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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG PRÓ-REITORIA DE ENSINO Disciplina: Formação Econômica do Brasil Ofertada por: Unidade Acadêmica de Economia e Finanças (UAEF) Professora: Aluno(a): Agnes Moura dos Santos Matrícula: 122230482 EXERCÍCIO DE AVALIAÇÃO - UNIDADE III QUESTÃO 1 (PESO 2,0) – Tomando como base Furtado (2007, cap. 25), bem como Rego e Marques (2011, capítulo 8), explique o comportamento do nível de renda e do ritmo de crescimento apresentado pela economia brasileira na segunda metade do século XIX, comportamento este que, conforme Furtado (2007, cap. 25) ressalta, não deixou de refletir os problemas do subdesenvolvimento com que se defronta a economia brasileira. R: Na segunda metade do século XIX, o Brasil experimentou um comportamento do nível de renda e um ritmo de crescimento que refletiram os desafios do subdesenvolvimento. Podemos enfatizar que os níveis de renda no Brasil, no século XIX, eram baixos e demasiadamente altos, onde a maior parte da riqueza estava com a elite e o restante da população, vivia em condições de pobreza. O ritmo de crescimento foi, irregular e instável, seguido por recessões econômicas devido a dependência dos setores principais da base da economia naquela época, fazendo com que refletisse diretamente no subdesenvolvimento da economia do país. Para podermos explicar sobre o comportamento do nível de renda e do crescimento, podemos destacar três setores principais: ● O primeiro, formado pela economia do açúcar , do algodão pela vasta zona de economia de subsistência ○ Composto pelas economias do açúcar, algodão e pela vasta economia subsistente, sua extensão era do Estado do Maranhão até Sergipe, excluindo-se a Bahia, devido a sua influência na economia do cacau. Nessas regiões, o aumento da população era notável com um crescimento demográfico de 80%, o que superava a taxa de exportação gerada de 54%. A economia do açúcar e do algodão, foi historicamente importante, desde a época do Brasil colônia, para que desenvolvimento econômico. a plantação da cana de açúcar e do plantio do algodão, foram as atividades chaves para o impulsionamento da economia nas regiões acima citadas, mesmo com os desafios de competitividade do mercado internacional, devido às outras nações produtoras dos produtos indicados acima, fazendo com que a participação do Brasil nas atividades exportadoras do açúcar e do algodão, diminuíssem. Considerando que a região do nordeste do país, possuíam dois sistemas distintos, onde um era litorâneo principalmente exportador e o outro era foca na economia de subsistência, podemos enfatizar duas suposições, onde uma indica que a economia dessa região, cresceu igualmente nos dois sistemas e que a renda per capita, no sistema permaneceu estável, que demonstra que a renda per capita no sistema exportador despencasse. E a outra suposição, era de que, houve na época uma migração do sistema exportador para o sistema de subsistência, onde a renda do primeiro permaneceu constante, mesmo se a renda per capita no setor de subsistência fosse mantida, haveria uma diminuição na renda média da região, uma vez que a produtividade era geralmente mais baixa no setor de subsistência. Contudo, é plausível reconhecer que a renda per capita desse setor da economia brasileira tenha decrescido, mesmo que não seja possível estabelecer uma quantificação precisa desse declínio. ● O segundo, formado pela economia, principalmente pela subsistência do país ○ Nesse sistema, podemos destacar que ele foi diretamente beneficiado pela expansão das exportações de commodities, como o café, açúcar e o algodão, que eram os principais produtos de exportação do Brasil na época, apesar de que esse setor não estava diretamente ligado à produção desses commodities, Visto que, foi possível encontrar um mercado dentro do próprio país, que foi capaz de absorver a produção de excedentes, fazendo com que, alguns setores da economia de subsistência, pudesse expandir a faixa monetária da sua produção. Com isso, um exemplo notável da dinâmica deste setor observando a região paranaense que expandiu sua produção de erva-mate para a exportação, fazendo com que esse crescimento, tivesse um impacto duplamente positivo