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UNIDADE I
Microbiologia, Imunologia e Parasitologia
Prof. Esp. Shirley Sousa P. Castilho (93) 99140-2888
MICROBIOLOGIA
Definição: É o ramo da biologia que estuda os seres microscópicos.
MICRO + BIO + LOGIA
(pequeno) + (vida) + (estudo)
(mikrós = pequeno) + (bíos = vida + grego) + (lógos = estudo, tratado)
Estudo da vida de pequenos organismos
A Microbiologia, como o próprio nome diz, é a ciência responsável pelo estudo dos organismos microscópicos, ou seja, aqueles que só podem ser estudados por meio dos microscópios.
Dois tipos de microrganismos são explorados pela Microbiologia:
Microrganismos acelulares: incluem os vírus e os príons.
Microrganismos celulares: nos quais encontramos os procariontes
(bactérias) e os eucariontes (algas, protozoários e fungos).
Antony van Leeuwenhoek no ano de 1632 a 1723 desenvolveu o primeiro microscópio do mundo.
Introdução ao estudo dos microrganismos
Fonte: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo: Editora Sol, 2019.
Introdução ao estudo dos microrganismos
O “pai” da Microbiologia é o francês Louis Pasteur, que, por intermédio de diversos trabalhos, explicou a presença dos microrganismos no ar e atribuiu a eles o papel de contaminação de diferentes meios.
A comprovação de que os microrganismos eram os grandes responsáveis pelos processos
infecciosos só veio em 1876 com os Postulados de Koch, ( Robert Koch no ano de1877).
1º postulado: existe uma interação envolvendo o patógeno e o seu hospedeiro doente.
2º postulado: patógeno pode ser isolado em meio de cultura nutritiva para ter todas as suas
características estudadas.
3º postulado: o patógeno isolado em meio a uma cultura causaria a reprodução dos sintomas se fosse inoculado em um hospedeiro sadio.
4º postulado: ao ser isolado novamente, o patógeno mantém as mesmas características de quando
foi isolado anteriormente.
Introdução ao estudo dos microrganismos
Alexander Fleming: responsável pela descoberta do primeiro antibiótico, a penicilina. Fleming era muito preocupado com o estudo das defesas do organismo contra as infecções microbianas quando, em 1928, ao analisar colônias de Staphylococcus, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus saprophyticus. percebeu que essas bactérias tinham o seu crescimento inibido pela presença do fungo do gênero Penicillium.
Colônia de Penicillium
Colônia de bactéria normal
Alexander Fleming em seu laboratório. Meio de cultura com colônias bacterianas e fúngicas.
Área de inibição do crescimento bacteriano
Fonte: SILVA, Maria Eleonora Feracin da.
Microbiologia, Imunologia, Parasitologia.
São Paulo: Editora Sol, 2019.
O que é uma infecção?
Chamamos de infecção as doenças provocadas por microrganismos que fazem mal a nossa saúde. Neste grupo estão incluídos as bactérias, vírus, fungos, parasitos e príons.
Para que seja uma infecção, o germe precisa fazer mal. Todos nós temos vírus, bactérias, fungos e até protozoários que vivem normalmente no nosso corpo. Enquanto nenhum deles estiver nos causando mal, isso não é considerado uma infecção.
Só de bactérias temos trilhões de células vivendo pacificamente no nosso organismo. As bactérias que vivem na nossa boca, pele e intestinos, por exemplo, não são infecções; elas fazem parte da nossa flora microbiana natural. 
Atividades. Vale: 2,0 pts
 Quais são as principais infecções bacterianas e seus respectivos agentes causadores são: ex:
	Nome da infecção	Bactérias causadoras
	Actinomicose 	Actinomyces israelii.
