Buscar

Mecanismo de Agressão e Defesa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Dra. Paula Knox
UNIDADE I
Mecanismo de Agressão 
e Defesa
 Século XVI – desenvolvimento dos primeiros microscópios
História da Microbiologia
Primeiros Microscópios
Fonte:
http://discovermagazine.com/2015/june
/21-leeuwenhoeks-lucky-break
Época de ouro da Microbiologia
Fonte: TORTORA, G. J. et al. 
Microbiologia. 12. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 
GALILEO HOOKE LEEUWENHOEK
1857 Pasteur – Fermentação 
1861 Pasteur – Geração espontânea refutada
1864 Pasteur – Pasteurização 
1867 Lister – Cirurgia asséptica
1876 Koch* – Teoria do germe da doença
1879 Neisser – Neisseria gonorrhoeae
1881 Koch* – Culturas puras
Finlay – Febre amarela
1882 Koch* – Mycobacterium tuberculosis
Hess – Meio ágar (sólido)
1883 Koch* – Vibrio cholerae
1884 Metchnikoff* – Fagocitose
Gram – Técnica da coloração de Gram
Escherich – Escherichia coli
1887 Petri – Placa de Petri
1889 Kitasato – Clostridium tetani
1890 von Bering* – Antitoxina diftérica
Ehrlich* – Teoria da imunidade
1892 Winogradsky – Ciclo de enxofre
1898 Shiga – Shigella dysenteriae
1908 Ehrlich* – Tratamento da sífilis
1910 Chagas – Trypanosoma cruzi
1911 Rous* – Vírus causadores de tumores 
(Prêmio Nobel de 1966)
Critérios de classificação – estrutura e capacidade reprodutiva:
 Acelulares – partículas compostas por ácido nucleico e cápsula proteica – incapazes de 
reprodução autônoma – vírus e príons. 
 Procariontes – estrutura simples sem carioteca e com ribossomos para produção de 
proteínas – bactérias.
 Eucariontes – estrutura complexa com carioteca e diversas organelas – fungos.
Microrganismos
 Proteínas infecciosas ou partículas infecciosas proteináceas: 
 Identificação em 1982. 
 Alteração de glicoproteínas reguladoras de morte celular – acúmulo no sistema nervoso –
formação de placas amiloides – neurodegeneração.
 Encefalopatias espongiformes transmissíveis: 
 Longo período de incubação seguido de convulsões, demência, ataxia – rápida 
progressão – danos cerebrais e morte.
 Exemplo – mal da “vaca louca” – afeta gado bovino – transmissão por consumo de carne 
bovina infectada.
Caracterização estrutural de príons
Príon (esquerda) e proteína original (direita)
Fonte:
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start
.htm?infoid=1441&sid=9
 Acelulares e intracelulares obrigatórios.
 Partícula viral ou vírion – ácido 
nucleico (DNA ou RNA) + 
capsídeo viral – formato. 
 Envelope viral – hemaglutininas. 
Caracterização estrutural e reprodutiva de vírus 
Partícula viral 
Fonte: https://images.slideplayer.com/25/7667140/slides/slide_8.jpg 
RNA
Capsômero 
do capsídeo
Glicoproteína Glicoproteínas
Fibra da 
Cauda
Bainha da 
Cauda
DNA
Cabeça
Capsídeo
RNA
Envelope da 
Membrana
DNA
Capsômero
18 x 250 nm 70-90 nm (diâmetro) 80-200 nm (diâmetro) 80-225 nm
50 nm
(d) Bacteriófago T4
50 nm
(c) Influenza vírus
50 nm
(b) Adenovirus
20 nm
(a) Vírus mosaico 
do Tabaco
Bacteriófagos:
 T pares – líticos. 
 Lambda – lisogênicos – prófago
genoma da célula hospedeira. 
Replicação viral – ciclo lítico x ciclo lisogênico
Diferenças entre os ciclos lítico e lisogênico
Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
DNA do fago 
(dupla-fita)
O fago se adere à 
célula hospedeira e 
injeta o seu DNA.
Cromossomo 
bacteriano
Lise celular, com 
liberação de novos 
vírions fágicos.
O DNA do fago adota a 
forma de um círculo e entra 
em ciclo lítico ou lisogênico.
