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01 A ATUAÇÃO DO ESTADO NA SOCIEDADE

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- -1
GOVERNO E GESTÃO: ESTRUTURA DO 
SETOR PÚBLICO
A ATUAÇÃO DO ESTADO NA SOCIEDADE 
ATUAL E AS ESFERAS DE PODER
- -2
Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Fazer um breve histórico da evolução do Estado;
2. identificar as principais atribuições do Estado brasileiro e as três esferas: Presidente, Governador e Prefeito;
3. relacionar as funções de cada um dos representantes das esferas de poder.
Estado
O Estado é a representação de uma pluralidade de regras, pessoas e instituições que separam a sociedade para
terem a isenção em organizá-la.
Em diversas sociedades primitivas, não existia o Estado, mas certamente algumas formas de organização e
liderança faziam este papel.
O Estado passa a emergir quando o comando das comunidades é aparelhado e garante uma instância que
funciona de modo hierárquico e harmônico, havendo assim a clara separação entre quem governa e os que são
governados.
Desse modo, conforme aponta Costin (2010), "O Estado moderno com exceção do absolutismo, que se
caracteriza muito mais como uma transição do medieval em direção à modernidade - passa a ser pensado a
partir das ideias de representação e de separação entre o público e o privado".
Este Estado moderno, na visão Weberiana, busca a coerção física e a máxima obediência dos cidadãos, pois se
trata da legitimidade de uma dominação.
Numa visão contemporânea, Costin (2010) aponta que o Estado contém um conjunto de organismos decisórios
(Parlamento e governo) e de execução (Administração Pública).
Desse modo, segundo a autora, a organização estatal é mais ampla do que o governo ou que a Administração
Pública, possuindo a dimensão da geração de normas que irão nortear a convivência social e a dimensão
administrativa, associadas ao dia a dia da administração das instituições e das relações políticas.
Fazendo-se outra análise, o Estado é integrado por três poderes: o Legislativo, Executivo e Judiciário. O primeiro
estabelece o conjunto de leis que regem a sociedade. O executivo tem a responsabilidade de fiscalizar a aplicação
destas leis, além de regulamentar as legislações, implementar políticas públicas, arrecadar impostos para
atender às funções estatais e a de seus componentes.
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Já o Poder Judiciário detém a capacidade de avaliar e julgar a aplicação das leis e das penas correspondentes a
seu respeito.
O Estado Brasileiro
Breve história da organização administrativa do setor público no Brasil.
Numa visão bastante articulada da formação da nossa organização estatal, COSTA (2008) declara que o Estado
brasileiro inicia-se de modo mais organizado e intenso com a transformação do Brasil de Vice-Reino do Portugal,
em Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, com a vinda da família imperial em 1808, pois antes, a
organização e aparelhamento estatal, apesar de existirem, não eram mais adequadas à nova realidade e
precisavam ser completamente transformada:
"(...) tornaram irreversível a constituição de um novo Estado nacional. Todo um aparato burocrático,
transplantado de Lisboa ou formado aqui, em paralelo à antiga administração metropolitana, teve que ser
montado para que a soberania se afirmasse, o Estado se constituísse e se projetasse sobre o território, e o
governo pudesse tomar decisões, ditar políticas e agir." (COSTA, 2008, p. 843)
Numa perspectiva histórica e evolutiva, o mesmo autor identifica o período da República Velha como aquele que
reformou o governo para o modelo republicano com a separação dos poderes, sem modificar as relações
econômicas e sociais do Brasil imperial ou mesmo sem realizar grandes mudanças na máquina pública.
