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EXECUÇÃO

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JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
EXECUÇÃO
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Olá!
Nesta aula, abordaremos os seguintes tópicos: ação de execução dos títulos executivos extrajudiciais até 40
salários-mínimos; obrigação de pagar e suas etapas executivas no JEC; execução provisória e cumprimento de
decisão judicial no JEC; e expropriação de bem e pagamento ao exequente no JEC. Bons estudos!
1 Ação de execução dos títulos executivos extrajudiciais 
até 40 salários-mínimos
Vamos prestar bastante atenção nessa aula porque ela é importantíssima e precisamos da sua atenção para
seguirmos o caminho. A execução de sentença proferida nos Juizados Especiais Cíveis é totalmente possível nos
JEC. Mas, agora, analise a seguinte situação: João e Cristiano celebram contrato de compra e venda de um carro
no valor de 20 salários-mínimos, a ser pago em duas vezes, sendo cada parcela de 10 salários-mínimos, em que
João é o comprador e Cristiano é o vendedor. Além disso, no contrato tem a assinatura de duas testemunhas.
Essa é uma medida de apoio nos estudos, uma medida para abrir o cérebro para receber coisas novas, uma
medida que relaxa o corpo, sem falar que é uma medida muito boa para a nossa cultura, para a nossa paz, para a
nossa vida, não concorda?
No entanto, João deixa de pagar a última parcela com a justificativa de que estava sem dinheiro. Cristiano ficou
indignado e precisa executar esse contrato para receber o que lhe é devido. Cristiano poderá executar esse
contrato nos Juizados Especiais Cíveis? Os Juizados possuem competência para execuções extrajudiciais? O que
você acha? Pense um pouquinho... Se você acha que ele pode executar esse contrato de 20 salários-mínimos no
Juizado Especial Cível, você está coberto de razão. Parabéns!!! É exatamente o que o artigo 53 da Lei nº9.099/95
diz. Leia-o agora para entender. Já leu? Então você deve ter visto que a execução de título executivo extrajudicial
nos Juizados Especiais Cíveis deverá seguir o que o CPC /15 determina, principalmente nos artigos 829 e
seguintes.
Assim, no caso que estamos estudando, Cristiano terá que ajuizar uma ação autônoma de execução, dando início
pela petição inicial, não podendo esquecer de juntar o título executivo extrajudicial, a memória de cálculo
atualizada da dívida, indicar bens à penhora, entre outras provas que você achar necessárias, observando os
artigos 798 do CPC/15 e artigo 14 da Lei 9.099/95. Óbvio que os outros trâmites dos Juizados Especiais Cíveis
devem ser cumpridos também, como: (i) até 20 salários não precisa de advogado; (ii) mais de 20 salários precisa
de advogado; (iii) as partes devem comparecer pessoalmente, entre outros. Será que somente esse tipo de
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contrato que poderá ser executado no Juizado? Não, não, não. Todos os títulos chamados de executivos
extrajudiciais, que tenham como objetivo obrigação de pagar, poderão ser executados nos Juizados Especiais
Cíveis, e eles estão dispostos nos incisos I ao XII do artigo 784 do CPC/15. Claro que alguns títulos executivos
extrajudiciais não podem ser aplicados nos JECs, como as certidões de dívida ativa da Fazenda Pública da União,
Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios que estão previstas no inciso IX do artigo 784 do CPC/15. Isso
porque o artigo 8º da Lei 9.099/95 diz que as pessoas jurídicas de direito público não poderão ser partes em
processos dos Juizados Especiais Cíveis, você lembra disso? Ótimo! Até aqui tudo bem? Após o protocolo da
petição inicial, conforme conversamos acima, o cartório receberá a ação e determinará a citação do executado
para pagar a dívida, sem o acréscimo de honorários advocatícios, pois o artigo 55 da Lei nº 9.099/95 determina
que eles não são devidos em primeira instância.
Se o executado pagar o que deve, o processo estará resolvido e será encerrado. Agora, se ele não pagar, o que é
muito comum, será realizada penhora e avaliação dos bens do devedor. Se for realizada a penhora, o devedor
será intimado do ocorrido, além de ser convocado para participar da audiência de conciliação, momento o qual
será realizada a tentativa de acordo entre as partes, conforme diz o §2º do artigo 53 da Lei nº9.099/95. E você já
sabe das consequências da ausência das partes na audiência de conciliação, não é?
