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Teoria da Constituição - Conceito de Constituição
DIREITO CONSTITUCIONAL
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO - CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Direito Constitucional
A teoria da Constituição trata do conceito de Constituição formulada por autores como 
Hans Kelsen, Carl Schmitt, Ferdinand Lassale, Konrad Hesse e A.H. Meirelles Teixeira, que 
escrevem sobre a Constituição. É dentro da teoria da Constituição que se fala sobre o con-
ceito de Constituição, sobre classificação, sobre o poder constituinte, eficácia e aplicabilidade 
das normas, hermenêutica constitucional e histórico das constituições.
Os conceitos têm seus próprios autores, esses citados acima.
Obs.: o mais importante conceito de Constituição é a própria Constituição, pois ela é a 
norma mais importante de um país. Ensinar Constituição é tão importante quanto 
ensinar o teorema de Pitágoras. É necessário implementar o ensino de Constituição 
nas escolas, no ensino básico, pois o cidadão deve conhecer a norma de maior com-
petência moral do seu país, a norma que vai reger a vida de uma sociedade.
A Constituição, obrigatoriamente, tem que trazer os direitos e garantias fundamentais 
dos cidadãos e regras gerais de organização do Estado. O Brasil está organizado em União, 
estados, Distrito Federal, municípios, administração direta e indireta, órgãos e entidades. 
Tudo isso precisa estar estruturado dentro da Constituição, além dos poderes, que são divi-
didos em Executivo, Legislativo e Judiciário.
A constituição brasileira, editada em 1988, traz assuntos que não têm carga constitucional.
Obs.: antes de entrar no conceito de Constituição, vamos avaliar algumas premissas a 
respeito do próprio Direito Constitucional.
 � Essas premissas não costumam cair muito em provas, mas, uma delas foi explora-
da na prova de delegado de Polícia Federal, e já foi explorada por outras bancas: 
Cespe, Cebraspe, Unespe.
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Teoria da Constituição - Conceito de Constituição
DIREITO CONSTITUCIONAL
O Direito Constitucional
O Direito Constitucional é o direito por excelência, todos os outros direitos descendem 
do Direito Constitucional. O Direito Administrativo, Tributário, dentre outros, descendem do 
Direito Constitucional.
Analisando a natureza do Direito Constitucional, sabe-se que é um ramo do direito público, 
que tem o papel de proeminência, frente aos demais.
Atualmente, tem-se o movimento chamado de neoconstitucionalismo, que é a relevân-
cia do Direito Constitucional, dito como direito público por excelência e que todos os demais 
ramos do direito, precisam se compatibilizar com esse.
O novo organograma é constituído pelo Direito Constitucional englobando todos os 
outros, algo que não ocorria antes, pois, havia um organograma dicotômico, em que se tinha 
o direito público e o direito privado. 
Dentro do Direito Civil, que é um direito privado, fala-se muito na constitucionalização do 
Direito Civil.
Exemplo: se, por exemplo, uma pessoa vai a uma loja e faz um contrato, ela assume 
uma obrigação no Direito Civil, que terá sempre as regras do Direito Constitucional incidindo, 
inclusive nas relações entre particulares.
Dentro dos direitos fundamentais, observa-se a ideia da eficácia horizontal de direitos 
fundamentais, também chamada de eficácia privada. O direito fundamental do artigo quinto 
vale na relação entre Estado e cidadão e também entre particulares.
O conceito de Direito Constitucional refere-se ao ramo do direito público que expõe, inter-
preta e sistematiza princípios e normas fundamentais do Estado.
O objeto de estudo do Direito Constitucional é a constituição política do Estado. O objeto é 
o conhecimento científico e sistematizado da organização fundamental do Estado brasileiro.
As fontes do Direito Constitucional:
Como fonte primária do Direito Constitucional, há o direito brasileiro, o estudo da Consti-
tuição Federal editada e promulgada em 1988, que veio para substituir a Constituição ante-
rior, sendo promulgada no dia 5 de outubro de 1988, um dia muito marcante na história 
do Brasil.
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Teoria da Constituição - Conceito de Constituição
DIREITO CONSTITUCIONAL
A Constituição é a fonte primária, mas não é a única. Tem-se como fontes: tratados inter-
nacionais de direitos humanos.
Outra fonte do Direito Constitucional é a jurisprudência, a interpretação do texto consti-
tucional, vinda principalmente do Supremo Tribunal Federal (STF). O STF protege a Consti-
tuição Federal. Sabendo-se da lei seca, que é a legislação sem comentários, sem interpreta-
ção, o termo “lei seca” pode ser usado, inclusive, para a Constituição de 1988.
