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SISTEMA DE ENSINO CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO DFC e DMPL Livro Eletrônico 2 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Apresentação .....................................................................................................................................................................3 DFC e DMPL ........................................................................................................................................................................4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ..............................................................4 Obrigatoriedade de Elaboração ..............................................................................................................................7 Estrutura ...............................................................................................................................................................................8 Transações Comuns à DMPL .................................................................................................................................. 10 Elaboração ........................................................................................................................................................................ 10 Demonstração dos Fluxos de Caixa ....................................................................................................................14 Aspectos Históricos .....................................................................................................................................................14 Objetivo e Benefícios das Informações dos Fluxos de Caixa ................................................................14 Definições e Nomenclaturas da NBC TSP 12 ..................................................................................................16 Estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa .......................................................................................18 Métodos de Elaboração da DFC ...........................................................................................................................37 Aspectos Relevantes (MCASP) ............................................................................................................................42 Mapas Mentais ...............................................................................................................................................................46 Resumo ...............................................................................................................................................................................48 Questões de Concursos ..............................................................................................................................................51 Gabarito .............................................................................................................................................................................. 67 Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................68 Sumário O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 3 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado ApresentAção Fala, meu filho! Faaaaala, minha filha! Seja bem-vindo(a) a mais aula do curso de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP). Nesta aula vamos trabalhar um assunto muito importante para a sua preparação. Falaremos sobre a demonstração das mutações do patrimônio público e, também, a demonstração de fluxo de caixa. Essas que são demonstrações contábeis que não eram estudadas pela CASP para os con- cursos públicos e são relativamente novas. Inclusive, a demonstração de fluxo de caixa possui sua própria norma brasileira de contabilidade, a NBC TSP 12 e, somada a ela, utilizaremos o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público como nossa ferramenta para os trabalhos. Então, vamos adiante, dê o seu melhor e colherá o melhor resultado. “Você erra 100% das bolas que não arremessa.” Michael Jordan Abs. Prof. Rodrigo Machado @contabilidade_total O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 4 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado DFC E DMPL DemonstrAção DAs mutAções Do pAtrimônio LíquiDo (DmpL) A demonstração das mutações do patrimônio líquido é a peça contábil responsável por detalhar a evolução ou involução do patrimônio líquido da entidade. A importância desta de- monstração encontra-se no fato que ela detalha a movimentação ocorrida durante o exercício em diversas contas que compõe o patrimônio público. Essa movimentação das contas integrantes do patrimônio público poderá ter origem em suas receitas e, também, em suas despesas, contudo, não se limita a isso. Existem fatos con- tábeis que alteram o patrimônio das entidades do setor público, mas não passam pelo resulta- do do período, junto com quaisquer contribuições dos proprietários, deduzidas as distribuições aos proprietários. Professor, estou achando que você confundiu o trem tudo! DMPL em CASP? Tem isso, sim. Lembra que já estudamos trechos da NBC TSP 11? Então, ela apresenta as novas normas de contabilidade aplicadas ao setor público quando se trata da apresentação das demonstrações contábeis e afirma que o conjunto completo das demonstrações contá- beis inclui: (a) balanço patrimonial; (b) demonstração do resultado; (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido; (d) demonstração dos fluxos de caixa; (e) quando a entidade divulga publicamente seu orçamento aprovado, comparação entre o orça- mento e os valores realizados, quer seja como demonstração contábil adicional (balanço orçamen- tário) ou como coluna para o orçamento nas demonstrações contábeis; (f) notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e ou- tras informações elucidativas; e (g) informação comparativa com o período anterior. A própria NBC TSP 11 detalha a informação que a entidade do setor público deverá deta- lhar em sua DMPL. De acordo com a referida norma a entidade deve apresentar a demonstra- ção das mutações do patrimônio líquido, demonstrando: (a) o resultado do período; (b) cada item de receita e de despesa do período que, conforme exigido por outras NBCs TSP, seja reconhecido diretamente no patrimônio líquido e o total desses itens; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 5 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado (c) o total de receitas e de despesas do período (calculados como a soma das alíneas (a) e (b)), demonstrando separadamente o valor total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o valor correspondente à participação de não controladores; e (d) para cada componente do patrimônio líquido divulgado separadamente, os efeitos das altera- ções nas políticas contábeis e da correção de erros. Vamosesquematizar estas informações? Além das informações citadas anteriormente a entidade deverá detalhar na DMPL ou em notas explicativas os valores relacionados às transações com os proprietários, quando agirem nessa situação, assim como os valores de distribuição aos proprietários. A entidade deverá informar também o saldo do início do período, a data-base da demonstração e as alterações realizadas ao longo do período a que a demonstração se refere. Caso a entidade demonstre componentes do patrimônio líquido de maneira separada, ela deverá detalhar por meio de con- ciliação os seus saldos iniciais, movimentações e saldos finais. A alteração total do patrimônio de uma entidade do setor público é caracterizada pelo re- sultado do período, adicionado com outras receitas e despesas que são inseridas diretamente no patrimônio público – sem passar pelo processo normal de apuração do resultado. Além destas