Se for realizado acordo, este poderá ser homologado. Se não for realizado acordo, o devedor apresentará a sua
defesa, que são os embargos à execução, por escrito ou verbalmente, que serão julgados imediatamente. O juiz
pode aceitar os embargos à execução, o que fará com que a execução seja encerrada. Agora, se ele rejeitar os
embargos à execução, que é a defesa do devedor, os bens penhorados serão adjudicados ou expropriados por
adjudicação ou alienação, conforme §3º do artigo 53 da Lei 9.099/95. Se for em dinheiro, este será levantado
pelo credor. Uma pergunta muito importante é a: e se o devedor não for encontrado? Ou se encontrado, não
existirem bens para serem penhorados?
Como você deve proceder nessa situação? Infelizmente, nessas duas situações, não há o que fazer e o processo
será extinto sem resolução do mérito, lembrando, também, que nos Juizados Especiais Cíveis não cabe citação
por edital. Basta ver o § 2º do artigo 18 da Lei 9.099/95. Assim, com o processo extinto sem resolução de mérito,
o credor poderá entrar novamente com esse processo, mas na Justiça Comum, já que lá mais diligências podem
ser feitas, até mesmo a citação por edital do devedor.
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2 Obrigação de pagar e suas etapas executivas no JEC
Lembra que você já aprendeu que a tutela executiva pode ser de decisão judicial do próprio Juizado Especial ou
de título extrajudicial de até 40 salários-mínimos? Exis-tem diversas tutelas executivas, as de obrigação de pagar,
as de obrigação de fazer, as de obrigação de não fazer e as de obrigação de dar. São muitas né?
Agora, então, você vai aprender sobre a estrutura da tutela executiva da isto é, obrigaçãoobrigação de pagar, 
pecuniária em que o devedor deve pagar um determinado valor para o seu credor.
Como em toda execução, na execução pecuniária existe uma estrutura executiva que deve ser seguida direitinho,
da seguinte forma: (I) postulação da execução; (II) apreensão e avaliação do bem que será expropriado;
(III) defesa da parte execu-tada; (IV) etapa de expropriação do bem apreendido e (V) pagamento ao
credor do montante devido.
Vamos começar analisando a primeira etapa executiva que é a da postulação da execução, isto é, o momento em
que se inicia a execução, do ajuizamento da execu-ção, que pode ser por via oral, se a parte estiver
desacompanhada de advogado ou por escrito, quando estiver acompanhada de advogado. Além disso, você não
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pode esquecer que, apesar do ditar que o deve-dor deverá cumprir ainciso III do artigo 52 da Lei nº 9.099/95 
sentença tão logo ocorra o trânsito em julgado desta, não quer dizer que o juiz irá executar de ofício o devedor, e
nem pode! Somente o interessado, o credor, poderá postular essa execução.
A postulação da execução é o momento em que há o ajuizamento, é a propositura da execução.
Agora que você já entendeu o significado, fica mais fácil de prosseguir com a aula. Não concorda? Você já
aprendeu que a execução pode ser de decisão judicial profe-rida pelo próprio Juizado Especial Cível ou de
execução autônoma quando o valor da causa não superar o teto máximo que é de 40 salários-mínimos.
Em outra oportunidade, portanto, você aprendeu sobre a execução de decisão judicial proferida pelo próprio
Juizado Especial Cível, que pode existir a execução pro-visória e a execução definitiva. Lembra?
Agora você vai aprender sobre a ação autônoma de execução, nesse caso, de obri-gação de pagar, ou seja, quando
você não tem uma decisão judicial, mas tem um título executivo extrajudicial de valor de até 40 salários-
mínimos, que determina obrigação de pagar, que poderá ser executado, autonomamente, nos Juizados Especiais.
Legal, não é?
O próprio prevê que você poderá utilizar, como apli-cação subsidiária, artigo 53 da Leinº 9.099/95 os artigos
que couberem na execução de título extra-judicial nos Juizados. Ok? Além disso, você deve verificardo CPC/15 
se o título que você tem se encaixa em extrajudicial, como você já viu em aulas passadas, além de realizar a
petição inicial com os requisitos do artigo devidamente preenchidos, como você também já sabe.798 do CPC/15 
Ah! muito importante agora: se o juiz não admitir integralmente o pedido executivo, você deverá interpor
recurso inominado. Entendeu?
