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Aula 2-Tendências Pedagógicas

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Aula 2: Tendências Pedagógicas
Descrição: Discutiremos as tendências pedagógicas Liberal e Progressista e a maneira como elas influenciam a Educação.
Propósito: Este conteúdo tem como finalidade a compreensão e a análise da Educação a partir dos referenciais teóricos que a influenciam.
Objetivos
Módulo 1---Tendências pedagógicas: Liberal e Progressista
Identificar as duas grandes tendências pedagógicas: Liberal e Progressista.
Módulo 2---Tendências pedagógicas liberais
Caracterizar as tendências pedagógicas liberais.
Módulo 3---Tendências pedagógicas progressistas
Distinguir as tendências pedagógicas progressistas.
Introdução
As tendências correspondem aos princípios que orientam as ações de cada indivíduo. No campo educacional, não é diferente: o professor, a escola, o aluno e o ensino estão marcados por pensamentos que exercem forte influência sobre as práticas educativas.
Dessa forma, é importante compreender as características de cada tendência pedagógica, pois esse conhecimento ajudará na decisão sobre os caminhos que se deseja seguir no processo de ensino-aprendizagem.
Os princípios que escolhemos orientam a nossa prática e a forma como organizamos a Educação. Eles podem ser sintetizados em tendências, as quais veremos a partir de agora.
Módulo 1---Tendências pedagógicas: Liberal e Progressista
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as duas grandes tendências pedagógicas: Liberal e Progressista.
Tendências pedagógicas
Para iniciar a nossa reflexão, assista a seguir as diferentes abordagens pedagógicas.
Pedagogia Liberal versus Pedagogia Progressista
O contexto escolar é permeado por diferentes concepções de homem e de sociedade, ou seja, há diferentes formas de enxergar o papel do homem no âmbito social e essas visões influenciam a prática escolar. É nesse ponto que as tendências liberal e progressista se diferenciam: ambas possuem visões particulares sobre a relação Homem × Sociedade. Essa distinção acontece porque as tendências pedagógicas estão situadas historicamente e se desenvolveram como resposta ao contexto social no qual surgiram.
Vejamos, com base em Libâneo (1989), como essas tendências descrevem a relação Homem × Sociedade e qual foi o contexto histórico em que elas se desenvolveram.
Libâneo
José Carlos Libâneo nasceu em 1945, em Angatuba – SP. Graduou-se em Filosofia pela Pontífica Universidade Católica de São Paulo em 1966. É doutor em educação e autor do livro “Democratização da Escola Pública – A Revisão Crítico-Social dos Conteúdos”, em que defende uma escola que valorize a consciência crítica e que permita ao indivíduo das classes dominadas superar a sua condição de oprimido.
 
	Séculos XVIII / XIX
	Tendência Liberal
Na concepção liberal, os papéis que os indivíduos devem desempenhar são voltados para a sociedade. Nesse sentido, cabe à escola preparar o indivíduo, de acordo com as suas aptidões, para atender às demandas sociais.
Liberal
O pensamento liberal defende a liberdade política e econômica. Alguns dos princípios do liberalismo são:
Defesa da propriedade privada.
Livre mercado.
Mínima participação do Estado na economia.
Igualdade perante à lei.
	Marco do período
Industrialização / Iluminismo / Revolução científica
As ideias liberais são influenciadas por John Locke e Adam Smith. No período entre os séculos XVIII e XIX, a sociedade vive uma série de transformações: crescimento urbano, processo de industrialização e aumento das relações de troca (pessoas, tecnologias e econômicas). Foi nesse período, também, que notamos o desenvolvimento de uma Revolução Científica.
John Locke e Adam Smith
John Locke (1632-1704)
Nasceu na aldeia de Somerset, em Wrington, na Inglaterra. Foi um dos principais representantes do empirismo, doutrina que afirmava que o conhecimento era determinado pela experiência sensorial.
Adam Smith (1723-1790)
Foi um economista e filósofo escocês. Ele é considerado um dos maiores defensores do liberalismo econômico e também é reconhecido como o pai da economia moderna.
 
	Século XX
	Tendência Progressista
Na concepção progressista, o homem é pensado como um protagonista. A escola, nesse sentido, deve fornecer os instrumentos necessários para que o indivíduo possa discutir a sua atuação em sociedade.