	Nome da infecção	Bactérias causadoras
	Actinomicose 	Actinomyces israelii. ( boca, gastrointestinal)
	Botulismo	Clostridium botulinum. (cefaleia intensa,vertigem, tontura,visão turva, diarreia,naúsea, vômito.(machucados e alimentos enlatados)
	Brucelose	Brucella sp. (febre, calafrios, fraquezas,dores no corpo)
	Cancro mole	Haemophilus ducreyi. (DST, feridas nas partes genitais)
	Celulite	Staphylococcus aureus. (vermelhidão, dor, inchaço)
	Cistite	Escherichia coli, ( ardência ao urinar,queimação)
Proteus mirabilis. 
Enterococcus faecalis,
Klebsiella pneumoniae. 
	Clamídia	Chlamydia trachomatis. (DST, Corrimento vaginal, Coceira,Sangramento, Dor abdominal, Dor durante sexo.
	Cólera	Vibrio cholerae.(diarreia leve a moderada )
	Colite pseudomembranosa	Clostridium difficile. (Cólicas abdominais,diarreia,febre.
	Coqueluche	Bordetella pertussis. ( contagiosa das vias respiratórias,tosse)
	Diarreia bacteriana	Salmonella,
Shigella, 
Campylobacter,
Escherichia coli.
	Difteria	Corynebacterium diphtheriae.(inflatorio nas amigdalas ,laringe e nariz vac 15 meses )
	Doença da arranhadura do gato 	Bartonella henselae 
	Doença de Lyme 	Borrelia sp.( carrapato, sintomas de gripes , fraqueza , dores nas articulações 
	Endocardite bacteriana	Staphylococcus aureus, insuficiência cardíaca, febre.
Streptococcus viridans, 
Enterococcus faecalis.
	Escarlatina	Streptococcus pyogenes.(manchas avermelhadas na pele, amigdalite e/ou faringite )
	Erisipela	Streptococcus pyogenes;(pele, rubor vermelhidão, calor local, dor e edema )
	Faringite bacteriana	Streptococcus pyogenes.( dor de garganta, febre, dor de cabeça e vermelhidão amigdalas)
	Febre maculosa	Rickettsia rickettsii.(febre alta, cefaleia, dor no corpo, mal-estar, náuseas e vômitos)
	Febre Q	Coxiella burnetii. ( febre causado por animais , ovelhas, cabras, e gado, partículas contaminados)
	Febre tifoide	Salmonella typhi ( febre alta, fraqueza, hemorragia interna, constipação, náusea) 
	Furúnculo	Staphylococcus aureus. inflamado, doloroso e bem avermelhado ao redor
	Gonorreia	Neisseria gonorrhoeae.( DST, inflamação da uretra, Corrimento purulento, ardência)
	Hanseníase	Mycobacterium leprae. (conhecida como lepra, mancha hipopigmentada, perda de sensibilidade)
	Impetigo	Streptococcus pyogenes,(Bolhas vermelhas, semelhantes a picadas de mosquito,boca)
Staphylococcus aureus
	Legionelose	Legionella pneumophila( tosse seca, dor muscular e dor de cabeça,gripe comum,( água)
	Leptospirose	Leptospira interrogans. (tosse, faringite, dor articular, dor abdominal, )
	Listeriose	Listeria monocytogenes (dores musculares, calafrios, vômitos,febre alta) (alimentos)
	Meningite	Streptococcus pneumoniae,(febre alta, rigidez da nuca, intensa dor de cabeça e prostração) 
Haemophilus influenzae,
Neisseria mengitidis.
	Pneumonia	Streptococcus pneumoniae,(febre, calafrios, falta de ar, dor no peito)( 
Pseudomonas aeruginosa, 
Klebsiella pneumoniae, 
Haemophilus influenzae, 
Moraxella catarrhalis,
Staphylococcus aureus.
	Otite externa	Pseudomonas aeruginosa, 
Staphylococcus aureus.(dor, coceira, entupimento e corrimento de líquido do ouvido
	Otite média	Haemophilus influenza, 
Streptococcus pneumoniae.(febre, dor de ouvido e perda auditiva temporária.)