Com isso, você acaba de aprender sobre o que consiste a obrigação de pagar, quais são as suas etapas executivas,
que serão analisadas no próximo subtópico, além de ter tido a possibilidade de recordar diversos ensinamentos
anteriores e aprender so-bre a primeira etapa executiva, que é a da postulação da execução. Não é sensacio-nal?
Parabéns pelo esforço, continue assim.
3 Execução provisória e cumprimento de decisão judicial 
no JEC
Neste tópico, vamos entender dois institutos importantes dentro do processo nos juizados especiais cíveis:
execução provisória e o cumprimento de decisão judicial.
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Apesar da Lei nº 9.099/95 não mencionar expressamente que há a possibilida-de de executar uma decisão de
forma provisória, essa possibilidade existe sim nos Juizados. Como você executaria a decisão que concedeu a
tutela de urgência, por exemplo? Como você executaria uma decisão que não tem efeito suspensivo?
Ora, executaria com a execução provisória, que é o que ocorre na prática. Além disso, a própria Lei diz que o
recurso inominado, que é aquele que é interposto contra a sentença, somente possui efeito devolutivo, como
regra, existindo a possibilidade de o juiz aplicar o efeito suspensivo, se for o caso, como exceção e não como
regra.
Disso, já se retira a ideia de que se a regra somente é o efeito devolutivo da sen-tença, é porque ela poderá ser
executada, caso não seja aplicado o efeito suspensivo também. Entendeu? É mais uma observação da Lei que
devemos fazer para enten-der que cabe sim a execução provisória nos Juizados Especiais Cíveis, obedecendo as
regras do CPC/15, que é utilizado como aplicação subsidiária na Lei nº 9.099/95.
Assim, para você entender, poderá haver execução provisória quando existir uma decisão interlocutória que
ordene o cumprimento de algo por uma das partes, como a tutela de urgência que exemplificamos acima. Ou
também quando o recurso ino-minado contra a sentença for recebido somente no efeito devolutivo, que é a regra.
Você vai aprender, agora, algumas peculiaridades da execução provisória, que está prevista nos artigos 520 a
522 do CPC/15. E que apesar de falar que é execução pro-visória da obrigação de pagar, ela também se aplica, no
que couber, às execuções provisórias das obrigações de fazer, de não fazer e de dar, conforme § 5º do artigo 520
do CPC/15. Tenha isso em evidência com você, ok? Não pode esquecer.
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Agora, se a sentença transitou em julgado, ou seja, ninguém recorreu no prazo de dez dias, ela se torna
irrecorrível e poderá ser executada definitivamente e não provi-soriamente. Ou, também, quando a parte
ingressar com recurso inominado, que te-nha recebido somente efeito devolutivo e não suspensivo, aí a outra
parte entra com a execução provisória. Quando no final, o Tribunal Colegiado julgar improcedente o recurso, e
mantiver a sentença nos mesmos moldes e também transitar em julgado, a execução provisória se tornará
execução definitiva. Entendeu?
Os artigos 523 a 527 do CPC/15 dizem respeito ao cumprimento definitivo da execução da obrigação de
sabemos que você já sabe o que é a tutela execu-tiva, como pedir etc., mas agora você vai aprender algunspagar, 
detalhes! Queremos ver a sua energia positiva para adquirir cada vez mais e mais conhecimento. Estamos
juntos?
Os detalhes são: na execução que tenha como objeto a obrigação de pagar, o reque-rimento que iniciará essa
execução, deverá conter algumas informações específicas e necessárias que o artigo 524 do CPC/15 determina,
como:
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Aqui, também, é óbvio que o executado poderá apresentar impugnação, alegan-do os argumentos previstos no
artigo 525 do CPC/15, dê uma olhada lá para você verificar quais são os argumentos que o devedor pode utilizar,
ok? O prazo para ele apresentar essa impugnação é de quinze dias a partir do encerramento do prazo de quinze
dias sem pagamento voluntário.
A Lei nº 9.099/95, nos incisos III e IV do artigo 52, determina que: (I) o devedor sai, da audiência de instrução e
julgamento, intimado de que deverá cumprir a sentença quando transitar em julgado e (II) se ele não cumprir a
obrigação de forma voluntária,
e se o credor solicitar o cumprimento, deverá ser executado, sem nova citação.