	Marco do período
Guerra Fria / Desenvolvimento tecnológico
Após a Segunda Guerra Mundial o mundo se dividiu em um conflito conhecido como Guerra Fria. As tensões provocadas pela disputa entre Estados Unidos e União Soviética geraram críticas e movimentos, que contestavam a ordem social estabelecida. A disseminação do rádio e da televisão associada à velocidade da tecnologia e dos transportes transformaram as relações sociais.
Como vimos, as tendências Liberal e Progressista surgiram em diferentes momentos históricos. No entanto, não podemos entendê-las como se uma fosse sucessora da outra. Cada tendência trouxe contribuições significativas para a Educação, que são aplicadas no contexto escolar até os dias de hoje. Vejamos alguns exemplos:
Tendência Liberal
Uma das técnicas de aprendizagem utilizadas por essa tendência é a memorização, bastante comum no ensino de tarefas operacionais ou de Matemática nas séries iniciais, para decorar tabuada, por exemplo.
Tendência Progressista
Uma das técnicas utilizadas nessa tendência é a discussão em grupo, muito empregada em diferentes áreas de conhecimento. Podemos citar, como exemplo, uma atividade em sala de aula em que um grupo de alunos de Publicidade se reúne para elaborar uma estratégia de marketing.
Perceba que a implementação dessas tendências no processo de ensino-aprendizagem está condicionado ao tipo de conhecimento que será aprendido e ao contexto no qual essa aprendizagem será construída. Nos próximos módulos, vamos conhecer as principais características das tendências liberal e progressista e entenderemos como elas se subdividem.
Módulo 2---Tendências pedagógicas liberais
Ao final deste módulo, você será capaz de caracterizar as tendências pedagógicas liberais.
Pedagogia Liberal
Muitos conhecem o liberalismo somente como uma tendência econômica, mas esse movimento deve ser compreendido, também, em seu caráter filosófico. Algumas demandas sociais e acontecimentos históricos marcaram o momento de ascensão do liberalismo. Vamos conferi-los!
Pedagogia Liberal
Muitos conhecem o liberalismo somente como uma tendência econômica, mas esse movimento deve ser compreendido, também, em seu caráter filosófico. Algumas demandas sociais e acontecimentos históricos marcaram o momento de ascensão do liberalismo. Vamos conferi-los!
	Direito individual
	Direito à propriedade privada
	Urbanização da sociedade
	Pensamento iluminista
	Reorganização social
Diversas revoluções foram influenciadas pelo pensamento liberal, como as Revoluções Inglesa e Francesa e a Primavera dos Povos. O liberalismo também ganhou força especial com a nova dinâmica social experimentada no século XIX, que trouxe o modelo econômico baseado na liberdade de produção e na propriedade privada, chamado de capitalismo.
Revoluções Inglesa e Francesa e a Primavera dos Povos
Essas revoluções marcam as mudanças dos sistemas políticos e a implementação de um modelo econômico influenciado por uma política liberal. Baseado nas ideias de Adam Smith, os ingleses fizeram a sua revolução em uma disputa entre a casa das duas rosas (conflito entre a casa de Lancaster e a Casa de York, que disputavam o trono inglês). Em seguida, na Revolução Francesa, a burguesia lutou para superar o antigo regime. Por fim, no restante da Europa, ocorre uma série de movimentos contra a monarquia estabelecida na época.
Capitalismo
O livro História do Capitalismo, de Osvaldo Coggiola, faz uma retrospectiva sobre como o capitalismo se desenvolveu. Sugerimos a leitura dele para que você conheça um pouco mais sobre esse tema. Você poderá conferir sua indicação no Explore +.
A pintura A liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix, retrata bem o espírito da populaçãonesse período e a motivação para a mudança.
A obra foi feita por Eugène Delacroix, artista francês do Romantismo. Interessado também nos temas políticos, Delacroix pintou esse quadro para retratar os acontecimentos do seu país.
A mulher, denominada Marianne, foi representada usando um gorro, com uma arma na mão esquerda e a bandeira da França na mão direita. Essa pintura virou símbolo da Revolução Francesa, pois o gorro era um adereço utilizado pelos escravizados libertos na Grécia e na Roma. Marianne, então, representava o grito de resistência frente ao sistema da época.
E como esse pensamento liberal se refletiu no Brasil?
Em 1889, o Brasil tornou-se uma República, tendo como principal influência intelectual o positivismo. Essa filosofia era defendida por Benjamin Constant (1833 – 1891), militar e político brasileiro. Tinha um sonho revolucionário para aquele período: alfabetizar 20% dos brasileiros até 1920, índice que foi considerado impossível de ser alcançado. O desafio dele nos mostra a situação em que a educação brasileira se encontrava à época. Criou o slogan da bandeira brasileira: Ordem e Progresso.
