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ABDOMEN AGUDO RADIOLOGIA

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22 Isabela Kerstin XXII 
➢ Ao colocar o pcte em pé  formação de níveis hidro-aéreos até o local da 
obstrução, neste caso, na FID 
 
➢ Geralmente, não é possível ver intestino no USG. 
➢ Kid com regurgitamento frequente nas mamadas. No RX é 
visto ar no estomago apenas. Não é possível visualizar ar em nenhuma 
outra parte. Sugere obstrução alta 
➢ Principal causa de obstrução alta em kid em 
amamentação – estenose hipertrófica de piloro 
➢ Realizar TC e RNM em kid é difícil  fazer US 
➢ Parede posterior ( ♯ ), parede anterior ( amarelo ), parte luminal estenosada 
( rosa ), imagem de reverberação de ar ( azul ) 
RX 
➢ É basicamente um exame de rastreamento 
➢ Exame + disponível, não necessita de médico para realizar 
➢ RX positivo ( ar onde não deveria haver ) 
o Pcte estável  TC 
o Pcte instável ( pneumotórax, pneumoperitônio, pneumomediastino )  cirurgia 
US 
➢ Perda da sensibilidade para pesquisa de ar ➢ Operador dependente 
RNM 
➢ Não é muito usado, pois as situações do pcte geralmente são urgências 
➢ Tempo de exame demorado 
➢ Gás promove ruído ao estudo – prejudica as imagens 
TC 
➢ Método de escolha DG devido à possibilidade de janelas, melhor definição tridimensional 
➢ Pode ser feita sem contraste ➢ Contrate EV melhor acurácia 
➢ Contraste oral negativo : água – preenche as alças com líquido. 
DOR AGUDA QSD 
➢ Quadros de dor em FIE - normalmente se trata de um pcte idoso com : 
o Diverticulite 
o Apendagite : ⊖ comum. Inflamação do 
apêndice epiploico 
➢ QSE : alteração de flexura de cólon ou pensar 
em alterações do baço. O baço cresce para a 
região do umbigo, sendo assim, pcte refere + 
presença de dor umbilical 
➢ FID : apendicite, adenite mesentérica ( kid ) 
➢ QSD : fígado ( dói quando há distensão da 
cápsula, hepatite, abscesso hepático ), vesícula biliar ( cálculo que evolui para colecistite aguda), vias 
biliares ( colangite ), cabeça do pâncreas ( tumores de cabeça de pâncreas que comprimem a via biliar, 
geralmente cursa com icterícia ), intestino ( flexura), pneumonia em base D 
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o Rim D ( raramente, pois a dor costuma ser + posterior ) 
CAUSAS COMUNS 
➢ Colecistite – colecistopatia calculosa crônica CCC ou colecistite aguda 
➢ Cólica biliar 
➢ Hepatites ➢ Metástase hepática 
➢ Pancreatite aguda – alivia em posição maometana 
COLECISTITE 
➢ O melhor exame para avaliar vesícula é USG. USG é bom para avaliar líquido 
➢ É possível visualizar bem : pólipo, cálculo, tumor, bile espessa 
➢ 1/3 dos pctes com cálculo apresentarão colecistite aguda 
o Se esse pcte não for operado, existe possibilidade, dele desenvolver neoplasia de vesícula 
o Quando a pedra for grande, não há uma urgência TÃO grande para operar, pois não há tanto risco de 
evoluir para pancreatite 
o Cálculos pequenos de 3 a 4 mm – o ideal é operar rápido 
➢ Incidência 5ª a 6ª décadas 
➢ Geralmente é uma complicação da colecistite aguda por hiperconcentração da bile e irritação química da 
parede vesicular 
➢ Presença de cálculo  Lesão da mucosa  síntese de PGs  secreção de bile   da pressão 
endoluminal  delaminação da parede biliar  bactérias intestinais podem infectar a região. Bile estática 
acaba se tornando meio de cultura 
➢ Pode haver proliferação bacteriana precoce. Na maior parte dos casos, não é um processo primariamente 
infeccioso 
➢ Este processo corresponde a apenas 20% dos casos e ai acontecem : empiema, perfuração, abscesso 
pericolecístico 
COLECISTITE AGUDA 
➢ Fundo ( ♯ ), corpo ( red ), região infundibular ( amarelo ) antes do ducto cístico 
➢ A vesícula deve ser totalmente preta, e esta está com focos ‘’ pontinhos ‘’ cinza 
no seu interior – focos ecogênicos 
➢ Presença de sombra – calcificação ou cálculo 
➢ Ao avaliar a vesícula do pcte, SEMPRE virá-lo em decúbito lateral E e colocar 
o transdutor na topografia da vesícula 
o A parede da vesícula ( ♯ ) fica espessada e vai delaminando quando está com 
colecistite : cinza claro, cinza escuro, cinza claro, cinza escuro... 
• Parede normal – até 3mm 
o É possível visualizar uma pedra na região do infundíbulo com formação de sombra 
acústica posterior 
➢ Inflamação causada por bile no infundíbulo da vesícula  impossibilita a saída da bile 
  da pressão dentro da vesícula  degradação parietal  delaminação  
colecistite aguda 
o A pressão pode elevar tanto, a ponto de perfurar a parede da vesícula 
 