O DNA e as proteínas dos 
novos fagos são sintetizados e 
montados, formando novos vírions.
O DNA do fago se integra ao 
cromossomo bacteriano por 
recombinação e se torna um prófago.
A bactéria lisogênica se 
reproduz normalmente.
Muitas 
divisões 
celulares
Ocasionalmente, o prófago pode ser 
removido do cromossomo bacteriano 
por outro evento de recombinação, 
iniciando um ciclo lítico.
Ciclo 
lítico
Ciclo 
lisogênico
Prófago
 Eucariontes – estrutura complexa – mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo de 
Golgi, ribossomos, membrana celular e parede celular. 
Estrutura variável – macroscópicos ou microscópicos:
 Microscópicos – unicelulares, multicelulares ou dimórficos. 
 Quimio-heterótrofos – fontes 
orgânicas de energia e carbono –
decompositores ou parasitas.
Caracterização estrutural, metabólica e reprodutiva de fungos 
Dimorfismo fúgico 
Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
Crescimento leveduriforme Crescimento filamentoso
 Unicelulares e não filamentosas. 
Anaeróbias facultativas – adaptadas a variações na pressão de oxigênio:
 Presença de oxigênio – respiração aeróbica – produção de energia a partir de carboidratos.
 Ausência de oxigênio – fermentação de carboidratos com a produção de álcool e gás. 
Reprodução:
 Fissão – duplicação da célula-mãe – divisão produz leveduras iguais. 
 Brotamento – formação de brotos na superfície da célula-mãe –
separação – completa ou incompleta (pseudo-hifas). 
Leveduras
Brotamento
Fonte: TORTORA, G. J. et al. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017. 
Célula parental Broto
Cicatriz do broto
Multicelulares e filamentosos – hifas – cadeias celulares agrupadas – micélio:
 Estrutura – septados (pequenas estruturas unicelulares) ou não septados (estruturas 
multinucleadas longas).
 Função – vegetativos (metabolismo) ou reprodutivos (reprodução).
 Aeróbios – respiração celular a partir de carboidratos (inclusive, celulose e lignina).
Reprodução:
 Sexuada – esporos produzidos a partir de dois fungos 
diferentes da mesma espécie.
 Assexuada – fragmentação de hifas ou pela produção de 
esporos por mitose.
Bolores
Bolores
Esporos assexuados
Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 
12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
(a) Os conídios estão organizados 
em cadeias na extremidade de um 
canidióforo de Aspergillus niger.
(b) A fragmentação da hifa resulta 
na formação de artroconídios em 
Ceratocystis ulmi.
(c) Os blastoconídios são formados a 
partir de brotos de uma célula 
parental de Candida albicans
(d) Os clamidoconídios são células 
de paredes espessas no interior das 
hifas de Candida albicans.
(e) Os esporangiósporos são 
formados no interior do esporângio 
de Rhizopus stolonifer.
Clamidoconídio
Esporangiósporos
Esporangióforo
Conidióforo
Conídio Artroconídio
Pseudo-hifa
Blastoconídio
Considerando as características gerais de vírus, bactérias e fungos; indique a alternativa 
correta.
a) Bactérias são seres eucariontes que possuem uma estrutura complexa.
b) A partícula viral é composta por ácido nucleico e capsídeo, podendo ou não ser 
envelopada.
c) Fungos são acelulares e não apresentam parede celular.
d) Vírus são procariontes, ou seja, apresentam membrana 
nuclear.
e) Fungos são sempre microscópicos.
Interatividade
Resposta
Considerando as características gerais de vírus, bactérias e fungos; indique a alternativa 
correta.
a) Bactérias são seres eucariontes que possuem uma estrutura complexa.
b) A partícula viral é composta por ácido nucleico e capsídeo, podendo ou não ser 
envelopada.
c) Fungos são acelulares e não apresentam parede celular.
d) Vírus são procariontes, ou seja, apresentam membrana 
nuclear.
e) Fungos são sempre microscópicos.
 Pilus.
 Nucleoide. 
 Ribossomos.
 Flagelos. 
 Membrana plasmática. 
 Cápsula. 
 Parede celular.
