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03/11/2023, 11:09 Unicesumar - Ensino a Distância
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ATIVIDADE 3 - HIST - HISTÓRIA POLÍTICA E ECONÔMICA - 54/2023
Período:16/10/2023 19:00 a 03/11/2023 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:0,50
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 04/11/2023 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:
1ª QUESTÃO
Entre os principais teóricos do absolutismo podemos citar Nicolau Maquiavel (1467-1527), Martinho Lutero
(1483-1546) e João Calvino (1509-1564). Em sua obra “O Príncipe”, Maquiavel apresenta diversas reflexões
sobre a política implantada em sua época, momento no qual a Itália estava frágil e fragmentada
politicamente. No seu sermão “Sobre a Autoridade Secular”, Lutero saiu em defesa do uso apropriado das
leis seculares, pois, em sua visão, apenas o poder de Estado poderia garantir a segurança e o bem-estar de
todas as pessoas. Calvino, em seu sermão “Sobre o governo civil” procurava aproximar os poderes temporal
e espiritual, legitimando a tese de que os reis possuíam o dom divino e que, por isso, não poderiam ser
contrariados. Visando as ideias de cada um dos pensadores listados acima, faça a associação de
cada pensador com os seus respectivos enfoques:
(1) Nicolau Maquiavel 
 (2) Martinho Lutero 
(3) João Calvino 
 
(   ) Acreditava que havia no mundo os verdadeiros cristãos e os não cristãos. Os verdadeiros cristãos eram
os eleitos por Deus e, portanto, obedientes, pois tinham a consciência de que a autoridade dos governantes
era cedida por Deus e, em função disso, deveriam ser obedecidas. Os não cristãos, ao contrário, não
possuíam essa fundamentação bíblica e se recusavam a se impor as autoridades caso não as vissem como
justas. Afirmou que apenas as leis seculares poderiam controlar esses últimos, pois estes não foram
brindados com o discernimento cristão.
(   ) Demonstrou as várias formas de se chegar e se manter no poder, bem como as maneiras de ser justo
com o seu povo e alcançar sucesso e virtude em seu governo. 
 (   ) Deus está onipresente nas leis e nas autoridades e, dessa forma, participa intimamente da política do
Estado, fazendo parte do governo civil. Portanto, seria impensável separar as leis espirituais das leis
temporais.
(   ) A Igreja deveria sempre cuidar do plano espiritual, dando aos homens bons exemplos. Entretanto, a paz
civil é algo a ser garantido pelo poder secular.
 (   ) Não separa poder temporal de poder espiritual. A ideia política que desenvolveu está atrelada às
crenças religiosas. Assim, legitima a autoridade divina dos governantes, pois eles seriam os representantes
de Deus na terra.
 (   ) Afirmou ser possível chegar ao poder se valendo de traições e crueldades e que seria importante que o
governante fosse amado e temido simultaneamente, mas que, caso tivesse que escolher uma das duas
opções, seria melhor ser temido, pois apenas dessa forma se garantiria a fidelidade e obediência dos seus
súditos. Entretanto, o ideal é que o governante não fosse plenamente odiado, pois isso fomentaria revoltas
nos seus súditos e haveria um risco muito grande de fazer com que eles o derrubem.
 A sequência correta é:
 
ALTERNATIVAS
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(1), (2), (3), (3), (2), (1).
(3), (3), (2), (2), (1), (1).
(2), (1), (3), (2), (3), (1).
(1), (3), (3), (2), (3), (1).
(2), (2), (3), (2), (3), (1).
2ª QUESTÃO
“(...) adotando meus postulados como certos, afirmo que o poder de crescimento da população  é 
indefinidamente  maior  do  que  o  poder  que  tem  a  terra  de  produzir meios  de  subsistência  para  o 
homem.  A  população,  quando  não  controlada, cresce  numa  progressão  geométrica.  Os  meios  de 
subsistência  crescem  apenas numa progressão aritmética. Um pequeno conhecimento de números
demonstrará a  enormidade  do  primeiro  poder  em  comparação  com  o  segundo”.
 
MALTHUS, T. R. Princípios de economia política e considerações sobre sua aplicação prática: Ensaio
sobre a população. São Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 246.
 