Positivismo
O positivismo, corrente filosófica que defende o conhecimento científico como o único verdadeiro, tem como principal representante Auguste Comte (1798 – 1857), filósofo francês que defendia a criação de uma filosofia positivista.
A influência do liberalismo na República também pode ser observada na composição da nossa bandeira, obra geométrica formada por quadriláteros e medianizes, que leva os dizeres “Ordem e Progresso” e que marca a tentativa de se organizar a educação brasileira.
Perceba que, em meio às transformações, a Educação não fica imune, ela assume a função de preparar o indivíduo para esse novo mundo, criando possibilidades para que ele desenvolva o seu potencial. A escola, nesse sentido, aperfeiçoa o homem, fornecendo instrumentos para que ele cumpra o seu papel no progresso social.
Nesse contexto de mudanças, a Pedagogia Liberal ramifica-se em três linhas de pensamento:
	Tendência Tradicional
	Tendência Renovadora
	Tendência Tecnicista
Tendência Tradicional
O que se percebe durante o século XVIII, com o avanço do liberalismo, é a multiplicação desse pensamento com a motivação para a mudança social. Novas funções passaram a existir. A sociedade precisava crescer e a preparação do indivíduo tornou-se fundamental para a construção de uma sociedade melhor.
Como já entendemos, a preparação do indivíduo para exercer o seu papel social é função da Educação. Vejamos as principais características da Tendência Tradicional que mostram como ela organiza o sistema educacional para atender à demanda que lhe é atribuída.
 
	Escola
Prepara o aluno intelectualmente e desenha o caminho que todos devem percorrer para chegar ao conhecimento.
	Relação professor-aluno
O professor é a autoridade em sala de aula, pois é ele quem domina o conhecimento científico. Ele deve valorizar a disciplina e estabelecer uma relação de respeito perante os alunos.
	Conteúdos
São os conhecimentos enciclopédicos, aqueles acumulados pela sociedade, que possuem valor intelectual.
	Métodos
São expositivos, focam na comunicação oral do conteúdo e na demonstração feita pelo professor. Os exercícios de repetição são valorizados, pois permitem que o aluno memorize os conceitos e as fórmulas.
	Aprendizagem
É receptiva e mecânica, o aluno deve seguir todos os passos estabelecidos pelo professor para assimilar o conteúdo. Por isso, são usados exercícios de repetição para garantir que o aluno aprendeu a matéria.
	Avaliação
É feita por meio de provas orais e escritas, testes e exercícios para casa, com o objetivo de metrificar o conhecimento.
Observe que, nessa tendência, o professor possui uma atuação primordial, pois ele é quem define qual conteúdo será estudado e elabora o planejamento do processo de ensino-aprendizagem. Por ter um papel central, cabe ao professor não só repassar os conhecimentos, mas também observar os alunos, aconselhar e corrigir possíveis erros.
Como a Tendência Tradicional se reflete nos âmbitos individual e social?
 
Consequência no âmbito individual 
	Atividades individuais. 
	Foco no conhecimento científico. 
	Valorização de uma única cultura ensinada pela escola, podendo gerar inadaptação cultural. 
	Aceitação passiva das divisões sociais.
 Consequência no âmbito social 
	Conservação dos padrões sociais.
	Defesa da organização social.
	Preferencia pela especulação teórica e pela prática como repetição.
Ao longo do tempo, a Tendência Tradicional sofreu várias críticas. Dentre elas, podemos destacar a falta de relação dos conteúdos estudados com a vida dos alunos. No entanto, essa tendência trouxe significativas contribuições para a Educação, pois os seus métodos de ensino são utilizados até hoje em diferentes áreas de conhecimento.
Exemplo
A professora Angela Maria Paiva Gama nos mostra, a seguir, como podemos utilizar as técnicas da Tendência Tradicional.
Angela Maria Paiva Gama
Atualmente, é Mestre em Educação e especialização em Administração Escolar.
Diferentes metodologias permitem que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados. A aula expositiva, por exemplo, deve fazer parte da apresentação de conteúdos sequenciais. Podemos, então, no ensino de múltiplos e divisores nas operações com frações, primeiro apresentar os conteúdos em uma aula expositiva e, posteriormente, trazer exercícios práticos para que o aluno possa memorizar o conteúdo.