Caracterização estrutural de bactérias 
Estrutura bacteriana 
Fonte: adaptado de: http://conteudoonline.objetivo.br/Aula/Pdf/8097
Pilus
Parede 
celular
Cápsula
Membrana 
citoplasmática
Novelo de DNA 
(nucleoide)
Citoplasma
Flagelos
Ribossomos
 Avalia a capacidade da bactéria reter o cristal violeta e o lugol, após aplicação de álcool-
ácido – diferencia as bactérias de acordo com o tipo de parede celular.
Coloração de Gram
Coloração de Gram – cocos Gram-positivos (púrpura) e bacilos Gram-positivos (cor-de-rosa). 
Fonte: TORTORA, G. J.; FUNKE, B.R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
 Espessa – resistente, seletiva e maleável.
Composição:
 Peptideoglicano ou mureína.
 Ácido teicoico de parede.
 Ácido lipoteicoico de membrana.
Parede celular de bactérias Gram-positivas
Parede celular de bactérias Gram-positivas 
Fonte: MADIGAN, M. T., MARTINKO, J. M., BENDER, K. S., BUCKLEY, D. H., 
STAHL, D. A. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Proteína associada 
à parede
Ácido teicoico Peptideoglicano Ácido lipoteicoico
Membrana citoplasmática
 Camadas distintas:
 Mais interna – fina camada de peptideoglicano.
 Membrana externa: 
 Lipoproteínas – estabilização.
 Fosfolipídios.
 LPS – seletividade e estabilização.
 Espaço periplasmático – enzimas. 
Parede celular de bactérias gram-negativas
Parede celular de bactérias Gram-negativas. 
Fonte: MADIGAN, M. T., MARTINKO, J. M., BENDER, K. S., BUCKLEY, D. H., 
STAHL, D. A. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Membrana 
externa
Periplasma
Membrama
citoplasmática
Polissacarídeo 
O-específico
Polissacarídeo
Lipídeo A
Parede 
celular
Peptideoglicano
 Composição – peptideoglicano e bicamada lipídica assimétrica de ácido micólico ligado a 
arabinogalactano e lipídeos.
 Altamente hidrofóbica – ácido resistente.
 Exemplo – gênero Mycobacterium.
Parede celular diferenciada
Estrutura da parede celular de micobactérias
Fonte: adaptado de: MEDJAHED, H.; GAILLARD, J. L.; REYRAT, J. M. Mycobacterium abscessus: a 
new player in the mycobacterial field. Trends Microbiol., v. 18, n. 3, p. 117-123, 2010.
Ácido micólico
Galactana
Ligação fosfodiéster
PIMs Proteínas transmembrana Proteínas associadas à 
membrana plasmática
Membrana plasmática
Peptideoglicana
Arabinana
Porção lipomanana de LAM
Motivo penta-arabinosil
Porção arabinana de LAM
Ramificações e cobertura da 
porção manana de LAM
Porina
Complexo de 
lipídeos livres
Acil
glicolipídeos
Tipos:
 Monomórficas – sem variação de formato.
 Pleomórficas – variação de formato de acordo com as condições ambientais.
 Formato:
 Esférico – cocos.
 Bastão – bacilos.
 Espiral – vibriões, espirilos e espiroquetas.
 Arranjos bacterianos – isoladas ou agrupadas.
Morfologia bacteriana
Morfologia bacteriana – cocos 
Fonte: TORTORA, G. J. et al. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017. 
Plano de 
divisão
Diplococos
Estreptococos
Tétrades
Sarcinas
Estafilococos
Morfologia bacteriana – bacilos 
Fonte: TORTORA, G. J. et al. 
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017. 
Bacilo único
Diplobacilos
Estreptobacilos
Cocobacilo
Morfologia bacteriana – espiralados 
Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 
12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
Vibrião
Espirílo
Espiroqueta
Autotróficas:
 Material inorgânico sintetiza material orgânico – não patogênicas. 
 Tipos – fotossintetizantes e fixadoras de nitrogênio.
Heterotróficas:
 Carboidratos de material orgânico – produção de energia: 
 Respiração – presença de oxigênio. 
 Fermentação – ausência de oxigênio. 
