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Direito Tributário 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Cadu Carrilho 
 
Prof. Cadu Carrilho 7 de 101 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Gabarito 2: Correta 
 
Constituição Federal - Art. 146. Cabe à lei complementar: 
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, 
especialmente sobre: 
a) definição de tributos e de suas espécies (...) 
Portanto, cabe à lei complementar definir tributo. Encontramos essa 
definição no CTN, podemos afirmar, então, que o CTN é uma lei complementar. 
Muita calma em relação a essa afirmação, ela é verdadeira, mas precisa ser 
melhor analisada. 
O Código Tributário Nacional é materialmente conceituado como lei 
complementar, pois assim foi recepcionado pela CF e formalmente lei 
ordinária e, de acordo com a ordem constitucional, define tributo e as 
normas gerais de direito tributário. 
Definição legal de tributo: 
Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. 
 
3. (FCC/SEGEP-MA/Técnico da Receita/2016) De 
acordo com a definição do Código Tributário Nacional, tributo é toda prestação 
TRIBUTO é toda
prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir
prestação compulsória
que não constitua sanção e de ato ilícito
instituída em lei
cobrada mediante atividade administrativa plenamente 
vinculada
1 - Conceito de Tributo 
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Prof. Cadu Carrilho 8 de 101 
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a) compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, cujo valor 
nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela 
legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial 
plenamente vinculada. 
b) pecuniária compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, 
cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, 
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial 
plenamente vinculada. 
c) compulsória, preferencialmente em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação 
tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
d) pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que 
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. 
e) compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua 
ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada 
mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. 
Comentário: 
Tributo, conforme o CTN, no Artigo 3º, é toda prestação pecuniária compulsória, 
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de 
ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada. 
Gabarito 3: D 
 
Vamos analisar cada um dos aspectos dessa definição, dividindo em 5 
partes essa análise: 
 
Tributo é: 
- Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir. 
- Prestação compulsória 
- Não constitui sanção de ato ilícito 
O tributo não é punição, paga-se o tributo porque o legislador estipulou 
que uma determinada situação praticada pelo sujeito passivo enseja a cobrança 
do tributo, essa situação é chamada de fato gerador. 
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- Instituída em lei 
Em regra, a instituição de tributo se dá por meio de lei ordinária, mas é 
preciso saber que há exceções, ou seja, alguns tributos podem ser instituídos 
por medida provisória (desde que se tornem lei), e alguns outros SÓ podem ser 
instituídos por lei complementar. 
 
- Cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada 
 
4. (CONSULPLAN/TJ-MG/Notário/2017) A partir da 
definição legal de tributo, considerando-se o art. 3º e outras disposições 
constantes do Código Tributário Nacional, é correto afirmar: 
a) Tributo é toda prestação pecuniária, podendo constituir sanção de ato ilícito. 
b) Tributo é prestação em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, sendo 
vedado o uso de unidades fiscais para indexação. 
c) Tributo é pagável em dinheiro, mas também em bens imóveis, nos termos 
da lei. 
d) A característica de ser prestação compulsória denota a natureza de receita 
originária do tributo. 
TRIBUTO
• Não possui finalidade
sancionária.
• O objetivo é arrecadar e 
interfirir no cenário econômico e 
social.
MULTA
• É sanção por ato ilícito.
• O objetivo é coibir o ato 
ilícito.
Instituída em Lei
Criar ou extinguir
tributo
Sem exceção!
Regra: Lei Ordinária ou
Medida Provisória
Exceções: Lei 
Complementar
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Comentário 
a) Errada - Tributo não pode ser sanção de ato ilícito. 
b) Errada - Pode ser usado indexadores nos tributos. 
c) Correta - Em regra tributo deve ser pago em dinheiro, mas pode também, 
nos casos da lei, ser pago com bens imóveis. 
d) Errada - Tributo é receita derivada. 
Gabarito 4: C 
 