receitas e despesas devem ser consideradas as contribuições dos proprietários e as distribuições aos proprietários. Professor, o que vem a ser contribuições dos proprietários e distribuições para os pro- prietários? As contribuições dos proprietários e as distribuições para os proprietários acontecem quando há a movimentação de recursos entre duas entidades que pertençam ou que façam parte da mesma entidade econômica. Exemplo disso é quando o governo transfere recursos, atuando na qualidade de detentor de capital, para um departamento de governo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 6 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado A norma (NBC TSP 11) detalha que as contribuições dos proprietários, na qualidade de detentores de capital demanda cuidados importantes no seu reconhecimento contábil. Isso porque, para as entidades controladas essa contribuição deverá ser reconhecida como ajuste direto no patrimônio líquido da entidade controlada somente quando as contribuições aumen- tam a participação da entidade controlada no capital da entidade controlada. Professor, sem contabiliquês... Ok, vamos lá! Com o esquema gráfico a seguir o entendimento será facilitado: Agora vamos ver outra situação: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 7 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado obrigAtorieDADe De eLAborAção O MCASP detalha que é obrigatória para as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de sociedades anônimas e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação. Ela será obrigatória para as empresas estatais dependentes citada acima, pois essas entidades estão sob o bojo da Lei n. 6.404/76 (isso mesmo, a lei que você estuda em contabilidade societária). Professor, a DMPL não consta na relação das demonstrações contábeis obrigatórias pre- vistas na 6.404/76, certo? Ótima observação. Apesar de não prever a DMPL como uma demonstração contábil obri- gatória, a Lei n. 6.404/76 reconhece a sua importância ao permitir que a Demonstração de Lu- cros e Prejuízos Acumulados (DLPA) fosse incluída na DMPL, conforme podemos observar no § 2º do art. 186. Conclui-se, então, que caso a entidade publique a DMPL ela poderá deixar de publicar a DLPA, caso o nível de detalhamento apresentado na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido seja o mesmo do apresentado na DLPA. Para que isso seja possível, uma das colunas da DMPL é a de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Além destes detalhes de obrigatoriedade e discricionariedade de elaboração e divulgação da demonstração contábil, devemos destacar que ela é peça que complementa o Anexo de Metas Fiscais (AMF), integrante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Essa obri- gatoriedade encontra-se prevista no artigo art. 4º § 1º e § 2º da Lei Complementar 101/2000 – LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, veja: Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: (...) § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, re- sultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. § 2º O Anexo conterá, ainda: (...) III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; 001. (AOCP/POLÍCIA CIVIL DO ESPÍRITO SANTO PC/ES - ES/PERITO OFICIAL CRIMINAL/ ÁREA 1/2019/Q1050350) Conforme o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, a Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) será obrigatória apenas para O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 8 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado a) as empresas estatais dependentes, desde que constituídas sob a forma de socieda- des anônimas. b) as empresas estatais independentes, desde que constituídas sob a forma de socieda- des anônimas. c) o poder executivo, legislativo e judiciário. d) os fundos especiais e consórcios públicos. e) as entidades do setor público. Como visto ao longo da teoria, apenas as empresas estatais dependentes constituídas sob a forma de sociedade anônima são obrigadas a elaborar e divulgar a DMPL. Letra a. estruturA A DMPL será elaborada com o uso do grupo 3 (patrimônio líquido) e classe 2 (passivo) do PCASP. O MCASP detalha que: O preenchimento de cada célula do quadro deverá conjugar os critérios informados nas colunas (C) com os critérios informados nas linhas (L). Os dados dos pares de lançamentos desses critérios poderão ser extraídos através de contas de controle, atributos de contas, informações complemen- tares ou outra forma definida pelo ente. 002. (AOCP/PREFEITURA DE BETIM - MG/CONTADOR/2020/Q1265524) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a Demonstração das Mutações no Patri- mônio Líquido (DMPL) de um determinado ente público será elaborada utilizando-se, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), a) o grupo 1 (ativo) da classe 3 (patrimônio líquido). b) o grupo 3 (patrimônio líquido) da classe 2 (passivo). c) o subgrupo 3 (patrimônio líquido) da classe 2 (passivo). d) o grupo 2 (passivo) da classe 3 (patrimônio líquido). e) as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) e o grupo 3 (patrimônio líquido). Essa questão exige o conhecimento sobre o Plano de Contas e uma certa pitada de malícia do candidato. Se a demonstração detalha as alterações do Patrimônio Líquido, pela lógica, traba- lharemos com as classes que movimentam o PL: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 9 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo MachadoO MCASP apresenta a seguinte estrutura para elaboração e apresentação da DMPL: Letra b. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 10 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado trAnsAções Comuns à DmpL Existem operações que, tanto na prática como em provas de concursos, são comuns de serem encontradas. Por diversos motivos o patrimônio líquido poderá sofrer alterações, alguns destes motivos são: • Acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo do exercício; • Redução por dividendos; • Redução por pagamento ou crédito de juros sobre o capital próprio; • Acréscimo por reavaliação de ativos; • Acréscimo por subscrição e integralização de capital; • Acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integraliza- das ou preço de emissão das ações sem valor nominal; • Acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; • Acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures (após trânsito pelo resul- tado); • Redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda. • Outros. A seguir temos situações que não afetam o patrimônio público, por isso não serão incluí- das na DMPL: • Aumento de capital com a utilização de lucros ou reservas; • Reversão de reservas patrimoniais para a conta lucros ou prejuízos acumulados; • Compensação de prejuízos com saldos de reservas patrimoniais; • Apropriação dos lucros acumulados para formação de reservas de lucros (legal, lucros a realizar, para contingências). eLAborAção A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e, consequentemen- te, as questões de provas relacionadas ao assunto, é tema relativamente simples. No processo de elaboração deve ser representada de forma sumária e coordenada, a movimentação ocorri- da durante o exercício, nas diversas contas ou subgrupos do Patrimônio Líquido. Associado ao MCASP e, também, ao Manual FIPECAFI, é necessário realizar os ajustes de débitos e créditos sofridos em: • Capital Social; • Reservas de Capital; • Reservas de Lucros; • Reservas de Reavaliação; • Ajustes de Avaliação Patrimonial; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 11 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado • Outros Resultados Abrangentes; • Lucros ou Prejuízos Acumulados; • etc. A DMPL é uma demonstração contábil com abrangência limitada no âmbito público, isso porque o MCASP detalha ser ela obrigatória para as empresas estatais dependentes