Perceba que, nesse contexto, a exposição do conteúdo pelo professor é essencial para que o aluno entenda as regras das operações com frações para, em seguida, colocar em prática, fazendo uso de exercícios. A exposição e a repetição, por meio de exercícios práticos, nesse caso, permitem que ocorra a naturalização do conteúdo e, consequentemente, a aprendizagem.
Saiba mais
Leia a entrevista de Inger Enkvist, professora catedrática emérita de espanhol da Universidade de Lund, defensora da Tendência Tradicional, na qual afirma que “a nova Pedagogia é um erro”. Você encontrará essa indicação no Explore +.
Tendência Renovadora
O período entre os anos de 1910 e 1940 foram marcantes para a história da humanidade. As grandes potências econômicas europeias (Alemanha, Itália, Inglaterra e França) lutavam para dominar o mundo, seja pelo monopólio de mercados, de matéria-prima, de território ou pelo poder militar. Nesse mesmo período, os Estados Unidos se consolidam como uma potência econômica, acentuando essa luta por supremacia. Foi esse cenário de tensão que motivou as duas Grandes Guerras Mundiais, que transformaram a humanidade nos campos: político, econômico e social.
Nesse contexto, a Educação também começa a mudar e a tendência renovadora traz a reflexão de que a Educação deveria ser ampliada para todos os indivíduos, com o objetivo de construir uma sociedade mais justa e equilibrada.
A ideia era dar melhores condições de formação educacional aos homens para que eles pudessem atuar de forma mais efetiva na sociedade.
No Brasil, a Tendência Renovadora começou a surgir entre as décadas de 1920 e 1930, quando o pensamento liberal chega com mais força e encontra as discussões em torno da ideia da Escola Nova. Há uma disputa pelo reconhecimento dos diferentes saberes, mas ainda fazendo distinção entre o que é conhecimento geral e experiência cotidiana.
Escola Nova
Manifesto da Escola Nova foi um documento elaborado por 26 educadores, em 1932, com o objetivo de oferecer diretrizes para a política educacional. Veja um trecho desse manifesto:
“Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade o da educação. Nem mesmo os de caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos de reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do sistema cultural de um país depende de suas condições econômicas, é impossível desenvolver as forças econômicas ou de produção, sem o preparo intensivo das forças culturais e o desenvolvimento das aptidões à invenção e à iniciativaque são os fatores fundamentais do acréscimo de riqueza de uma sociedade”.
Vejamos as principais características da Tendência Renovadora!
 
	Escola
Procura adequar os alunos, considerando suas individualidades, às necessidades da sociedade. Essa adaptação integra, na medida do possível, as exigências do meio social aos interesses e às experiências dos alunos.
	Relação professor-aluno
O professor deve estabelecer uma relação harmônica com os alunos, pois isso contribuirá para que lidere as experiências de aprendizagem.
	Conteúdos
São definidos a partir das experiências que os alunos vivenciam na construção da aprendizagem. Valoriza-se mais o processo de apreensão do conhecimento do que o saber acumulado.
	Métodos
Estimulam o aprender-fazendo, com atividades de pesquisa e experimentação. As atividades também são elaboradas considerando a etapa de desenvolvimento do aluno.
	Aprendizagem
É uma atividade de descoberta. O aluno é estimulado a experimentar o conhecimento.
	Avaliação
É contínua e busca identificar os êxitos dos alunos durante o processo ensino-aprendizagem.
Observe o que Silva (2014) fala sobre a tendência renovadora:
Silva
Délcio Barros da Silva é ex-professor do departamento de Letras da Universidade Federal de Santa Maria e atuou no curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul.
Piaget
Jean Piaget (1896-1980) foi um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia.
Perceba que essa tendência começa a valorizar os interesses do aluno, permitindo que ele manifeste a sua curiosidade e criatividade, cabendo ao professor estimular e facilitar o processo de construção do conhecimento. No entanto, assim como a Tendência Tradicional, a Renovadora também sofreu algumas críticas, principalmente na condução da experiência de aprendizagem, pois, por ser uma tendência que valoriza a ação do aluno, os educadores poderiam pensar que não haveria a necessidade de planejar as situações-problema que o aluno deveria vivenciar, gerando um não direcionamento das atividades.
Agora, que tal vermos um exemplo de relato de experiência do professor Rodrigo Rainha? Durante uma de suas aulas de história, ele usou as ideias da tendência renovadora para facilitar a aprendizagem dos alunos.
