Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Dra. Paula Knox UNIDADE I Mecanismo de Agressão e Defesa Século XVI – desenvolvimento dos primeiros microscópios História da Microbiologia Primeiros Microscópios Fonte: http://discovermagazine.com/2015/june /21-leeuwenhoeks-lucky-break Época de ouro da Microbiologia Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. GALILEO HOOKE LEEUWENHOEK 1857 Pasteur – Fermentação 1861 Pasteur – Geração espontânea refutada 1864 Pasteur – Pasteurização 1867 Lister – Cirurgia asséptica 1876 Koch* – Teoria do germe da doença 1879 Neisser – Neisseria gonorrhoeae 1881 Koch* – Culturas puras Finlay – Febre amarela 1882 Koch* – Mycobacterium tuberculosis Hess – Meio ágar (sólido) 1883 Koch* – Vibrio cholerae 1884 Metchnikoff* – Fagocitose Gram – Técnica da coloração de Gram Escherich – Escherichia coli 1887 Petri – Placa de Petri 1889 Kitasato – Clostridium tetani 1890 von Bering* – Antitoxina diftérica Ehrlich* – Teoria da imunidade 1892 Winogradsky – Ciclo de enxofre 1898 Shiga – Shigella dysenteriae 1908 Ehrlich* – Tratamento da sífilis 1910 Chagas – Trypanosoma cruzi 1911 Rous* – Vírus causadores de tumores (Prêmio Nobel de 1966) Critérios de classificação – estrutura e capacidade reprodutiva: Acelulares – partículas compostas por ácido nucleico e cápsula proteica – incapazes de reprodução autônoma – vírus e príons. Procariontes – estrutura simples sem carioteca e com ribossomos para produção de proteínas – bactérias. Eucariontes – estrutura complexa com carioteca e diversas organelas – fungos. Microrganismos Proteínas infecciosas ou partículas infecciosas proteináceas: Identificação em 1982. Alteração de glicoproteínas reguladoras de morte celular – acúmulo no sistema nervoso – formação de placas amiloides – neurodegeneração. Encefalopatias espongiformes transmissíveis: Longo período de incubação seguido de convulsões, demência, ataxia – rápida progressão – danos cerebrais e morte. Exemplo – mal da “vaca louca” – afeta gado bovino – transmissão por consumo de carne bovina infectada. Caracterização estrutural de príons Príon (esquerda) e proteína original (direita) Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start .htm?infoid=1441&sid=9 Acelulares e intracelulares obrigatórios. Partícula viral ou vírion – ácido nucleico (DNA ou RNA) + capsídeo viral – formato. Envelope viral – hemaglutininas. Caracterização estrutural e reprodutiva de vírus Partícula viral Fonte: https://images.slideplayer.com/25/7667140/slides/slide_8.jpg RNA Capsômero do capsídeo Glicoproteína Glicoproteínas Fibra da Cauda Bainha da Cauda DNA Cabeça Capsídeo RNA Envelope da Membrana DNA Capsômero 18 x 250 nm 70-90 nm (diâmetro) 80-200 nm (diâmetro) 80-225 nm 50 nm (d) Bacteriófago T4 50 nm (c) Influenza vírus 50 nm (b) Adenovirus 20 nm (a) Vírus mosaico do Tabaco Bacteriófagos: T pares – líticos. Lambda – lisogênicos – prófago genoma da célula hospedeira. Replicação viral – ciclo lítico x ciclo lisogênico Diferenças entre os ciclos lítico e lisogênico Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. DNA do fago (dupla-fita) O fago se adere à célula hospedeira e injeta o seu DNA. Cromossomo bacteriano Lise celular, com liberação de novos vírions fágicos. O DNA do fago adota a forma de um círculo e entra em ciclo lítico ou lisogênico. O DNA e as proteínas dos novos fagos são sintetizados e montados, formando novos vírions. O DNA do fago se integra ao cromossomo bacteriano por recombinação e se torna um prófago. A bactéria lisogênica se reproduz normalmente. Muitas divisões celulares Ocasionalmente, o prófago pode ser removido do cromossomo bacteriano por outro evento de recombinação, iniciando um ciclo lítico. Ciclo lítico Ciclo lisogênico Prófago Eucariontes – estrutura complexa – mitocôndrias, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, ribossomos, membrana celular e parede celular. Estrutura variável – macroscópicos ou microscópicos: Microscópicos – unicelulares, multicelulares ou dimórficos. Quimio-heterótrofos – fontes orgânicas de energia e carbono – decompositores ou parasitas. Caracterização estrutural, metabólica e reprodutiva de fungos Dimorfismo