constituí- das sob a forma de sociedades anônimas e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação. Para sua elaboração será utilizado o grupo 3 (patrimônio líquido) e classe 2 (passivo) do PCASP. Misericórdia, professor! Como assim, grupo 3 (patrimônio líquido)? Ah! Lembra da estrutura da conta contábil, quando estudamos o plano de contas? Pois é! O PCASP é um dos assuntos mais importantes na nossa preparação. Vamos lá, as contas contábeis são estruturadas em 7 níveis, lembra? Reveja o mapa men- tal com a estrutura: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 12 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado O segundo grupo diz respeito ao que se chama de grupo. Ao analisarmos as contas do ativo vamos perceber que esse espaço na conta contábil é preenchido com o dígito 1 ou 2, a depender do prazo de realização (curto ou longo prazo), veja: No exemplo acima, temos o grupo 1 por ser uma conta contábil de curto prazo. Abaixo temos um conta contábil de longo prazo e preenchida com o grupo 2: As contas redutoras do ativo também são movimentadas com o grupo 2, contudo, a natu- reza da conta é credora e o subgrupo é preenchido com o dígito 2: Se analisarmos uma conta do passivo, teremos classe 2 e grupo 1 para obrigações de cur- to prazo e grupo 2 para obrigações de longo prazo: Por fim, no patrimônio líquido temos a classe 2 e grupo 3: 003. (IBFC/PREF. DE CUIABÁ – MT/CONTADOR/2019/Q1629927) De acordo com a Parte V do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), a Demonstração das Muta- ções no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução do patrimônio líquido da entidade durante um período. Quanto aos itens demonstrados na DMPL, assinale a alternativa incorreta. a) As transações de capital com os proprietários como, por exemplo, o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações em tesouraria, os juros sobre capital próprio e as distribuições aos proprietários b) Cada item de receita e despesa do período que seja reconhecido diretamente no patrimônio líquido em virtude de norma específica O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 13 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado c) Para cada item do patrimônio líquido divulgado, os efeitos das alterações nas políticas con- tábeis sem a correção de erros d) A destinação do resultado, como a constituição de reservas e a distribuição de dividendos. Pense aqui comigo. As demonstrações contábeis devem demonstrar a situação do patrimônio das entidades de maneira fidedigna, isso inclui a correção de erros que possam existir nas demonstrações contábeis. Assim, pelo feeling seria possível assinalar a opção “c” como incorreta. Letra c. 004. (AOCP/PREF. DE BETIM – MG/CONTADOR/2020/Q1265524) De acordo com o Manu- al de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) de um determinado ente público será elaborada utilizando-se, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), a) o grupo 1 (ativo) da classe 3 (patrimônio líquido). b) o grupo 3 (patrimônio líquido) da classe 2 (passivo). c) o subgrupo 3 (patrimônio líquido) da classe 2 (passivo). d) o grupo 2 (passivo) da classe 3 (patrimônio líquido). e) as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) e o grupo 3 (patrimônio líquido). Suave, né? A DMPL trabalha com os saldos que pertencem ao patrimônio público, logo, será através do subgrupo 3 da classe que 2 que ela será estruturada. Essa questão foi repetida pela AOCP em 2020 em outro concurso, sinal que ela gosta do assunto. Letra c. 005. (AOCP/PREF. DE CARIACICA – ES/CONTADOR/Q1263643) Nas entidades do setor pú- blico, na composição e elaboração da Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL), é correto afirmar que a DMPL será elaborada utilizando-se o a) grupo 1 (ativo) da classe 2 (passivo) do PCASP. b) grupo 2 (passivo) da classe 3 (patrimônio líquido) do PCASP. c) grupo 3 (patrimônio líquido) da classe 2 (passivo) do PCASP. d) grupo 3 (patrimônio líquido) da classe 1 (ativo) do PCASP. Pois é! Letra c. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação oudistribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 14 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado DemonstrAção Dos FLuxos De CAixA AspeCtos HistóriCos A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) identifica (a) as origens dos fluxos de entradas de caixa, (b) os itens que geraram desembolsos de caixa durante o período das demonstra- ções contábeis, e (c) o saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. A DFC é uma demonstração contábil que não era exigida até a promulgação da Lei federal n. 11.638/07, exceto em casos específicos, como é o caso das empresas de energia elétrica, porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) exigia a elaboração e divulgação desta demonstração contábil. A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) exigia, também, das em- presas participantes do Mercado Novo, a elaboração e divulgação da DFC. Muito antes disso, em 1999 e Comissão de Valores Mobiliários e o Instituto dos Auditores Independentes do Bra- sil (IBRACON) já recomendavam essa demonstração. No âmbito público, a DFC é uma demonstração contábil que pode ser considerada recente, exceto para as empresas estatais sob a forma de sociedade anônima, que seguem os manda- mentos da Lei n. 6.404/76 e nesse prisma, se equipara às empresas privadas. A Demonstração de Fluxos de Caixa não consta na Lei n. 4.320/64 e sua elaboração é norteada pelo Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e pela NBC TSP 12, publicada em 2018. Atenção: a demonstração de fluxo de caixa deverá ser preparada e divulgada, de acordo com as diretrizes da referida norma, a partir de 2019. objetivo e beneFíCios DAs inFormAções Dos FLuxos De CAixA O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações rele- vantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma entidade, ocorridos durante o período em análise. O entendimento destas entradas e saídas de recursos ajudará os usu- ários das demonstrações contábeis em verificar a capacidade da entidade em gerar caixa e equivalentes de caixa, assim como sua necessidade de consumir os recursos gerados. De acordo com a NBC TSP 12, o objetivo da DFC é fornecer informações acerca das alte- rações históricas de caixa e equivalentes de caixa da entidade por meio da demonstração dos fluxos de caixa que classifique os fluxos durante o período em fluxos das atividades operacio- nais, de investimento e de financiamento. Professor, quais os benefícios das informações dos fluxos de caixa? Os fluxos de caixa da entidade apresentam aos seus usuários informações para prestação de contas e responsabilização (accountability) e para a tomada de decisões. A NBC TSP 12 detalha que a informação dos fluxos de caixa permite aos usuários avaliar como a entidade do O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 15 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado setor público obteve recursos para financiar suas atividades. Além disso, a DFC detalha aos seus usuários a maneira como os recursos de caixa foram utilizados. Detalha também, a referida norma que, as informações sobre os fluxos de caixa podem ser úteis aos seus usuários ao: (a) avaliar os fluxos de caixa da entidade, (b) avaliar a conformidade da entidade com a legislação e regulamentos (incluindo orçamentos aprovados, onde aplicável), e (c) tomar decisões entre prover recursos à entidade ou transacionar com ela. Olha só, já temos informações suficientes para um esquema gráfico: Adicionalmente, ao analisar a DFC, os usuários poderão prever: • Futuras necessidades de caixa; • A capacidade da entidade em gerar fluxos de caixa no futuro; e • Capacidade de financiar mudanças no alcance e na natureza de suas atividades. Ainda na linha dos benefícios gerados pela demonstração dos fluxos de