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TECNICO EM RADIOLOGIA ATIVIDADE PRATICA DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA LUCAS DA SILVA ARRUDA CAÇAPAVA DO SUL, RS 12/11/2022 3 SUMARIO 1. LAMINAS DE ACTINOMICOSE ___________________________4 2. LÂMINA DE CANDIDA ALBICANS _________________________5 3. LÂMINA DE ESCHERICHIA COLI __________________________6 4. LÂMINA DE PSALLIOTA _________________________________7 5. LÂMINA DE STREPTOCOCCUS PYOGENES ________________8 6. LÂMINA DE BAÇO ______________________________________9 7. LÂMINA DE TIMO ______________________________________10 8. LÂMINA DE ESFREGAÇO DE SANGUE HUMANO ____________11 9. LÂMINA DE PROCESSO INFLAMATÓRIO CRÔNICO__________12 10. LÂMINA DE APOPTOSE__________________________13 - ACTINOMICOSE A actinomicose é uma infecção bacteriana rara, subaguda a crônica, de curso indolente. O microrganismo pode colonizar a cavidade oral, o colo e a vagina. Os Actinomyces levam a uma infla mação tanto em forma supurativa quanto em forma granulomatosa. A doença cursa com edema localizadocom supuração, formação de abscesso, fibroses teciduais e fistulização. Dos trinta tipos de Actinomyces ssp, oito podem causar doenças em seres humano. O Propionibacterium propionicum e o Bifidobacterium dentium também estão associados a infecções, estando com o primeiro associado com ca naliculite lacrimal. Esses organismos são bacilos anaeróbicos, microaerofilicos, lamelares, ramificados, gram-prositivos, pleomorficos. Os actinomyces ssp são partes da membrana comuns na mucosa endógena na cavidade oral, no trato gastrintestinal inferior nos brônquios e no trato genital feminino. A maioria dos casos ocorre em indivíduos nas meias décadas de vida. Os homens são mais frequentes infectados em comparação com as mulheres. A explicação para isso é a maior prevalência de má higiene bucal e trauma oral nos homens. No entanto, devido a natureza fastidiosa do organismo, muitos caso s não sãodiagnosticados e verdadeira incidência é provavelmente bem maior. A necessidade de usar antimicrobiana combinada para erradicar microrganismos isolados em associação com Actin omyces não foi estabelecida. No entanto como muitos desse s organismos são patógenos conhecidos, o tratamento é normalmente apropriado sobre tudo no caso de infecções abdominais inferiores 5 2- CANDIDA ALBICANS Os termos de Candidíase ou Candidose referem-se ao processo infeccioso causado pelos fungos do gênero Candida, as manifestações da doença variam de acordo com o sitio anatômico acometido, classificadas em grandes grupos: mucocutanea, cutânea e sistêmica, onde há comprometimento de vários órgão ou sistemas. Fundos do gênero Candida são bastante comuns, fazem parte da microbiota normal do o rganismo humano e podem ser isolados nos mais diversos sítios anatômicos cerca de 20 a 50% dos dentados saudáveis apresentam col onização por cân dida spp. Sabe-se que as espécies do gênero Cândidas vivem em equilíbrio d inâmico com o hospedeiro. No entanto quando essa harmonia é rompida, podem provocar doenças que vão desde uma manifestação inflamatória local até micoses sistêmicas que podem levar o vírus a morte. Leveduras do gênero Candida por exemplo são responsáveis por causar infecções fungicas superficiais em imunocompetentes e por infecções sistêmicas em imunodeprimidos. A Candidíase oral também chamada de estomatite cremosa ou popularmente sapinho, caracteriza-se pelo aparecimento de placas brancas, isoladas ou agrupadas aderidas a mucosa. Possuem aspecto membranoso e as vezes, são rodeadas por halo eritematoso. Nos usuários de prótese é chamada de estomatite protética, candidíase atrófica oo estomatite por prótese. A predisposição á candidíase é favorecida or uma série de fatores sistêmicos que direta ou i ndiretamente, levam a um estado de imunossupressão, como câncer. Xerostomia, d esnutrição, diabetes, AIDS e gra videz. Já os fatores l ocais são fumo, doenças preexistentes na mucosa oral, higiene precária e uso de prótese dentaria. 