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57343-Texto do Artigo-203029-2-10-20230401

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COPYRIGHT © 2023 - INTERNATIONAL JOURNAL OF SCIENCE DENTISTRY | AVAILABLE ONLINE 30
http://www.periodicos.uff.br/ijosd
CUIDADO EM SAÚDE BUCAL PARA PACIENTES QUE UTILIZAM ANTIR-
REABSORTIVOS ÓSSEOS
Oral health care for patients under antiresorptive therapy
Access this article online
Quick Response Code:
Website:
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/57343
DOI:
10.22409/ijosd.v3i63.57343
Autor:
Isabella Gomes Mantovani de Oliveira
Mestre em Saúde Coletiva. Coordenadora de Saúde Bucal – Prefeitura Municipal de Campinas, Campinas, São Paulo,
Brasil.
Vera Alice Bolzani-Berni
Mestre em Clínica Odontológica. Apoiadora Institucional do Distrito Sanitário Leste – Prefeitura Municipal de Campinas,
Campinas, São Paulo, Brasil.
Sílvia Maria Anselmo
Doutora em Prótese Dental. Apoiadora Institucional do Distrito Sanitário Sudoeste – Prefeitura Municipal de Campinas,
Campinas, São Paulo, Brasil.
Rívea Inês Ferreira-Santos
Doutora em Imaginologia Odontológica, Professora Titular de Imaginologia da Universidade Paulista – UNIP/Campus
Swift. Apoiadora Técnica do Distrito Sanitário Sudoeste – Prefeitura Municipal de Campinas, Campinas, São Paulo,
Brasil.
Instituição onde o trabalho foi realizado: Prefeitura Municipal de Campinas, Campinas, São Paulo, Brasil
Endereço para correspondência:
Rívea Inês Ferreira-Santos
DISTRITO SANITÁRIO SUDOESTE. Avenida Ana Beatriz Bierrembach, 123 - Vila Mimosa, Campinas, São Paulo. CEP
13050-060. Tel. (19) 3268-6234/(19) 99842-8872. rivea.ines@campinas.sp.gov.br
Ano XXX - Número 62 - Volume 3 - set/dez 2023 - Niterói (RJ) – Brasil
Páginas de 30 até 41
Rua Mário Santos Braga, n. 30, Campus do Valonguinho, Centro Niterói – RJ CEP: 24020-140
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RESUMO
O cenário odontológico tem apresentado diversos casos de infecção
odontogênica, inclusive com óbitos. Em linha com esses fatos, observa-se o
aumento na prescrição de antirreabsortivos ósseos em Serviços de Saúde
particulares e do SUS (Sistema Único de Saúde). Os bisfosfonatos injetáveis
têm ação comprovadamente benéfica para o controle de metástases ósseas.
Contudo, aponta-se a osteonecrose avascular no complexo bucomaxilofacial
como um efeito adverso importante. Este tipo de alteração também foi
reportado mediante o uso de antiangiogênicos e imunomoduladores. Esta
revisão de literatura teve por objetivo delinear um protocolo que respalde a
atuação dos Cirurgiões Dentistas Clínicos Gerais nas Unidades de Atenção
Primária à Saúde do Município de Campinas-SP, diante da utilização frequente
de antirreabsortivos ósseos e uma demanda reprimida por cuidados em Saúde
Bucal que se apresenta com a retomada integral das atividades após o pico da
pandemia de COVID-19. Com base no conhecimento científico sobre a
osteonecrose associada a medicamentos, sugere-se que as equipes das
Unidades de Atenção Primária à Saúde atuem de modo preventivo,
proporcionando cuidado em Saúde Bucal preferencialmente antes do início do
tratamento com antirreabsortivos. No entanto, para pacientes que já estão sob
esta terapia e necessitam de intervenções odontológicas invasivas,
recomenda-se uma abordagem multidisciplinar, entre Cirurgiões Dentistas da
Atenção Primária e da Atenção Secundária, visando ao tratamento de
possíveis complicações das intervenções invasivas de urgência. Ademais,
pacientes sob uso de antirreabsortivos ósseos requerem monitoramento a
longo prazo, para se evitar a necessidade de procedimentos odontológicos
invasivos ou mesmo diagnosticar precocemente casos de osteonecrose.