caixa podemos destacar que, quando ela é usada em conjunto com outras demonstrações contábeis, oferece informações que permitem aos usuários avaliar as variações ocorridas no patrimônio líquido da entidade. Possibilita, também, avaliar a sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para afetar os valores e momentos dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. Outro benefício gerado pela DFC, que é um verdadeiro avanço para a contabilidade aplicada ao setor público, é a melhora na comparabilidade dos relatórios de desempenho operacional de diferentes entidades, isso porque elimina os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios contábeis para as mesmas transações e eventos. Para sua estruturação, leve essa dica para a prova: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 16 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado DICA Para sua elaboração utiliza-se as contas da classe 6 (Contro- les da Execução do Planejamento e Orçamento) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), com filtros pelas naturezas orçamentárias de receitas e despesas, bem como funções e subfunções, assim como outros filtros e contas necessários para marcar a movimentação extraorçamentária que eventualmente transita pela conta Caixa DeFinições e nomenCLAturAs DA nbC tsp 12 Todas as normas brasileiras de contabilidade apresentam um trecho em que cuida de de- talhar as definições e conceitos, nessa norma não é diferente. Seus termos são: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são pronta- mente conversíveis em valor conhecido de caixa e que estão sujeitas a insignificante risco de mu- dança de valor. Fluxos de caixa são as entradas e as saídas de caixa e de equivalentes de caixa. Controle: A entidade controla outra entidade quando está exposta, ou tem direitos a benefícios vari- áveis de seu envolvimento com a entidade controlada e tem a capacidade de afetar a natureza e o montante desses benefícios por meio de seu poder sobre essa entidade. Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade. Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa. Atividades operacionais são as atividades da entidade que não as de investimento e de financia- mento. Data das demonstrações contábeis é a data do último dia do período ao qual as demonstrações contábeis se referem. Professor, dá pra detalhar o que são equivalentes de caixa? Sempre! Veja bem, antes disso vamos falar um pouco do caixa. Inicialmente cumpre desta- car que os valores mantidos em caixa possuem uma destinação muito estreita com finalidade de manter as atividades operacionais da entidade do setor público. Serão voltados ao atendi- mento de compromissos de caixa de curto prazo e não para investimentos ou outros fins. Sempre que pensamos no caixa imaginamos uma gaveta cheia de cédulas de dinheiro, de moedas, cheques em trânsito, certo? Nos lembra o caixa da padaria. Nas entidades do setor público não é diferente, contudo, o “caixa” será um cofre ou algo similar para guardar dinheiro O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA -02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 17 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado para uso nas atividades operacionais da entidade. Uma destas atividades que pode ser citada é o adiantamento para suprimentos de fundos e esse dinheirinho ficará ali, guardado em espé- cie na entidade do setor público. Atualmente, manter dinheiro em caixa está cada vez mais em desuso, somente as entida- des que realmente apresentam a necessidade, mantém esse tipo de procedimento. A maioria adota a movimentação financeira via arquivos. Mas e os equivalentes de caixa, o que seriam? Os equivalentes de caixa são os chamados “quase dinheiro”. São investimentos pronta- mente conversíveis em quantidade conhecida de caixa, estando sujeitos a risco insignificante de mudanças de valor e vencimento no curto prazo. Portanto, para que um investimento seja considerado equivalente de caixa ele deve apresentar as seguintes características: Professor, qual é o prazo para que um investimento seja considerado de curto prazo? Ótima observação. Não podemos confundir o curto prazo de investimentos com o curto prazo de ativos e passivos. De acordo com a NBC TSP 12, os investimentos de curto prazo e que serão tratados como equivalentes de caixa são aqueles com vencimento de até 90 dias. Os investimentos em participações patrimoniais são excluídos do conceito de equivalentes de caixa, a menos que esse investimento seja substancialmente um equivalente de caixa. Nesse caso, quando uma aplicação financeira não atende simultaneamente a todos os critérios para ser considerada equivalente de caixa, os fluxos de caixa decorrentes desta apli- cação deverão ser tratados como fluxos de caixa das atividades de investimentos. Um detalhe interessante é trazido pela NBC TSP 12 quando fala sobre empréstimos ban- cários. Porque eles representam fontes de recursos tomados pelas entidades do setor público com base em atividades de financiamento, contudo, os saldos bancários a descoberto podem ter tratamento distinto. Professor, sem contabiliquês, o que é saldo bancário a descoberto? Ah! Esse você conhece por outro nome. Saldo bancário a descoberto é sinônimo de saldo negativo no banco. Quem nunca, hein?! Então, quando a entidade do setor público possui sal- do bancário a descoberto ou saldo negativo no banco, significa que ela possui empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas. Esse saldo negativo poderá ser considerado como equivalente de caixa caso ele faça parte da gestão de caixa da entidade do setor público. Para saber se esses saldos fazem parte da ges- O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 18 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado tão de caixa da entidade é necessário observar suas características. Uma das características desses acordos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor. estruturA DA DemonstrAção Dos FLuxos De CAixA A estrutura adotada para a DFC é a de classificação das movimentações de caixa por gru- pos de atividades. Esta classificação dos recebimentos e dos pagamentos é realizada de acor- do com a natureza da transação que lhes dá origem. Assim, por exemplo, a compra de matéria- -prima para a produção é uma atividade operacional, enquanto a aquisição de uma máquina a ser utilizada na prestação de serviços públicos é uma atividade de investimento; a emissão de ações de uma entidade do setor público é atividade de financiamento. A natureza da transação deve levar em consideração a sua natureza subjacente quando for classificada entre atividade operacional, de investimentos ou de financiamento. Professor, pode dar um exemplo do que está falando, mas sem contabiliquês? Posso, sim. Imagine uma entidade do setor público que tenho efetuado desembolsos de caixa para aquisição de investimentos com a intenção de revenda. Podem ser títulos, máqui- nas, terrenos etc. O primeiro pensamento que podemos ter é: vou classificar como atividade de investimento. Mas qual é a natureza subjacente da operação? É necessário ficar atento a isso, porque se a compra está voltada às atividades operacionais da entidade do setor públi- co ou se são realizadas as operações com propósitos meramente especulativos, devem ser classificadas como atividades operacionais. Imagine o Banco do Brasil e sua mesa de nego- ciações; embora ele esteja realizando compra e venda de investimentos, eles são parte das suas atividades operacionais, portanto, a natureza subjacente é fluxo de caixas das atividades operacionais e não das atividades de investimentos. Para a elaboração da DFC serão utilizadas as contas da classe 6 do plano de contas apli- cado ao setor público, veja abaixo: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Natureza da Conta Classes Patrimonial 1. Ativo 