Caracterização metabólica bacteriana
A tuberculose é uma doença contagiosa, transmitida pela inalação de bacilos eliminados pelas 
vias aéreas do doente, que se instalam nos pulmões, onde desenvolvem seu foco inicial. O 
tratamento dessa doença é eficaz, porém é demorado e, devido aos efeitos colaterais dos 
medicamentos, a adesão ao tratamento é baixa e deve ser evitada por meio de 
acompanhamento farmacoterapêutico. Considerando a morfologia bacteriana, podemos afirmar 
que bacilos, cocos e espiral representam, respectivamente:
a) Esférica, cilíndrica e espiralada.
b) Cilíndrica, esférica e espiralada.
c) Cilíndrica, espiralada e esférica.
d) Espiralada, esférica e cilíndrica.
e) Espiralada, cilíndrica e esférica.
Interatividade
Resposta
A tuberculose é uma doença contagiosa, transmitida pela inalação de bacilos eliminados pelas 
vias aéreas do doente, que se instalam nos pulmões, onde desenvolvem seu foco inicial. O 
tratamento dessa doença é eficaz, porém é demorado e, devido aos efeitos colaterais dos 
medicamentos, a adesão ao tratamento é baixa e deve ser evitada por meio de 
acompanhamento farmacoterapêutico. Considerando a morfologia bacteriana, podemos afirmar 
que bacilos, cocos e espiral representam, respectivamente:
a) Esférica, cilíndrica e espiralada.
b) Cilíndrica, esférica e espiralada.
c) Cilíndrica, espiralada e esférica.
d) Espiralada, esférica e cilíndrica.
e) Espiralada, cilíndrica e esférica.
 Aumento no número de células.
 Divisão celular, fissão binária 
ou bipartição.
Reprodução bacteriana
Bipartição bacteriana 
Fonte: 
http://conteudoonline.objetivo.
br/Aula/Pdf/17562 
Parede 
celular
Replicação 
do DNA
Formação 
do septo
Curva de crescimento bacteriano in vitro
Curva de crescimento bacteriano in vitro
Fonte: http://web2.mendelu.cz/af_291_projekty2/vseo/print.php?page=4638&typ=html 
(2) Fase Log 
(crescimento 
exponencial)
(1) Fase 
Lag
(3) Fase Estacionária
Total de células na 
População
Tempo(horas)
Poucas 
células 
Células 
vivas 
Células 
mortas
Algumas 
células 
permanecem 
viáveis
(4) Fase de 
Declínio
L
o
g
a
rí
tm
ic
o
 (
1
0
n
) 
d
e
 c
é
lu
la
s
 v
iá
v
e
is
 pH – maioria das bactérias patogênicas cresce em pH entre 6,5 e 7,5.
Pressão osmótica – determinada pelo soluto presente em um determinado meio:
 Soluções hipertônicas – alta [soluto] 
– pressão osmótica elevada – plasmólise.
 Soluções hipotônicas – baixa [soluto] 
– baixa pressão osmótica – citólise.
Fatores físicos que influenciam o crescimento bacteriano in vitro
Crescimento em resposta à
variação de concentração de NaCl
Fonte: MADIGAN, M. T., 
MARTINKO, J. M., BENDER, K. 
S., BUCKLEY, D. H., STAHL, D. A. 
Microbiologia de Brock. 14. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2016.
Halotolerante Halófilo Halófilo
extremoExemplo:
Staphylococcus
aureus
Exemplo:
Aliivibrio fischeri Exemplo:
Halobacterium
salinarum
T
a
x
a
 d
e
 c
re
s
c
im
e
n
to
Não halófilos
Exemplo:
Escherichia 
coli
NaCi (%)
 Temperatura 
Fatores físicos que influenciam o crescimento bacteriano in vitro
Crescimento em resposta à variação de temperatura 
Fonte: MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; BENDER, K. S.; BUCKLEY, D. H.; STAHL, D. A. 
Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Psicrófilo
Exemplo:
Polaromonas vacuolata
Exemplo:
Escherichia coli
Mesófilo
Termófilo
Exemplo:
Geobacillus
stearothermophilus
Hipertermófilo
Exemplo:
Thermococcus
celer
Hipertermófilo
Exemplo:
Pyrolobus fumarii
Temperatura (ºC)
T
a
x
a
 d
e
 c
re
s
c
im
e
n
to
 C, N, S e P – produção de componentes da estrutura celular e para seu metabolismo.
 Vitaminas – cofatores de enzimas essenciais – crescimento bacteriano.