Palavras chave: Osteonecrose Associada a Bisfosfonatos, Saúde Bucal,
Sistema Único de Saúde.
ABSTRACT
The dental scenario has shown many cases of odontogenic infection, including
some that ended with death. Along with these facts, there has been an
increasing prescription of antiresorptive drugs, both in private and Unified
Health System (SUS) Health Services. Injectable bisphosphonates have well-
established beneficial action for controlling osseous metastasis. Nevertheless,
avascular osteonecrosis of the bucomaxillofacial complex has been pointed out
as an important side effect. Such a condition has also been reported under
treatment with antiangiogenic drugs and immunological checkpoints inhibitors.
This literature review aimed at offering a protocol to support the clinical practice
Ano XXX - Número 62 - Volume 3 - set/dez 2023 - Niterói (RJ) – Brasil
Páginas de 30 até 41
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of general dental practitioners in Primary Health Care Units from Campinas-SP
Municipality, in face of frequent use of antiresorptive drugs and a repressed
demand for oral health care, which takes place with thorough return of activities
after COVID-19 pandemic peak. On the basis of scientific knowledge about
medication-related osteonecrosis, it may be suggested that staffs in Primary
Health Care Units adopt preventive measures, providing oral health care
preferably before the beginning of antiresorptive therapy. However, for patients
who are already under antiresorptive therapy and need invasive oral
interventions, it is recommended a multidisciplinary approach, comprising
Dentists from Primary and Secondary Health Care Units, trying to intercept
possible complications of urgent invasive oral interventions. Besides, patients
under use of antiresorptive medications require long-term follow-up, to avoid the
need for invasive oral procedures or to make early diagnosis of osteonecrosis.
Keywords: Bisphosphonate-Associated Osteonecrosis of the Jaw, Oral Health,
Unified, Health System.
INTRODUÇÃO
Bisfosfonatos são fármacos que possuem afinidade pela hidroxiapatita em
sítios de remodelação óssea ativa e impedem a reabsorção óssea mediada por
osteoclastos (OTTO S et al., 2021), induzindo-os à apoptose (FORTE ACCB,
FRASCINO AVM, 2016; RIBEIRO BALM et al., 2021). O seu mecanismo de
ação estaria associado ao estímulo da atividade osteoblástica (FORTE ACCB,
FRASCINO AVM, 2016), bem como aos efeitos antiosteoclástico e
antiangiogênico (RIBEIRO BALM et al., 2021). Desse modo, são utilizados para
tratamento de várias condições clínicas: osteoporose primária e secundária,
metástases ósseas de neoplasias malignas, principalmente de mama e
próstata, hipercalcemia, mieloma múltiplo, Doença de Paget, osteogênese
imperfeita, tumor de células gigantes central e displasia fibrosa (RIBEIRO
BALM et al., 2021; IZQUIERDO CM et al., 2011; BARIN LM et al., 2016;
RUGGIERO SL et al., 2022). Conforme a estrutura química, são prescritos
bisfosfonatos nitrogenados, por exemplo, alendronato, ibandronato,
pamidronato, risedronato e zolendronato, e não nitrogenados, como etidronato,
tiludronato e clodronato (FERREIRA JUNIOR CD et al., 2007). Por mecanismos
distintos, ambas as formas geram morte celular, especificamente em
osteoclastos. Entretanto, sugere-se que os compostos nitrogenados
apresentariam metabolização dificultada e, por conseguinte, maior acúmulo nos
ossos e ação mais prolongada (PASSERI LA et al., 2011).
