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HIDROLOGIA E DRENAGEM URBANA SLIDE 1

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WBA0389_v1.0
Hidrologia e
Drenagem Urbana 
Água
Bloco 1
Marcelo Balbino da Silva
Água
• É um mineral.
• Pode se apresentar como: sólido, líquido e gasoso.
• Fundamental para sobrevivência de homens e animais.
• Em torno de 0,3% da água doce no mundo se encontram em rios e lagos.
• O Brasil possui cerca de 12% de toda água doce do mundo.
Agência Nacional de Águas (ANA)
Figura 1 - Distribuição de água doce nas regiões brasileiras
Fonte: Suassuna (2004).
Região Norte - 70%.
Região Sul e Sudeste -
6%.
Região Nordeste - 3%.
Centro-Oeste - 15%.
Distribuição de água doce nas regiões brasileiras
• Região Norte: onde há 7% da população, cerca de 68% das reservas 
hídricas do país.
• Sudeste e Nordeste: regiões mais populosas, apenas 6% e 3%.
• Não significa que as regiões mais abastadas estejam livres de uma crise 
de água.
• São necessários planejamento, gestão e infraestrutura para garantir a 
distribuição de água para todos os habitantes.
Distribuição de água doce nas regiões brasileiras
• Na região Nordeste, os problemas históricos com a seca não ocorreram 
nas áreas mais populosas, que se situam perto do litoral.
• As áreas onde as densidades demográficas são menores são conhecidas 
como polígono das secas.
Distribuição de água doce nas regiões brasileiras
Figura 2 - O polígono das secas 
Fonte: Cordeiro (2012). 
Alagoas
Bahia
Minas Gerais
Ceará
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Ciclo hidrológico
• Fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície 
terrestre e a atmosfera.
• Compreende os processos físicos que afetam o movimento da água em 
suas várias formas.
• Desde a precipitação até a descarga nos oceanos, pelo escoamento 
superficial. 
Ciclo hidrológico – camadas da atmosfera
Figura 3 – Camadas da atmosfera terrestre
Fonte: adaptada de Oliveira e Silveira (2017). 
TROPOSFERA
Ciclo hidrológico - troposfera
• A constante movimentação da água na troposfera, que é a primeira 
camada da atmosfera.
• Possui uma espessura de aproximadamente 16 km.
• Contém 90% da umidade atmosférica.
Ciclo hidrológico
Figura 4 – Ciclo hidrológico 
Fonte: elaborado pelo autor.
Ciclo hidrológico - curiosidades
• Nos desertos são raras as precipitações, havendo água 
permanentemente disponível somente a grande profundidade.
• Sem trocas significativas com a atmosfera.
• Tendo sido estocada, provavelmente, em tempos remotos. 
Fonte: Oliveira (2012, pg.32).
Água
Bloco 2
Marcelo Balbino da Silva
Classificação da água e enquadramento dos corpos hídricos 
superficiais
Resolução do CONAMA n. 357/2005
• Qualificação das águas doces, salobras e salinas em função dos usos 
preponderantes.
• Classe: conjunto de condições e padrões de qualidade necessários ao 
atendimento dos usos atuais e futuros.
• Enquadramento dos corpos de água representa o estabelecimento da 
meta de qualidade da água a ser alcançada ou mantida.
Classes de qualidade das águas doces superficiais 
Classe especial - consumo humano – desinfecção, preservação dos 
ambientes aquáticos.
Classe 1 - consumo humano, tratamento simplificado, recreação de contato
primário.
Classe 2 - consumo humano, tratamento convencional, recreação de contato
primário.
Classe 3 - consumo humano, tratamento convencional ou avançado, pesca
amadora.
Classe 4 – Navegação, harmonia paisagística.
Resolução do CONAMA n. 357/2005
Figura 5 - Classificação dos corpos hídricos
Fonte: CONAMA (2005).