3- LÂMINA DE ESCHERICHIA COLI 6 A Escherichia coli é uma bactéria na forma de bastonete, e anaeróbia facultativa. Seu habitat p rimário é o trato gastrointestinal de humanos e outros animais endotérmicos. É considerado um indicador de qualidade de água e alimento através da a nalise de coliformes fecais, nome dado a um grupo de bactérias que habita o intestino dos referidos animais. Grande parte da população desse grupo é formada pela Escherichia coli, e dessa forma sua presença sugere a possibilidade de haver, naquele local, micro-organismos intestinais capazes de provocar do enças. Geralmente a bactéria em questão habita o intestino sem causar problemas de saúde. No entanto, ao se direcionar para a circulação sanguínea ou outras regiões do corpo, é capaz de provocar infecções. Esse quadro pode também se manifestar pela ingestão de água ou alimentos contendo cepas da bactérias, l iberadas juntamente co m as fezes de indivíduos contaminados, pelo contato com animais doentes, e com profissionais da saúde ou instrumentais médicos contaminados. Além disso, or algum problema de saúde, o próprio hospedeiro pode permitir que a ba ctéria desencadeia a doença. Bella C ruz acrescenta que as bactérias naturalmente vão evoluindo para superar as condições adversas que encontram o que justifica a existência de tantas variedades da mesma espécie bacteriana. Elas podem desenvolver a ca pacidade de produzir substancias tóxicas, além daquelas que facilitam sua invasão ou adesão ao epitélio do hospedeiro. Também têm condições d e produzir componentes celulares que dificultam a sua eliminação pelo sistema imunológico do hospedeiro ou que facilitam sua adesão e transmissão de informações genéticas entre indivíduos. O conjunto destas habilidades ajuda na determinação do seu grau de virulência. 7 4- LÂMINA DE PSALLIOTA Desde os tempos mais antigos que o homem utiliza os fungos co mo alimentos, os chamados fungos carnosos, quase todo s da classe basidiomicetos e alguns ascomicetos. Muitos autores consideram os fungos como de pouco valar calórico. Todavia, outros acham que seu valor nutritivo pode equivaler a o dos vegetais frescos. Admitem que os fungos Psallita Campestris (também chamado Agaricus campestres) e o Boletus edulis têm apreciável valor proteico. Algumas espécies comestíveis são psalliota campestres, boletus edulis, lepiota procera, lactarius deliciosus. Dos mais apropriados para finalidade são Agaricus campestres e cortinellus shitake de procedência japonesa. Segunda Lacaz é recomentada nas rações alimentares como boa fonte de proteínas, de vitaminas do complexo B pois são varias delas são sintetizadas por levedura. É uma espécie que frutifica tanto na primavera como no outono, com preferencia em pastagens de baixaaltitude, em prados utilizados por gado, já que necessita de terrenos nitrogenados para se crescimento. É muito frequente e já em algumas áreas muito abundante. É uma espécie comestível colhida habitualmente para consumo. Caracteriza-se por ausência de cor amarela e sem odor a anis que se diferencia perfeitamente do Agaricus arvensis que em algumas ocasições se encontra nas mesmas áreas também chamado de cogumelo do cavalo e igualmente comestível. Não confundir com Agaruicus Xanthodermus e spécie toxica que se distingue pela sua cor amarelo vivo quando raspado com uma unha em todo o chapéu e na base do pé. 5. STREPTOCOCCUS PYOGENES As principais d oenças relacionadas com Streptococcus pyogenes são as inflamações na garganta, como a amigdalite e a farin gite, e que quando não tratadas corretamente podem favorecer o espalhamento da bactérias para outros locais do corpo, o que pode levar ao aparecimento de doenças mais graves, como a febre reumática e a Síndrome do choque toxico. Os sin tomas da infecção va riam de acordo com o local que a bactéria está presente, havendo principalmente manifestações cutâneas e que envolvem a garganta. Normalmente o tratamento é feito com o uso de antibióticos e dependendo da situação, pode ser necessária realização de pequena cirurgia, como uma amigdalite. O Streptococcus pyogenes é uma bactéria gram po sitiva, que pode ser encontrada naturalmente nas pessoas, principalmente na boca, garganta e no sistema respiratório, não