Assim, com base nestas informações, analise as asserções abaixo:
I. Thomas Malthus era um crítico ferrenho do utopismo, ou seja, das ideias que apostavam numa progressão
da humanidade e, que, consequentemente, aspiravam a uma sociedade perfeita.
PORQUE
II. Ele defendia a tese de que, enquanto a produção de alimentos ascendia de forma aritmética, o aumento
populacional se expandia de forma alarmante e que chegaria um momento onde faltaria alimentos para
todos caso a população continuasse a crescer.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
3ª QUESTÃO
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“Lembra-te de que tempo é dinheiro; aquele que pode ganhar dez xelins por dia por seu trabalho e vai
passear, ou fica vadiando metade do dia, embora não despenda mais do que seis pence durante seu
divertimento ou vadiação, não deve computar apenas essa despesa; gastou, na realidade, ou melhor, jogou
fora, cinco xelins a mais.”
 
FRANKLIN, Benjamin in: WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira;
Brasília: UNB, 1981, p. 29.
 
A dica de Benjamin Franklin é abordada por Max Weber na sua famosa obra “A ética protestante e o espírito
do capitalismo”. Seguem algumas proposições da compreensão weberiana sobre o sentido da conduta do
indivíduo na formação do capitalismo moderno ocidental que está(ão) presente(s) na citação. Analise-as, de
modo a classificá-las como V (para verdadeiro) ou F (para falso):
(   ) Ombridade.
(   ) Funcionalidade.
(   ) Tributariedade.
(   ) Racionalidade.
 
A sequência correta é:
ALTERNATIVAS
F, V, F e F.
V, F, V e F.
F, V, F e F.
V, V, V e F.
F, F, F e V.
4ª QUESTÃO
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O movimento dos Annales provocou mudanças significativas na escrita da história, em fins da década de 20.
O excerto de documento, a seguir, é o primeiro prefácio para o primeiro número da Revista dos Annales,
responsável por dar nome a esse movimento:
 
“Graças à ampla visão de um grande editor e graças ao trabalho de colaboradores franceses e estrangeiros,
cuja prestatividade foi, para nós, uma alegria e um incentivo, nossos Anais, um desejo que vinha sendo
amadurecido durante muito tempo, hoje podem ser lançados e tentar ter uma utilidade. Agradecemos aos
verdadeiros autores. Mais um periódico e, mais que isso, um periódico de história econômica e social? Claro
que, como sabemos, nossa revista, dentre as produções francesas, europeias e mundiais, não é a primeira.
No entanto, acreditamos que, ao lado de suas gloriosas antecessoras, ela também terá um lugar ao sol. Ela
se inspira de seus exemplos, mas traz um espírito próprio. Historiadores que fizeram as mesmas experiências
e delas tiraram as mesmas conclusões, há muito tempo somos atingidos pelos males engendrados por um
divórcio que se tornou tradicional. Enquanto os historiadores aplicam seus bons e velhos métodos aos
documentos do passado, cada vez mais homens dedicam o seu trabalho, não sem febre às vezes, ao estudo
das sociedades e das economias contemporâneas: duas classes de trabalhadores feitas para se entenderem
e que, geralmente, se esbarram sem se conhecerem. E tem mais. Entre os próprios historiadores, como
também entre os investigadores interessados pelo presente, ainda há muitas divisões: historiadores da
antiguidade, medievalistas e ‘modernizadores’; pesquisadores dedicados à descrição das sociedades ditas
‘civilizadas’ (para usar um velho termo cujo sentido muda a cada dia) ou atraídos, pelo contrário, por
aquelas que é preciso, por falta de palavras mais adequadas, qualificarora de ‘primitivas’, ora de ‘exóticas’
. . .
Nada melhor, obviamente, se cada um, praticando uma especialização legítima, cultivando laboriosamente o
seu próprio jardim, se esforçasse, no entanto, em seguir a obra do vizinho. Mas as paredes são tão altas que,
muito frequentemente, tapam a vista. Quantas sugestões preciosas, no entanto, sobre o método e sobre a
interpretação dos fatos; quantos ganhos de cultura e quantos progressos na intuição não nasceriam, entre
esses diversos grupos, de tropas intelectuais mais frequentes! O futuro da história econômica exige isso,
assim como a justa inteligência dos fatos que amanhã farão a história. É contra esses cismas temíveis que
pretendemos nos levantar. Não por meio de artigos de método, de dissertações teóricas. Pelo exemplo e
pelo fato. Reunidos aqui, trabalhadores de origens e de especialidades diferentes, mas todos animados por
um mesmo espírito de exata imparcialidade, expõem o resultado de suas pesquisas sobre assuntos de sua
competência e de sua escolha. Parece-nos impossível que de um tal contato as inteligências precavidas não
tirem logo as lições necessárias. Nosso esforço é um ato de fé na virtude exemplar de um trabalho honesto,
consciencioso e solidamente armado”.
 