	Peste	Yersinia pestis.(febre alta, calafrios, cefaleia, dor pelo corpo, fraqueza,(pulgas de roedores)
	Pielonefrite	Escherichia coli,
Klebsiella spp,
Proteus spp,
Pseudomonas aeruginosa.(febre, dor lombar, náuseas, vômitos e queda do estado geral.)
	 	 
	Prostatite bacteriana	Escherichia coli.(Febre, Calafrios, Dificuldade em urinar, Urina turva.)
	Psitacose	Chlamydia psittaci.( febre mal estar geral,causa por papagaio, esta presente nas aves
	Sífilis	Treponema pallidum.(DST, febre, perda do apetite, dor nas articulações, queda de cabelo
	Tétano	Clostridium tetani.
	Tifo epidêmico	Rickettsia prowazekii. (piolhos, febre, cefaleia intensa e exaustão extrema.
	Tuberculose	Mycobacterium tuberculosis.
	Tularemia	Francisella tularensis febre do coelho (pelo ar ou animais contaminados0
Como os microrganismos são estudados
Crescimento em meios de cultura
Elaborações contendo inúmeras substâncias nutritivas cuja base é ágar (gelatina à base de algas) e água.
Possibilita a visualização das colônias, com contagem e identificação delas.
Para identificação são realizados inúmeros testes bioquímicos.
Fonte: https://divarochalima.com.br/novo-biossensor-detecta- bacterias-em-alimentos/
Avaliação morfotintorial
A partir da coloração de Gram
(mais utilizada) e/ou outras colorações para
grupos específicos de microrganismos.
Hans Christian Gram – 1884 (Gram positivas e Gram negativas).
Gram positivo: coloração violeta ou azul.
Gram negativo: coloração vermelha ou roseo
Como os microrganismos são estudados
Gram positivas (G+)
Gram
negativa (G-)
Fixação
Cristal de violeta
Lugol
Descoloração
Fucsina ou safranina
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo: Editora Sol, 2019.
Avaliação morfotintorial
A partir da coloração de Gram
(mais utilizada) e/ou outras colorações para
grupos específicos de microrganismos.
Hans Christian Gram – 1884
(Gram positivas e Gram negativas).
Como os microrganismos são estudados
Fonte: https://brasilescola
.uol.com.br/biologi a/classificacao- das-bacterias.htm
Cocos
Bacilos
Espiraladas
Fungos
Micologia: ciência que estuda os fungos.
Fungos: seres unicelulares ou pluricelulares com presença de glicogênio e ausência de pigmento fotossintético, presença de quitina e ausência de celulose na parede.
Reprodução: os fungos se reproduzem sexuadamente ou assexuadamente.
Dimorfismo térmico: capacidade de alterar sua forma em função da temperatura.
Indústria (alimentos e medicamentos) Agentes de doença (micoses)
IMPORTÂNCIA
Fungos
Fonte: http://scienceblogs.co m.br/meiodecultura/t ag/meio-de-cultura/
Fonte: http://agencia.fap esp.br/enzimas- da-antartica-tem-
aplicacao- industrial/19741/
Leveduras: unicelulares
Filamentosos/bolor: pluricelulares
Micoses
Micoses superficiais (caspa).
Micoses cutâneas (pé-de-atleta – frieira) e onicomicose
(micose de unha).
Micoses subcutâneas (esporotricose).
Micoses sistêmicas	(histoplasmose).
Fonte: https://poupafarma.com.br/caspa/
Fonte: https://meularminhapaz.com.br/como- matar-micose-nas-unhas-receita-caseira-e-facil/
Fonte: https://www.portalt5.com.br/noticias/paraiba/2019/5/218391-
paraiba-ja-tem-mais-de-400-casos-de-esporotricose-em-humanos
Vírus
Os vírus são ou não seres vivos?