na economia de subsistência. Os colonos no interior conseguiram ganhar mais dinheiro ao cultivar comida para eles e coletar erva-mate. Já os colonos próximos ao litoral lucraram com o crescimento das cidades, que aconteceu principalmente devido ao aumento das exportações. Podemos citar também o impacto na economia na região do Rio Grande do sul, que teve um impulso no setor pecuário, graças às importações destinadas ao mercado interno do país, destacando-se especialmente a carne salgada, popularmente denominada como charque, fazendo com que a pecuária riograndense fosse reintegrada a economia brasileira. A região das colônias também se beneficiou da expansão do mercado interno, de duas maneiras. Diretamente, através da comercialização de produtos de qualidade, como vinho e banha de porco, e indiretamente, graças ao crescimento das áreas urbanas no estado, que se tornou possível devido ao aumento de produtividade no setor pecuário. O crescimento das atividades econômicas, como a exportação de erva-mate no Paraná e de produtos pecuários no Rio Grande do Sul, indica um aumento na produtividade e na renda per capita. Isso beneficiou os colonos, mesmo diante do crescimento populacional de 3%, graças à flexibilidade na oferta de produtos agrícolas, melhorando o padrão de vida local. ● O terceiro, tendo como o foco central a economia cafeeira ○ A economia cafeeira desempenhou um papel importante e central para o desenvolvimento da economia brasileira. Durante a metade do século XIX, o café se tornou o motor das produções e consequentemente das exportações brasileiras, influenciando profundamente a sociedade e a política do ○ país na época. A produção do café era englobada nas regiões do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Enfatizando que, enquanto a população dos estados antigos produtores, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, crescia relativamente lentamente a uma taxa de 1,6%, a região que ingressou na produção de café no último quartel do século, incluindo o Espírito Santo e São Paulo, testemunhava um crescimento excepcionalmente alto de 3,6%. Os dados, refletem que houve transferência de mão de obra das áreas de menor produtividade para uma região onde o café estivesse com uma produção maior. Esse movimento impulsionou o crescimento da produção de café e a expansão do mercado interno, beneficiando especialmente o setor de subsistência, concentrado em Minas Gerais, e aumentando a importância relativa da produção de café na economia. Apesar dos três setores indicados terem uma grande influência no desenvolvimento da economia, podemos destacar também duas regiões economicamente importantes, operam fora dos três sistemas previamente discutidos no Brasil. A Bahia, com 13% da população do país em 1872, adentrou na produção de cacau para exportação na segunda metade do século XIX, oferecendo uma alternativa econômica crucial. Além disso, o fumo, um produto de exportação tradicional, teve uma recuperação relativa e encontrou um mercado crescente na Europa. E a região Amazônica, cujas exportações tiveram importância relativa, se tornou extraordinária na etapa final do século. A participação da borracha no valor total das exportações aumentou de 0,4% nas décadas de quarenta para 15% nos anos noventa. Apesar do influxo de imigrantes na região cacaueira, a população da Bahia cresceu em uma taxa despretensiosa de 1,5%, resultando em uma evolução de renda real menos desfavorável em comparação com a região nordestina. Na região amazônica, as exportações de borracha alcançaram uma grande importância relativa no final do século. Embora uma parte substancial da renda não tenha permanecido na região e tenha sido gasta em importações, o crescimento absoluto da renda na Amazônia foi considerável, chegando a ser aproximadamente o dobro da região cafeeira. QUESTÃO2 (PESO 2,0) – Explique por que, conforme ressalta Furtado (2007, cap. 26), o fluxo de renda na economia de trabalho assalariado apresenta diferenças profundas em relação à antiga economia colonial e à economia de subsistência. R: O fato de maior relevância ocorrido no desenvolvimento da economia no século XIX, foi o aumento da importância do trabalho assalariado, fazendo com que apresentasse diferenças profundas