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ATIVIDADE FÍSICA E ESPORTIVA ADAPTADA ATIVIDADE I As pessoas com deficiências lutam pela igualdade dos direitos desde a pré-história, onde eram excluídos, sequer eram valorizados como pessoas. Ainda na sociedade moderna podemos ver essa luta por uma vida mais digna, com a garantia de seus direitos. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária (IBGE, 2023). A história das pessoas com deficiências no Brasil ganha importância a partir do final do século XIX, as Santas Casas de Misericórdia passaram a acolher as crianças com deficiência abandonadas e se preocuparam com a educação dessas pessoas. Dois marcos na educação especial aconteceu em 1854 e em 1857, nesse momento se abriu espaço para o início de discussões acerca da educação para as pessoas com deficiências. Dom Pedro II criou, respectivamente, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos e o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos. A partir dessa iniciativa, aos poucos foram sendo criadas outras instituições de caráter pedagógico ou que visavam tratamento, como exemplo, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em 1950 e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em 1954. Os movimentos sociais começaram a ser impulsionados em 1981, quando as Nações Unidas declararam este ano como o Ano Internacional da Pessoa Deficiente. Já com relação aos direitos, o marco foi a Constituição Federal de 1988, que trouxe como objetivo principal: cuidar da saúde e da assistência pública, dar proteção e oferecer garantias a estas pessoas. E em 1989, surgiu a Lei nº. 7.853 que firma o apoio às pessoas com deficiência e sua integração social necessária, principalmente no que diz respeito à saúde, promoção e prevenção, com serviços especializados de reabilitação e habilitação, acesso aos estabelecimentos de saúde e atendimento domiciliar ao paciente grave não internado. A partir da Lei nº. 7.853/89 foi definido a Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, que através dessa importantes adaptações começaram a surgir na sociedade brasileira, principalmente no acesso ao mercado de trabalho, com a adoção de cotas no setor privado e nos concursos públicos. Passa-se também a ser garantida matrícula em cursos regulares nas instituições escolares públicas e privadas, bem como direito à cultura, esporte, turismo e lazer com prioridade e acessibilidade, assim como no transporte público. Em 2015, foi promulgada a Lei nº. 13.146, a Lei da Inclusão ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, através dessa essas pessoas ficaram asseguradas no que diz respeito a igualdade, atendimento prioritário, ao direito à saúde, educação, moradia, trabalho, transporte, mobilidade, acessibilidade, tecnologia assistida, ciência, justiça, entre outros. A luta das pessoas com deficiência é antiga e perdura até os dias atuais, mesmo com a criação das políticas públicas, o maior problema ainda enfrentado é algo histórico e cultural que é o preconceito, que vem atravessando gerações e impossibilitando a execução da prática dos direitos das pessoas com deficiência. REFERÊNCIA MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: PESSOAS COM DEFICIÊNCIA; GOV.BR, 2023. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/brasil-tem-18-6-milhoes-de-pess oas-com-deficiencia-indica-pesquisa-divulgada-pelo-ibge-e-mdhc> https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/brasil-tem-18-6-milhoes-de-pessoas-com-deficiencia-indica-pesquisa-divulgada-pelo-ibge-e-mdhc https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/brasil-tem-18-6-milhoes-de-pessoas-com-deficiencia-indica-pesquisa-divulgada-pelo-ibge-e-mdhc
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