Desconhece-se a origem dos vírus, foram aventadas duas hipóteses/teorias prováveis:
Os vírus podem derivar de componentes de células hospedeiras que se tornaram autônomos. Algumas sequências virais estão relacionadas a porções de genes celulares que codificam domínios funcionais proteicos.
Os vírus evoluíram a partir de bactérias ou de outras células de vida livre, por exemplo: poxvírus (grandes e complexos e podem representar evolução de algum ancestral celular).
Vírus
Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios
São os menores agentes infecciosos (20-30 nm de diâmetro), contendo apenas um
tipo de ácido nucleico DNA ou RNA.
Os vírus são inertes no meio extracelular, replicando-se apenas em células vivas, sendo
parasitas ao nível genético.
A gama de hospedeiros para determinado vírus pode ser grande ou extremamente limitada, desde microrganismos unicelulares como bactérias e algas, bem como plantas e animais superiores.
Vírus
Capsídeo: trata-se do envoltório proteico ou camada que encerra o ácido nucleico.
Nucleocapsídeo: o conjunto capsídeo + ácido nucleico.
Capsômeros: unidades estruturais do capsídeo (aglomerados de polipeptídios).
Invólucro/envoltório/envelope: membrana contendo lipídios que circunda algumas partículas virais (glicoproteínas codificadas pelos vírus são expostas na superfície do invólucro).
Capsômero
Capsídeo
Ácido nucleico
A
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo:
Editora Sol, 2019.
Vírus
Capsídeo: trata-se do envoltório proteico ou camada que encerra o ácido nucleico.
Nucleocapsídeo: o conjunto capsídeo + ácido nucleico.
Capsômeros: unidades estruturais do capsídeo (aglomerados de polipeptídios).
Invólucro/envoltório/envelope: membrana contendo lipídios que circunda algumas partículas virais (glicoproteínas codificadas pelos vírus são expostas na superfície
do invólucro).
Capsômero
Ácido nucleico
B
Espículas
Envelope
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo:
Editora Sol, 2019.
Vírus
Princípios das doenças virais:
Muitas infecções virais são subclínicas.
A mesma doença pode ser produzida por uma variedade de vírus.
O mesmo vírus pode provocar uma variedade de doenças.
A doença produzida não tem relação com a morfologia viral.
A evolução de qualquer caso é determinada pela constituição genética do vírus e do hospedeiro.
Fonte: https://minutosaudavel.com.br/sarampo/
Vírus – profilaxia e tratamento
Profilaxia das infecções virais:
Vacinas utilizadas (simples, mistas ou polivalentes):
Vacinas com vírus morto.
Vacinas com vírus vivos atenuados.
Vacinas de subunidades.
Tratamento das infecções virais:
Ao contrário de vírus, bactérias, fungos e protozoários não dependem da maquinaria celular do hospedeiro para sua multiplicação, de forma que os processos específicos desses microrganismos fornecem um alvo fácil para o desenvolvimento de agentes antibacterianos, fúngicos
e protozoários/helmínticos.
Os antivirais devem inibir as funções virais
sem lesar o hospedeiro.
Interatividade
Que nome damos à capacidade de um fungo em alterar a sua forma de acordo com a temperatura?
Alteração morfológica.
Variação morfológica fúngica.
Variação térmica.
Dimorfismo térmico.
Polimorfismo térmico.
Resposta
Que nome damos à capacidade de um fungo em alterar a sua forma de acordo com a temperatura?
Alteração morfológica.
Variação morfológica fúngica.
Variação térmica.
Dimorfismo térmico.
Polimorfismo térmico.
Bacteriologia
Célula procarionte: a principal característica das células procariontes é a ausência de estruturas membranosas.
As bactérias podem ser diferenciadas umas das outras pela sua morfologia – incluindo não apenas o tamanho, mas também a forma e as características da parede – e por suas características metabólicas, antigênicas e genéticas.