à antiga economia, exclusivamente à subsistência. Esse evento, foi o crescente aumento da importância relativa do setor assalariado. O Brasil, que durante muito tempo havia dependido da economia de subsistência, estava passando por uma transformação profunda e significativa. Analisando a nova economia cafeeira, que agora se baseava no trabalho assalariado, percebemos algumas semelhanças com a antiga economia escravista. Ambas eram constituídas por uma multiplicidade de unidades produtoras intimamente ligadas às correntes do comércio exterior. Porém, ao observarmos de forma mais detalhada o funcionamento dessas unidades, fica claro que existem diferenças substanciais. A economia cafeeira assalariada transformou a economia brasileira, substituindo a mão de obra escrava por um emprego assalariado mais flexível. Isso aumentou a produção e a diversificação das indústrias, o que levou a um crescimento econômico mais sustentável. A transição que ocorreu no final do século XIX trouxe mudanças significativas na estrutura econômica do Brasil e preparou o terreno para a formação de uma economia de mercado interno na primeira metade do século XX. Este foi um ponto importante na história econômica do Brasil. Explorando como o fluxo de renda pelas exportações é disseminado, os gastos de consumo, que incluem a compra de alimentos, roupas e serviços, constituem a renda dos pequenos produtores e comerciantes. Esses agentes também direcionam grande parte de sua própria renda para o consumo, resultando na soma total desses gastos inevitavelmente supera a renda monetária gerada pela atividade exportadora. Os assalariados geralmente gastam a maior parte de sua renda em consumo, enquanto os proprietários com níveis de consumo mais altos reservam parte de sua renda para aumentar seu capital, que é a mesma fonte de renda para eles. O crescimento da massa salarial leva a um aumento na demanda por bens de consumo, cuja produção pode ser expandida devido à disponibilidade de mão de obra e terras subutilizadas, sobretudo em áreas onde a subsistência é predominante, fazendo com que esse impulso externo possa contribuir para uma melhor utilização dos recursos já existentes no país, já que esse impulso expresso na forma de aumento nos preços dos produtos exportados, gerando maiores lucros para os empresários. A economia como um todo não foi impactada pela estabilidade do salário real no setor exportador. Em comparação com o produto total, o aumento da mão de obra no setor exportador aumentou o salário real médio e impulsionou o crescimento mais rápido da massa de salários monetários, a base do mercado interno. Os empresários permitiram a expansão contínua do setor mantendo os benefícios dos aumentos ocasionais nos preços das exportações. A pressão da queda cíclica nos lucros foi causada pela falta de distribuição desses benefícios para os trabalhadores. No entanto, os empresários descobriram maneiras de transferir essa pressão para outros setores da sociedade. QUESTÃO 3 (PESO 2,0) – Tomando como base Furtado (2007, cap. 27, 28, 29), explique por que quando se observa a natureza dos fenômenos cíclicos nas economias dependentes, detecta-se nas mesmas os seguintes problemas: i) impossibilidade de adaptar-se às regras do padrão-ouro; R: O sistema do padrão-ouro, consistia na vinculação do sistema monetário do país ao ouro, onde era necessário manter uma reserva de ouro adequada para compensar eventuais déficits na balança de pagamentos, fazendo com que os países de economia dependentes, como o Brasil, possuíam dificuldades para se adaptar às regras desse sistema. Para que o sistema fluísse, foi verificado que se faz necessário um financiamento a curto prazo, para a troca de moedas internacionais. O desafio era determinar quanto e como cada nação iria pagar por esse financiamento de acordo com sua participação no comércio internacional e as flutuações de sua balança de pagamentos. ii) tendência ao desequilíbrio do balanço de pagamentos e, R: Essa tendência foi gerada porque, mesmo que implicitamente se houvesse um país que importava mais que exportava, estaria gerando um desequilíbrio e que esse país se veria obrigado a exportar ouro, com a consequência de diminuir seu meio circulante, de acordo com a teoria