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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA Curso de Radiologia LUCAS DA SILVA ARRUDA Relatório de Aula Prática - Tomografia Computadorizada CAÇAPAVA DO SUL, RS 2023 LUCAS DA SILVA ARRUDA Relatório de Aula Prática - Tomografia Computadorizada CAÇAPAVA DO SUL, RS 2023 1.INTRODUÇÃO A tomografia computadorizada é um exame capaz de detectar anormalidades, através de um computador é possível manipular as imagens para visualizá-las e chegar a um diagnóstico. Com ela é possível visualizar estruturas do corpo todo, para essa prática, as estruturas em destaque serão: a coluna cervical, os seios da face, tórax, membros superiores e inferiores. 2. DESENVOLVIMENTO O protocolo, planejamento e o posicionamento do paciente em uma tomografia de coluna cervical é: • Janelamento: partes moles e ósseas. • Scout: perfil. • Início de cortes: aproximadamente 3 cm acima do forame magno. • Término de cortes: nível T1/T2. • Espessura de cortes: 0,5 mm. • FOV: 15 cm. • kV: 140. • mA: 250. • Número aproximado de cortes: 240. • Formatação do filme: - Axial: 40 imagens com 3 mm de espessura (plano dos discos – partes moles). - Sagital: 2 mm (janela óssea). - Coronal: 2 mm (janela óssea). Já o planejamento é: • Plano A: realizam-se cortes nos espaços intervertebrais ou espaços discais de C2-C3 até C7-T1. • Plano B: realiza-se sequência helicoidal perto da região cervical. • Cortes de 0,5 mm e reformatação da coluna nos planos axial, sagital e coronal. Quanto ao posicionamento: O paciente deverá ser posicionado em decúbito dorsal, com pescoço em posição neutra e os MMSS forçados para baixo. No exame de coluna cervical, o paciente deve ser orientado a não deglutir durante a aquisição dos cortes, evitando artefatos de movimento na imagem. Na segunda questão foi solicitado o protocolo de tomografia para avaliar os seios da face: Protocolo sem contraste • Filtros: partes moles e janela óssea. • Plano: axial, partes moles e janela óssea. • Pontos de referência anatômicos: - Início: plano paralelo ao palato duro, desde a região dos dentes maxilares. - Término: final do seio frontal. • Aquisição das imagens: - Espessura do corte: 1,0 mm. - Incremento: 0,5 mm. • Reconstrução das imagens: - Espessura do corte: 3,0 mm ’12. - Incremento: 3,0 mm. Reconstrução coronal e sagital janela óssea • Reconstrução das imagens: - Espessura do corte: 3,0 mm. - Incremento: 3,0 mm. • Documentação: - Axiais partes moles. - Coronal janela óssea. • Envio para PACS: imagens reconstruídas Protocolo com contraste: Sequência 1: axial sem contraste. • Filtros: partes moles e janela óssea. • Pontos de referência anatômicos: - Início: plano paralelo ao palato duro, desde a região dos dentes maxilares. - Término: final do seio frontal. • Aquisição das imagens: - Espessura do corte: 1,0 mm. - Incremento: 0,5 mm. • Reconstrução das imagens: - Espessura do corte: 3,0 mm. - Incremento: 3,0 mm. Sequência 2: axial com contraste • Plano: axial. • Filtros: partes moles e janela óssea. Pontos de referência anatômicos: -Início: plano paralelo ao palato duro, desde a região dos dentes maxilares. - Término: final do seio frontal. • Aquisição das imagens: - Espessura do corte: 1,0 mm. - Incremento: 0,5 mm ’13. • Reconstrução das imagens: - Espessura do corte: 3,0 mm. - Incremento: 3,0 mm. • Reconstrução: coronal, com contraste, janela óssea e partes moles. • Pontos de referência anatômicos: - Início: plano perpendicular ao palato duro, iniciando no nariz. - Término: final do seio esfenoidal. • Reconstrução das imagens: - Espessura do corte: 3,0 mm. - Incremento: 3,0 mm. • Documentação: - Axial com contraste – partes moles. - Axial e coronal – janela óssea. • Envio para PACS: imagens reconstruídas. Os dois planos utilizados na tomografia dos seios da face: o axial