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Se por um lado, a prescrição de bisfosfonatos tem sido comprovadamente
benéfica para o controle de metástases ósseas. Poroutro lado, há um efeito
adverso importante que poderá ocorrer no complexo bucomaxilofacial: a
osteonecrose (OTTO S et al., 2021). Convém ressaltar que este tipo de
alteração também já foi reportado mediante o uso de outros medicamentos,
antiangiogênicos e imunomoduladores, como o denosumabe e o
romosozumabe, anticorpos monoclonais utilizados para tratamento de
osteoporose (OTTO S et al., 2021; RIBEIRO BALM et al., 2021; RUGGIERO
SL et al., 2022; SHIBAHARA T, 2019). O primeiro relato de osteonecrose dos
maxilares associada ao uso de bisfosfonatos ocorreu em 2003 (OTTO S et al.,
2021; IZQUIERDO CM et al., 2011; PASSERI LA et al., 2011; SHIBAHARA T,
2019). Contudo, em 2010, houve o diagnóstico da osteonecrose dos maxilares
relacionada ao denosumabe (OTTO S et al., 2021; SHIBAHARA T, 2019). Em
2022, a definição desta patologia foi ratificada: persistência de área óssea
exposta ou que pode ser sondada por fístula intra ou extrabucal no complexo
bucomaxilofacial por mais que dois meses, em pacientes sob uso ou que
utilizaram antirreabsortivos ósseos, como agente terapêutico único ou em
combinação com imunomoduladores ou antiangiogênicos, sem histórico de
radioterapia ou metástases nos ossos maxilares (RUGGIERO SL et al., 2022).
Outras manifestações clínicas da osteonecrose associada a medicamentos
compreendem os sinais típicos de infecção, a saber: dor, edema, rubor,
coleção de exsudato e fístula; inclusive pode ocorrer parestesia do nervo
alveolar inferior, como em osteomielites (OTTO S et al., 2021). Doença
periodontal localizada pode ser uma forma precoce da osteonecrose dos
maxilares relacionada a medicamentos (NICOLATOU-GALITIS et al., 2019).
Convém esclarecer que a maxila e a mandíbula apresentam elevado
suprimento sanguíneo e alta taxa de remodelação óssea relacionados às
atividades constantes e presença de dentes, o que determina remodelação
óssea frequente ao redor do ligamento periodontal (FORTE ACCB, FRASCINO
AVM, 2016; SANTOS LCS et al., 2016). Por isso, concentrariam mais
antirreabsortivos ósseos em sua estrutura (FORTE ACCB, FRASCINO AVM,
2016; SANTOS LCS et al., 2016).
Dada a prescrição crescente dos antirreabsortivos ósseos e as possíveis
repercussões no complexo bucomaxilofacial, este protocolo visa a respaldar a
atuação dos Cirurgiões Dentistas da Atenção Primária à Saúde, no âmbito do
Sistema Único de Saúde do Município de Campinas-SP, para a prevenção e
estratégias de manejo clínico da osteonecrose dos maxilares associada aos
referidos medicamentos.
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MÉTODO
A montagem deste protocolo envolveu uma revisão de literatura com busca nas
bases de dados PubMED, LILACS e Google Acadêmico, para a seleção de
estudos que discorressem sobre dados epidemiológicos, mecanismo de ação
dos medicamentos, fatores de risco associados à osteonecrose dos maxilares,
prevenção deste efeito adverso e possíveis estratégias de manejo clínico. Dois
position papers, o mais atual (RUGGIERO SL et al., 2022) e o penúltimo, de
2014 (RUGGIERO SL et al., 2014) foram comparados à guisa de se obter
informações atualizadas.
