditty that will fill you with surprise Concerning of a ranger bold whose name it was Ben Hall But cruelly murdered was this day which proved his downfall A canção aborígine é uma parte integral da cultura australiana. A característica mais marcante de sua música é o instrumento musical didgeridoo, que é um instrumento de madeira utilizado principalmente entre as tribos aborígenes do nordeste australiano. O inglês da Austrália (a variedade australiana) A variedade australiana do inglês é particular. Muitos pensam que ela parece uma mistura do inglês do sul dos Estados Unidos com o da Inglaterra. Como a Austrália é um país bastante cosmopolita, pessoas de vários lugares do mundo contribuíram e têm contribuído para essa variedade da língua. Veja algumas expressões idiomáticas do inglês da variedade australiana5: Bonzer mate! Significado: that’s great friend (um ótimo amigo). Exemplo: that’s bonzer mate. I’m happy for you. Chuck a U-e Significado: make a U-turn (dar meia-volta). Exemplo: chuck a U-e mate, the pubs the other way. Crack a tinnie Significado: open a can of cold beer (rachar uma latinha – significa beber uma cervejinha). Exemplo: come over to my place and we’ll crack a tinnie. 4 Disponível em: <http://mudcat.org/@displaysong.cfm?SongID=590>. Acesso em: 21 dez. 2012. 5 Disponível em: <http://alldownunder.com/australian-slang/dictionary-phrase.htm>. Acesso em: 7 jan. 2013. 83 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Culturas de língua Inglesa Saiba mais Um site muito bom de expressões idiomáticas australianas é o <http:// alldownunder.com/australian-slang/dictionary-phrase.htm>. É uma oportunidade de se aprender um pouco sobre a cultura australiana via inglês da Austrália. O rúgbi Será que o rúgbi pode ser considerado um esporte nacional? Arriscaríamos dizer que sim; todavia, poderíamos afirmar que esse esporte é muito praticado e apreciado pelos australianos. A Austrália é um país cercado por mar, e o surf é também um esporte amado pelos australianos. Entretanto, o rúgbi, no que se refere a esportes coletivos, é amplamente assistido quando se há campeonato televisionado. Figura 27 – Partida de rúgbi É um esporte parecido com o futebol americano, mas não há todas as regras deste, tampouco proteções. É mais violento, pois o contato é de força, e os objetivos são conseguir marcar gols (em um gol diferente do futebol tradicional) e chegar ao fim do campo do oponente. Outros aspectos gerais Mais de 6,5 milhões de imigrantes têm chegado à Austrália desde 1945. O inglês é a língua nacional, mas outras línguas também são faladas. A Austrália é predominantemente cristã, mas as pessoas estão livre para praticarem qualquer religião que escolherem. 84 Unidade II Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Por volta de 88% dos australianos vão ao menos a um evento cultural a cada ano. Mais de 11 milhões de australianos a partir dos 15 anos de idade praticam algum esporte ou qualquer outra atividade física. A Austrália tem uma das culinárias mais diversificadas do mundo, mas não há um prato nacional.6 (tradução nossa) Saiba mais Conheça alguns filmes relacionados à Austrália: • Australia (2008), dirigido por Baz Luhrmann e estrelado por Nicole Kidman e Hugh Jackman, é um romance épico que se passa na Austrália. O filme mostra a linda fotografia desse país continental. • Wolf creek (2005), dirigido por Greg Mclean, mostra a Austrália e, principalmente, o falar australiano. Ele conta a história de um grupo de jovens australianos – e alguns ingleses – que decidem visitar o Wolf creek – um lugar desértico onde uma cratera foi formada por um meteoro. Vale a pena assistir para conhecermos um pouco as lindas paisagens da Austrália desértica, além de saborearmos a belíssima variedade linguística do inglês australiano. Resumo Nesta unidade abordaram-se de maneira geral aspectos históricos da constituição do Canadá. Também foram mostrados alguns aspectos culturais do país. Embora o Canadá não seja o foco principal do nosso trabalho, abordamos essa nação de forma bem geral. Tratamos, na sequência, da Austrália – país que também fez parte do Império Britânico e também constituiu a Commonwealth britânica. Foram apresentadas características relevantes de ambas as nações, assim como elementos históricos para melhor compreensão do tema. 6 Disponível em: <http://www.dfat.gov.au/facts/people_culture.html>. Acesso em: 7 jan. 2013. 85 Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Culturas de língua Inglesa Exercícios Questão 1. Leia o texto a seguir. O Canadá segundo os norte-americanos Com o Canadá, tudo limpo. Até porque, a maioria dos americanos acredita piamente que o Canadá faz parte dos Estados Unidos. Falam a mesma língua, até, e sem aquele sotaque pernóstico dos ingleses. E para telefonar você não precisa nem colocar o código na frente do número, só os três dígitos da cidade, mais o número chamado - um interurbano, enfim. E vejam só as contribuições que o Canadá já deu à cultura americana: Joni Mitchell, Neil Young, Michel J. Fox, John Candy, James Cameron e hóquei, que maravilha! Ah, sim, tem aquela história de Quebec e aquele povo que fala francês. Mas Quebec fica na Europa, não fica? (BAHIANA, A. M. América de Aa Z: quase tudo o que você precisa saber para sobreviver ao sonho americano. Rio de Janeiro: Objetiva, 1994, p. 19-20). Considere as afirmativas a seguir. I. O texto critica o fato de muitos norte-americanos não perceberem o Canadá como um país autônomo e considerarem que ele é extensão dos Estados Unidos. II. O texto afirma que o Canadá é culturalmente mais próximo da Europa do que dos Estados Unidos. III. O texto vale-se da ironia para apresentar a visão norte-americana sobre o Canadá. Está correto o que se afirma somente em: A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) I e III. Resposta correta: alternativa E. 86 Unidade II Re vi sã o: L uc as - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 0/ 01 /1 3 Análise das afirmativas I e III – Afirmativas corretas. Justificativa: por meio da ironia, a autora critica o fato de que muitos norte-americanos consideram o Canadá como extensão do território norte-americano. II – Afirmativa incorreta. Justificativa: em nenhum momento o texto afirma que o Canadá é culturalmente mais próximo da Europa do que dos Estados Unidos. Questão 2. Sobre a Austrália, considere as afirmativas a seguir. I. Trata-se de um país desenvolvido, com população predominantemente branca e urbana. II. Os nativos australianos, aborígenes, foram totalmente dizimados com a ocupação europeia e atualmente nada resta das suas culturas primitivas. III. O inglês falado na Austrália é praticamente idêntico ao da Grã-Bretanha. Está correto o que se afirma somente em: A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) I e III. Resposta desta questão na plataforma.
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