5. (CONSULPLAN/TJ-MG/Notário/2017) A partir da 
definição de tributo, é correto afirmar: 
a) O tributo é compulsório, mas essa característica não possui nenhuma relação 
com a garantia constitucional segundo a qual ninguém é obrigado a fazer ou 
deixar de fazer algo senão em virtude da lei. 
b) A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal firmou-se no 
sentido da possibilidade de medida provisória ser veículo idôneo para a 
instituição de tributo. 
c) Admite-se a edição de medida provisória sobre matéria reservada a lei 
complementar. 
d) Medida provisória não pode instituir imposto. 
Comentário 
a) Errada – A compulsoriedade do tributo tem tudo a ver com a questão da 
garantia constitucional da legalidade. 
b) Correta – Medida provisória, como tem força de lei, pode sim ser usada para 
instituir tributo. 
c) Errada – A medida provisória não pode ser usada nos casos de tributos que 
só podem ser feitos por lei complementar. 
d) Errada – Imposto é um tipo de tributo, medida provisória pode sim instituir 
imposto, desde que siga os requisitos que aprenderemos mais à frente. 
Gabarito 5: B 
 
 
Os tributos previstos pelo CTN são os impostos, as taxas e as 
contribuições de melhoria. Chamada de teoria tripartida. 
 
2 - Espécies de Tributo 
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CTN - Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
 
Porém, na nossa constituição, há previsão de outros dois tipos de exações 
a serem impostas ao cidadão que diferenciam-se dessas três, seriam o 
empréstimos compulsórios, no Artigo 148 e as contribuições especiais do 
Artigo 149 e 149-A. 
 
Os tributos podem ser instituídos pelos entes federados, União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios de acordo com as competências estipuladas 
pela Constituição. Lembrando, tributos podem ser: impostos, taxas, 
contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições especiais. 
 
6. (FUNDATEC/SEFAZ-RS/Técnico Tributário/2014) 
I - Pelo fato de o Art. 145 da Constituição Federal contemplar a expressão “os 
tributos são os seguintes: impostos, taxas e contribuição de melhoria”, o 
empréstimo compulsório e as demais contribuições não se enquadram como 
exação tributária. 
II - As espécies tributárias restringem-se às exações previstas no Capítulo I do 
Sistema Tributário Nacional, contido no Título VI – Da Tributação e do 
Orçamento, da Constituição Federal. 
Comentário: 
I – Errada – Aprendemos que o entendimento é de que existem 5 espécies 
tributárias e não apenas 3. 
II – Errada – Algumas contribuições especiais estão previstas em outros artigos 
da Constituição sem ser esses dentro do Sistema Tributário Nacional, vamos 
aprender detalhadamente sobre isso. 
Gabarito 6: E; E 
Espécies de tributos
Imposto Taxa
Contribuição 
de melhoria
Empréstimos 
compulsórios
Contribuições 
especiais
Teoria Tripartida 
(CTN)
Teoria Pentapartida 
(STF)
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Quanto a hipótese de incidência, que é a situação prevista pelo legislador 
como fato gerador da exação, os tributos podem ser vinculados e não-
vinculados. Essa classificação refere-se ao caso em que o fato gerador do 
tributo está relacionado ou não a uma contraprestação estatal. 
 
7. (FGV/Prefeitura de Salvador/Técnico em 
Contábeis/2017) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda 
ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, 
constituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente 
vinculada. Os tributos podem ser classificados em vinculados e não vinculados. 
Assinale a opção que indica um tributo não vinculado. 
a) Taxas. 
b) Impostos. 
c) Contribuições de melhoria. 
d) Contribuições sociais. 
e) Empréstimos compulsórios. 
Comentário: Taxas e contribuições de melhorias são tributos vinculados e 
impostos são tributos não vinculados. 
Gabarito 7: B 
 
TRIBUTOS
VINCULADOS
•Fato gerador é um "fato do 
Estado", pois depende de 
uma ação estatal.
• Contraprestacionais
• Caráter retributivo
• São as taxas e as 
contribuições de melhoria
TRIBUTOS
NÃO VINCULADOS
• Fato gerador é um "fato 
do contribuinte", pois 
independe de ação estatal
• Não contraprestacionais
• Caráter contributivo
• São os impostos
3 - Classificação dos Tributos 
3.1- Quanto a Hipótese de Incidência 
 
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 Tributos podem ser de arrecadação vinculada ou de arrecadação não 
vinculada.. 
 