causando qualquer sinal ou sintoma. No entanto devido, a sua localização, pode ser facilmente transmitida de pessoa para pessoa por meio de compa rtilhamentos de talheres, secreções ou por meio de espirros e tosse. A faringite bacteriana é a inflamação da garganta causada por bactérias, é importante que seja identificada e tratada para que sejam prevenidas complicações, co mo a febre reumática. Os principais sintomas da faringite bacteriana são dor de garganta intensa, aparecimento de carocinhos doloridos no pescoço, dificuldade para engolir, perda de apetite e febre alta. 6. LÂMINA DE BAÇO 9 O baço é o maior órgão do sistema linfático, uma subdivisão do sistema imunológico. Sua rede de trabéculas, vasos sanguíneos e tecido linfoide forma um ambiente onde os glóbulos brancos proliferam enquanto os eritrócitos danificados são reciclados. Embora possa parecer dispensável, pois é possível viver sem ele, o baço está constantemente filtrando o sangue para detectar a presença de microorganismos. Se você se e ncontrar na sala de emergência, o baço também contém um grande reservatório de sangue que pode ser bombeado de volta para a circulação. O baço encontra-se na região do hipocôndrio esquerdo do abdome, mais precisamente, está localizado posteriormente ao estomago e anteriormente ao hemidiafragma esquerdo nível das costelas. O baço é um órgão roxo do tamanho de um punho. É envolvido por u ma cá psula fibro elástica que permite que o baço aumente significativamente seu tamanho quando necessário, ele é um órgão intraperitoneal de modo que todas as sias superfícies e stão recobertas por peritônio visceral, apenas o hilo do baço l ocal por onde passa a artéria e veia esplênica, é livre de peritônio. Três ligamentos que se originam das estruturam vizinhas se l igam a o baço, dois desses ligamentos se conectam ao hilo esplênico e sã o atravessados pelos vasos esplênicos. O ligamento gastroesplênico conecta o hilo á curvatura maior do estomago. Contém os vasos gástricos curtos e as artérias e veias gastroepiploicas. O ligamento esplenorrenal conecta o hilo esplênico ao rim esquerdo. Transporta a artéria e a veia esplênicas, por ultimo o baçp se repousa no ligamento frênico-colico, que se origina no cólon. 10 7. LÂMINA DE TIMO Timo é um órgão linfoepitelial, divido em dois lobos e envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a qual origina septos que dividem o parânquima em lóbulos. Não apresenta nódulos linfáticos, que são aglomerados de lonfócitos. Cada lóbulo vai ser formado por uma parte periférica chamada de zona cortical e zona medular, que co rresponde a parte central. A zona cortical possui a maior concentração de linfócitos e na zona medular encontram-se os corpúsculos de Hassal. Possui origem embriológica dupla, as zonas cortical encontrados mais linfócitos T e macrófagos e na medular células reticulares que são responsáveis pela maturação dos linfócitos e corpúlo de Hassal e em menor quantidade de linfócitos T. O linfócitos T é a célula com maior abundancia no timo, e são encontrados em diversos estágios de maturação. Os capilares do timo possuem um endotélio sem poros e laminas basal muito espessa, as células reticulares epiteliais envolvem extremamente os capilares formando a barreira hematopoiética que só está presente na zona cortical, pois não pode haver contato dos linfócitos com antígenos presente no sangue. H á poucos vasos linfáticos no timo. O Timo atinge seu desenvolvimento máximo no feto e no feto e no recém- nascido, cresce até a puberdade, quando inicia sua involução relacionada com a idade. A involução começa pela zona cortical que se tornado cada vez mais delgada, a zona medular onde estão presentes células reticulares e corpúsculos de hassal é mais resistente do que a involução dos linfócitos. Entretanto o timo não desaparece e na idade mui to a vançada apresentará grande quantidade de tecido conjuntivo e adiposo. 