Exemplo
“Enquanto falava sobre a Segunda Guerra Mundial em uma de minhas aulas, percebi que os alunos começaram a dormir, e um deles me falou: ‘— Professor, não consigo entender por que devo estudar a Segunda Guerra, isso não vai me servir pra nada’. Então, notei que eu não estava relacionando o assunto da aula à vida dos alunos. Diante disso, pedi a eles que refletissem sobre como as guerras afetam a vida das pessoas. Em seguida, um aluno descendente de imigrantes relatou como sua família fugiu da guerra. Com isso, os alunos compreenderam como as guerras podem movimentar e mudar a vida de uma sociedade.”
Como você pôde perceber, nas situações de aprendizagem, é essencial que o aluno consiga perceber a relação do conhecimento a ser aprendido com a sua vida prática. Esse é um desafio, não é mesmo? No entanto, assim como o professor Rainha fez, o primeiro passo para realizar essa contextualização é ouvir o que os alunos têm a dizer.
Se olharmos para a história, seremos levados a entender que a educação liberal começou com a Tendência Tradicional e depois evoluiu para a Pedagogia Renovadora. Porém, esse não foi um processo de substituição de uma pela outra, pois ambas possuem a mesma concepção: formam o sujeito para a sociedade.
Tendência Tecnicista
O tecnicismo é fruto da melhoria dos processos industriais e de uma sociedade urbana. Nesse sentido, a sistematização passa a ser central para melhorar os produtos e aumentar a produtividade. Essas concepções, ao chegarem à Educação, trouxeram inegáveis avanços, como a implementação do planejamento para organizar o trabalho docente. Foram concebidas, pela primeira vez, visões de que a Educação deveria ser observada como um sistema dinâmico, uma fábrica e, para que fosse eficiente, todos os processos envolvidos precisavam ser controlados.
Para entender essa ideia de controle na Educação, observe a relação que a gestão escolar exerce no ensino:
Gestão escolar
Controla a burocracia da instituição de ensino.
Supervisão/Orientação
Controla o corpo docente.
Corpo docente
Controla os alunos.
Vamos conhecer as principais características da Tendência Tecnicista:
 
	Escola
Organiza o ensino, articulando-o ao sistema produtivo. Dessa forma, a escola pode formar os alunos, tornando-os competentes para o mercado de trabalho.
	Relação professor-aluno
O professor é um técnico responsável por executar o programa educacional e ao aluno cabe reproduzir aquilo que foi instruído a fazer.
	Conteúdos
São baseados em leis científicas e organizados de maneira lógica e sequencial. Tudo o que é ensinado precisa ser mensurado.
	Métodos
Utilizam técnicas de repetição, cópia, treino e correção para que o aluno possa executar as experiências de aprendizagem de maneira eficiente.
	Aprendizagem
O aprendizado se dá quando o aluno é capaz de executar eficientemente aquilo que foi direcionado a fazer. Nesse sentido, a aprendizagem ocorre quando o aluno apresenta comportamentos diferentes daqueles que manifestava quando iniciou o processo de ensino-aprendizagem.
	Avaliação
Usa recursos para medir a aprendizagem dos alunos, como provas e testes.
Para a Tendência Tecnicista, o aluno é o recebedor e é parte da esteira de execução do processo de ensino-aprendizagem.
É claro que essa ênfase na execução do processo de aprendizagem pode gerar um conhecimento fragmentado, pois o aluno foca excessivamente na técnica e deixa de compreender os motivos pelos quais ele executa aquela ação.
A Tendência Tecnicista e o processo de ensino-aprendizagem
Confira agora um paralelo entre o filme “Tempos modernos”, de Charles Chaplin, e a Tendência Tecnicista, indicando como ela influenciou o processo de ensino-aprendizagem.
Módulo 3---Tendências pedagógicas progressistas
Ao final deste módulo, você será capaz de distinguir as tendências pedagógicas progressistas.
Pedagogia Progressista
Estamos diante de um novo contexto mundial:
	A Guerra Fria está no auge de suas críticas e efeitos.
	Na França, estudantes levantam-se por uma nova educação.
	Nos Estados Unidos, os movimentos civis exigem mudanças e lutam por direitos.
	No Brasil, após a empolgação com o governo de Juscelino, passamos para um quadro de crise que leva à ascensão da ditadura civil-militar.