“Nesse período, não houve grandes alterações na conformação do Estado nem na estrutura do governo. Desde a
proclamação da República, a principal mudança no Poder Executivo foi a criação dos ministérios da Instrução
Pública, de brevíssima existência, da viação e Obras Públicas, e da Agricultura, Indústria e Comércio cujos nomes
sofreram pequenas modificações.” (COSTA, 2008, p.843)
Com a crescente modernização do Brasil, o modelo de governo federativo da República Velha entra em crise e a
revolução de 1930, criando o Estado novo, iniciou-se o empreendimento de: "um continuado processo de
modernização das estruturas e processos do aparelho de Estado. Como resposta a transformações econômicas e
sociais de largo alcance, esse esforço se desenvolveu ora de forma assistemática, pelo surgimento de agências
governamentais que se pretendia como se fossem ilhas de excelência com efeitos multiplicadores sobre as
demais, ora de forma mais orgânica, por meio das reformas realizadas no governo federal, em 1938, 1967 e a
partir de 1995." (COSTA, 2008, p. 841).
Marca essencial desse processo de modernização burocrática do Brasil foi a criação do Departamento de
Administração do Serviço Público- DASP, em 1938 com a presença ativa do sociólogo Guerreiro Ramos. "O Dasp
representou a concretização desses princípios, já que se tomou a grande agência de modernização
administrativa, encarregada de implementar mudanças, elaborar orçamentos, recrutar e selecionar servidores,
treinar o pessoal, racionalizar e normatizar as aquisições e contratos e a gestão do estoque de material. O Dasp
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foi relativamente bem-sucedido até o início da redemocratização em 1945, quando houve uma série de
nomeações sem concurso público para vários organismos públicos." (COSTA, 2008, p. 846).
Findo o governo ditatorial de Vargas e com redemocratização do país, o Brasil experimenta uma nova tentativa
de modernização de sua máquina pública, através da criação da Comissão de Simplificação Burocrática (COSE) e
da Comissão de Estudos e Projetos Administrativos (CEPA), esse esforço é também marcado pelas ideias
desenvolvimentistas cuja expressão mais rigorosa foi e execução do plano de metas que marcou uma cisão entre
administração direta e indireta: "a administração do plano de metas foi executada, em grande medida, fora dos 1
órgãos administrativos convencionais. Considerando-se os setores essenciais do plano de desenvolvimento
(energia, transportes, alimentação, indústrias de base e I educação) apenas 5,2% dos recursos previstos foram
alocados na administração direta; o restante foi aplicado por autarquias, sociedades de economia mista,
administrações estaduais e empresas privadas. A coordenação política das ações se fazia através dos grupos
executivos nomeados diretamente pelo presidente da República." Lima Júnior (1998, apud COSTA, 2008)
Haverá ainda uma nova tentativa modernizadora com a instalação da Comissão Amaral Peixoto que objetivava
uma ampla descentralização e ampla delegação de competências, porém as condições políticas vão propiciar a
instauração do regime militar, em 1964. Assim, as bases do que será a reforma administrativa executada pelos
militares em 1967 com o Decreto-lei 200, já haviam sido elaboradas pela comissões Amaral Peixoto, COSB e
CEPA e se organizavam em cinco princípios fundamentais. Clique na seta para vê-los.
• Planejamento como princípio dominante.
• Expansão das empresas estatais (sociedades de economia mista e empresas públicas), bem como de 
órgãos independentes (fundações públicas) e semi-independentes (autarquias).
• A necessidade de fortalecimento e expansão do sistema do mérito sobre o qual se estabeleciam diversas 
regras.
• Diretrizes gerais para um novo plano de classificação de cargos.
• O reagrupamento de departamentos, divisões e serviços em 16 ministérios.
Assim COSTA (2008, p. 851) define o Decreto-lei 200 de 25 de fevereiro de 1967:
“O mais sistemático e ambicioso empreendimento para a reforma da administração federal. Esse dispositivo
legal era uma espécie de lei orgânica da administração pública, fixando princípios, estabelecendo conceitos,
balizando estruturas e determinando providências. O Decreto-Lei no 200 de 25 de fevereiro de 1967 se apoiava
numa doutrina consistente e definia preceitos claros de organização e funcionamento da máquina
administrativa.”
Ainda sobre os governosmilitares devem ser destacados os programas nacionais de desestatização e
desburocratização.