monetária. Pode-se usar numerário de circulação interna para financiar um desequilíbrio ocasional da balança de pagamentos sem diminuir significativamente a liquidez do sistema. O mesmo, entretanto, não se podia esperar de uma economia de elevado coeficiente de importações, onde nesse caso, a ocorrência de um desequilíbrio abrupto na balança de pagamentos causaria uma perturbação significativa no sistema econômico. Até mesmo na Inglaterra, cujos coeficientes de importações cresceram significativamente no século XIX, poderia ter surgido esse tipo de problema. O país não teria feito isso se não tivesse se transformado em um importante exportador de capitais e não tivesse um papel importante no controle das flutuações econômicas globais. iii) tendência à inflação monetária pela via, por exemplo, da desvalorização cambial. R: Analisando os padrões cíclicos das economias dependentes em comparação com as economias industrializadas, podemos entender por que as economias dependentes geralmente enfrentam desequilíbrios na balança de pagamentos e inflação monetária, onde as flutuações no volume de investimentos estão intimamente ligadas aos ciclos econômicos das economias industrializadas. Claramente, uma queda na demanda provoca uma queda nas importações e uma liquidação de estoques. Os importadores ficaram cientes de que a demanda por mercadorias importadas diminuiria assim que a crise começou, então suspenderam pedidos, o que resultou em uma queda significativa nos preços das mercadorias importadas. Vale destacar que empréstimos públicos e investimentos no setor privado com garantia de juros constituíram uma grande parte dos capitais exportados no século XIX. Durante os períodos de depressão econômica, o serviço dessas capitais serviu como uma partida relativamente rígida na conta corrente da balança de pagamentos e fortaleceu a posição internacional dos países exportadores de capital. QUESTÃO 4 (PESO 2,0) – No que se refere à política de “valorização” do café implementada no Brasil a partir de 1906 (o convênio de Taubaté): a) (Peso: 1,0) Aponte quais foram os mecanismos que constituíram tal política. R: O Convênio de Taubaté, foi um acordo econômico assinado na cidade Taubaté em São Paulo, no ano de 1906, onde o seu principal objetivo era apoiar os cafeicultores brasileiros e estabilizar o mercado de café, que era fundamental para a economia do Brasil na época. No entanto, a dependência persistente do café se tornou um problema de longo prazo, e o acordo não conseguiu resolver todos os problemas estruturais da economia cafeeira. Foi definido algumas bases para criar o que chamamos de política da valorização do produto, que consistiam em: ○ A interferência do governo na compra dos excedentes do café, para reequilibrar a sua oferta e a procura; ○ O financiamento das compras, se faria empréstimos estrangeiros; ○ A cobrança de um novo imposto sobre as sacas de café, referente aos serviços dos empréstimos e que deveria ser pago em ouro; ○ O desencorajamento da expansão cafeeira para os produtores, gerado pelo governo. A disputa sobre a política de "valorização" do café mostrou claramente as transformações na estrutura política e social do país naquele momento. A descentralização republicana havia fortalecido o controle regional dos cafeicultores. É importante observar que essa descentralização, queteve um impacto significativo na implementação da reforma bancária, levou a uma expansão excessiva das plantações de café de 1891 a 1897. b) (Peso: 1,0) Explique qual foi o principal problema/erro apresentado na execução de tal política, apontado por Furtado (2007, capítulo 30). R: O principal problema apontado por Furtado, foi a falta de um plano estratégico a médio e longo prazo que reduzisse a dependência do Brasil na produção de café. O que se tornou um risco, pois naquela época, o Brasil iria depender das flutuações dos preços internacionais do café, para continuar se desenvolvendo. Era evidente que o problema percebido iria fazer com que os produtores tivessem seus lucros elevados, pressionando cada vez mais a oferta. Para resolver esse problema, os recursos que fluíam para o café deviam ser desviados para oportunidades igualmente lucrativas em outros setores econômicos. Por fim, a questão da expansão