Dados epidemiológicos
Há indícios clínicos de que a osteonecrose dos maxilares associada a
antirreabsortivos ósseos seria duas vezes mais frequente na mandíbula do que
na maxila (OTTO S et al., 2021; BARIN LM et al., 2016). Na mandíbula,
principalmente em regiões posteriores por lingual, em que a mucosa é mais
delgada e observam-se proeminências ósseas, como a linha milohióidea
(FORTE ACCB, FRASCINO AVM, 2016). Contudo, pode acometer ambos os
ossos simultaneamente (BARIN LM et al., 2016) ou apenas a maxila
(NICOLATOU-GALITIS et al., 2019). Convém mencionar que as lesões por
osteonecrose associada a medicamentos frequentemente se originam no
processo alveolar, que seria propenso a infecções odontogênicas por necrose
pulpar ou doenças periodontais (OTTO S et al., 2021; NICOLATOU-GALITIS et
al., 2019).
Mulheres na sétima década de vida seriam mais afetadas do que os homens
(FORTE ACCB, FRASCINO AVM, 2016). Fatores como o tipo de medicamento
e a via de administração devem ser considerados. Os Quadros 1, 2 e 3
sintetizam informação de alguns medicamentos relacionados à osteonecrose
dos maxilares (OTTO S et al., 2021; RIBEIRO BALM et al., 2021; IZQUIERDO
CM et al., 2011; RUGGIERO SL et al., 2022; PASSERI LA et al., 2011;
NICOLATOU-GALITIS et al., 2019). De acordo com Ruggiero et al. (2022), via
de regra, o risco de desenvolvimento da osteonecrose associada a
antirreabsortivos ósseos é maior em pessoas sob tratamento de câncer (menor
do que 5%) do que em pacientes que tratam osteoporose (menor do que
0,05%). Estima-se que pacientes com câncer tratados por zoledronato estariam
sob risco de duas a dez vezes maior do que o grupo que utilizou placebo
(RUGGIERO SL et al., 2022). Similarmente, para denosumabe, o risco variaria
de 0%-6,9% (RUGGIERO SL et al., 2022). No que tange à osteoporose, o risco
para pacientes tratados com bisfosfonatos seria de 0,02% a 0,05%
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(RUGGIERO SL et al., 2022). Para o denosumabe, a variação é maior, de
0,04% a 0,3% (RUGGIERO SL et al., 2022). 
Quadro 1 – Bisfosfonatos: princípios ativos, posologia e mecanismos de ação.
Substância Exemplo denome comercial Indicação Dose Mecanismo de ação
Potência em
relação ao
etidronato
Etidronato Didronel® Doença de Paget 5mg/kg/dia -Oral
Torna-se substrato na
síntese de citotóxicos
que provocam morte
de osteoclastos
-
Tiludronato Skelid® Doença de Paget 400mg/dia -Oral
Torna-se substrato na
síntese de citotóxicos
que provocam morte
de osteoclastos
10X
Clodronato Bonefós® Neoplasias
1.600mg/dia –
Oral
1.500mg/dose
única -
Intravenoso
Torna-se substrato na
síntese de citotóxicos
que provocam morte
de osteoclastos
10X
Pamidronato Aredia® Neoplasias 90mg/mês -Intravenoso
Compromete o
transporte vesicular
intracelular e provoca
morte de osteoclastos
100X
Alendronato Fosamax® Osteoporose
70mg/semana
– Oral ou
10mg/dia - Oral
Compromete o
transporte vesicular
intracelular e provoca
morte de osteoclastos
500X
Ibandronato Bonviva® Osteoporose
150mg/mês -
Oral
3mg/3 meses -
Intravenoso
Compromete o
transporte vesicular
intracelular e provoca
morte de osteoclastos
1.000X
Risedronato Actonel® Osteoporose
35mg/semana
– Oral ou
5mg/dia - Oral
Compromete o
transporte vesicular
intracelular e provoca
morte de osteoclastos
2.000X
Zoledronato Zometa® Neoplasias 5mg/ano -Intravenoso
Compromete o
transporte vesicular
intracelular e provoca
morte de osteoclastos
10.000X
Quadro 2 – Anticorpos monoclonais humanos antirreabsortivos: princípios ativos, posologia e
mecanismos de ação.