No entanto, o CPC/15 inovou dizendo que para iniciar o pagamento ou a realização de uma obrigação, por
exemplo, o juiz de origem deverá intimar o devedor a cumprir a sua obrigação no prazo de quinze dias. Assim, se
o devedor tiver advogado consti-tuído, este será intimado; caso contrário, o devedor será intimado
pessoalmente. E isso também deve ser aplicado na prática nos Juizados Especiais Cíveis.
Se ele não cumprir a obrigação voluntariamente nesse prazo de quinze dias, o débito será acrescido de multa de
10%, conforme artigo 523 do CPC/15. Se pagar somente o valor parcialmente, será acrescida multa de 10%
sobre o valor restante que não foi pago a tempo.
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Você deve ter lido o artigo 523 do CPC/15 que mencionamos e pensou: Ué, mas fala que também deverá ser
aplicado 10% de honorários advocatícios sobre o débito, se este não for pago voluntariamente.
Sim, isso está previsto para que aconteça nos processos da Justiça Comum, pois nos Juizados Especiais não são
devidos honorários advocatícios em primeira instân-cia. Lembra? É o que está no artigo 55 da Lei nº9.099/95.
Ou seja, primeiro ele tem o prazo de quinze dias para pagar voluntariamente a dívi-da. Caso ele não pague, a
dívida será acrescida de multa de dez por cento. E aí inicia, também, o prazo de quinze dias para ele pagar e/ou
para ele se defender.
Outro ato que o executado poderá fazer é comparecer espontaneamente em juízo para pagar aquilo que acredita
ser devido, desde que apresente memória discriminada do cálculo. Assim, o juiz dará o prazo de cinco dias para o
exequente se manifestar sobre a atitude do devedor. Se o autor não se opuser, o juiz dará a satisfação como
cumprida e extinguirá o processo. Interessante, né? Dê uma lida no artigo 526 do CPC/15!!
Bom, com isso terminamos mais esse tópico. Faça um resumo do que você apren-deu e conte para seus amigos,
familiares para que eles possam participar desse seu crescimento. É sempre bom mostrar que está aprendendo
cada vez mais, não acha? Até a próxima aula.
4 Expropriação de bem e pagamento ao exequente no JEC
Chegamos em uma aula tão interessante! Pegue seu Vade Mecum e abra na lei 9.099/95, porque iremos usar.
Agora você vai aprender sobre a penhora e a etapa de expropriação do bem apreendi-do. Como você já deve ter
percebido, Assim, devemosa Lei 9.099/95 não determina como a penhora será realizada, a forma etc. 
utilizar o CPC/15 como aplicação subsi-diária, pelos artigos 832 e seguintes. Abra o Código nesses artigos e dê
uma lida!
Além do CPC/15 e importante você saber que existe a Lei 8.009/90, que dispõe sobre a impenhorabilidade
Ou seja, qual bem pode ou não pode ser penhorado também. Vale a pena você dedicar umdo bem de família. 
tempinho para ler essa lei que é bem curtinha e super importante, ok?
Fique tranquilo, você não precisa decorar os bens que são penhoráveis e os que não são, ok? Basta abrir o CPC ou
a Lei 8009/90 para verificar. Não se assuste.
Então, a sequência do procedimento de penhora é:
1. O devedor pode indicar os bens que podem ser penhorados, conforme artigo 524, VII do CPC/15.
2. Se ele não indicar os bens, o oficial de justiça poderá comparecer em sua residên-cia para fazer a avaliação dos
bens e a penhora.
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3. Se, mesmo assim, não existirembens, o credor poderá indicar bens do devedor ou pedir a penhora online,
como o entre outros.BACENJUD, RENAJUD, INFOJUD, 
4. Depois de feita a penhora, o devedor terá o prazo de dez dias para requerer a subs-tituição da penhora.
5. Se a penhora for realizada dentro do prazo do devedor de apresentar embargos à execução, na hipótese no §1º
do artigo 53 da Lei nº9.099/95, ele poderá utilizar essa defesa também para impugnar a penhora.
6. Se a penhora for realizada depois do prazo do devedor de embargos à execução, ele poderá impugná-la por
petição simples.

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