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1a Questão Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. Respondido em 30/03/2020 20:51:08 Explicação: O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que: ¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿ 2a Questão Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. Respondido em 30/03/2020 20:53:37 Explicação: GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 3a Questão A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação significa dizer que: assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo social, não passando de mera faculdade do Estado mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há que se falar em dever. não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito privado não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado Respondido em 30/03/2020 20:53:57 4a Questão PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil. não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. Respondido em 30/03/2020 20:54:57 Explicação: Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações. 5a Questão Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. a) A produção passa a ser em massa. b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor. d) Aumento das cláusulas abusivas. e) Separação entre produtor e consumidor. Respondido em 30/03/2020 20:55:57 Explicação: Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 6a Questão Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor deverá prevalecer a lei que for mais específica. deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. Respondido em 30/03/2020 20:56:09 7a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores. é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados. é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. Respondido em 30/03/2020 20:59:18 Explicação: Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a seremobservados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 8a Questão No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; Nenhuma afirmativa está correta; Somente a afirmativa I está correta; Somente a II está correta; Somente a II e a III estão corretas. 1a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados. é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores. é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. Respondido em 30/03/2020 21:00:56 Explicação: Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 2a Questão Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é lei especial em razão do sujeito; é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; Respondido em 30/03/2020 21:01:22 Explicação: Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 3a Questão (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte. A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. Respondido em 30/03/2020 21:02:09 Explicação: Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 4a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo: é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utilizaproduto ou serviço como destinatário final. é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Respondido em 30/03/2020 21:13:46 Explicação: Item: A Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01. Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo. 5a Questão Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar: A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público. Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC. Respondido em 30/03/2020 21:18:18 Explicação: A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF. 6a Questão Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. Massificação dos contratos (contratos de adesão). A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa). Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Respondido em 30/03/2020 21:18:28 Explicação: Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 7a Questão No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. Somente a I e III estão corretas. Todas as afirmativas estão corretas. Somente a I está correta. Nenhuma está correta. Respondido em 30/03/2020 21:18:39 8a Questão Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. Respondido em 30/03/2020 21:18:42 Explicação: GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 1a Questão PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeitoà responsabilidade civil. não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. Respondido em 12/04/2020 09:37:50 Explicação: Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações. 2a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores. é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados. Respondido em 12/04/2020 09:39:14 Explicação: Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 3a Questão Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. Respondido em 12/04/2020 09:40:24 Explicação: GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 4a Questão Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar: Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC. A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público. Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional. Respondido em 12/04/2020 09:41:38 Explicação: A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF. 5a Questão (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte. Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. Respondido em 12/04/2020 09:42:31 Explicação: Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1oA lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 6a Questão Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? e) Separação entre produtor e consumidor. b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor. d) Aumento das cláusulas abusivas. c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. a) A produção passa a ser em massa. Respondido em 12/04/2020 09:43:11 Explicação: Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 7a Questão Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. deverá prevalecer a lei que for mais específica. Respondido em 12/04/2020 09:43:27 8a Questão No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; Nenhuma afirmativa está correta; Somente a II está correta; Somente a II e a III estão corretas. Somente a afirmativa I está correta; 1a Questão Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar: A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional. A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. Respondido em 12/04/2020 09:45:50 Explicação: A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF. 2a Questão Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. Respondido em 12/04/2020 09:48:04 Explicação: GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 3a Questão PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil. as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. Respondido em 12/04/2020 09:48:27 Explicação: Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações. 4a Questão Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor. c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. a) A produção passa a ser em massa. d) Aumento das cláusulas abusivas. e) Separação entre produtor e consumidor. Respondido em 12/04/2020 09:48:54 Explicação: Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 5a Questão Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. deverá prevalecer a lei que for mais específica.Respondido em 12/04/2020 09:49:04 6a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores. é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados. é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. Respondido em 12/04/2020 09:50:12 Explicação: Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 7a Questão (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte. Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. Respondido em 12/04/2020 09:51:08 Explicação: Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 8a Questão Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Massificação dos contratos (contratos de adesão). Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa). Respondido em 12/04/2020 09:51:34 Explicação: Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 1a Questão No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. Somente a I está correta. Somente a I e III estão corretas. Todas as afirmativas estão corretas. Nenhuma está correta. Respondido em 12/04/2020 09:52:11 2a Questão Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é lei especial em razão do sujeito; é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; Respondido em 12/04/2020 09:52:50 3a Questão No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; Somente a afirmativa I está correta; Somente a II e a III estão corretas. Nenhuma afirmativa está correta; Somente a II está correta; Respondido em 12/04/2020 09:53:15 4a Questão Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. e)São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. Respondido em 12/04/2020 09:53:43 Explicação: O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que: ¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿ 5a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo: é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Respondido em 12/04/2020 09:55:26 Explicação: Item: A Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01. Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo. 6a Questão Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. é lei especial em razão do sujeito; é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; Respondido em 12/04/2020 09:55:34 Explicação: Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 7a Questão Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: parceria rural contratos com instituições financeiras condomínio locação arrendamento rural Respondido em 12/04/2020 09:56:16 Explicação: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 8a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores. é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados. Respondido em 12/04/2020 09:56:48 Explicação: Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 1a Questão Em relação à formaçãohistórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor. c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. d) Aumento das cláusulas abusivas. a) A produção passa a ser em massa. e) Separação entre produtor e consumidor. Respondido em 12/04/2020 09:57:44 Explicação: Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 2a Questão Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: deverá prevalecer a lei que for mais específica. deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor Respondido em 12/04/2020 09:57:45 3a Questão Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa). Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Massificação dos contratos (contratos de adesão). Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. Respondido em 12/04/2020 09:58:11 Explicação: Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 4a Questão Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, porque as pessoas não pagaram pelo serviço. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para consumirem no local, gerando remuneração indireta. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador subjetiva. O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo a responsabilidade do transportador objetiva. Respondido em 12/04/2020 09:58:27 Explicação: GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo e filatropia. 5a Questão PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil. não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. Respondido em 12/04/2020 09:58:50 Explicação: Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações. 6a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 (CDC), cujo objetivo: é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos do consumidor e deveres dos Estados. é implantar uma Política Nacional de direito e garantia fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar essa Política Nacional em prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus membros. é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de organizar e promover uma política para os consumidores. Respondido em 12/04/2020 09:59:11 Explicação: Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade (também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteçãoe defesa do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos (SODRÉ. 2007, p. 182). Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 7a Questão No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. Somente a I está correta. Somente a I e III estão corretas. Todas as afirmativas estão corretas. Nenhuma está correta. Respondido em 12/04/2020 09:59:15 8a Questão Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. Respondido em 12/04/2020 09:59:39 Explicação: O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que: ¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿ 1a Questão Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é lei especial em razão do sujeito; é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; Respondido em 12/04/2020 10:00:19 Explicação: Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. 2a Questão Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento jurídico, um conjunto de normas que visam a proteção e defesa aos direitos do consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como sendo: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços Respondido em 12/04/2020 10:00:54 Explicação: Item: A Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Aula nº 01 slide nº 01. Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos considerados e satisfeitos. A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo. 3a Questão Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: contratos com instituições financeiras locação parceria rural arrendamento rural condomínio Respondido em 12/04/2020 10:01:00 Explicação: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 4a Questão Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é lei especial em razão do sujeito; é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; Respondido em 12/04/2020 10:01:14 5a Questão No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; Somente a II está correta; Somente a afirmativa I está correta; Somente a II e a III estão corretas. Nenhuma afirmativa está correta; Respondido em 12/04/2020 10:01:32 6a Questão (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais exofficio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte. Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. Respondido em 12/04/2020 10:01:50 Explicação: Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 7a Questão Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar: Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional. A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público. Respondido em 12/04/2020 10:02:14 Explicação: A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF. 8a Questão Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. d) São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. c) Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. a) São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. b) São amparados pelo código de defesa do consumidor. Respondido em 12/04/2020 10:02:37 Explicação: O doutrinador Nelson Nery Júnior sustenta contrariando alguns ilustres das letras jurídicas que: ¿Quando a obrigação do profissional liberal, ainda que escolhido intuitu personae pelo consumidor, for de resultado, sua responsabilidade pelo acidente de consumo ou vício de serviço é objetiva. Ao revés, quando se tratar de obrigação de meio, aplica-se o § 4º do art. 14 do CDC em sua inteireza, devendo ser examinada a responsabilidade do profissional liberal sob a teoria da culpa. (1992, pp. 59-60).¿ 1a Questão Com base no CDC, informe a opção incorreta: Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Respondido em 31/03/2020 16:22:54 Explicação: Havendo cobrança indevida ou excessiva, cabe repetição do indebito ao consumidor em valores correspondentes ao dobro do que foi pago em excesso, art. 42 do CDC. 2a Questão (ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITo) Lúcia contratou o fornecimento de produtos em domicílio. Ao receber as mercadorias arrependeu-se. Nesse caso, é certo que Lúcia: exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, de imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão. . só pode exercitar o direito de arrependimento se a declaração de vontade que gerou o contrato tiver sido feita por telefone. pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 30 (trinta) dias, contados do ato do recebimento do produto. pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 15 (quinze) dias, contados do ato do recebimento do produto. não pode exercitar o direito de arrependimento porque as declarações de vontade constantes dos pré-contratos vinculam o consumidor. Respondido em 31/03/2020 16:24:00 Explicação: E - exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, de imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão. Explicação: Artigo 49 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. 3a Questão (Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de consumo: Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços. Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo. Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo. Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro. Respondido em 31/03/2020 16:24:59 Explicação: Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos consumidores, que se faz através dos Órgãos fiscalizadores, como os Procon`s; da criação das associaçoes, tais como: ADECON, IDEC, BRASILCON, além da regulamentação, disciplina e fiscalização
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