BLOCH, M.; FEBVRE, L. A nos lecteurs. In: Annales d’histoire économique et sociale. Tradução de Álvaro
Hwang. Paris: Armand Colin, Janvier 1929. t. 1. p. 1-2.
 
Considerando as informações acima, a seguir analise as afirmações:
I. Como medida para sustentar a crítica feita pelos Annales ao Positivismo ou a Escola Metódica, o
movimento da historiografia francesa elabora uma análise diferenciada, definida por História-problema. Em
consonância com este novo procedimento, os Annales eliminam toda a dimensão política da história, que se
torna, praticamente, inexistente, na revista do grupo. No lugar da esfera política, surgem estudos centrados
nos domínios econômico e social.
II. Uma das inovações dos Annales é romper com a concepção que vê a história como ciência que objetiva o
estudo do passado. Com relação a isso, Lucien Febvre, membro da Escola dos Annales, afirma que o
historiador deve buscar inspiração no tempo presente. A este pesquisador é dado o ofício de questionar as
coisas como são dadas, em oposição à história precisa dos eventos, Febvre defenderá uma História-
problema por meio da observação, da diversificação de documentos, do diálogo com outras ciências e a
formulação do problema.
III. Mais do que transcrever documentos oficiais, os Annales adotaram uma história experimental que parte
da crítica dos documentos e estabelece um diálogo entre o pesquisador e a fonte.
IV. Por meio do diálogo com outros campos científicos, os Annales incorporarão os conceitos, métodos e
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hipóteses de outras ciências sociais. Tanto Febvre quanto Bloch buscavam renovar as linguagens e adotar
novos códigos, com o objetivo de desestabilizar a “história dos vencedores”, referência utilizada para
designar a história positivista.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
5ª QUESTÃO
“Se vamos ter mais tempo de lazer no futuro automatizado, o problema não é como as pessoas vão
consumir essas unidades adicionais de tempo de lazer, mas que capacidade para a experiência terão as
pessoas com esse tempo livre. Mas se a notação útil do emprego do tempo se torna menos compulsiva, as
pessoas talvez tenham de reaprender algumas das artes de viver que foram perdidas na Revolução
Industrial: como preencher os interstícios de seu dia com relações sociais e pessoais; como derrubar mais
uma vez as barreiras entre o trabalho e a vida.”
 
THOMPSON, Edward P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Cia.
das Letras, 1998, p. 302.
O historiador Edward P. Thompson reflete sobre a questão do tempo a partir dos impactos causados com a
Revolução Industrial. Assinale a alternativa que seja um argumento contrário à mudança promovida pela
Revolução Industrial na relação dos homens com a utilização do tempo livre:
ALTERNATIVAS
Aumento da busca do lucro econômico.
Intensificação das confraternizações familiares.
Oportunizar a flexibilização do período de férias.
Multiplicação de várias formas de entretenimento.
Esquecimento das formas de sociabilidade tradicionais.
6ª QUESTÃO
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“A preocupação de Mill é a de conciliar a justiça social com a liberdade do indivíduo. E é isso o que impede
Mill de aderir ao socialismo: em sua opinião, o socialismo põe em perigo a liberdade individual. Em suma, os
métodos das reformas sociais e dos atos de governo, para Mill, encontram ‘na existência humana uma
fortaleza sagrada, que escapa à inteligência de qualquer autoridade’”.
 