Em relação à forma, as bactérias podem ser classificadas em:
cocos: forma esférica;
bacilos: forma de bastão
(exemplos: Escherichia coli, Salmonella sp);
espiroqueta: forma parecida com a de uma cobra (exemplo: Treponema).
Estrutura bacteriana
Proteínas associadas à parede celular
Gram positiva
Gram negativa
Ácido teicoico
Ácido lipoteicoico
Membrana citoplasmática
Peptoglicano
Membrana citoplasmática
Periplasma
Membrana
externa
Antígeno O
Camada de LPS
		Fosfolipídios	
			
		Peptoglicano	
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo: Editora Sol, 2019.
Estrutura bacteriana
Fimbrias localizadas externamente à parede celular bacteriana: as fímbrias são estruturas proteicas – também chamadas de pili.
Função: adesão ou de conjugação (pili sexual).
Flagela
Fimbriae
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo: Editora Sol, 2019.
Estrutura bacteriana
Flagelos
(b) Monotríqueo e polar
(c) Lofotríqueo e polar
(d) Anfitríqueo e polar
(a) Peritríqueo
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo: Editora Sol, 2019.
Estrutura bacteriana
Cápsula: mucopolissacarídeo.
Fator de virulência: dificulta a fagocitose.
Célula bacteriana
Cápsula
A
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia,
Imunologia, Parasitologia. São Paulo: Editora Sol, 2019.
Estrutura bacteriana
Esporo – dipicolinato de cálcio.
Fator de virulência.
Resistência ao meio ambiente.
Resistência à cloração.
Resistência a métodos de esterilização.
(por vezes necessidade de se repetir o processo).
Estrutura bacteriana
Fonte: https://www.researchgate.net
/figure/Figura-1- Representacao-esquematica- da-formacao-de-endosporo- em-uma-celula-da-bacteria-
B_fig1_235952477
Representaçãoesquemática da formação de endósporo em uma célula da bactéria B. subtilis quando as condições nutricionais são limitantes. 1) Célula em condições normais; 2) Condensação e alinhamento do DNA no centro da célula; 3) Invaginação celular e início da divisão do DNA em dois componentes; 4) Separação do DNA em dois componentes e formação do pré-endósporo; 5) Crescimento da porção maior da célula que engolfa o pré-endósporo; 6) Envolvimento do pré-endósporo por duas camadas de membrana e degradação do DNA; 7) Formação externa de um revestimento proteico e maturação do endósporo; 8) Formação de uma camada adicional denominada de exospórica; 9) Endósporo maduro, resistente às condições ambientais; 10) Destruição da célula bacteriana por enzimas líticas e liberação do endósporo e 11) Endósporo maduro.
Interatividade
Que nome damos à estrutura bacteriana responsável pela passagem de substâncias (material genético por exemplo) de uma bactéria a outra?
Membrana citoplasmática.
Flagelos.
Fimbrias.
Parede celular.
Pili sexual.
Resposta
Que nome damos à estrutura bacteriana responsável pela passagem de substâncias (material genético por exemplo) de uma bactéria a outra?
Membrana citoplasmática.
Flagelos.
Fimbrias.
Parede celular.
Pili sexual.
Crescimento e reprodução bacteriana
Curva de crescimento bacteriano
Fonte: adaptado de: livro-texto.
Curva de crescimento bacteriano. (1) fase de adaptação; (2) fase de crescimento exponencial; (3) fase estacionária; (4) fase de declínio.
Tempo (h)
Log do nº de bactérias
0
5
10
1
2
4
Fase Lag
Fase Log
Fase estacionária
3
Fase de morte celular
Nutrientes
Os principais nutrientes necessários para o desenvolvimento da bactéria são o carbono, o oxigênio, o nitrogênio, o fósforo, o enxofre e, em menores quantidades, o ferro, o iodo
e o zinco.
Temperatura
Psicrófilas.
Mesófilas.
Termófilas.
Fatores que interferem no crescimento
Fonte: adaptado
de: SILVA,
Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo: Editora Sol,
2019.
Taxa de crescimento
Termófilos
Termófilos extremos
Psicrotróficos
Psicrófilos
Bactérias patogênicas
Bactérias da flora normal
Mesófilos
-10
0
10
20
30
40	50	60
70
80
90
100	110
Temperatura (ºC)
Oxigênio
Fatores que interferem no crescimento
Aeróbicos obrigatórios
Aeróbicos facultativos
Microaerofílico
Anaeróbicos obrigatórios
Aerotolerantes
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo:
Editora Sol, 2019.
Pressão osmótica
Fatores que interferem no crescimento
Fonte: adaptado de: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo:
Editora Sol, 2019.
1 – 6% NaCI
1 – 6% NaCI
15 – 30% NaCI
NaCI (%)
0
Taxa de crescimento
Halotolerante
Halófilo
Halófilo
extremo
Não halófilo
Escherichia
Staphylococcus
aureus
Vibrio fischeri
Halobacterium
salinarum
Fatores que interferem no crescimento
Potencial hidrogeniônico (pH)
Fonte: adaptado de: https://www.passeidireto.com/arquivo/57509752/aula-6-microbiologia
Influência do pH
ACIDÓFILAS
ALCANÓFILAS
5,4	8,5
NEUTRÓFILAS
Ácido
Neutro
Básico
Ex.: Helicobacter pylori
Ex.: Vibrio cholerae
Métodos de controle do crescimento bacteriano
Desinfecção de baixo nível: o agente químico tem ação sobre a maioria das bactérias, alguns fungos e vírus, porém é incapaz de destruir formas mais resistentes, como os endósporos e as micobactérias.
Desinfecção de nível intermediário: embora destrua a maioria das bactérias, incluindo
as micobactérias, ainda é ineficiente contra os endósporos, alguns vírus e fungos.
Desinfecção de alto nível: capaz de destruir todas as formas biologicamente ativas de
microrganismos, mas ineficiente contra os endósporos.
Antissepsia: é uma técnica semelhante à desinfecção, porém aplicada a tecidos vivos, portanto, deve usar agentes químicos que não sejam tóxicos ou nocivos ao indivíduo que vai recebê-la.
Interatividade
Que nome damos às bactérias que crescem em temperatura ótima em torno de 35-40 ºC?
Psicrófilas.
Termófilas.
Mesófilas.
Termotolerantes.
Anaeróbicas.
Resposta
Que nome damos às bactérias que crescem em temperatura ótima em torno de 35-40 ºC?
Psicrófilas.
Termófilas.
Mesófilas.
Termotolerantes.
Anaeróbicas.
Como todo organismo vivo, as bactérias também possuem genes – sequências de nucleotídeos que têm funções biológicas – responsáveis por expressarem características essenciais à sobrevivência da bactéria.
O termo genoma se refere ao conjunto de genes de um determinado organismo.
Genética e reprodução bacteriana
Fonte: http://grupodavet.blogsp ot.com/2015/03/a-celula- bacteriana-part-1.html
Fissão binária transversal
A divisão celular bacteriana é também conhecida por fissão binária transversal porque, para que haja a formação das células- filhas, é necessária a produção de um septo que atravesse a parede celular e separe as células-filhas formadas.
Genética e reprodução bacteriana
Fonte: SILVA, Maria Eleonora Feracin da. Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São Paulo: Editora Sol, 2019.
Célula parental
Replicação do DNA
Duas células-filhas
Conjugação
O processo de conjugação consiste na transferência unidirecional de DNA plasmidial – mas de fita simples – de uma bactéria doadora para uma bactéria receptora.
A passagem desse DNA ocorre por meio da fímbria sexual, que está presente na bactéria doadora.