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Com a abertura política e a chamada Nova República, prosseguiu-se a modernização do Estado brasileiro, em
setembro de 1986. Foi lançado o primeiro programa de reformas do governo Sarney "que tinha três objetivos
principais: racionalização das estruturas administrativas, formulação de uma política de recursos humanos e
contenção de gastos públicos." (MARCELINO, 2003, p.647)
Após o longo período de governos militares, em 1990, o Brasil volta a ser governado por um civil eleito,
Fernando Collor que eleito com uma plataforma de modernização tenta uma profunda reforma da máquina
administrativa, extinguindo e fundindo, ministérios, órgãos e demais entidades da administração pública,
demitindo funcionários ou pondo-os em disponibilidade. Porém, os resultados, especialmente, os cortes de
pessoal, segundo Costa (2008, p. 861), “se examinarmos a administração como um todo, não trouxeram
expressiva redução de custos”.
A reforma gerencial do Estado brasileiro, ou reforma Bresser Pereira, foi conduzida ao longo dos quatro anos do
governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, tendo início em 1995, com a criação de um ministério
específico, o MARE, o lançamento do Plano Diretor da Reforma do Estado e a emenda constitucional número 19.
"Toda a base conceitual da reforma gerencial brasileira, estabelecendo numa matriz diferentes formas de
propriedade, tipos de administração pública e níveis de atividade para definir os projetos de intervenção. Ele
mostra que a administração gerencial é o tipo mais adequado à gestão de agências autônomas, organizações
públicas não estatais (não governamentais) e empresas privadas, mas que há ainda um espaço residual para a
administração burocrática. Chama a atenção à existência de uma relação entre o tipo de propriedade (ou espaço
institucional —Estado, mercado e sociedade) e o tipo de atividade." (COSTA, 2008, p. 869).
O breve histórico acima descreve o desenvolvimento da administração pública no Brasil. A seguir, veremos os
contornos institucionais atuais. O desenvolvimento da administração pública brasileira é marcado pelo
movimento pendular entre centralização e descentralização, modernização e tradicionalismo, privatismo e
publicismo num ciclo que tem permitido o aprimoramento de instrumentos de gestão e controle e, mais
recentemente, da presença cidadã na formulação e desenvolvimento da política pública.
O Brasil tem um Estado republicano, democrático e representativo. Trata-se de uma República federativa e
presidencialista composta de três poderes independentes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
A federação é formada pela união dos 26 estados, municípios e do Distrito Federal, localizado em Brasília e sob
gestão autônoma.
São assim três os níveis de governo: União, Estados e Municípios.
Diz a Constituição Federal (CF):
"Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
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I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,
nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".
A república brasileira se constitui em um Estado democrático de direito e, assim, refere-se a uma Constituição.
Considerando-se a configuração política de federação, também possui Constituições Estaduais que devem
respeitar os preceitos estabelecidos pela Constituição Federal, além das leis e dos decretos que as regulamentam.
As eleições no Brasil ocorrem a cada quatro anos para os agentes políticos, tais como para presidente,
governador, prefeito, deputados federais, senadores, deputados estaduais ou distritais (os do Distrito Federal) e
vereadores.
Diz a C.F:
"Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual
para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de 18 anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de 70 anos;
c) os maiores de 16 e menores de 18 anos.
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos.
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
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IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para presidente e vice-presidente da República e senador;
b) trinta anos para governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito, vice-prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para vereador.
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos."
O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para todos os brasileiros maiores de 18 anos e são facultativos
para analfabetos, maiores de 70 anos e maiores de 16 anos e menores de 18 anos. Além disso, é vedado o
alistamento eleitoral durante o período de serviço militar dos conscritos.
O Brasil prevê expressamente, em sua Constituição, o pluripartidarismo. Nesse sentido, é livre a criação de
partidos que podem automaticamente definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e estabelecer
coligações.
Esses partidos, contudo, devem ter um caráter nacional, prestar contas à Justiça Eleitoral e não podem receber
recursos de entidade ou governo estrangeiro. Todos os candidatos a cargos eletivos devem ter filiação partidária.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal,
devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
§ 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
§ 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na
forma da lei.