ANTISERI, D.; REALE, G. História da Filosofia: do Humanismo a Kant. 5. ed. São Paulo: Paulus,1991. v. 5, p.
323
 
Dentre as premissas defendidas por Stuart Mill, destacamos a “teoria da independência”, de acordo com a
qual “o bem-estar do povo deve ser fruto da justiça e do autogoverno” (ANTISERI; REALE, 1991, p. 323).
Considerando essas informações, bem como as apresentadas o excerto de texto acima, a seguir analise as
afirmações acerta da “teoria da dependência” de Mill:
I. Os operários deveriam ser os responsáveis pela melhoria da posição do seu colega.
II. Cada operário deveria ser responsável pela melhoria de todo o seu grupo.
III. Os operários deveriam ser os responsáveis pela melhoria de sua própria posição.
IV. Cada grupo de operários deveria ser responsável pela melhoria da posição de seus superiores.
 
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
 
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
7ª QUESTÃO
Em sua obra intitulada A Riqueza das Nações e publicada em 1776, Adam Smith (1723-1790) constrói a base
para muitas outras obras nos séculos que a sucederam, nos campos da economia, filosofia, história e de
tantas outras ciências que utilizam a análise de Smith como ponto de partida para o entendimento da ação
do mercado e as suas principais características. Essa obra é defensora da lógica da naturalidade do
desenvolvimento da riqueza e da espontaneidade da formação das instituições ao longo dos anos. Sobre a
obra A Riqueza das Nações, de Adam Smith, assinale a alternativa correta:
ALTERNATIVAS
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Na obra em tela encontramos a interpretação da economia como um sistema de liberdade natural. Retiradas as
limitações impostas ao comércio pelos mercantilistas ou a defesa ferrenha da agricultura pelos fisiocratas, o
funcionamento irrestrito da economia ocorreria de forma a promover o máximo de bem-estar possível para a
sociedade.
Em A Riqueza das Nações, Adam Smith propôs o materialismo dialético, uma forma de compreensão da sociedade
pelas suas transformações econômicas e, como, a partir de tais mudanças, se estabelecem as condições sociais e
políticas.
Para Adam Smith, as sociedades se baseiam em relações conflitantes, possuidoras de dinâmicas próprias e que se
encontram em constante transformação. O que dava base para essas sociedades, na concepção de Smith, era a luta
de classes.
Na opinião de Adam Smith, o modo de produção da vida material de cada sociedade pode ser fator determinante
nas relações sociais, espirituais e políticas, por toda a história.
Adam Smith acreditava que a existência da escravidão era algo necessário e, por isso, se manifestava contrário ao
trabalho assalariado em qualquer circunstância.
8ª QUESTÃO
Em seus estudos, Robert Dahl compreendeu que o conceito de democracia simboliza uma sociedade ideal,
que não existe na realidade. Para melhor entender esse fenômeno, Dahl desenvolveu o conceito de
poliarquia, por meio do qual são descritos os regimes existentes no mundo que mais se aproximam dos
ideais democráticos.
Com relaçãoaos modelos de distribuição de poder e às teorias da democracia, analise os personagens do
quadrinho abaixo e assinale a resposta que melhor associa o termo poliarquia com a tirinha.
Tirinha disponível em: <http://espacodemocratico.weebly.com/histoacuteria-em-quadrinhos.html>. Acesso
em: 13 set. 2019.
 
Descrição: A tira acima está dividida em três partes. As duas primeiras representam um diálogo e, a última,
um grupo de pessoas paradas à espera de algo. No primeiro quadro, um person.agem diz: "Representantes
eleitos devem honrar nosso voto". Enquanto o outro responde: "deveriam...". No segundo quadro, o
primeiro personagem indaga: "Mas eles se preocupam com interesse da coletividade?". Enquanto o outro
responde com um silêncio. Por fim, na última imagem, temos um grupo de pessoas diversas aguardando, e
o título desse quadro é "À espera de um milagre..."
ALTERNATIVAS
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Os personagens acreditam que, como na poliarquia, a democracia irá estabelecer igualdade do padrão de renda.
A poliarquia defende a liberdade da divulgação de ideias, enquanto na democracia, há restrições à liberdade de
expressão.
A democracia é a garantia da propriedade de bens, logo, a poliarquia assegura o direito à propriedade e a compras
limitadas.
Na democracia, a universalidade do estado de direito está garantido, enquanto que na poliarquia, há o
estabelecimento de um governo de exceção.
A poliarquia é a caracterização da democracia com todos os seus problemas e, como demonstrado na tirinha, um
desses problemas é efetivamente o fato de nossos representantes não lutarem pelos nossos interesses.
9ª QUESTÃO
“A história de toda a sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes. Homem livre e escravo,
patrício e plebeu, barão e servo, senhores das corporações e companheiros, numa palavra: opressores e
oprimidos, encontraram-se em constante posição; travaram uma luta sem trégua, ora dissimulada, ora
aberta, que, de cada vez, acabava quer por uma transformação revolucionária da sociedade toda, quer pela
ruína das diversas classes em luta.”
 