Substância Exemplo denome comercial Indicação Dose Mecanismo de ação
Denosumabe Prolia® Neoplasias ouOsteoporose
120mg/mês –
Subcutâneo ou
60mg/6 meses –
Subcutâneo
Inibe RANK-L e atividade de
osteoclastos, reduzindo a
reabsorção óssea
Romosozumabe Evenity® Osteoporose 210mg/mês -Subcutâneo
Inibe a esclerostina, aumenta a
formação óssea e reduz a
reabsorção óssea
Quadro 3 – Antiangiogênicos: princípios ativos, posologia e mecanismos de ação.
Substância
Exemplode
nome
comercial
Indicação Dose Mecanismo de ação
Sunitinibe Sutent® Neoplasias 50mg/dia -Oral Inibe fator de crescimento endotelial
Bevacizumabe
(Anticorpo
Monoclonal
Humano)
Avastin® Neoplasias
100mg e
400mg -
Intravenoso
Neutraliza a atividade biológica do fator de
crescimento do endotélio vascular humano
(VEGF), impedindo a formação de vasos
sanguíneos
Características clínicas
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De acordo com o position paper de 2022 (RUGGIERO SL et al., 2022), a
osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos relaciona-se a
diferentes fatores de risco e apresenta estágios clínicos a serem observados. O
Quadro 4 evidencia fatores relativos à saúde geral e bucal do paciente, além
daqueles relacionados aos medicamentos (OTTO S et al., 2021; FORTE
ACCB, FRASCINO AVM, 2016; RUGGIERO SL et al., 2022; NICOLATOU-
GALITIS et al., 2019; SOUSA JZ, 2016; AMAZONAS et al., 2021; KAWAHARA
et al., 2021).
Quadro 4 - Fatores de risco para osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS
AOS HÁBITOS E SAÚDE
SISTÊMICA
Terapia com corticosteróides;
Estado de imunossupressão;
Diabetes Mellitus;
Anemia;
Quimioterapia;
Uso de tabaco;
Alcoolismo;
Obesidade;
Idade avançada;
Doenças autoimunes;
Insuficiência renal;
Doença cardiovascular;
Fator genético: polimorfismo de nucleotídeo único
(CYP2C8;SIRT1/HERC4).
FATORES DE RISCO LOCAIS Higiene bucal insatisfatória;
Radioterapia em cabeça e pescoço;
Infecção bacteriana, viral ou fúngica na cavidade bucal;
Presença de infecção ou outra patologia óssea;
Doenças periodontais;
Exostoses (toros) e proeminências (por exemplo, linha
milohióidea);
Xerostomia;
Bruxismo/apertamento;
Próteses mal adaptadas;
Peri-implantite;
Exodontia;
Cirurgia para inserção de implantes;
Cirurgia endodôntica;
Cirurgia periodontal;
Procedimentos ósseos regenerativos.
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS
AOS MEDICAMENTOS
Potência do bisfosfonato;
Dose (para tratamento oncológico implica em maior risco);
Via de administração (injetáveis relacionam-se a maior risco);
Quanto maior a frequência de uso e duração da terapia, maior o
risco. O tratamento com duração superior a três anos
implica em elevado risco.
Vários autores reportaram um estadiamento clínico da osteonecrose dos
maxilares associada a medicamentos (RUGGIERO SL et al., 2022; PASSERI
LA et al., 2011; NICOLATOU-GALITIS et al., 2019; RUGGIERO SL et al., 2014;
AMAZONAS et al., 2021; KAWAHARA et al., 2021;):
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 Estágio 0: pacientes sob risco, sem exposição óssea aparente. Podem
apresentar sintomas e achados clínicos e radiográficos que são
considerados não específicos. Indicam-se orientação ao paciente para
melhora da higiene bucal, raspagem e alisamento radicular e controle da
dor com analgésicos. Para casos selecionados, utilização de antibióticos
de amplo espectro de ação. Na maioria dos casos, a manifestação
clínica da osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos
envolve exposição óssea, entretanto, ausência de osso exposto também
já foi observada em quadros da referida patologia (NICOLATOU-
GALITIS et al., 2019).