§ 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
O Poder Executivo
No Brasil, as funções de chefe de Estado e de chefe de governo são pertencentes ao ocupante do cargo de
presidente da República, que é eleito pelo voto direto e com mandato de quatro anos com possibilidade de uma
reeleição.
Você.
Você mesmo!
Sabe quais são as funções do presidente?
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Funções do presidente
• Representar o país internacionalmente.
• Manter relações e tratados com países estrangeiros.
• Ser o comandante supremo das forças armadas.
• Propor políticas públicas ao Congresso e implantá-las.
• Dirigir a Administração Pública Federal.
• Garantir o cumprimento das leis.
Para isso, tem o poder, entre outros, de propor leis ao Congresso, como realizar o orçamento anual, editar, em
casos de emergência, medidas provisórias que têm de imediato o valor das leis, mas devem ser votadas em
seguida pelo Legislativo, sancionar e promulgar leis ou vetar projetos de lei.
Conta também com a Polícia Federal e com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
O Poder Executivo conta com os recursos dos tributos arrecadados pela União, além de ser assessorado por
Ministros de Estado que pode nomear livremente.
No caso de impedimentodo presidente eleito, assumem o cargo, na sequência: o vice-presidente eleito, o
presidente da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal.
Estados Federados
Nos estados federados, o chefe do Executivo é o governador, que também é eleito por voto direto por quatro
anos, com direito a uma reeleição. Nos termos da Constituição estadual, o governador também deve propor à
Assembleia Legislativa e implantar políticas públicas estaduais, dirigir a Administração Pública estadual e
garantir o cumprimento das leis em seu estado.
Para isso, também conta com instrumentos, desde que referendados por suas constituições estaduais: em
primeiro lugar, com os recursos de tributos estaduais arrecadados pelo estado e com a partilha dos impostos
arrecadados em outros níveis.
O governador
Preside a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros. Pode propor ação direta de inconstitucionalidade
ao Supremo Tribunal Federal, além de ser assessorado por secretários estaduais que pode nomear livremente.
Alguns estados contam com medidas provisórias, como o Governo Federal, e todos podem e têm iniciativas das
leis, sendo possível, por exemplo, sancionar, promulgar ou vetar projetos de lei.
Quanto às funções executivas, cabe ao governador planejar, comandar, coordenar, controlar, entre outras
atividades relacionadas com o cargo.
Zelar pela manutenção de hospitais, escolas e creches, transporte público intermunicipal, entre outras
atribuições.
Administrar os impostos (ICMS, IPVA) e aplicá-los da melhor forma.
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Já nos municípios, o chefe do Executivo é o prefeito, que também é eleito por voto direto e com mandato de
quatro anos com possibilidade de uma reeleição.
O prefeito tem como funções:
• Governar a cidade em conjunto com os vereadores.
• Funções atribuídas às áreas políticas, executivas e administrativas.
• Elaborar e executar convênios, benefícios, auxílios para o município que representa.
• Apresentar projetos de Leis à Câmara Municipal, além de sancionar, promulgar, publicar e vetar. Cabe ao 
prefeito também convocar a Câmara em casos excepcionais.
• Intermediar politicamente com outras esferas do poder, sempre com intuito de beneficiar os interesses 
do município.
• Ser representante máximo do município de forma legal.
• Atender à comunidade, ouvindo suas reivindicações e anseios.
• Quanto às funções executivas, cabe ao prefeito planejar, comandar, coordenar, controlar, entre outras 
atividades relacionadas com o cargo.
• Zelar pela limpeza da cidade, manter postos de saúde, escolas e creches, transporte público, entre outras 
atribuições.
• Administrar os impostos (ISS, IPTU) e aplicá-los da melhor forma.
O que vem na próxima aula
•Papeis e atribuições dos três poderes.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• conheceu um breve histórico da evolução do Estado;
• identificou as esferas de poder do Estado;
• relacionou as funções do Presidente, Governador e Prefeito.
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	Olá!
	
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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