Nesse cenário, grupos que não eram ouvidos até então começaram a se manifestar e lutar por seus direitos, como o direito à Educação. Assim, mulheres, negros e emergentes passaram a anunciar que se sentiam inadequados diante das práticas que eles reconheceram como Velha Pedagogia. A escola, mais uma vez, precisou repensar o fazer docente e reavaliar suas práticas para criar uma nova dinâmica educacional. A Pedagogia Progressista, então, passou a fazer uma análise crítica sobre a Educação, buscando identificar os fatores que interferem diretamente no campo educacional e explicam o sucesso e o fracasso do aluno.
Vista por muitos estudiosos como uma concepção resultante da tendência renovadora, a Pedagogia Progressista defende uma Educação mais integradora, que contemple a realidade social do aluno no processo de ensino-aprendizagem. O seu principal representante é Carl Rogers (1902-1987), que desenvolveu técnicas aplicadas à Educação que estimulavam o desenvolvimento da autonomia do indivíduo.
Carl Rogers
Psicólogo, aplicou na Educação técnicas e procedimentos próprios da terapia, como a empatia e a confiança, segundo os quais “o indivíduo é capaz de resolver por si só seus problemas bastando que tenha autocompreensão ou percepção do eu”.
Como é estabelecidaa relação entre o professor e o aluno?
Aluno
É estimulado a ser autônomo em sua aprendizagem, buscando experimentar os conhecimentos.
Professor
Cria as condições para que a aprendizagem ocorra, valorizando o trabalho em grupo, para estabelecer um ambiente democrático.
Mantendo sempre o objetivo de valorizar a experiência do aluno e desenvolver a sua autonomia, a Pedagogia Progressista ramifica-se em outras três linhas de pensamento:
	Tendência Libertadora
	Tendência Libertária
	Tendência Critico-Social
Tendência Libertadora
Esta é uma das linhas mais famosas no Brasil por sua busca de romper com o autoritarismo. De acordo com essa tendência, o homem deve ser libertado de tudo aquilo que lhe impossibilita de exercer todo o seu potencial. Assim, as mulheres não precisam aceitar o machismo; os trabalhadores do campo não devem se submeter à vontade dos grandes proprietários; e os negros não devem aceitar o racismo como algo natural. Para que isso ocorra, é necessário que o homem tome consciência do seu estado atual e das suas possibilidades de mudar a sua realidade.
É nesse processo de conscientização que a Educação começa a exercer o seu papel, trazendo para o contexto escolar temas sociais e políticos e incluindo no processo ensino-aprendizagem a realidade concreta dos alunos. Assim, autores como Paulo Freire (principal representante dessa tendência) e Dermeval Saviani se empenham em questionar o sistema tradicional de ensino e a função da escola como propagadora das desigualdades sociais.
Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) nasceu em Recife – Pernambuco. Foi educador, escritor e filósofo. Graduou-se em Direito pela Universidade de Recife, mas abandonou a advocacia e dedicou-se ao ensino de língua portuguesa no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Pernambuco.
Freire desenvolveu um método de alfabetização de jovens e adultos no qual o vocabulário a ser ensinado se baseava no contexto imediato dos alunos. Esse método foi aplicado pela primeira vez em 1962 em Angicos, sertão do Rio Grande do Norte.
Dermeval Saviani
Nasceu em Santo Antonio de Posse, comarca de Mogi Mirim, no interior do Estado de São Paulo. Formou-se em Filosofia e, atualmente, é professor da PUC-SP onde desenvolve diversos projetos e pesquisas na área da Educação.
Como construir um projeto de transformação social a partir de uma nova Pedagogia?
Um dos caminhos utilizados pela Tendência Libertadora para se alcançar esse objetivo é a problematização da realidade social, na qual o aluno, por meio de discussões, começa a analisar o seu contexto e a identificar necessidades de melhoria da sua realidade.
 Vejamos as principais características da Tendência Libertadora:
	Escola
Tem o papel de estimular a conscientização da realidade social para transformá-la.
	Relação professor-aluno
É construída com base no diálogo, no qual professor e aluno são livres para expressarem as suas contribuições ao processo de ensino-aprendizagem.
	Conteúdos
São estabelecidos a partir de temas geradores, que partem da vida prática dos alunos.
	Métodos
Possuem como base o diálogo, com o objetivo de garantir a participação do aluno. Para isso, são organizados grupos de discussão.
	Aprendizagem
É uma atividade de problematização de uma situação, com o objetivo de tornar o aluno mais crítico.
	Avaliação
É feita uma avaliação mútua, entre professor e aluno, além de se permitir a autoavaliação.