fúgico Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Crescimento leveduriforme Crescimento filamentoso Unicelulares e não filamentosas. Anaeróbias facultativas – adaptadas a variações na pressão de oxigênio: Presença de oxigênio – respiração aeróbica – produção de energia a partir de carboidratos. Ausência de oxigênio – fermentação de carboidratos com a produção de álcool e gás. Reprodução: Fissão – duplicação da célula-mãe – divisão produz leveduras iguais. Brotamento – formação de brotos na superfície da célula-mãe – separação – completa ou incompleta (pseudo-hifas). Leveduras Brotamento Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Célula parental Broto Cicatriz do broto Multicelulares e filamentosos – hifas – cadeias celulares agrupadas – micélio: Estrutura – septados (pequenas estruturas unicelulares) ou não septados (estruturas multinucleadas longas). Função – vegetativos (metabolismo) ou reprodutivos (reprodução). Aeróbios – respiração celular a partir de carboidratos (inclusive, celulose e lignina). Reprodução: Sexuada – esporos produzidos a partir de dois fungos diferentes da mesma espécie. Assexuada – fragmentação de hifas ou pela produção de esporos por mitose. Bolores Bolores Esporos assexuados Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. (a) Os conídios estão organizados em cadeias na extremidade de um canidióforo de Aspergillus niger. (b) A fragmentação da hifa resulta na formação de artroconídios em Ceratocystis ulmi. (c) Os blastoconídios são formados a partir de brotos de uma célula parental de Candida albicans (d) Os clamidoconídios são células de paredes espessas no interior das hifas de Candida albicans. (e) Os esporangiósporos são formados no interior do esporângio de Rhizopus stolonifer. Clamidoconídio Esporangiósporos Esporangióforo Conidióforo Conídio Artroconídio Pseudo-hifa Blastoconídio Considerando as características gerais de vírus, bactérias e fungos; indique a alternativa correta. a) Bactérias são seres eucariontes que possuem uma estrutura complexa. b) A partícula viral é composta por ácido nucleico e capsídeo, podendo ou não ser envelopada. c) Fungos são acelulares e não apresentam parede celular. d) Vírus são procariontes, ou seja, apresentam membrana nuclear. e) Fungos são sempre microscópicos. Interatividade Resposta Considerando as características gerais de vírus, bactérias e fungos; indique a alternativa correta. a) Bactérias são seres eucariontes que possuem uma estrutura complexa. b) A partícula viral é composta por ácido nucleico e capsídeo, podendo ou não ser envelopada. c) Fungos são acelulares e não apresentam parede celular. d) Vírus são procariontes, ou seja, apresentam membrana nuclear. e) Fungos são sempre microscópicos. Pilus. Nucleoide. Ribossomos. Flagelos. Membrana plasmática. Cápsula. Parede celular. Caracterização estrutural de bactérias Estrutura bacteriana Fonte: adaptado de: http://conteudoonline.objetivo.br/Aula/Pdf/8097 Pilus Parede celular Cápsula Membrana citoplasmática Novelo de DNA (nucleoide) Citoplasma Flagelos Ribossomos Avalia a capacidade da bactéria reter o cristal violeta e o lugol, após aplicação de álcool- ácido – diferencia as bactérias de acordo com o tipo de parede celular. Coloração de Gram Coloração de Gram – cocos Gram-positivos (púrpura) e bacilos Gram-positivos (cor-de-rosa). Fonte: TORTORA, G. J.; FUNKE, B.R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Espessa – resistente, seletiva e maleável. Composição: Peptideoglicano ou mureína. Ácido teicoico de parede. Ácido lipoteicoico de membrana. Parede celular de bactérias Gram-positivas Parede celular de bactérias Gram-positivas Fonte: MADIGAN, M. T., MARTINKO, J. M., BENDER, K. S., BUCKLEY, D. H., STAHL, D. A. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Proteína associada à parede Ácido teicoico Peptideoglicano Ácido lipoteicoico Membrana citoplasmática Camadas distintas: Mais interna – fina camada de peptideoglicano. Membrana externa: Lipoproteínas – estabilização. Fosfolipídios. LPS – seletividade e estabilização. Espaço periplasmático – enzimas. Parede celular de bactérias gram-negativas Parede celular de bactérias Gram-negativas. Fonte: MADIGAN, M. T., MARTINKO, J. M., BENDER, K. S., BUCKLEY, D. H., STAHL, D. A. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Membrana externa Periplasma Membrama citoplasmática Polissacarídeo O-específico Polissacarídeo Lipídeo A Parede celular Peptideoglicano Composição – peptideoglicano e bicamada lipídica assimétrica de ácido micólico ligado a arabinogalactano e lipídeos. Altamente hidrofóbica – ácido resistente. Exemplo – gênero Mycobacterium. Parede celular diferenciada Estrutura da parede celular de micobactérias Fonte: adaptado de: MEDJAHED, H.; GAILLARD, J. L.; REYRAT, J. M. Mycobacterium abscessus: a new player in the mycobacterial field. Trends Microbiol., v. 18, n. 3, p. 117-123, 2010. Ácido micólico Galactana Ligação fosfodiéster PIMs Proteínas transmembrana Proteínas associadas à membrana plasmática Membrana plasmática Peptideoglicana Arabinana Porção lipomanana de LAM Motivo penta-arabinosil Porção arabinana de LAM Ramificações e cobertura da porção manana de LAM Porina Complexo de lipídeos livres Acil glicolipídeos Tipos: Monomórficas – sem variação de formato. Pleomórficas – variação de formato de acordo com as condições ambientais. Formato: Esférico – cocos. Bastão – bacilos. Espiral – vibriões, espirilos e espiroquetas. Arranjos bacterianos – isoladas ou agrupadas. Morfologia bacteriana Morfologia bacteriana – cocos Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Plano de divisão Diplococos Estreptococos Tétrades Sarcinas Estafilococos Morfologia bacteriana – bacilos Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Bacilo único Diplobacilos Estreptobacilos Cocobacilo Morfologia bacteriana – espiralados Fonte: TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Vibrião Espirílo Espiroqueta Autotróficas: Material inorgânico sintetiza material orgânico – não patogênicas. Tipos – fotossintetizantes e fixadoras de nitrogênio. Heterotróficas: Carboidratos de material orgânico – produção de energia: Respiração – presença de oxigênio. Fermentação – ausência de oxigênio. Caracterização metabólica bacteriana A tuberculose é uma doença contagiosa, transmitida pela inalação de bacilos eliminados pelas vias aéreas do doente, que se instalam nos pulmões, onde desenvolvem seu foco inicial. O tratamento dessa doença é eficaz, porém é demorado e, devido aos efeitos colaterais dos medicamentos, a adesão ao tratamento é baixa e deve ser evitada por meio de acompanhamento farmacoterapêutico. Considerando a morfologia bacteriana, podemos afirmar que bacilos, cocos e espiral representam, respectivamente: a) Esférica, cilíndrica e espiralada. b) Cilíndrica, esférica e espiralada. c) Cilíndrica, espiralada e esférica. d) Espiralada, esférica e cilíndrica. e) Espiralada, cilíndrica e esférica. Interatividade Resposta A tuberculose é uma doença contagiosa, transmitida pela inalação de bacilos eliminados pelas vias aéreas do doente, que se instalam nos pulmões, onde desenvolvem seu foco inicial. O tratamento dessa doença é eficaz, porém é demorado e, devido aos efeitos colaterais dos medicamentos, a adesão ao tratamento é baixa e deve ser evitada por meio de acompanhamento farmacoterapêutico. Considerando a morfologia bacteriana, podemos afirmar que bacilos, cocos e espiral representam, respectivamente: a) Esférica, cilíndrica e espiralada. b) Cilíndrica, esférica e espiralada. c) Cilíndrica, espiralada e esférica. d) Espiralada, esférica e cilíndrica. e) Espiralada, cilíndrica e esférica. Aumento no número de células. Divisão celular, fissão binária ou bipartição. Reprodução bacteriana Bipartição bacteriana Fonte: http://conteudoonline.objetivo. br/Aula/Pdf/17562 Parede celular Replicação do DNA Formação do septo Curva de crescimento bacteriano in vitro Curva de crescimento bacteriano in vitro Fonte: http://web2.mendelu.cz/af_291_projekty2/vseo/print.php?page=4638&typ=html (2) Fase Log (crescimento exponencial) (1) Fase Lag (3) Fase Estacionária Total de células na População Tempo(horas) Poucas células Células vivas Células mortas Algumas células permanecem viáveis (4) Fase de Declínio L o g a rí tm ic o ( 1 0 n ) d e c é lu la s v iá v e is pH – maioria das bactérias patogênicas cresce em pH entre 6,5 e 7,5. Pressão osmótica – determinada pelo soluto presente em um determinado meio: Soluções hipertônicas – alta [soluto] – pressão osmótica elevada – plasmólise. Soluções hipotônicas – baixa [soluto] – baixa pressão osmótica – citólise. Fatores físicos que influenciam o crescimento bacteriano in vitro Crescimento em resposta à variação de concentração de NaCl Fonte: MADIGAN, M. T., MARTINKO, J. M., BENDER, K. S., BUCKLEY, D. H., STAHL, D. A. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Halotolerante Halófilo Halófilo extremoExemplo: Staphylococcus aureus Exemplo: Aliivibrio fischeri Exemplo: Halobacterium salinarum T a x a d e c re s c im e n to Não halófilos Exemplo: Escherichia coli NaCi (%) Temperatura Fatores físicos que influenciam o crescimento bacteriano in vitro Crescimento em resposta à variação de temperatura Fonte: MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; BENDER, K. S.; BUCKLEY, D. H.; STAHL, D. A. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Psicrófilo Exemplo: Polaromonas vacuolata Exemplo: Escherichia coli Mesófilo Termófilo Exemplo: Geobacillus stearothermophilus Hipertermófilo Exemplo: Thermococcus celer Hipertermófilo Exemplo: Pyrolobus fumarii Temperatura (ºC) T a x a d e c re s c im e n to C, N, S e P – produção de componentes da estrutura celular e para seu metabolismo. Vitaminas – cofatores de enzimas essenciais – crescimento bacteriano. Oxigênio: a) Aeróbios obrigatórios. b) Anaeróbios. c) Aeróbios facultativos. d) Microaerófilos. e) Anaeróbios aerotolerantes. Fatores químicos que influenciam o crescimento bacteriano in vitro Crescimento em resposta à variação de concentração de oxigênio Fonte: MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; BENDER, K. S.; BUCKLEY, D. H.; STAHL, D. A. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Zona óxica Zona anóxica Estimulam o crescimento bacteriano. Classificação: Estado físico – líquidos ou sólidos. Composição – quimicamente definidos ou complexos. Função: Enriquecimento – estímulo ao crescimento bacteriano – Caldo BHI. Transporte – prevenção de desidratação e oxidação enzimática – Caldo Tioglicolato. Seletivo – bloqueia o crescimento de certas bactérias para isolamento de determinadas espécies – Ágar SS: Diferencial – distinção de vários gêneros e espécies de microrganismos – Ágar EMB. Indicador – identificação por análise de propriedades bioquímicas – Ágar TSI. Meios de cultura Mutualistas – equilíbrio com o hospedeiro – atividadesmetabólicas, protege contra infecções e modula o sistema imunológico. Comensais – associação neutra com o hospedeiro – sem benefícios ou malefícios detectáveis. Colonização de pele e mucosas – iniciada após o nascimento e modificada ao longo da vida. Mecanismos de resistência à colonização: Impedem a expansão de oportunistas e a invasão por patógenos. Competição por sítios de colonização, consumo de nutrientes e produção de moléculas inibitórias. Estímulo à resposta imunológica do hospedeiro. Alterações: Infecções oportunistas – imunocomprometimento. Disbiose – modificação dos componentes da microbiota – aumento de microrganismos oportunistas. Microbiota Variabilidade genética bacteriana Modificações no DNA bacteriano – vantagens adaptativas ou letais. Tipos: Mutações espontâneas no DNA bacteriano. Mutações induzidas por agentes mutagênicos físicos ou químicos. Recombinação gênica – transferência de genes entre duas moléculas diferentes de DNA: Vertical – bactéria recombinada transfere os genes alterados para seus descendentes. Horizontal – bactéria doadora transfere fragmentos de DNA para bactérias receptoras. Tipos: transformação, tradução e conjugação. Variabilidade genética bacteriana – transformação Fonte: MADIGAN et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Captação de DNA. Gêneros naturalmente capazes de realizar transformação – Streptococcus, Bacillus, Haemophilus e Neisseria. 