contínua do setor foi ignorada pela política de valorização do café, deixando o problema para o futuro. QUESTÃO 5 (PESO 2,0) – Aponte qual foi a política de defesa do café implementada no Brasil a partir da crise de 1929, e nesse sentido, também explique por que, de acordo com Celso Furtado (2007, cap. 31 e 32), em decorrência da amplitude que foram defendidos, conscientemente ou não, os interesses da economia cafeeira, houve um deslocamento do centro dinâmico da economia brasileira. R: A situação da economia cafeeira brasileira foi a seguinte durante a crise mundial da cafeicultura na década de 1930: a produção estava em níveis elevados e continuava a crescer como resultado da expansão das plantações de café. Devido à crise econômica mundial, foi impossível obter financiamento internacional para a retenção de novos estoques de café. O mercado global de capitais estava deprimido e o crédito do governo havia desaparecido devido à evaporação das reservas, fazendo-se necessário a criação de uma política que defendesse os interesses da produção cafeeira. O Brasil implementou uma política de defesa do café que incluiu uma série de medidas para manter os preços do café e minimizar os efeitos da Grande Depressão sobre o setor cafeeiro, que tinha um papel importante na economia do país. Devido à cooperação entre os estados de São Paulo, que liderava a produção de café, e Minas Gerais, que liderava a produção de leite, essa política foi chamada de "Política do Café com Leite". Precisávamos de uma política, que ajudasse a resolver os principais problemas dessa crise: ● Decidir se era mais fácil colher o café ou deixá-lo apodrecer nas plantações, deixando uma parte das plantações como uma fábrica fechada durante a crise. ● Por exemplo, se a decisão fosse colher o café, deve-se decidir qual destino será dado a ele: empurrá-lo para o mercado global, mantê-lo em estoque ou destruí-lo. ● E como financiar essa operação caso a decisão fosse estocar ou destruir o café? Portanto, quem seria responsável pelo custo da colheita? O Brasil implementou uma política de defesa do café que incluiu uma série de medidas para manter os preços do café e minimizar os efeitos da Grande Depressão sobre o setor cafeeiro, que tinha um papel importante na economia do país. Devido à cooperação entre os estados de São Paulo, que liderava a produção de café, e Minas Gerais, que liderava a produção de leite, essa política foi chamada de "Política do Café com Leite". Contudo, para Furtado, essa política de proteção do café teve um grande impacto na economia do Brasil. O centro dinâmico da economia brasileira acabou se deslocando devido à priorização da proteção e promoção do café em detrimento de outras atividades econômicas. O excesso de foco no café fez com que os recursos, os investimentos e os esforços fossem concentrados na agricultura cafeeira, ignorando o desenvolvimento de outros setores econômicos. A política de defesa do setor cafeeiro na década de 1930 teve impactos profundos na economia brasileira. Ao financiar os estoques de café com recursos externos, ela manteve a balança de pagamentos equilibrada, mas quando os estoques foram financiados com a expansão do crédito, criou desequilíbrios e pressionou a estrutura econômica. Assim, a produção industrial e agrícola aumentou para atender à demanda interna, levando a uma ênfase no mercado interno. A criação de uma indústria de bens de capital também foi influenciada pela política. No entanto, a recuperação do setor exportador poderia desestabilizar a balança de pagamentos. Por fim, o mercado interno e a industrialização foram estimulados pela política, mas também houve problemas na balança de pagamentos. Esse deslocamento do centro dinâmico da economia brasileira foi prejudicial porque a dependência do país das flutuações do mercado internacional de café tornou-se excessivamente dependente. O desenvolvimento de uma economia mais diversificada e industrializada foi obstaculizado pela política de valorização do café e a consequente priorização desse setor. Isso colocou o Brasil em risco de eventos externos, como a queda dos preços do café, e reduziu sua capacidade de se ajustar às mudanças na economia mundial.
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