MARX, K.; ENGELS, F. Prefácios (Manifesto do Partido Comunista). In: MARX, K.; ENGELS, F. Obras
escolhidas. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978. v. 1.
 
“A  ala  obreirista da  tradição  marxista,  de  modo  distinto,  trata  o  processo  de  trabalho como a única
posição a partir da qual a mudança verdadeiramente revolucionária pode vir,  pois  o  poder  real  do 
trabalho  de  mudar  o  mundo  está  exclusivamente  no  ato  do labor.”
 
HARVEY,  David. O  enigma  do  capital:  e  as  crises  do  capitalismo.  Trad.  João  Alexandre  Peschanski.
São Paulo: Boitempo, 2011.
 
Seguem algumas proposições sobre o conceito de luta de classes na concepção de Karl Marx e Friedrich
Engels. Analise-as, de modo a classificá-las como V (para verdadeiro) ou F (para falso):
 (   ) A luta de classes atinge a sociedade atual desde a Revolução Industrial.
(   ) A burguesia produz riqueza independente da classe operária.
(   ) A luta de classes é de fundamental importância para a promoção das mudanças sociais.
(   ) Por ser algo recente, a luta de classes não tem relação com a história da humanidade.
 
A sequência correta é:
 
ALTERNATIVAS
F, V, F e F.
F, F, V e F.
V, V, F e F.
V, V, V e F.
F, F, F e V.
10ª QUESTÃO
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“Por isso, o primeiro passo para a pesquisa é uma análise preliminar da documentação disponível e seleção
de um corpo documental considerado útil ao tema pretendido. Diante da documentação disponível, o
profissional da história deverá, partindo das hipóteses formuladas, realizar a comparação ou a refutação das
fontes. Para isso, é necessário que o historiador tenha em mente que o documento não é, em princípio, o
que se acreditava que fosse. É preciso
. . .
questioná-lo. Existem várias condições que justificam o aparecimento de um dado objeto. A análise de um
discurso transposto no documento é diagnosticar o que se diz, em que época e para quem se fala,
estabelecendo, dessa forma, tramas de relações. Essas podem ser conhecidas por meio de análises de
formas sociais, econômicas, comportamentais, institucionais, entre outras.”
 
IPÓLITO, V. K.; PRIORI, A.; AMÂNCIO, S. M. Documentos: a ampliação dos materiais de pesquisa utilizados
pela historiografia. In: PRIORI, A. (org.). Introdução aos Estudos Históricos. Maringá: Eduem, 2010, p. 39.
 
Assim, com base nestas informações, analise as asserções abaixo:
I. A partir da Escola dos Annales, temos a percepção, cada vez mais nítida, de que ao historiador compete
compreender e não julgar a história. Um dos ofícios dele, inclusive, passou a ser a problematização, ou seja,
a inaceitabilidade das coisas como elas são dadas.
PORQUE
II. Como nos diz o historiador Lucien Febvre, é necessário elaborar problemas e formular hipóteses quando
se está diante de um objeto de pesquisa. Assim, será possível falarmos em um conhecimento,
cientificamente, elaborado. O historiador Jacques Le Goff afirma que os documentos são “escolhas do
historiador”. Por isso, o pesquisador da história deve selecioná-los sabendo que não são inofensivos, mas
que se tratam de uma “montagem consciente e inconsciente, da história, da época, das sociedades que o
produziram.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.

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