 Oxigênio: 
a) Aeróbios obrigatórios.
b) Anaeróbios.
c) Aeróbios facultativos.
d) Microaerófilos.
e) Anaeróbios aerotolerantes.
Fatores químicos que influenciam o crescimento bacteriano in vitro
Crescimento em resposta à
variação de concentração de 
oxigênio 
Fonte: MADIGAN, M. T.; 
MARTINKO, J. M.; BENDER, 
K. S.; BUCKLEY, D. H.; STAHL, 
D. A. Microbiologia de Brock. 
14. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2016.
Zona óxica
Zona anóxica
 Estimulam o crescimento bacteriano.
 Classificação:
 Estado físico – líquidos ou sólidos.
 Composição – quimicamente definidos ou complexos.
 Função: 
 Enriquecimento – estímulo ao crescimento bacteriano – Caldo BHI.
 Transporte – prevenção de desidratação e oxidação enzimática – Caldo Tioglicolato.
 Seletivo – bloqueia o crescimento de certas bactérias para 
isolamento de determinadas espécies – Ágar SS:
 Diferencial – distinção de vários gêneros e espécies de 
microrganismos – Ágar EMB.
 Indicador – identificação por análise de propriedades 
bioquímicas – Ágar TSI.
Meios de cultura
 Mutualistas – equilíbrio com o hospedeiro – atividadesmetabólicas, protege contra infecções e 
modula o sistema imunológico. 
 Comensais – associação neutra com o hospedeiro – sem benefícios ou malefícios detectáveis.
 Colonização de pele e mucosas – iniciada após o nascimento e modificada ao longo da vida.
 Mecanismos de resistência à colonização: 
 Impedem a expansão de oportunistas e a invasão por patógenos.
 Competição por sítios de colonização, consumo de nutrientes e produção de moléculas 
inibitórias.
 Estímulo à resposta imunológica do hospedeiro. 
 Alterações:
 Infecções oportunistas – imunocomprometimento. 
 Disbiose – modificação dos componentes da microbiota –
aumento de microrganismos oportunistas.
Microbiota
Variabilidade genética bacteriana
 Modificações no DNA bacteriano – vantagens adaptativas ou letais.
 Tipos:
 Mutações espontâneas no DNA bacteriano. 
 Mutações induzidas por agentes mutagênicos físicos ou químicos.
 Recombinação gênica – transferência de genes entre duas moléculas diferentes de DNA:
 Vertical – bactéria recombinada transfere os genes alterados para seus descendentes.
 Horizontal – bactéria doadora transfere fragmentos de DNA para bactérias receptoras.
 Tipos: transformação, tradução e conjugação. 
Variabilidade genética bacteriana – transformação
Fonte: MADIGAN et al. Microbiologia de Brock. 
14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
 Captação de DNA. 
 Gêneros naturalmente capazes de realizar 
transformação – Streptococcus, Bacillus, 
Haemophilus e Neisseria.
1. Ligação do DNA 2. Captação do DNA 
de fita simples
3. Recombinação homóloga
Proteína de ligação ao DNA de 
fita simples, específica da 
competência
Proteína RecA
DNA transformante
Nuclease
Nucleotídeos livresProteína de 
ligação ao DNA
Célula 
receptora
Cromossomo 
bacteriano
Célula transformada
Conjugação
Fonte: MADIGAN et al. 
Microbiologia de Brock. 14. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2016.
 Transferência de uma cópia de um plasmídeo de 
bactéria doadora para uma bactéria receptora, por 
contato direto.
 Gram-positivas – contato por moléculas de 
superfícies aderentes, que ao permitirem o contato 
entre as bactérias.
 Gram-negativas – contato por projeção da 
membrana celular (pilus sexual).
Cromossomo bacteriano Plasmídeo F
Pilus
Célula F+
(Doadora)
Célula F-
(Receptora)
1. Retração 
do pilus
2. O par celular é estabilizado. Uma 
das fitas do plasmídeo F é cortada
3. Transferência de uma fita da célula F+ para F-. 
Simultaneamente, o plasmídeo F é replicado na 
célula F1
4. Inicio da síntese da fita 
complementar na célula receptora
5. Finalização da transferência e da 
síntese de DNA; as células se separam
Célula F+ Célula F+
Transferência de DNA é realizada através de vírus 
bacteriófagos:
 Generalizada – qualquer gene bacteriano pode ser 
transferido.