 
 
 
Nessa classificação os tributos podem ser fiscais, extrafiscais ou 
parafiscais. 
 
 
 
8. (CESPE/Câmara dos Deputados/Analista/2014) A 
parafiscalidade caracteriza-se pela destinação do produto da arrecadação a ente 
diverso do que instituiu o tributo. 
Tributo de 
ARRECADAÇÃO
VINCULADA
A receita arrecadada deve ser 
destinada exclusivamente a 
determinadas atividades
São conhecidos como tributos
finalísticos. 
Ex: empréstimos compultórios e 
contribuições especiais
NÃO
VINCULADA
A receita arrecadada pode ser 
utilizada em qualquer
despesa do ente estatal.
Ex: impostos
3.2- Quanto ao Destino da Arrecadação 
 
3.3- Quanto à Finalidade 
 
TRIBUTOS 
FISCAIS 
Objetiva 
principalmente: 
arrecadar recursos 
financeiros 
 
Ex.: IR, IPTU, ICMS, 
IPVA, ITBI, ISS 
 
TRIBUTOS 
EXTRAFISCAIS 
Objetiva 
principalmente: 
intervir em uma 
situação social ou 
econômica. 
Ex.: II, IE, IOF, IPI 
 
TRIBUTOS 
PARAFISCAIS 
A instituidora do 
tributo atribui a 
disponibilidade dos 
recursos arrecadados 
a entidade distinta. 
Ex: Contribuição ao 
CREA. 
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Comentário: 
A parafiscalidade é exatamente o que está descrito no enunciado. Um ente 
institui o tributo e o outro fica com o dinheiro desse tributo. 
Gabarito 8: Correta 
 
 
A natureza jurídica do tributo é definida pelo fato gerador da obrigação. 
O comentado artigo ainda nos ensina que será irrelevante para qualificar 
o tributo a denominação e as características formais adotadas pela lei, bem 
como a destinação legal do que for arrecadado. 
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato 
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: 
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; 
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
 
Apesar das outras considerações, aconselho conhecer bem esse artigo 4º 
porque costuma ser cobrado no seu inteiro teor da maneira que está lá na lei. 
 
 
 
9. (VUNESP/IPT-SP/Advogado/2014) A natureza 
jurídica do tributo é determinada 
a) pela sua denominação e demais características formais adotadas pela lei. 
CF 88
Relevante na 
qualificação 
CTN
Irrelevante para 
qualificá-la
Natureza Jurídica do 
Tributo
Determinada pelo:
Fato Gerador
denominação e 
demais 
características
Base de Cálculo
destinação da 
arrecadação
o destino da 
arrecadação
3.4- Natureza Jurídica dos Tributos 
 
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b) pela destinação legal do produto da sua arrecadação. 
c) pelo fato gerador da respectiva obrigação. 
d) pelo crédito tributário correspondente. 
e) pela obrigação tributária que lhe dá origem. 
Comentário: 
Segundo o Artigo 4º do CTN, a natureza jurídica do tributo é determinada pelo 
fato gerador da obrigação. 
a) Errada – Pelo CTN, a denominação e demais características são irrelevantes 
para qualificar o tributo. 
b) Errada – De acordo com a literalidade do artigo do CTN, a destinação legal 
do produto da arrecadação do tributo é irrelevante para qualificar e determinar 
a sua natureza jurídica. 
c) Correta – Está de acordo com a lei. 
d) Errada – Crédito tributário é assuntoque será visto no curso mais à frente, 
mas não é o que determina a natureza jurídica. 
e) Errada – A obrigação tributária dá origem ao crédito tributário e não a 
natureza jurídica do tributo. 
Gabarito 9: C 
 