 Estágio 1: exposição de osso necrótico ou fístulas que proporcionam a
sondagem óssea em pacientes assintomáticos. São indicados
prescrição de bochechos com solução de gluconato de clorexidina a
0,12% três vezes/dia, acompanhamento clínico mensal e reavaliação
juntamente com o médico que prescreveu a medicação, para
continuidade ou suspensão do tratamento.
 Estágio 2: osso necrótico exposto ou fístula que propicia sondagem
óssea, com evidência de infecção/inflamação. Além dos cuidados
propostos no Estágio 1, associam-se uso de antibioticoterapia por via
oral e realização de procedimentos cirúrgicos para a erradicação dos
irritantes do tecido mole.
 Estágio 3: osso necrótico exposto além do processo alveolar, fratura
patológica, fístula extrabucal, comunicação bucossinusal/buconasal,
osteólise que se estende à borda inferior da mandíbula ou ao assoalho
do seio maxilar. Embora seja indicada a tomografia computadorizada por
feixe cônico, não há modalidade de diagnóstico por imagem que confira
a extensão exata da osteonecrose dos maxilares associada a
medicamentos (OTTO S et al., 2021). Preconizam-se ressecção
cirúrgica e reconstrução da região atingida.
DISCUSSÃO
Idealmente, o tratamento odontológico deveria preceder a terapia com
antirreabsortivos ósseos. Os pacientes deveriam ter focos de infecção
removidos, próteses mucossuportadas ajustadas e a higiene bucal
satisfatoriamente orientada. Entretanto, apesar de se preconizar uma
abordagem multidisciplinar nos casos de risco para osteonecrose dos
maxilares associada a medicamentos, em diversos Serviços de Saúde
Secundários e Terciários, o Cirurgião Dentista Clínico Geral não está presente.
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Com frequência, os pacientes oncológicos iniciam a terapia sem a adequação
do meio bucal. Na Atenção Primária a Saúde, os Cirurgiões Dentistas devem
estar preparados para ampliar a anamnese e, se necessário e urgente, realizar
os procedimentos odontológicos para aliviar a dor e possíveis infecções que os
pacientes sob risco eventualmente apresentem, mediante o seguimento
contínuo destes casos e o respaldo de uma Equipe Multidisciplinar nos
Serviços Secundários e Terciários de Saúde.
Embora a literatura sinalize alguns fatores de risco, não há como prever
quando ocorrerá a osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos. A
meia vida dos bisfosfonatos é de aproximadamente 10 anos (RIBEIRO BALM
et al., 2021; BARIN LM et al., 2016). Esses medicamentos permanecem
incorporados ao tecido ósseo por muito tempo. A recomendação para
suspensão do uso de antirreabsortivos ósseos três meses antes de
procedimentos odontológicos invasivos, e retomada após completo reparo
ósseo, não se relaciona à ausência de desenvolvimento de osteonecrose dos
maxilares associada a medicamentos para todos os pacientes (PASSERI LA et
al., 2011; AMAZONAS et al., 2021). Em termos de interrupção do uso de
antirreabsortivos, a literatura é controversa, pois alguns autores mencionam a
interrupção por um período de quatro a seis meses (SANTOS LCS et al.,
2016), enquanto que outros indicam períodos de seis a oito meses (FERREIRA
JUNIOR CD et al., 2007).
À guisa de nortear as ações do Cirurgião Dentista Clínico Geral da Atenção
Primária à Saúde, faz-se relevante considerar as orientações do paper position
de 2022 (RUGGIERO SL et al., 2022) e de NICOLATOU-GALITIS et al., 2019.