8. LÂMINA DE ESFREGAÇO DE SANGUE HUMANO A lâmina de esfregaço de sangue humano é uma técnica também conhecida como distensão sanguínea ou a inda extensão sanguínea, é um teste realizado em h ematologia para a contagem e a identificação de anormalidades nas células do sangue. O esfregaço geralmente é fei to quando solicitado o hemograma ao paciente. Seu objetivo principal é analisar a morfologia das células, fornecer informações sobre a estimativa do nume ro de leucócitos e plaquetas, i nvestigar problemas hematológicos, distúrbios encontrados no sangue e eventualmente parasitas como a malária. Um esfregaço de sangue pode fornecer informações importantes sobre o paciente, auxiliando o médico no diagnóstico de doenças relacionadas ao sangue. Apesar dos avanços em hematologia, na área de automação e uso de metodologias moleculares. Os primeiros pa ssam para se obter resultados confiáveis é a confecção de um bom esfregaço de sangue e, para tanto é necessário empregar as técnicas corretas.O método de preparação para demostrar melhor os tipos celulares do sangue periférico é esfregaço de sangue. Uma gota de sangue é colocadadiretamente sobre uma lâmina de vidro e espalha em uma camada fina pela sua superfície. Isso é obtido espalhando-se a gota de sangue com a borda de uma lâmina histológica ao longo de outra lâmina com objetivo de produzir uma monocamada de células. 12 9. LÂMINA DO PROCESSO INFLAMATÓRIO A resposta inflamatória pode ser definida sob duas formas, aguda e crônica. A inflamação crônica caracterizada pela formação de granulomas pode ser composta de várias células, como macrófagos, linfócitos, fibroblastos e granulócitos. Os granulomas p odem ser denominados em granulomas por corpo estranho e granulomas i munes. O primeiro é formando em respostas a partículas inertes, co mo talco e fio de sutura cirúrgico, caracterizado pela presença de camadas de células e epitelioides e células gigantes, como o inóculo no centro da lesão. Os granulomas imunes são formados em respostas ás partículas insolúveis com capacidade de estimular a respo sta imune celular, como as mycobacterioses. Baseando-se na teoria evolutiva desenvolveu estudos sobre a resposta inflamatória com espécimes de diferentes filos, classe e o rdem de metazoários propondo que a complexidade do processo inflamatório acompanha a complexidade da evolução natural das espécies animais. Em p eixes tal complexidade está presente na resposta inflamatória crônica de diversas espécies, e pertence filogeneticamente a grupos distintos. A resposta inflamatória crônica granulomatosa é composta por células epitelióides circunscrevendo o inóculo, os quais possuem amplo citoplasma vacuolizado e núcleo contendo cromatina frouxa podendo apresentar células pigmentadas ao redor do granuloma. 10. LÂMINA DE APOPTOSE A morte celular programada ou apoptose celular é imprescindível para o desenvolvimento dos animais. Nos tecidos de um ser humano saudável, a cada dia, bilhões de células ativam um programa de morte in tracelular, por mecanismos celulares complexos e variados. Esse processo mata as próprias células que o iniciam ocorrendo de maneira controlada e ordenada processo conhecido como morte celular programada. Em geral a morte células em animais ocorre p or apoptose, sendo um dentre vários mecanismo de controle celular. Após modificações morfológicas características, como condensação e encolhimento, colapso do citoesqueleto, dissolução no envelope nuclear e fragmentação da cromatina, células morrem por apoptose. Como a superfície da célula ou de seus pedaços, são alterados os macrófagos rapidamente fagocitam tais estruturas. Nem todas as células morrem por apoptose, portanto o processo de apoptose não é sinônimo de morte celular. A morte celular p ode ocorrer de várias maneiras, e uma delas é a apoptose, que é uma morte programada, também tratada como suicídio celular. Outra maneira muito frequente de morte celular é a necrose celular. Esta é uma morte acidental de células animais, processo chamado de necrose celular desencadeada após, trauma, falta de suprimento sanguíneo, injuria aguda dentre outras. As células necrosadas se expandem e sofrem lise, espalhando seu conteúdo nas vizinhas e acarretando uma resposta inflamatória, diferentemente do apoptose.
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