Quando se lê o texto da constituição, se lê uma lei seca, quando se visita a jurisprudên-
cia, a jurisprudência do tribunal, que interpreta o texto constitucional, estamos diante de uma 
lei seca. Chama-se de lei comentada. A lei também pode ser interpretada. A legislação pode 
ser comentada, cabe a outra fonte do Direito Constitucional, que é a doutrina.
Obs.: até este momento, foi feita uma introdução ao Direito Constitucional. 
Trataremos agora da Constituição sob os diferentes enfoques, sobre uma interdisciplina-
ridade, porque a visão do direito constitucional pode ter relação com a filosofia, com a ciência 
política, com a sociologia.
ATENÇÃO
Fique atento ao edital, pois ele pode trazer conceitos de Constituição, mas também pode 
falar em sentidos, concepções, acepções e percepções, que se referem ao próprio concei-
to. Na Constituição há os sentidos, pensadores e expressão identificadora.
Obs.: as bancas podem trocar as correspondências dos sentidos e pensadores.
 � O professor Ferdinand Lassale traz a classificação mais cobrada em prova de con-
curso. Ele traz uma clara relação entre o Direito Constitucional e a sociologia.
O primeiro conceito de sentido é o sociológico, defendido por Ferdinand Lassale. Segundo 
ele, a Constituição deveria representar a somatória dos fatores reais de poder em uma socie-
dade. Se a Constituição não apresentar, na vida real, a somatória dos fatores reais, o que 
está escrito não passaria de uma folha de papel, não teria legitimidade.
O segundo sentido é o político, que designa a ciência política, desenvolvida por Carl Sch-
mitt. De acordo com esse teórico, a Constituição é a decisão política fundamental de um país. 
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Teoria da Constituição - Conceito de Constituição
DIREITO CONSTITUCIONAL
Schmitt fazia uma diferença entre constituição e lei constitucional. Constituição é tudo 
aquilo que tem matéria efetivamente constitucional. Por outro lado, quando se tem algo que 
está dentro da Constituição, mas não tem conteúdo constitucional, é lei constitucional.
Fazendo-se uma analogia entre a constituição e a anatomia humana, entende-se, que o 
art. 5º da Constituição é como parte do coração da constituição. Isso será efetivamente a Cons-
tituição. Um exemplo de lei constitucional é o art. 242, referente a um colégio dentre milhares, 
ou seja, o colégio tem lei constitucional, mas não precisa ser colocado na Constituição.
No sentido jurídico pensado por Hans Kelsen, pai do controle de constitucionalidade, pai 
do positivismo, observa-se os julgamentos de ação direta de inconstitucionalidade, por exem-
plo. Esse sentido, é um sentido puramente jurídico. Hans Kelsen diz que a constituição é uma 
norma pura, que não recebe interferência da sociologia, da ciência política, negando a inter-
ferência desses outros sentidos. Este também fala sobreuma bifurcação no sentido jurídico, 
ou seja, com dois sentidos, denominados: sentido lógico jurídico e sentido jurídico positivo.
No sentido lógico jurídico, a Constituição é a norma fundamental hipotética. No sentido 
jurídico positivo, a Constituição é uma norma suprema. 
- Fund Validade Das Demais Normas
- Norma Suprema
Sentido Jurídico-Positivo
Sentido Lógico-Jurídico
- Pressuposto de Validade da Const
- Norma Fundamental Hipotética
Hans Kelsen criou uma pirâmide e, observando-a, sabe-se que a Constituição é fun-
damento de validade das demais normas. Uma norma busca validade na norma superior, 
seguindo o sistema piramidal, e a constituição busca validade nela mesma.
Existem duas correntes no âmbito jurídico, jusnaturalismo, que é o direito natural, e jus-
positivismo, sendo o direito escrito. Hans Kelsen acreditava na norma escrita, por isso criou 
a pirâmide.
No sentido normativo, há o teórico Konrad Hesse, que nega as ideias de Ferdinand Lassale.
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Teoria da Constituição - Conceito de Constituição
DIREITO CONSTITUCIONAL
Obs.: geralmente, o sentido normativo de Konrad Hesse e o sentido culturalista de J.H. 
Meirelles Teixeira não caem muito nas provas.
Konrad Hesse diz que a Constituição tem força normativa própria, não acreditando na 
representação, respaldo na sociedade, como é teorizada por Ferdinand Lassale.
O brasileiro José Horácio Meirelles Teixeira traz o conceito culturalista de constituição, 
que representaria a somatória dos outros conceitos. 
A expressão identificadora deste conceito é a constituição total, por anexar as ideias do 
sentido sociológico, político, jurídico e normativo.
Obs.: a banca pode inverter as correspondências entre sentido, pensador e expressão, 
como por exemplo, dizer que o sentido sociológico é desenvolvido por Carl Schmitt. 
Ou seja, trocando a verdadeira correspondência entre sentido e teórico.
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Aragonê Nunes Fernandes. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
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