 
Imposto é uma espécie de tributo, e tem como característica ser não 
vinculado, ou seja, é exigido independente de uma contraprestação estatal, o 
seu fato gerador não é decorrente de uma atividade estatal específica em prol 
do contribuinte. Além disso, sua receita também é não vinculada. Incide sobre 
a manifestação de riqueza do contribuinte, possuem, portanto, caráter 
contributivo e solidário, já que fazem com que o Estado possa arrecadar e com 
esses recursos possa atender à coletividade, financiam a atividade geral do 
Estado. Vamos entender melhor essas características do imposto. 
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma 
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao 
contribuinte. 
Veremos mais para frente o princípio da capacidade contributiva aplicada 
aos impostos prevista no Artigo 145 § 1º da CF. 
4 - Impostos 
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10. (CESPE/TJ-RN/Juiz/2013) Imposto consiste em 
tributo cujo fato gerador representa situação que depende de uma atividade 
estatal específica em relação ao contribuinte. 
Comentário: 
Imposto é tributo em que o fato gerador INDEPENDE de atividade estatal 
voltada para o contribuinte que pagou o imposto. 
Gabarito 10: Errada 
11. (FUNDEP/MPE-MG/Promotor/2018) Imposto é o 
tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de 
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
Comentário: 
Perfeita, está de acordo com o Artigo 16 do CTN. 
Gabarito 11: Correta 
 
Em relação aos impostos temos as seguintes possibilidades de instituição: 
 - União, são 7 ordinários e mais 2 tipos – II, IE, IPI, IOF, IR, ITR, IGF, 
IEG e I Residual. Estados podem criar IPVA, ICMS e ITCMD. Municípios podem 
criar ITBI, IPTU e ISS. O Distrito Federal pode criar os impostos Estaduais e 
Municipais. 
 
 
Além disso, o imposto é um tributo em que os recursos adquiridos por essa 
exação não estão vinculados a nenhum tipo de despesa específica, até porque, 
a própria constituição proíbe essa vinculação. É a aplicação de um princípio 
chamado de princípio da não afetação ou não vinculação. A regra constitucional 
IMPOSTOS Fato Gerador
Situação independente de 
qualquer atividade estatal 
específica, relativa ao 
contribuinte (Art. 16 CTN)
Devem ser graduados de 
acordo com a capacidade
econômica do contribuinte. 
(Art. 145, § 1º )
4.1- Princípio da Não Afetação 
 
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diz que é vedada vinculação de receita de impostos à órgão, fundo ou 
despesa. 
Art. 167. São vedados: 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, 
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se 
referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e 
serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino 
e para realização de atividades da administração tributária, como 
determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a 
prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, 
previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo. 
 
 
 
4.2.1 - Impostos Direitos e Indiretos 
 
Contribuinte
de direito
Aquele que tem o dever 
legal de pagar o tributo
de fato
Aquele que, do ponto de 
vista econômico, suporta
o ônus da carga tributária
4.2- Classificação dos Impostos 
 
TRIBUTOS DIRETOS 
Contribuinte de Direito 
 
Contribuinte de Fato 
Não há transferência / 
repercussão do ônus 
tributário. 
Contribuinte de Direito 
arca com o ônus econômico 
do tributo. 
Ex: IR, IPVA, IPTU, ITDC, ITBI 
 
 
TRIBUTOS INDIRETOS 
Contribuinte de Direito 
 
Contribuinte de Fato 
Há transferência / 
repercussão do ônus 
tributário. 
Contribuinte de Direito 
repassa o encargo 
econômico do tributo para 
outro (contribuinte de fato) 
Ex: IPI, ICMS e ISS 
 