 Especializada – apenas genes bacterianos 
específicos podem ser transferidos.
Transdução
Fonte: MADIGAN et al. 
Microbiologia de Brock. 14. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2016.
Evento normal: Evento raro:
2a. O DNA do fago 
circulariza e se 
separa do DNA 
hospedeiro
2b. Uma porção do 
DNA hospedeiro 
é substituída pelo 
DNA do fago
3. O DNA separado 
sofre replicação
4. A síntese dos 
fagos é completada 
e a célula sofre lise
Fago 
normal Fagos defectivos 
capazes de 
transduzir os genes 
de galactose
Genes de 
galactose do 
DNA hospedeiro
Cromossomo 
hospedeiro
Célula 
lisogenizada
DNA do fago 
(profago)1. Introdução
Indique a alternativa incorreta.
a) A variabilidade genética bacteriana pode ser causada por mutações espontâneas.
b) A disbiose é causada pelo aumento repentino do número de microrganismos oportunistas 
presentes em uma determinada mucosa.
c) Invasinas são estruturas associadas à invasão tecidual.
d) A transferência de genes verticais acontece quando uma 
bactéria doadora transfere fragmentos de DNA para uma 
bactéria receptora. 
e) A conjugação entre bactérias Gram-negativas depende da 
presença de pilus sexual. 
Interatividade
Resposta
Indique a alternativa incorreta.
a) A variabilidade genética bacteriana pode ser causada por mutações espontâneas.
b) A disbiose é causada pelo aumento repentino do número de microrganismos oportunistas 
presentes em uma determinada mucosa.
c) Invasinas são estruturas associadas à invasão tecidual.
d) A transferência de genes verticais acontece quando uma 
bactéria doadora transfere fragmentos de DNA para uma 
bactéria receptora. 
e) A conjugação entre bactérias Gram-negativas depende da 
presença de pilus sexual. 
 Alta densidade populacional – aumento de fatores de virulência e alterações no sistema 
imune para bloquear a microbiota, desorganizando a resistência à colonização e facilitando a 
infecção.
Penetração de barreiras corporais – pele e mucosa, barreira hematoencefálica e barreira 
placentária:
 Comprometimento – danos físicos.
 Modificação da permeabilidade – processo inflamatório.
 Penetração ativa – expressão de fatores de virulência pelos 
patógenos.
Mecanismos de patogenicidade
 Facilitação da infecção de diversas formas:
 Adesinas. 
 Invasinas. 
 Enzimas: 
 Fosfolipase – degradação de fosfolipídios da membrana celular eucariótica.
 Colagenase e hialuronidase – degradação do tecido conjuntivo. 
 Coagulase – formação de coágulos – dificultam a chegada de células de defesa. 
 Quinases – digestão de coágulos – modulação da infecção.
 Catalase – degradação do peróxido de hidrogênio 
produzido pelas células de defesa.
 DNases – enzimas que permitem que as bactérias não 
sejam afetadas por armadilhas extracelulares – DNA ligado 
a moléculas antimicrobianas.
Fatores de virulência 
 Comunidades microbianas complexas – colonização de dispositivos médicos. 
 Colônias multicamadas incorporadas à matriz extracelular polimérica bacteriana.
 Alterações fenotípicas metabólicas – taxa de crescimento e transcrição gênica.
 Dificuldade de resposta imune – fibrose. 
Fatores de virulência – biofilme bacteriano
Maturação do biofilme. 
Fonte: MONROE, D. Looking for chinks in the
armor of bacterial biofilms. PLoS Biol, v. 5, n. 11, 
e307. Disponível em: 
https://doi.org/10.1371/journal.pbio.0050307 
 Substâncias que danificam tecidos ou geram alterações fisiológicas locais ou sistêmicas.
 Endotoxinas – componentes da estrutura celular: 
 PAMPs – padrões moleculares associados a patógenos – processos inflamatórios.
 Gram-positivas – liberação de derivados de peptideoglicano, ácidos teicoico e lipoteicoico
– respostas pirogênicas de fase aguda.
 Gram-negativas – LPS – processos inflamatórios e reações de fase aguda. 
 Exotoxinas – moléculas secretadas que se ligam a receptores teciduais específicos: 
 Codificadas por genes presentes em plasmídeos ou em 
bacteriófagos. 