e o coronário, o primeiro permite obter imagens transversais, com imagens detalhadas dos seios da face, sua forma, dimensão e tecidos moles circundantes, bem como lesões ósseas, já o coronário envolve a aquisição de imagens em seções axiais superiores, é possível visualizar o tecido mole circundante, lesões, anormalidades ósseas e tumores. Foi apresentado uma imagem em um corte coronal de uma tomografia de seios paranasais onde: A) Seio etmoidal B) Septo nasal C) Seio maxilar Os principais parâmetros de varredura em uma tomografia de tórax são: Faixa de corte: é a espessura das camadas de tecido que são visualizadas em cada corte transversal. Isso é geralmente de 1 a 5 mm. Campo de visão (FOV): é o tamanho da área do corpo que é visualizada em cada corte transversal. Isso é geralmente de 40 a 50 cm. Resolução espacial: é a capacidade de visualizar detalhes finos no tecido. Isso é medido em milímetros. Dose de radiação: é a quantidade de radiação que é usada para produzir a imagem. Isso é medido em milisieverts (mSv). Tempo de exposição: é o tempo que é necessário para produzir a imagem. Isso é medido em segundos. Reconstrução: é o processo pelo qual as imagens são processadas para produzir imagens tridimensionais. Filtros de reconstrução: são utilizados para melhorar a qualidade da imagem e para destacar áreas específicas. O protocolo de TC indicado para um paciente com suspeita de lesão de Bankart é o protocolo de ombro com contraste, que envolve a administração intravenosa de meio de contraste para melhorar a visualização de estruturas vasculares e tecidos moles, sendo adquiridas imagens em várias fases, incluindo sem contraste, com contraste arterial e com contraste venoso. Protocolo de ombro com contraste O protocolo de ombro com contraste é um procedimento de tomografia computadorizada (TC) que envolve a administração intravenosa de meio de contraste para melhorar a visualização de estruturas vasculares e tecidos moles do ombro. O paciente é posicionado em decúbito dorsal com o braço afetado estendido ao lado do corpo e são adquiridas imagens em várias fases, incluindo sem contraste, com contraste arterial e com contraste venoso. O protocolo é indicado para pacientes com suspeita de lesão no ombro, como a lesão de Bankart. A dose e o tempo de injeção do contraste variam de acordo com a preferência do radiologista e o equipamento utilizado. Como última questão dessa primeira atividade foi pedido para discutir sobre o protocolo para estudo de hipertensão portal, ele é um conjunto de procedimentos que visam avaliar e diagnosticar a hipertensão portal, que é a elevação da pressão arterial na veia porta. A programação para o estudo de hipertensão portal geralmente inclui uma série de exames e procedimentos, incluindo: Histórico médico e exame físico: O médico irá perguntar sobre os sintomas e histórico médico do paciente e realizar um exame físico para avaliar o estado geral de saúde. Exames de sangue: Os exames de sangue são realizados para avaliar a função hepática, incluindo os níveis de transaminases, bilirrubina, proteínas e coagulação. Ecografia abdominal: É um exame não invasivo que utiliza ondas sonoras para produzir imagens do interior do abdômen, permitindo verificar a presença de varizes esofágicas e outros. Para a última atividade, foi utilizado o visualizador RadiAnt, nele foi possível visualizar imagens de tomografia do tórax, a via de administração foi por via intravenosa. 3. CONCLUSÃO Por meio deste trabalho, foi respondido questões importantes sobre o conteúdo de tomografia computadorizada, através do programa RadiAnt, foi possível manipular as imagens de TC do tórax, que são importantes para diagnosticar variadas doenças que podem acometer essa parte tão importante do corpo.
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