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4.2.2 - Impostos Proporcionais, Progressivos ou Regressivos 
Imposto proporcional é aquele em que não há variação da alíquota, ou 
seja, mesmo que mude a base de cálculo, aumentando ou diminuindo esse 
valor, a alíquota permanece a mesma. Em termos de justiça fiscal é considerado 
“neutro 
Imposto progressivo é o que aumenta a alíquota conforme for 
aumentando a base de cálculo. De maneira que, quem demonstra mais riqueza, 
vai pagar mais progressivamente do que quem demonstra menos riqueza. 
Imposto regressivo é o contrário do progressivo, quanto mais riqueza, ou 
seja, maior a base de cálculo, menor seria a alíquota e menor o valor 
proporcionalmente considerado vai ser pago 
12. (CS-UF/Prefeitura de Goiânia/Auditor de 
Tributos/2016) O imposto em que a alíquota diminui à proporção que os 
valores sobre os quais incide são maiores pode ser considerado um imposto 
a) seletivo. 
b) proporcional. 
c) regressivo. 
d) progressivo. 
Comentário: 
O imposto em que a alíquota diminui com o aumento da base de cálculo é 
regressivo. 
Gabarito 12: C 
 
4.2.3 - Impostos Classificados Segundo o CTN 
Imposto sobre o comércio exterior seriam o II e o IE. Imposto sobre o 
patrimônio e renda, nesse caso, IR, ITR, IGF, IPVA, ITCMD, IPTU e ITBI. 
Imposto sobre a produção e circulação, que são IPI, IOF, ICMS e ISS. Por 
fim, impostos extraordinários como o IEG. 
 
4.2.4 - Impostos Reais e Pessoais 
Impostos reais incidem sobre a coisa, são cobrados sem considerar a 
situação de pessoa, do sujeito passivo incidem de forma objetiva. 
Impostos pessoais são aqueles que levam em consideração as 
particularidades e individualidades do contribuinte, incidem de forma subjetiva, 
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os aspectos pessoais do contribuinte são levados em conta para apuração e 
cálculo do imposto devido. 
 
 
 
A constituição prevê a aplicação do chamado princípio da capacidade 
contributiva dos impostos, dizendo que sempre que possível, os impostos, 
devem ter caráter pessoal e serão graduados de acordo com a capacidade 
econômica do contribuinte. A administração tributária pode se utilizar de meios 
para identificar os dados do contribuinte quanto ao patrimônio e a renda, para 
uma correta apuração do impostodevido, mas isso deve ser feito respeitando-
se os direitos individuais e os termos da lei. 
Art. 145 - § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e 
serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, 
facultado à administração tributária, especialmente para conferir 
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais 
e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades 
econômicas do contribuinte. 
 
13. (CESPE/ANATEL/Especialista em 
Regulação/2014) Acerca de competência tributária, conceito e classificação 
dos tributos, bem como de tributos em espécie, julgue o item a seguir. 
Nos termos da CF, os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria devem 
ser graduadas de acordo com a capacidade contributiva do contribuinte, por 
força do princípio da isonomia. 
REAIS
• Tributos que não levam em 
consideração características
pessoais, subjetivas dos 
contribuintes. Incidem 
objetivamente
• Incidem sobre coisas.
• Exemplo: Dois proprietários de 
veículos idênticos (residentes no 
mesmo estado) pagarão o mesmo 
valor de IPVA, independentemente 
de suas suas características 
pessoais.
PESSOAIS
• Tributos que levam em consideração 
as características pessoais de cada 
contribuinte, incidindo de forma
subjetiva. 
• Exemplo: Duas pessoas que 
ganham o mesmo salário não 
pagarão, necessariamente, o mesmo 
valor de IR, pois o valor do tributo a 
ser pago dependerá também de 
características pessoais do sujeito 
passivo, como a quantidade de 
dependentes, gastos com saúde, 
educação, etc. 
4.3- Capacidade Contributiva dos Impostos 
 
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Comentário: 
De acordo com a CF, apenas os impostos devem ser graduados de acordo com 
a capacidade econômica ou também chamada capacidade contributiva do 
contribuinte. 
Gabarito 13: Errada 
 