Para pacientes sob risco de desenvolver a osteonecrose dos maxilares
associada a medicamentos, os objetivos principais seriam:
 Empreender esforços na prevenção da osteonecrose dos maxilares
associada a medicamentos;
 Priorizar cuidados preventivos e de suporte aos pacientes sob uso de
antirreabsortivos ósseos,em terapia única ou combinada com
medicamentos imunomoduladores ou antiangiogênicos;
 Em conjunto com Estomatologista ou Cirurgião Bucomaxilofacial,
controlar a dor e a infecção secundária;
 Sob orientação ou em conjunto com Estomatologista ou Cirurgião
Bucomaxilofacial, prevenir a ampliação de lesões preexistentes e o
desenvolvimento de novas áreas de necrose óssea;
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 Evitar a realização de procedimentos invasivos, como exodontias. Mas,
se forem necessárias e urgentes, avaliar cuidadosamente a intensidade
do risco. Referenciar o paciente com elevado risco para desenvolver
osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos à Atenção
Secundária ou Terciária. A antibioticoterapia prévia e pós-operatória,
bem como a utilização de antimicrobianos tópicos, poderão reduzir o
risco de osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos.
O Quadro 5 foi adaptado do position paper de 2022 (RUGGIERO SL et al.,
2022) e sumariza possíveis condutas clínicas.
Quadro 5 – Condutas clínicas a serem adotadas na Atenção Primária à Saúde.
Fase do tratamento com
antirreabsortivos ósseos
Possíveis condutas
Antes da terapia  Orientação ao paciente sobre risco potencial e tratamento
odontológico completo, com a total eliminação de focos de
infecção.
Durante a terapia  Orientação ao paciente sobre risco potencial e também sobre a
necessidade de manutenção da saúde bucal com procedimentos de
intervenção não invasivos e preventivos;
 Anamnese extensa à procura de fatores de risco sistêmicos e
comportamentais;
 Pesquisa de sintomas e sinais de lesões preexistentes, inclusive
por meio de modalidades de imagem (radiografia panorâmica ou
tomografia computadorizada por feixe cônico);
 Se possível, evitar cirurgias dentoalveolares;
 Considerar técnicas de manutenção de raízes residuais para evitar
exodontias;
 Inserção de implantes está contraindicada.
Como desfecho das condutas clínicas indicadas para o tratamento da
osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos, são citadas terapias
coadjuvantes à cirurgia para remoção de sequestros ósseos e regiões de
infecção óssea. A utilização de membranas de fibrina ricas em plaquetas e
leucócitos (L-PRF) figura como produto autólogo a ser aplicado no osso após
procedimentos cirúrgicos, por exemplo, debridamento, e sinaliza uma terapia
coadjuvante promissora (RIBEIRO BALM et al., 2021). A terapia fotodinâmica,
que emprega laser de baixa intensidade, demonstra efeitos antimicrobianos,
com controle de infecção, reparo ósseo e cicatrização de mucosas, além do
alívio da dor (OTTO S et al., 2021; RIBEIRO BALM et al., 2021; IZQUIERDO
CM et al., 2011). A oxigenação hiperbárica foi citada como terapia coadjuvante,
não obstante a escassez de estudos que suportem sua indicação (RIBEIRO
BALM et al., 2021).
CONCLUSÃO
Depreende-se que a ocorrência de osteonecrose dos maxilares é relativamente
rara. No entanto, por causa da dimensão clínica que pode atingir, os Cirurgiões
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Dentistas devem manter-se atualizados quanto aos cuidados dos pacientes sob
uso de antirreabsortivos ósseos. Na Atenção Primária à Saúde, os Cirurgiões
Dentistas devem investigar a utilização dos referidos fármacos durante a
anamnese. Em situações de urgência, será preciso realizar procedimentos
odontológicos para aliviar a dor e tratar possíveis infecções que os pacientes
sob risco eventualmente apresentem, mediante o seguimento contínuo destes
casos. Enfatiza-se que a interação de uma Equipe Multidisciplinar, com
Profissionais dos Serviços Secundários e Terciários de Saúde para respaldar o
cuidado dos pacientes sob risco é imprescindível.
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