Vamos assistir a um relato de experiência?
Confira agora uma experiência em sala de aula da professora que trabalhou a arte como forma de expressão da realidade social.
A partir desse relato, podemos perceber como é possível estabelecer um diálogo entre a realidade do aluno e a educação, permitindo que ele seja ativo em seu processo de construção do conhecimento e de transformação do seu contexto social.
Tendência Libertária
Após a Segunda Guerra e a Queda do Muro de Berlim, o discurso que se ouvia era de que o mundo estava à beira de um colapso. No entanto, nos anos 1980, finalmente, parecia que o fantasma da morte por bombas nucleares tinha chegado ao fim, dando lugar a um ambiente de liberdade representado pelos movimentos hippies e pelo movimento punk-rock. Conheça a seguir esses movimentos tão importantes:
Movimento hippie
Os movimentos de contracultura surgem em meados dos anos 1970 nos Estados Unidos e disseminam pelo mundo a ideia de um rompimento com a sociedade estabelecida. Esse movimento criticava o sistema social construído e trazia a ideia de que a estrutura da sociedade aprisionava os indivíduos. Para romper com essa dinâmica, o movimento buscava a libertação da alma, com o retorno do homem à natureza. Nessa perspectiva, a musicalidade foi fundamental para o estabelecimento de novas experimentações de sons, como os de guitarras. No Brasil, o ícone desse movimento é Raul Seixas, conhecido como “maluco beleza”.
Movimento punk-rock
O rock and roll surge em meados dos anos 1940 como uma derivação mais agressiva do blues. O rock and roll personifica a ideia de um novo jovem, que luta por liberdade e está presente nos principais movimentos críticos à sociedade dos anos seguintes. No fim da década 1970, na Inglaterra e nos Estados Unidos, surge uma variação desse movimento que se intitula “punk rock”, que trazia a ideia de uma terrível revolta contra o sistema e o que ele representava. O punk era a música dos guetos operários, dos jovens sem perspectiva, que faziam, com seus vocais distorcidos e sua melodia agressiva, uma intensa crítica social.
No Brasil, essa tendência se manifesta nos anos de 1980 nos movimentos pós-regime civil-militar, com o retorno dos exilados e a conquista gradual da liberdade de expressão. Os meios de comunicação em massa e os ambientes acadêmicos, políticos e culturais contribuíram de forma significativa para a expansão desse discurso de liberdade.
Nesse clima, a Tendência Libertária traz a ideia de que, para construir uma sociedade mais livre, a Educação precisa rejeitar todo tipo de repressão. Assim, no processo educacional, somente têm relevância os conteúdos que permitem o seu uso prático. Essa tendência enfatiza, também, a aprendizagem informal, via grupo. Um dos seus principais autores é Maurício Tragtenberg (1929-1998), que defendia que devemos superar os limites da burocracia e criar processos mais livres de construção do conhecimento e de uma sociedade mais horizontal.
Maurício Tragtenberg
Nasceu no Rio Grande do Sul em uma família judaica e camponesa. Sua formação começou como autodidata, obtendo o doutorado pela USP posteriormente. É considerado um dos maiores sociólogos brasileiros.
Vejamos as principais características da Tendência Libertária:
 
	Escola
Busca construir indivíduos livres e autogestores.
	Relação professor-aluno
O professor está a serviço do aluno, atuando com um conselheiro.
	Conteúdos
Resultam das necessidades do aluno e não são impostos.
	Métodos
Contemplam a liberdade de expressão e valorizam a vivência em grupo.
	Aprendizagem
Enfatiza a aprendizagem informal e coletiva.
	Avaliação
Não é punitiva e o aluno é estimulado a se autoavaliar.
Tendência Libertária representada na prática
Confira como podemos utilizar a Tendência Libertária para trabalhar a representação de uma obra de arte.
Esse exemplo nos mostra uma forma de se trabalhar em sala de aula a liberdade de expressão e a ideia de que não existe certo ou errado, permitindo que alunos se tornem autogestores de sua aprendizagem.
Tendência Crítico-Social
A relação conteúdo versus realidade social é a base da Tendência Crítico-social dos Conteúdos, pois ela prioriza os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais. Nesse sentido, a Educação deve assegurar que todos tenham acesso aos conhecimentos científicos para que possam desenvolver a sua consciência crítica frente à sociedade.
E como é a atuação da escola?
A escola deve dar ao aluno todos os instrumentos necessários para que ele seja capaz de transformar a sua realidade apartir da reflexão de sua prática social.