 
A segunda espécie tributária que vamos aprender é a taxa. É um tributo 
que qualquer um dos entes pode instituir, e que existe mediante uma 
contraprestação estatal para o contribuinte. O fato gerador da taxa é o agir do 
Estado que pode ser por um serviço público ou pelo exercício do poder de 
polícia. No caso de taxa de serviço público, é preciso que esse serviço seja 
específico e divisível, e o contribuinte pode utilizar esse serviço efetiva ou 
potencialmente. São serviços que podem ser prestados ao contribuinte ou 
postos à sua disposição. Tem previsão na própria Constituição e no CTN. A outra 
hipótese de taxa tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia. 
CF - Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
poderão instituir os seguintes tributos: 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, 
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados 
ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
CTN - Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, 
têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, 
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 
 
 
 
U, 
E,
DF 
e 
M
Taxa pela 
UTILIZAÇÃO
Efetiva
OU
potencial
de
serviço
público
específico
E
divisível
prestado ao 
contribuinte
OU
posto à sua 
disposição
Taxa pelo EXERCÍCIO regular do poder de polícia.
5 - Taxas 
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O fato gerador da taxa de serviço é a utilização, efetiva OU potencial do 
serviço público, para isso, o serviço deve existir efetivamente. Não pode cobrar 
taxa se não houver serviço ou se ainda estiver em implantação. 
Já a utilização pelo contribuinte não é obrigatória, o contribuinte pode 
usar ou não o serviço, já que na definição de taxa de serviço ele pode ser um 
serviço prestado ao contribuinte OU posto à sua disposição. 
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: 
I - utilizados pelo contribuinte: 
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; 
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos 
à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo 
funcionamento; 
 
As taxas podem só podem ser instituídas se o serviço público for específico 
E divisível. Tem que ter os dois requisitos. Aqui o conectivo é o “E”. 
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: 
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas 
de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; 
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte 
de cada um dos seus usuários. 
 
A taxa de lixo é considerada constitucional pelo STF e pode sim ser 
cobrada em relação aos imóveis. 
Serviços públicos universais e gerais, onde não se encontra a divisibilidade 
e a especificidade não podem ser cobrados por meio de taxa. 
Súmula Vinculante 41 - O serviço de iluminação pública não pode ser 
remunerado mediante taxa. 
5.1- Taxa de Serviço 
 
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O fato gerador da taxa de polícia é o exercício regular do poder de 
polícia, não confunda com a polícia civil ou polícia militar, aqui trata-se de 
atividade administrativa, alguns, inclusive chamam de taxa de fiscalização. 
Poder de polícia, segundo o CTN. 
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública 
que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a 
prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público 
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina 
da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas 
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade 
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos. 
 
Cobrança da taxa de polícia só pode ser feita quando o exercício for 
regular, ou seja, tem que existir de verdade um órgão competente que 
desempenha essa função fiscalizatória. 
Art. 78 - Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de 
polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei 
aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade 
que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. 
 
Taxa de 
Serviço
Público
Específico
destacados em unidades autônomas 
de intervenção, de utilidade, ou de 
necessidades públicas
Divisível
suscetíveis de utilização, 
separadamente, por parte de cada 
um dos seus usuários.
Utilização 
Efetiva usufruídos a qualquer título
Potencial
utilização compulsória, sejam postos à 
sua disposição mediante atividade 
administrativa em efetivo funcionamento;
5.2- Taxade Polícia 
 