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COLECISTITE AGUDA COMPLICADA 
➢ 1 
o Imagem hipoecogênica com focos de debris ♯ 
• Coleção na topografia do fígado, do lado da 
vesícula – abscesso 
o Vesícula ( amarelo ) cinza, NÃO está preta como 
deveria ser, porém, a parede não está tão distendida 
➢ Pode ocorrer sinal de Murphy ultrassonográfico 
positivo – dor ao colocar o transdutor sobre a vesícula 
➢ 2 : Ao mobilizar o pcte, é possível visualizar o fígado 
normal ( azul ) 
➢ 4 : pedra na vesícula ( red ). Não forma sombra pois há muito pus dentro da vesícula 
➢ Ao avaliar a vesícula do pcte, SEMPRE virá-lo em decúbito lateral E – avaliar se a pedra se mobiliza e 
diferenciar pedra de tumor ( pedra irá formar sombra acústica posterior ). Quando a pedra está impactada 
no infundíbulo, geralmente ela não se move. 
➢ É uma pedra, pois há formação de sombra acústica 
posterior – vermelho 
➢ Sinal de duplo cano – comum 
o O de baixo é a veia porta e em ︽ é o hepato-
colédoco ( pode estar dilatado quando o pcte tira 
a vesícula, ou quanto o pcte possui um cálculo impactado ) 
COLECISTITE CRÔNICA 
➢ Áreas cinzas escuras sem pedra 
➢ Parede da vesícula normal, sem coleção no fígado 
➢ Conteúdo interno espessado de uma vesícula que sofreu distensão e murchou várias 
vezes 
NEOPLASIA DA VESÍCULA BILIAR 
➢ CA + comum da árvore biliar e o 5º + comum do TGI, com incidência de 2,5:100.000 
➢ Prognóstico  pobre, ruim 
➢ No geral, são pctes que tiveram pedra, não operam  inflamação crônica  colecistopatia crônica 
➢ Fatores de risco : ♀, idosas, colelitíase ( inflamação crônica ), vesícula em porcelana, obesidade 
➢ Sintomas : dor abdominal, febre, perda de peso, náuseas, icterícia 
o O pcte pode não sentir dor, sendo assim, o DG é tardio, sendo feito, muitas vezes quando o pcte já 
apresenta metástases para o fígado – disseminação contígua. Invasão de veia porta, veias hepáticas, 
➢ Histologia : 90% são adenocarcinomas 
➢ Disseminação para o fígado é a regra, onde invade vasos e ductos linfáticos, podendo disseminar também 
para a cavidade peritoneal 
➢ Sempre avaliar fígado, hilo hepático, linfonodos no hilo hepático. Avaliar disseminação por via linfática 
➢ Espessamento focal > 1 cm e paredes assimétricas devem chamar atenção para DG 
➢ Vesícula distendida, de parede fina

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