2.Passivo 3.Variações Patrimoniais Diminutivas 4.Variações Patrimoniais Aumentativas O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 19 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Orçamentária 5.Controle da Aprovação do Planejamento e Orçamento 6.Controle da Execução do Planejamento e Orçamento Controle 7.Controle de devedores 8.Controle de Credores Na utilização das contas de classe 6 os elaboradores das demonstrações contábeis utiliza- rão filtros pelas naturezas orçamentárias tanto para as receitas, como para as despesas. Utili- zarão, também, funções e subfunções, assim como outros filtros, quando for necessário para marcar a execução orçamentária. Contudo, não serão apenas as contas de natureza orçamen- tária que vão afetar a estrutura da DFC, pois quando existirem movimentações extraorçamen- tárias que afetarem as contas de caixa, essas transações também devem ser demonstradas. Segundo o MCASP, a Demonstração dos Fluxos de Caixa será composta por: • Quadro principal; • Quadro das transferências recebidas e concedidas • Quadro do desembolso de pessoal e demais despesas por função; e • Quadro dos juros e encargos da dívida. Quadro Principal Esse quadro trará os valores de cada grupo de atividades e que impactaram os saldos de caixa e equivalentes de caixa. O MCASP apresenta o seguinte modelo: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 20 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Definições do Quadro Principal O MCASP cuidou, também, de detalhar as definições que comporão cada rubrica das con- tas presentes no quadro principal, separando-as por tipo de atividade e apresentando seus respectivos ingressos e desembolsos, são elas: Tipo do Fluxo de Caixa Ingressos Desembolsos DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Compreendem as receitas relativas às atividades operacionais líquidas das respectivas deduções e as transferênciascorrentes recebidas. Compreendem as despesas relativas às atividades operacionais, demonstrando-se os desembolsos de pessoal, os juros e encargos sobre a dívida, as transferências concedidas e demais desembolsos das operações. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 21 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Tipo do Fluxo de Caixa Ingressos Desembolsos DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Compreendem as receitas referentes à alienação de ativos não circulantes e de amortização de empréstimos e financiamentos concedidos Compreendem as despesas referentes à aquisição de ativos não circulantes e as concessões de empréstimos e financiamentos. DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Compreendem as obtenções de empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o refinanciamento da dívida. Compreendem também a integralização do capital social de empresas dependentes. Compreendem as despesas com amortização e refinanciamento da dívida. Em relação ao caixa e equivalentes de caixa apresentados no quadro principal, sua defini- ção ficou assim proferida pelo MCASP: Compreende o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, além das aplicações finan- ceiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conheci- do de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Inclui, ainda, a receita orçamentária arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de recolhimento. Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais O montante dos fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais é um indicador chave como as operações da entidade são financiadas: (a) por meio de tributos (direta e indiretamente); (b) pelos destinatários dos bens e serviços oferecidos pela entidade. A NBC TSP 12 detalha que o montante dos fluxos de caixa líquidos também auxilia ao de- monstrar a condição da entidade de manter sua capacidade operacional, amortizar emprésti- mos, pagar dividendos ou distribuição similar ao proprietário e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. Em sentido amplo, os fluxos de caixa operacionais consolidados do setor público propor- ciona uma indicação da medida do volume de recursos oriundos da tributação e de outras fontes que o governo utiliza para financiar suas atividades correntes. Adicionalmente, fornece informações históricas úteis na projeção de futuros fluxos de caixa operacional, ao serem uti- lizadas em conjunto com outras informações. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 22 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Professor, é possível ilustrar as principais fontes de recursos que são destacadas como fluxos de caixa das atividades operacionais? Não só é possível, como devemos fazer isso... rsrsrs. Essa exemplificação é simplificada porque o próprio MCASP e, também, a NBC TSP 12 faz isso. (a) recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas; (b) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (c) recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orça- mentárias feitas pelo governo central e subnacionais ou outras entidades do setor público; (d) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (e) pagamentos em caixa a outras entidades do setor público para financiar suas operações (não inclui empréstimo); (f) pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (g) pagamentos em caixa a empregados ou em nome de empregados; (h) recebimentos e pagamentos em caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (i) pagamentos em caixa de tributos locais sobre o patrimônio ou tributos sobre a renda (onde apli- cável) em relação a atividades operacionais; (j) recebimentos e pagamentos em caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou dis- poníveis para venda; (k) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas; e (l) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes da solução de litígios. Professor, o que são atividades descontinuadas? São operações que foram ou estão sendo descontinuadas e isso significa dizer que elas serão abandonadas ou descartadas e serão classificadas como disponíveis para venda. Por exemplo, imagine que a Petrobras tenha uma unidade plataforma em uma bacia localizada na África do Sul, por exemplo, e resolve descontinuar sua produção. A plataforma ainda possui capacidade de gerar benefícios econômicos e por isso, será colocada à venda. Vale frisar que este é um conceito relativamente novo para a Contabilidade Aplicada ao Setor Público e no campo teórico podemos utilizar os conceitos encontrados no Manual FIPECAFI. De acordo com o FIPECAFI (2019), para que ela possa ser entendida como uma operação em descontinui- dade é necessário que ela possa ser separada operacionalmente de todo o resto da entidade e, além disso, cumprir os seguintes requisitos: a) A operação representa uma importante e distinta linha de negócios ou uma área geográfica; b) A operação integra um único plano coordenado para vender uma importante e distinta linha de negócios ou área geográfica; ou c) A operação é uma controlada adquirida exclusivamente para ser vendida. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 23 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Agora, temos um detalhe absolutamente relevante sobre operação descontinuada e a sua destinação para venda. O CPC 31, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis detalha no seu Apêndice A, nos itens 5B, 13 e 36 o conceito de operação continuada. A aná- lise conjunta destes conceitos deixa evidente que uma operação descontinuada não precisa ser necessariamente colocada à venda. Isso significa dizer que pode existir uma parte da entidade que foi ou será desativada simplesmente porque não tem mais capacidade de gerar benefícios econômicos e fluxos de caixa para a entidade. Além disso, não será colocada à venda, porque não é possível esperar a sua realização contábil por meio da venda. Seria o caso, por exemplo, de uma Unidade de Tratamento de Esgoto, totalmente depreciada e que será descontinuada e os responsáveis pela governança desta entidade não possuem expectativa de realização, por isso, não colo- cará à venda. Quando se fala em fluxo de caixa das atividades operacionais é necessário ficarmos atentos aos detalhes que envolvem bens imóveis. Isso porque a venda de imóveis afeta o caixa da entidade – pelo ingresso dos recursos -, mas não afetará a fluxo das ativida- des operacionais. Esta transação afetará o fluxo das atividades de investimentos, mas te- mos exceções. Entretanto, alerta a NBC TSP 12, pagamentos em caixa para construção ou aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros e depois mantidos para venda são fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais. Os recebimentos de caixa referentes aalu- guéis e vendas desses ativos também são considerados fluxos de caixa das atividades operacionais. Existem peculiaridades que são destacadas na norma e podem ser objeto de questões de prova, portanto, devemos no manter atentos para não confundir as transações, lembran- do sempre que devemos ficar atentos ao enunciado e à natureza subjacente. São elas: Títulos e Empréstimos A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação imediata ou futura, os quais, nesses casos, são semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda. Dessa forma, os fluxos de caixa decorrentes da compra e venda desses títulos devem ser classificados como atividades operacionais Antecipação de caixa e empréstimos – instituições financeiras As antecipações de caixa e os empréstimos feitos por instituições financeiras públicas devem ser comumente classificados como atividades operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de caixa dessas entidades. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 24 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Atividades correntes, capital de giro e capital integralizado Os governos ou outras entidades do setor público destinam recursos orçamentários ou alocações orçamentárias de fundos para financiar operações da entidade e não é feita distinção precisa da destinação dos recursos desses fundos entre atividades correntes, capital de giro e capital integralizado. Quando a entidade não é capaz de identificar separadamente recursos ou alocações orçamentárias entre atividades correntes, capital de giro e capital integralizado, esses recursos ou alocações orçamentárias devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais e esse fato deve ser divulgado nas notas explicativas das demonstrações contábeis. Após todo o exposto, podemos destacar que os fluxos de caixa oriundos das atividades operacionais terão sua origem no ativo e passivo circulante, conforme detalhado no esquema gráfico abaixo: 006. (CONSULPLAN/EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC/BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁ- BEIS/2021.1/Q1868269) Uma entidade do setor público apresentou as seguintes informa- ções em sua Demonstração dos Fluxos de Caixa: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 25 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Com base nessas informações, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais gerado pela entidade é: a) R$ 100,00 b) R$ 160,00 c) R$ 190,00 d) R$ 450,00 Para encontrarmos o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais devemos considerar todos os itens que representam entradas e saídas: Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais Movimento Descrição Valor Saída Juros e encargos da dívida (50) Entrada Remuneração das disponibilidades 50 Entrada Impostos, taxas e contribuições de melhoria 200 Saída Pessoal e demais despesas (260) Entrada Transferências correntes recebidas 250 FCO líquido 190 Letra c. 007. (FGV/IMBEL/CONTADOR/2021/Q1853901) Assinale a opção que indica a contabiliza- ção do recebimento de caixa decorrente de impostos, taxas, contribuições e multas na De- monstração dos Fluxos de Caixa de uma entidade do setor público. a) Lucro Ajustado. b) Atividade Operacional. c) Atividade de Investimento. d) Atividade de Financiamento. e) Caixa e Equivalente de Caixa. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 26 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Os valores referentes a impostos, taxas, contribuições e multas recebidos por uma entidade do setor público comporão o fluxo de caixa das atividades operacionais. Esse mapa mental vai ajudar na revisão do assunto: Letra b. 008. (CESPE/PGDF/CONTADOR/2021/Q1927320) O valor de um recebimento de sinistros e benefícios de apólice de seguros contribui para a geração de caixa das atividades de in- vestimento. Segundo a NBC TSP 12 são fluxos de caixa das atividades operacionais: (a) recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas; (b) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 27 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado (c) recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orça- mentárias feitas pelo governo central e subnacionais ou outras entidades do setor público; (d) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (e) pagamentos em caixa a outras entidades do setor público para financiar suas operações (não inclui empréstimo); (f) pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (g) pagamentos em caixa a empregados ou em nome de empregados; (h) recebimentos e pagamentos em caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e ou- tros benefícios da apólice; (i) pagamentos em caixa de tributos locais sobre o patrimônio ou tributos sobre a renda (onde apli- cável) em relação a atividades operacionais; (j) recebimentos e pagamentos em caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou dis- poníveis para venda; (k) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas; e (l) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes da solução de litígios. Errado. 009. (FGV/IMBEL/CONTADOR/2021/Q1853901) Assinale a opção que indica a contabiliza- ção do recebimento de caixa decorrente de impostos, taxas, contribuições e multas na De- monstração dos Fluxos de Caixa de uma entidade do setor público. a) Lucro Ajustado. b) Atividade Operacional. c) Atividade de Investimento. d) Atividade de Financiamento. e) Caixa e Equivalente de Caixa. Segundo a NBC TSP 12 são fluxos de caixa das atividades operacionais: (a) recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas; (b) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (c) recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orça- mentárias feitas pelo governo central e subnacionais ou outras entidades do setor público; (d) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (e) pagamentos em caixa a outras entidades do setor público para financiar suas operações (não inclui empréstimo); (f) pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (g) pagamentos em caixa a empregados ou em nome de empregados; (h) recebimentos e pagamentos em caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (i) pagamentos em caixa de tributos locais sobre o patrimônio ou tributos sobre a renda (onde apli- cável) em relação a atividades operacionais; O conteúdo deste livro eletrônicoé licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 28 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado (j) recebimentos e pagamentos em caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou dis- poníveis para venda; (k) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas; e (l) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes da solução de litígios. Letra b. 010. (VUNESP/INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE VALINHOS VALIPREV - SP/CONTADOR/2020/Q1201206) No setor público, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimentos e financiamento. Assinale a alternativa que contém exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades operacionais do setor público. a) Adiantamentos de empréstimos concedidos a terceiros. b) Amortização de empréstimos e financiamentos contraídos. c) Pagamentos por contratos futuros, a termo, de opção e swap. d) Recebimentos decorrentes da venda de instrumentos patrimoniais ou de dívidas de outras entidades. e) Recebimentos decorrentes de operações descontinuadas Um exemplo de questão que saiu direto do MCASP e NBC TSP 12, veja: (a) recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas; (b) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (c) recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orça- mentárias feitas pelo governo central e subnacionais ou outras entidades do setor público; (d) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (e) pagamentos em caixa a outras entidades do setor público para financiar suas operações (não inclui empréstimo); (f) pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (g) pagamentos em caixa a empregados ou em nome de empregados; (h) recebimentos e pagamentos em caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (i) pagamentos em caixa de tributos locais sobre o patrimônio ou tributos sobre a renda (onde apli- cável) em relação a atividades operacionais; (j) recebimentos e pagamentos em caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou dis- poníveis para venda; (k) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas; e (l) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes da solução de litígios. Letra e. 011. (CESPE/PGDF/ANALISTA JURÍDICO – CONTABILIDADE/2021/Q1927320) O valor de um recebimento de sinistros e benefícios de apólice de seguros contribui para a geração de caixa das atividades de investimento. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 29 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Quando uma entidade do setor público recebe recursos cuja origem seja de sinistros e be- nefícios de apólice de seguros ela detalha essa operação nos fluxos de caixa das atividades operacionais. Essa orientação é encontrada na NBC TSP 12, “h”: (a) recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas; (b) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (c) recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orça- mentárias feitas pelo governo central e subnacionais ou outras entidades do setor público; (d) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (e) pagamentos em caixa a outras entidades do setor público para financiar suas operações (não inclui empréstimo); (f) pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (g) pagamentos em caixa a empregados ou em nome de empregados; (h) recebimentos e pagamentos em caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e ou- tros benefícios da apólice; (i) pagamentos em caixa de tributos locais sobre o patrimônio ou tributos sobre a renda (onde apli- cável) em relação a atividades operacionais; (j) recebimentos e pagamentos em caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou dis- poníveis para venda; (k) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas; e (l) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes da solução de litígios. Errado. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Relacionam-se, normalmente com o aumento e com a diminuição dos ativos de longo pra- zo – não circulantes -, que a entidade do setor público utiliza para prestar serviços públicos à sociedade. De acordo com o MCASP, os fluxos de caixa decorrentes das atividades de investi- mentos representam as entradas e saídas de recursos da entidade do setor público que contri- buirão para a futura prestação de serviços. Segundo a NBC TSP 12, apenas saídas de caixa que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Adicionalmente, a norma detalha operações que são consideradas como fluxo das ativida- des de investimentos na DFC. São elas: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 30 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado (c) pagamentos para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou disponível para venda); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebi- mentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou disponível para venda); (e) adiantamentos em caixa e empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira pública); (f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedi- dos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos concedidos por instituição financeira pública); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais con- tratos forem mantidos para negociação imediata ou disponível para venda ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou disponível para venda ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. Quando o contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os flu- xos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foramclassificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida. Segundo o MCASP, as transações de investimento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, como aquisições financiadas de bens, não devem ser incluídas na de- monstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicati- vas à demonstração, de modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas transações. 012. (FGV/TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/CONTADOR/2022/Q2414143) Considere as in- formações no Quadro III a seguir, com valores expressos em milhões de reais, extraídas da execução orçamentária de uma entidade pública ao final de um exercício financeiro. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 31 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado A partir desses dados, o fluxo de caixa líquido das atividades de investimento a ser apresenta- do na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) da entidade, em milhões de reais, é de: a) R$ 640,00; b) R$ 420,00; c) R$ 170,00; d) R$ 130,00; e) R$ 470,00. Para encontrar o gabarito dessa questão devemos considerar os itens que fazem parte do fluxo de caixa das atividades de investimentos e seu respectivos impacto (entradas e saídas). Ficará assim: Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Alienação de bens 280 Aquisição de ativo não circulante (460) Amortização de empréstimos concedidos 190 Concessão de empréstimos (180) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos (170) Letra c. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 32 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Considerando que determinada entidade governamental tenha adquirido a vista um veículo para uso em suas atividades administrativas, julgue os itens seguintes, referentes aos efeitos dessa aquisição nas demonstrações contábeis dessa entidade pública. 013. (CESPE/DPDF/CONTADOR/2022/Q2353510) Como o veículo será utilizado em ativida- des administrativas da entidade, o valor da sua aquisição deve ser classificado como desem- bolso no fluxo das atividades operacionais na demonstração dos fluxos de caixa. Os fluxos de caixa que são detalhados nas atividades de investimentos relacionam-se normal- mente com o aumento e com a diminuição dos ativos de longo prazo – não circulantes –, que a entidade do setor público utiliza para prestar serviços públicos à sociedade. De acordo com o MCASP, os fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimentos representam as entradas e saídas de recursos da entidade do setor público que contribuirão para a futura prestação de serviços. Segundo a NBC TSP 12, apenas saídas de caixa que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Para essa questão a norma detalha que será FCI: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria; Errado. 