Para que o processo de construção da aprendizagem seja eficaz, a Tendência Crítico-Social dos Conteúdos faz uso do princípio da aprendizagem significativa, que considera o que o aluno já sabe como ponto de partida para a aquisição do conhecimento. Nesse sentido, a aprendizagem só ocorre quando o aluno é capaz de sintetizar o novo conhecimento, relacionando-o com o que ele já sabe. Esse processo permite que o aluno tenha uma visão mais ampla daquilo que está sendo aprendido.
Aprendizagem significativa
Esse conceito foi desenvolvido por David Ausubel, psicólogo da educação estadunidense. De acordo com Ausubel, na aprendizagem significativa há interação entre uma nova informação com uma estrutura de conhecimento específica. O cérebro humano, no momento do aprendizado, organiza-se formando uma hierarquia conceitual em que os elementos específicos são ligados a conhecimentos mais gerais.
A seguir, veremos as principais características da Tendência Crítico-Social dos Conteúdos:
 
	Escola
É valorizada como local de aquisição dos saberes.
	Relação professor-aluno
Professor e aluno são colaboradores e trocam conhecimentos.
	Conteúdos
São os conhecimentos universais, acumulados pela sociedade, que são constantemente reavaliados frente às realidades sociais.
	Métodos
Devem favorecer a relação dos conteúdos com os interesses dos alunos.
	Aprendizagem
Compreende a capacidade do aluno de processar as informações, ligando os conceitos específicos aos mais gerais.
	Avaliação
Não é um julgamento, mas busca evidenciar o progresso do aluno e a sua aquisição de conhecimentos mais sistematizados.
Agora, vejamos um relato de experiência do professor em sala de aula, no momento que desenvolve as bases da Tendência Crítico-Social dos Conteúdos.
Exemplo
“Sou professor de Sociologia e, na escola, preciso trabalhar com os alunos temas como o racismo. Para isso, uso o cinema negro, pois considero que é uma excelente forma de permitir que os alunos tenham contato com novas estéticas, produzidas e pensadas por negros. Essa estratégia também permite que os alunos negros se reconheçam nas imagens apresentadas. Com essa abordagem, a partir do conteúdo visto, convido os alunos a refletirem sobre o racismo e suas implicações na sociedade em que vivem.”
A experiência do professor nos mostra uma estratégia de relação dos conteúdos com a realidade social. Nessa estratégia, os alunos são estimulados a interpretar a sua realidade com base nos conteúdos aprendidos e a criar possibilidades de intervir em seu meio para transformá-lo. Essa é a ideia central da Tendência Crítico-Social dos Conteúdos: desenvolver sujeitos que se tornem cada vez mais ativos na sociedade a partir da aquisição de conhecimentos e da reflexão sobre os contextos sociais.
Considerações finais
Como vimos, no campo educacional, encontramos diferentes discussões sobre tendências pedagógicas que, em comum, têm dirigido suas atenções em busca do melhor papel da escola e da sociedade no processo de ensino-aprendizagem.
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Confira as indicações que separamos especialmente para você!
Leia:
	O livro História do Capitalismo: das origens até a Primeira Guerra Mundial, de Osvaldo Coggiola.
	O livro Positivismo na República: notas sobre a História do Positivismo no Brasil, de Cruz Costa.
	O artigo Pedagogia: o espaço da educação na universidade, disponível na plataforma Scielo, de Dermerval Saviani.
Veja:
	O vídeo Dermerval Saviani - A Pedagogia histórico-crítica, na plataforma YouTube.
	A entrevista de Inger Enkvist: A nova pedagogia é um erro. Parece que não se vai à escola para estudar, disponível no jornal El Pais, que traz a interessante contribuição dessa pedagoga sueca.
	O filme Escritores da Liberdade, que conta a história da professora Gruwell, mulher jovem e idealista que vai dar aulas em uma escola de um bairro pobre e trabalha os conflitos advindos das diferenças culturais.
	O filme Ray Charles, que conta a vida desse cantor e pianista que, apesar da cegueira que o acometeu aos 7 anos, desenvolveu uma habilidade incrível ao tocar piano, e precisou lidar com as questões raciais ao longo de sua trajetória de vida.
	O filme O Sorriso de Mona Lisa, que conta a história de uma professora jovem que vai ministrar aulas em uma escola feminina e tradicional, na qual as alunas apenas reproduzem os conteúdos, mas sem refletir sobre eles.

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