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OU
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Atenção: Alguns tipos de taxas de polícia já foram objeto de análise pelo STF. 
O supremo considerou constitucional a taxa de fiscalização dos mercados de 
títulos e valores mobiliários. Considerou também constitucional a taxa de 
fiscalização e controle dos serviços públicos delegados e a taxa de fiscalização 
de anúncio. 
14. (FCC/AL-MS/Consultor Legislativo/2016) A 
legislação tributária dispõe que a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios poderão, no âmbito de suas respectivas atribuições, instituir as 
taxas, que têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado 
ao contribuinte ou posto à sua disposição. A respeito desse tributo, é correto 
afirmar: 
a) Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado 
pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo 
legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso 
ou desvio de poder. 
b) Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir taxa, na forma das 
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública. 
c) Os serviços consideram-se utilizados pelo contribuinte efetivamente, quando, 
sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante 
atividade administrativa em efetivo funcionamento. 
d) São serviços específicos, quando suscetíveis de utilização, separadamente, 
por parte de cada um dos seus usuários; e são divisíveis, quando possam ser 
Exercícios REGULAR
do PODER DE POLÍCIA
limitando ou 
disciplinando
direito, interêsse ou 
liberdade
prática de ato ou 
abstenção de fato
razão de interesse 
público 
à tranqüilidade pública ou 
ao respeito à propriedade e 
aos direitos individuais ou 
coletivos. 
Atividade 
Administrativa Pública
Órgão Competente
- Limites da Lei
-Devido Processo legal
- sem abuso ou desvio 
de poder
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destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de 
necessidades públicas. 
e) Somente as taxas em razão do exercício do poder de polícia podem ter base 
de cálculo própria dos impostos. 
Comentários: 
a) Correta – O poder de polícia que enseja instituição de taxa deve ser regular 
e é assim considerado quando desempenhado pelo órgão competente nos 
limites da lei. Além disso, deve observar o devido processo legal e sem abuso 
ou desvio de poder. 
b) Errada - A COSIP é um tributo que é um tipo de contribuição e não de taxa. 
Até porque o STF proíbe a cobrança de taxa para serviço de iluminação pública. 
c) Errada – Esse caso é o serviço posto à sua disposição e por isso é caso de 
utilizados potencialmente e não efetivamente pelo contribuinte. 
d) Errada – Houve aqui uma troca dos conceitos de específicos e divisíveis. 
e) Errada – Vamos ver abaixo que nenhuma taxa pode ter base de cálculo 
própria de imposto. 
Gabarito 14: A 
 
 
Já falamos alguma coisa sobre o assunto. A Constituição Federal estipula 
uma vedação, pois proíbe que as taxas tenham a mesma base de cálculo que 
os impostos. Já o CTN expande essa proibição dizendo que a taxa não pode 
ter base de cálculo e nem fato gerador idênticos ao de imposto. 
CF - Art. 145 - § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de 
impostos. 
CTN - Art. 77 - Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou 
fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada 
em função do capital das empresas. 
 
 
A TAXA não pode
CF - ter base de 
cálculo própria de 
impostos
CTN - ter base de cálculo ou 
fato gerador idênticos aos que 
correspondam a imposto
CTN - ser calculada
em função do 
capital das 
empresas
5.3- Base de Cálculo das Taxas 
 
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Súmula 595 - É inconstitucional a taxa municipal de conservação de 
estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto 
territorial rural. 
 
Súmula Vinculante 29 - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de 
taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado 
imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. 
 
Súmula 667 - Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa 
judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa. 
 
São constitucionais: 
➢ A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, 
remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de 
imóveis. 
Súmula Vinculante 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razão dos 
serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo 
ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da 
Constituição Federal. 
 
➢ A taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários. 
Súmula 665 do STF - É constitucional a taxa de fiscalização dos mercados 
de títulos e valores mobiliários instituída pela Lei 7.940/1989. 
 