1. Ligação do DNA 2. Captação do DNA de fita simples 3. Recombinação homóloga Proteína de ligação ao DNA de fita simples, específica da competência Proteína RecA DNA transformante Nuclease Nucleotídeos livresProteína de ligação ao DNA Célula receptora Cromossomo bacteriano Célula transformada Conjugação Fonte: MADIGAN et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Transferência de uma cópia de um plasmídeo de bactéria doadora para uma bactéria receptora, por contato direto. Gram-positivas – contato por moléculas de superfícies aderentes, que ao permitirem o contato entre as bactérias. Gram-negativas – contato por projeção da membrana celular (pilus sexual). Cromossomo bacteriano Plasmídeo F Pilus Célula F+ (Doadora) Célula F- (Receptora) 1. Retração do pilus 2. O par celular é estabilizado. Uma das fitas do plasmídeo F é cortada 3. Transferência de uma fita da célula F+ para F-. Simultaneamente, o plasmídeo F é replicado na célula F1 4. Inicio da síntese da fita complementar na célula receptora 5. Finalização da transferência e da síntese de DNA; as células se separam Célula F+ Célula F+ Transferência de DNA é realizada através de vírus bacteriófagos: Generalizada – qualquer gene bacteriano pode ser transferido. Especializada – apenas genes bacterianos específicos podem ser transferidos. Transdução Fonte: MADIGAN et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Evento normal: Evento raro: 2a. O DNA do fago circulariza e se separa do DNA hospedeiro 2b. Uma porção do DNA hospedeiro é substituída pelo DNA do fago 3. O DNA separado sofre replicação 4. A síntese dos fagos é completada e a célula sofre lise Fago normal Fagos defectivos capazes de transduzir os genes de galactose Genes de galactose do DNA hospedeiro Cromossomo hospedeiro Célula lisogenizada DNA do fago (profago)1. Introdução Indique a alternativa incorreta. a) A variabilidade genética bacteriana pode ser causada por mutações espontâneas. b) A disbiose é causada pelo aumento repentino do número de microrganismos oportunistas presentes em uma determinada mucosa. c) Invasinas são estruturas associadas à invasão tecidual. d) A transferência de genes verticais acontece quando uma bactéria doadora transfere fragmentos de DNA para uma bactéria receptora. e) A conjugação entre bactérias Gram-negativas depende da presença de pilus sexual. Interatividade Resposta Indique a alternativa incorreta. a) A variabilidade genética bacteriana pode ser causada por mutações espontâneas. b) A disbiose é causada pelo aumento repentino do número de microrganismos oportunistas presentes em uma determinada mucosa. c) Invasinas são estruturas associadas à invasão tecidual. d) A transferência de genes verticais acontece quando uma bactéria doadora transfere fragmentos de DNA para uma bactéria receptora. e) A conjugação entre bactérias Gram-negativas depende da presença de pilus sexual. Alta densidade populacional – aumento de fatores de virulência e alterações no sistema imune para bloquear a microbiota, desorganizando a resistência à colonização e facilitando a infecção. Penetração de barreiras corporais – pele e mucosa, barreira hematoencefálica e barreira placentária: Comprometimento – danos físicos. Modificação da permeabilidade – processo inflamatório. Penetração ativa – expressão de fatores de virulência pelos patógenos. Mecanismos de patogenicidade Facilitação da infecção de diversas formas: Adesinas. Invasinas. Enzimas: Fosfolipase – degradação de fosfolipídios da membrana celular eucariótica. Colagenase e hialuronidase – degradação do tecido conjuntivo. Coagulase – formação de coágulos – dificultam a chegada de células de defesa. Quinases – digestão de coágulos – modulação da infecção. Catalase – degradação do peróxido de hidrogênio produzido pelas células de defesa. DNases – enzimas que permitem que as bactérias não sejam afetadas por armadilhas extracelulares – DNA ligado a moléculas antimicrobianas. Fatores de virulência Comunidades microbianas complexas – colonização de dispositivos médicos. Colônias multicamadas incorporadas à matriz extracelular polimérica bacteriana. Alterações fenotípicas metabólicas – taxa de crescimento e transcrição gênica. Dificuldade de resposta imune – fibrose. Fatores de virulência – biofilme bacteriano Maturação do biofilme. Fonte: MONROE, D. Looking for chinks in the armor of bacterial biofilms. PLoS Biol, v. 5, n. 11, e307. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pbio.0050307 Substâncias que danificam tecidos ou geram alterações fisiológicas locais ou sistêmicas. Endotoxinas – componentes da estrutura celular: PAMPs – padrões moleculares associados a patógenos – processos inflamatórios. Gram-positivas – liberação de derivados de peptideoglicano, ácidos teicoico e lipoteicoico – respostas pirogênicas de fase aguda. Gram-negativas – LPS – processos inflamatórios e reações de fase aguda. Exotoxinas – moléculas secretadas que se ligam a receptores teciduais específicos: Codificadas por genes presentes em plasmídeos ou em bacteriófagos. Toxinas citolíticas – destruição celular. Superantígenos – resposta sistêmica exacerbadas. Fatores de virulência – toxinas Resistência adquirida: Uso inadequado. Mutações gênicas. Transferência horizontal. Fatores de virulência – resistência a antimicrobianos Fonte: PELEG, A. Y.; HOOPER, D. C. Hospital- acquired infections due to Gram-negative bacteria. N. Engl. J. Med., v. 362, n. 19, p. 1804-1813, 2010. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3 107499/pdf/nihms296483.pdf Bactéria Gram-NegativaAntibiótico Perda de porinas Carbapenem (imipenem) ꞵ-lactamases no espaço periplásmatico ꞵ-lactâmicos (incluindo carbapenems) Alvos enzimáricos a (diidrofolato redutase), sulfonamidas (diidropteroata sintase) Modificação ou mutação ribossômica Tetraciclinas (TetM or TetO), aminoglicosídeos (metilação de rRNA) Mutações no Alvo Quinolonas (DNA girase e topoisomerase IV) Enzimas modificadores de Antibiótico Aminoglicosídeos, ciprofloxacino Superexpressão de bombas de efluxo transmembrana ꞵ-lactâmicos (meropenem), quinolonas, aminoglicosideos, tetraciclina e cloranfenicol Porina Antibiótico Antibiótico Ribossomos Proteínas Plasmídeos com genes de resistência a antibióticos Mutação na estrutura do lipopolissacarídeo Classe das Polimixinas LipopolissacarídeoProteína Cocos: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes e Streptococcus pneumoniae. Bacilos formadores de esporos: Clostridium tetani e Clostridium botulinum. Bacilos aeróbios não formadores de esporo: Corynebacterium diphtheriae. Principais bactérias patogênicas gram-positivas Cocos aeróbicos: Neisseria gonorrheae e Neisseria meningitidis. Bacilos aeróbios: Pseudomonas aeruginosa. Cocobacilos: Haemophilus ducreyi e Bordetella pertussis. Bacilos anaeróbios facultativos: Escherichia coli, Salmonella spp e Shigella spp. Vibriões: Vibrio cholerae. Espiroquetas: Treponema pallidum e Leptospira interrogans. Principais bactérias patogênicas gram-negativas Bacilos álcool-ácido resistentes: Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium leprae. Outras bactérias patogênicas Micoses superficiais. Micoses cutâneas. Micoses subcutâneas. Micoses sistêmicas. Micoses oportunistas. Principais infecções fúngicas AIDS – HIV. Clássicas infantis – roséola, sarampo, rubéola, caxumba, varicela-zoster, poliovírus. Arboviroses – dengue, febre-amarela, zika e chikungunya. Hepatites virais – HAV, HBV, HCV, HDV e HEV. Herpes – HSV. HPV. Influenza ou gripe. Principais infecções virais Indique a alternativa correta. a) Invasinas são estruturas associadas à adesão tecidual. b) A integridade de barreiras não dificulta o desenvolvimento de infecções. c) Um dos mecanismos de resistência é degradação enzimática de antimicrobianos. d) As exotoxinas são componentes presentes na estrutura celular que desencadeiam alterações sistêmicas em funções fisiológicas. e) A formação de biofilme bacteriano estimula a resposta imunológica do hospedeiro, impedindo a infecção. Interatividade Resposta Indique a alternativa correta. a) Invasinas são estruturas associadas à adesão tecidual. b) A integridade de barreiras não dificulta o desenvolvimento de infecções. c) Um dos mecanismos de resistência é degradação enzimática de antimicrobianos. d) As exotoxinas são componentes presentes na estrutura celular que desencadeiam alterações sistêmicas em funções fisiológicas. e) A formação de biofilme bacteriano estimula a resposta imunológica do hospedeiro, impedindo a infecção. ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar