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Exercicios D Ambiental 02

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Disc.: DIR.CONSUMIDOR 
	2021.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo:
	
	
	
	é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados.
	
	
	é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	
	
	é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores.
	
	
	é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros.
	
	
	é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal.
	
Explicação:
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182).
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184).
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
	
	
	
	Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.
	
	
	Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
	
	
	Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
	
	
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	
Explicação:
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
	
	
	
	b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor.
	
	
	d) Aumento das cláusulas abusivas.
	
	
	e) Separação entre produtor e consumidor.
	
	
	a) A produção passa a ser em massa.
	
	
	c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
Explicação:
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
	
	
	
	Ampliação nos entraves à defesa do consumidor.
	
	
	Massificação dos contratos (contratos de adesão).
	
	
	Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante.
	
	
	Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	
	A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa).
	
Explicação:
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC:
	
	
	
	O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte,o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
	
	
	O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço.
	
	
	O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva.
	
	
	O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva.
	
	
	O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
	
Explicação:
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea.
	
	
	
	Nenhuma está correta.
	
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	
	Somente a I está correta.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
	
	
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	
	
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	
		
		Dúvidas catalogadas relacionadas com esta questão
	
	
	
		
	Conflito de Leis
	
		
	Princípio da Especialidade / Aplicação da Lei / Co ...
	
	
	
	 ORIGEM
	
		
	
	CONCEITO DE CONSUMIDOR
	
	
		
	
	CONCEITO DE CONSUMIDOR
	
	
		
	
	O direito do consumidor no Brasil foi enfatizado n ...
	
	
		
	
	A defesa do consumidor encontra base na Constitui ...
	
	
		
	
	O dialogo das fontes decorre da relação de influên ...
	
	
		
	
	Consumidor
	
	
		
	
	O Direito do Consumidor é um direito de qual geraç ...
	
	
		
	
	O Direito do Consumidor é um direito de qual geraç ...
	
	
		
	
	Coercibilidade
	
	
	
	 FINALIDADE
	
		
	
	Finalidade do CDC
	
	
		
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
	
	
		
	
	DIREITO DO CONSUMIDOR
	
	
	
	 ASPECTOS CONSTITUCIONAIS
	
		
	
	Vigência de Lei
	
	
		
	
	ÓRGÃOS RESTRITIVOS EX. SERASA,SPC
	
	
		
	
	Defesa do consumidor e cláusula pétrea.
	
	
	
	 CONFLITO DE LEIS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que:
	
	
	
	b) São amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	
	a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor.
	
	
	c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé.
	
	
	d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor.
	
	
	e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas.
	
Explicação:
O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que:
¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿

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