➢ Taxa de prevenção de incêndio, em razão da prevenção de incêndios. (AI 
677.891); depois, em 2017, houve um novo posicionamento do STF quanto 
a taxas de incêndio, considerando que os serviços de combate a incêndio 
devem ser feitos pelo ente da federação por meio de impostos. No entanto, 
essa análise foi feita em relação à taxa municipal, por isso, não obstante 
esse entendimento, alguns Estados continuam cobrando a taxa de incêndio. 
Reproduzindo o entendimento do STF: “A segurança pública, presentes a 
prevenção e o combate a incêndios, faz-se, no campo da atividade precípua, 
pela unidade da Federação, e, porque serviço essencial, tem como a 
viabilizá-la a arrecadação de impostos, não cabendo ao Município a criação 
de taxa para tal fim. (RE-643247)” 
➢ Taxa Judiciária - é possível que tome por base de cálculo o valor da causa 
ou da condenação. (ADI 948); Taxas judiciárias, em razão da prestação de 
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serviços pelos órgãos judiciários, não podem ser estipuladas sem limite. 
Súmula 667 do STF. 
➢ Taxa de serviços notariais e de registro. (ADI 3.694); 
➢ Custas e os emolumentos judiciais ou extrajudiciais - os quais têm natureza 
de taxa, conforme o STF. (ADI 1.444); 
 
 
Súmula 545 do STF - Preços de serviços públicos e taxas não se 
confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias (...) 
O STF entende também que pedágioé preço público 
 
 
15. (CESPE/DPU/Defensor/2017) A respeito das 
espécies tributárias existentes no sistema tributário brasileiro, julgue o item que 
se segue. No cálculo do valor de determinada taxa, pode haver elementos da 
base de cálculo de algum imposto, desde que não haja total identidade entre 
uma base e outra. 
Comentários: 
Pode sim calcular a taxa com base em alguns elementos utilizados no cálculo 
de imposto, só não pode haver semelhança total entre base de cálculo e taxa e 
de imposto, assim entende o STF. 
Gabarito 15: Correta 
Preço Público (TARIFA)
• Não é tributo
• Decorre de contrato
• Regime Jurídico de direito 
Privado
• A receita arrecadada é originária
• Depende de manifestação de 
vontade (é facultativo)
• Não se sujeita aos princípios 
tributários
• Pode ser exigida por pessoa jur. de 
dir. público ou privado.
• A relação pode ser rescindida
• Exemplo: Pedágio cobrado por 
concessionária; Passagem de 
transporte coletivo
TAXA
• É tributo
• Decorre sempre de lei
• Regime Jurídico de Direito
Público (tributário)
• A receita arrecadada é derivada
• Não há autonomia da vontade 
(compulsória)
• Se sujeita aos princípios tributários
• Pode ser exigida apenas por 
pessoa jurídica de direito público
• Inadmissível a rescisão da 
relação.
• Exemplo: Taxa de coleta domiciliar 
de lixo; taxa judiciária (custa 
processual)
5.4 - Taxas e Preço Público 
 
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Direito Tributário 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Cadu Carrilho 
 
Prof. Cadu Carrilho 27 de 101 
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16. (CESPE/BACEN/Procurador/2013) Assinale a opção 
correta em relação a taxas e preços públicos. 
a) As taxas, diferentemente dos preços públicos, são compulsórias e 
condicionam-se ao princípio da anterioridade. 
b) O valor que remunera a contraprestação de um serviço público essencial de 
forma compulsória é tratado como preço público. 
c) As taxas podem ser instituídas por normas administrativas, ao passo que os 
preços devem ser fixados por lei. 
d) Os preços públicos são considerados receitas derivadas, havendo, portanto, 
discricionariedade em seu pagamento. 
e) As taxas remuneram serviços públicos e, portanto, são consideradas receitas 
originárias. 
Comentários: 
a) Correta – Taxas são compulsórios, já que previstas em lei e submetem-se 
aos princípios tributários como a anterioridade. 
b) Errada – O preço público não é compulsório, pois decorre da vontade do 
usuário em obter o serviço. 
c) Errada – Taxa é sempre por lei e preço público não precisa de lei. 
d) Errada – Preços públicos são receitas originárias e não derivadas. 
e) Errada – Taxas, como tributos que são, consideram-se receitas públicas 
derivadas. 
Gabarito 16: A 
 
Vamos praticar!!!! 
 
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