 Toxinas citolíticas – destruição celular.
 Superantígenos – resposta sistêmica exacerbadas. 
Fatores de virulência – toxinas 
Resistência adquirida:
 Uso inadequado.
 Mutações gênicas.
 Transferência horizontal.
Fatores de virulência – resistência a antimicrobianos
Fonte: PELEG, A. Y.; HOOPER, D. C. Hospital-
acquired infections due to Gram-negative 
bacteria. N. Engl. J. Med., v. 362, n. 19, p. 
1804-1813, 2010. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3
107499/pdf/nihms296483.pdf 
Bactéria Gram-NegativaAntibiótico
Perda de porinas
Carbapenem (imipenem)
ꞵ-lactamases no espaço 
periplásmatico
ꞵ-lactâmicos (incluindo 
carbapenems)
Alvos enzimáricos
a (diidrofolato redutase), sulfonamidas
(diidropteroata sintase)
Modificação ou mutação ribossômica 
Tetraciclinas (TetM or TetO), 
aminoglicosídeos (metilação de rRNA)
Mutações no Alvo
Quinolonas (DNA girase e 
topoisomerase IV)
Enzimas modificadores de 
Antibiótico
Aminoglicosídeos, 
ciprofloxacino
Superexpressão de bombas de efluxo 
transmembrana
ꞵ-lactâmicos (meropenem), quinolonas, 
aminoglicosideos, tetraciclina e 
cloranfenicol
Porina
Antibiótico
Antibiótico
Ribossomos
Proteínas
Plasmídeos com genes 
de resistência a 
antibióticos 
Mutação na estrutura do 
lipopolissacarídeo 
Classe das Polimixinas LipopolissacarídeoProteína
 Cocos: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes e Streptococcus pneumoniae.
 Bacilos formadores de esporos: Clostridium tetani e Clostridium botulinum.
 Bacilos aeróbios não formadores de esporo: Corynebacterium diphtheriae.
Principais bactérias patogênicas gram-positivas 
 Cocos aeróbicos: Neisseria gonorrheae e Neisseria meningitidis. 
 Bacilos aeróbios: Pseudomonas aeruginosa.
 Cocobacilos: Haemophilus ducreyi e Bordetella pertussis.
 Bacilos anaeróbios facultativos: Escherichia coli, Salmonella spp e Shigella spp. 
 Vibriões: Vibrio cholerae.
 Espiroquetas: Treponema pallidum e Leptospira interrogans.
Principais bactérias patogênicas gram-negativas
 Bacilos álcool-ácido resistentes: Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium leprae.
Outras bactérias patogênicas 
 Micoses superficiais.
 Micoses cutâneas.
 Micoses subcutâneas.
 Micoses sistêmicas. 
 Micoses oportunistas.
Principais infecções fúngicas
 AIDS – HIV.
 Clássicas infantis – roséola, sarampo, rubéola, caxumba, varicela-zoster, poliovírus.
 Arboviroses – dengue, febre-amarela, zika e chikungunya.
 Hepatites virais – HAV, HBV, HCV, HDV e HEV.
 Herpes – HSV.
 HPV.
 Influenza ou gripe.
Principais infecções virais
Indique a alternativa correta.
a) Invasinas são estruturas associadas à adesão tecidual.
b) A integridade de barreiras não dificulta o desenvolvimento de infecções. 
c) Um dos mecanismos de resistência é degradação enzimática de antimicrobianos.
d) As exotoxinas são componentes presentes na estrutura 
celular que desencadeiam alterações sistêmicas em funções 
fisiológicas. 
e) A formação de biofilme bacteriano estimula a resposta 
imunológica do hospedeiro, impedindo a infecção.
Interatividade
Resposta
Indique a alternativa correta.
a) Invasinas são estruturas associadas à adesão tecidual.
b) A integridade de barreiras não dificulta o desenvolvimento de infecções. 
c) Um dos mecanismos de resistência é degradação enzimática de antimicrobianos.
d) As exotoxinas são componentes presentes na estrutura 
celular que desencadeiam alterações sistêmicas em funções 
fisiológicas. 
e) A formação de biofilme bacteriano estimula a resposta 
imunológica do hospedeiro, impedindo a infecção.
ATÉ A PRÓXIMA!

Outros materiais