Aquisição da variabilidade genética
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o- que-e/biologia/o-que-sao-
plasmideos.htm,
Transformação
Chamamos de transformação o processo pelo qual uma bactéria incorpora fragmentos de DNA do meio ambiente, tornando-se geneticamente modificada.
Aquisição da variabilidade genética
Fonte: adaptado de: https://djalmasantos.wordpress.com/2 014/03/10/transformacao-bacteriana/
Célula bacteriana
Cromossomo
bacteriano
Fragmentos de DNA exógeno introduzido na célula bacteriana
Fragmentos de DNA exógeno introduzido ao cromossomo bacteriano
Fragmentos de DNA
dispersos no meio
Bactéria
transformada
Transdução
Nesse mecanismo de transferência genética existe a participação de um vetor de transferência, no caso, um bacteriófago, ou seja, um vírus bacteriano.
Aquisição da variabilidade genética
Fago adsorvido à bactéria
Bactéria doadora
Bactéria receptora
Bactéria lisogênica
DNA bacteriano
DNA bacteriano
Bactéria transduzida (recombinada)
Fragmento do DNA bacteriano
DNA viral
Recombinação
Fago transdutor (detectivo)
Fago transdutor adsorvido à
bactéria
Genoma do fago transdutor no interior da bactéria
Ciclo lítico
Indução
Profago
Parte de DNA viral retido
no DNA bacteriano
Genoma do fago no interior da bactéria
Integração do genoma do fago
Fonte: adaptado de: https://djalmasantos. wordpress.com/2014/ 05/03/transducao-
bacteriana/
Resistência bacteriana
Alteração da permeabilidade da membrana: para que o antibiótico atue, é preciso chegar até o citoplasma bacteriano, onde se encontram as proteínas e as enzimas responsáveis pelo metabolismo e pela fisiologia da bactéria. Para tanto, ele tem de atravessar a membrana e a parede celular bacteriana. Alterações na composição química dessas estruturas impedem a absorção do antibiótico e, consequentemente, sua ação.
Inativação enzimática: as bactérias desenvolvem enzimas que alteram a estrutura do antibiótico e impedem sua ação. A penicilinase é uma das principais enzimas descritas, cuja atividade está relacionada à resistência aos antibióticos. As principais bactérias que apresentam resistência à penicilina e seus derivados são capazes de expressar a penicilinase.
Resistência bacteriana
Bomba de efluxo: nesse caso, as bactérias possuem genes que expressam uma proteína de membrana capaz de expulsar da célula o antibiótico antes que ele se ligue ao sítio ativo.
Mudança do sítio de ação: todo antibiótico se liga a uma região específica da molécula-alvo. Essa ligação ocorre em sítios específicosem que há afinidade química entre o antibiótico e a molécula-alvo. Para impedir a ligação do antibiótico, a bactéria altera a região do sítio ativo da molécula-alvo, fazendo que o antibiótico não tenha como se ligar e, portanto, não possa alterar o seu funcionamento.
Resistência bacteriana
Fonte: SILVA, Maria Eleonora Feracin da.
Microbiologia, Imunologia, Parasitologia. São
Paulo: Editora Sol, 2019.
Antibiótico
Bomba de efluxo
Antibiótico
Antibiótico
Antibiótico
Neutralização
enzimática
Modificação do sítio de ligação do antibiótico
Alteração da permeabilidade da membrana
Interatividade
Que nome damos ao processo que consiste na transferência unidirecional de DNA plasmidial de uma bactéria doadora para uma bactéria receptora?
Conjugação.
Transformação.
Fissão binária transversal.
Transdução.
Bomba de efluxo.
Resposta
Que nome damos ao processo que consiste na transferência unidirecional de DNA plasmidial de uma bactéria doadora para uma bactéria receptora?
Conjugação.
Transformação.
Fissão binária transversal.
Transdução.
Bomba de efluxo.
ATÉ A PRÓXIMA!

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