014. (AOCP/IBGE/ANALISTA CENSITÁRIO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2019/Q1423492) A De- monstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento. Assinale a alternativa que apresen- ta atividade de investimento. a) Recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas. b) Recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços. c) Recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orçamentárias realizadas por outros entes ou entidades do setor público. d) Recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas. e) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. São exemplos de atividades de investimentos: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 33 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou disponível para venda); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebi- mentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou disponível para venda); (e) adiantamentos em caixa e empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira pública); (f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos conce- didos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos concedidos por instituição financeira públi- ca); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais con- tratos forem mantidos para negociação imediata ou disponível para venda ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou disponível para venda ou os recebimen- tos forem classificados como atividades de financiamento. Letra e. Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento Os fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento são úteis para a projeção das exigências sobre os futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade do setor público. Além disso, possibilita a projeção da capacidade que a entidade tem, utilizando recursos externos, para possibilitar as atividades operacionais e, também, de financiamento. O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e a NBC TSP 12 apresentam exem- plos de atividades que geram fluxos de caixa das atividades de financiamento, são elas: (a) caixa recebido proveniente da emissão de debêntures, empréstimos contraídos, notas promissó- rias, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos contraídos de curto e longo prazos; (b) amortização de empréstimos e financiamentos que foram contraídos; e (c) pagamentos em caixa por arrendatário, para redução do passivo relativo a arrendamento mer- cantil financeiro. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, as transações de financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, como o arrendamen- to financeiro, não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Taistransações devem ser divulgadas nas notas explicativas à demonstração, de modo que forneçam todas O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 34 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado as informações relevantes sobre essas transações. Adicionalmente, quando uma entidade do setor público recebe recursos para aumento ou integralização de capital ela deve reconhecer esta movimentação como fluxo das atividades de financiamento. 015. (AOCP/IBGE/CONTADOR/2019/Q1423492) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento. Assinale a alternativa que apresenta atividade de investimento. a) Recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas. b) Recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços. c) Recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orçamentárias realizadas por outros entes ou entidades do setor público. d) Recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas. e) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. São consideradas como fluxo das atividades de investimentos na DFC: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou disponível para venda); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebi- mentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou disponível para venda); (e) adiantamentos em caixa e empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira pública); (f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos conce- didos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos concedidos por instituição financeira públi- ca); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais con- tratos forem mantidos para negociação imediata ou disponível para venda ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 35 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou disponível para venda ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. Letra e. 016. (AOCP/CODEM-PA/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2017/Q1250763) Assinale a al- ternativa que apresenta a atividade empresarial sob o aspecto financeiro classificada em de- corrência da finalidade para a qual a instituição foi criada e existe. a) Atividade de operações. b) Atividade de caixa. c) Atividade de produção. d) Atividade de investimento. e) Atividade de financiamento. O montante dos fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais é um indicador chave como as operações da entidade são financiadas. Logo, estão vinculadas à finalidade para a qual a instituição foi criada e existe. Letra a. Quadro das Transferências Recebidas e Concedidas Segundo o MCASP, teremos um detalhamento acerca dos recursos referentes às trans- ferências recebidas e concedidas e comporão um quadro específico da Demonstração dos Fluxos de Caixa, conforme orientado pelo manual, sendo assim constituído: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 36 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Definições do Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas Assim como no quadro principal, o MCASP apresentou as definições dos valores que com- põem o quadro das transferências recebidas e concedidas, distinguindo as transferências in- tergovernamentais e intragovernamentais nos seguintes termos: Transferências intergovernamentais Transferências intragovernamentais Compreendem as transferências de recursos entre entes da Federação distintos. Compreendem as transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação. Quadro de Desembolso de Pessoal e Demais Despesas por Função Esse quadro proposto pelo MCASP detalha as movimentações nos saldos de contas que im- pactam os saldos de caixa e equivalentes de caixa, mas sem ingressos, somente desembolsos: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 37 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado Por sua própria natureza de composição, o MCASP não apresenta detalhamento dos sal- dos que compõem o referido quadro. Quadro dos Juros e Encargos da Dívida Outro quadro que compõe o conjunto de informações previstas pelo MCASP para a De- monstração dos Fluxos de Caixa. É detalhado da seguinte maneira: Sem grandes necessidades de detalhamento, o MCASP não apresenta suas definições, mas é importante destacar que sua composição não possui saldos de ingressos de recursos, somente de dispêndios. métoDos De eLAborAção DA DFC A movimentação das disponibilidades de caixa e equivalentes de caixa da entidade do setor público deve ser estruturada na DFC em três grupos, cujos títulos buscam expressar as entradas e saídas de dinheiro de acordo com suas atividades, sendo: • Fluxo de caixa das atividades operacionais; • Fluxo de caixa das atividades investimento; e • Fluxo de caixa das atividades de financiamento. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CONCURSEIRA - 02891961919, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 38 de 111www.grancursosonline.com.br DFC e DMPL CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Rodrigo Machado A soma algébrica dos resultados líquidos de cada um desses grupamentos totaliza a varia- ção no caixa do período e que deve ser conciliada com a diferença entre os saldos das respec- tivas disponibilidades de caixa e equivalentes de caixa
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