CLASSE ESPECIAL
CLASSE 1
CLASSE 2
CLASSE 3
CLASSE 4
QUALIDADE DA ÁGUA USOS
Próxima à
condição
natural
Mais 
exigentes
Menos
exigentes
Distante da
condição
natural
Usos múltiplos da água
• Infraestrutura social: usos domésticos, recreação e lazer, usos públicos.
• Agricultura e aquicultura: agricultura, irrigação, piscicultura, pecuária.
• Industrial: arrefecimento, mineração, hidroeletricidade.
Lei Federal n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997
Lei das Águas:
Objetivos:
• Assegurar, a atual e futuras gerações, disponibilidade de água, com 
qualidade adequada.
• Aos respectivos usos.
• Utilização racional e integrada dos recursos hídricos, desenvolvimento 
sustentável.
Água
Bloco 3
Marcelo Balbino da Silva
Águas superficiais 
• Formadas pelas águas que se acumulam na superfície terrestre.
• Também escoam dando origem aos rios, córregos, canais e lagos. 
• Principais fontes de abastecimento de água potável do planeta.
• A legislação brasileira, em relação à água potável, estabelece como 
prioridade o consumo humano.
Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) 
• Instituída pela Lei das Águas.
• Determina que o gerenciamento desses recursos deve ser 
descentralizado, participativo e integrado.
• Bacia hidrográfica como unidade regional de planejamento e 
gerenciamento das águas.
• Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs).
Comitês de Bacias Hidrográficas 
• São os órgãos consultivos e deliberativos de gerenciamento das UGRHIs.
• Participação de órgãos governamentais e da sociedade.
• Gerenciamento dos recursos hídricos: qualidade e quantidade das águas, 
em função dos usos múltiplos.
Principais decisões tomadas pelos comitês
• Aprovar e acompanhar a elaboração do Plano de Recursos Hídricos da 
Bacia, que reúne informações estratégicas para a gestão das águas em 
cada bacia.
• Arbitrar conflitos pelo uso da água (em primeira instância 
administrativa).
• Estabelecer mecanismos e sugerir os valores da cobrança pelo uso da 
água.
Outorga 
Todo usuário deve pedir outorga das seguintes formas:
1. Implantação de qualquer empreendimento que demande a utilização de 
recursos hídricos.
• Industrial, público, recreação, agrícola.
Outorga 
Todo usuário deve pedir outorga das seguintes formas:
2. Na execução de obras ou serviços que possam alterar o regime.
• Barramentos, canais, represas.
Outorga 
Todo usuário deve pedir outorga das seguintes formas:
3. Na execução de obras de extração de águas subterrâneas.
• Poços profundos.
Para não esquecer
• O uso consciente da água.
• Obedecendo as leis vigentes.
• Seguindo as orientações das agências reguladoras.
Poderemos garantir que as futuras gerações também possam usufruir desse 
recurso natural por muitos anos.
Teoria em Prática
Bloco 4
Marcelo Balbino da Silva
Reflita sobre a seguinte situação
Você foi contratado(a) para realizar um estudo hidrológico de um manancial 
que abastece uma cidade, com 250 mil habitantes, para a implantação de 
uma grande empresa de refrigerantes. A empresa escolheu essa cidade 
devido a sua localização em uma região servida por rodovias importantes e 
que, inicialmente, seriam produzidos 50.000 litros/dia de refrigerante. 
Sabendo que são necessários 0,90 litros de água bruta para a produção de 
um litro de refrigerante, qual o volume de água bruta captada, por mês, do 
manancial seria necessário pata atender essa produção?
Reflita sobre a seguinte situação
Verifique se o rio poderá atender essa demanda, levando em consideração 
para outorga a vazão Q95% = 1.500m3/mês e a vazão média do manancial 
de 0,005787m3/s ou 15.000m3/mês ?
Quais órgãos poderiam ser consultados, previamente, para ajudar na 
concessão do direito de uso dessa água?
Norte para a resolução...
1- Qual o volume de água bruta captada, por mês, do manancial seria 
necessário para atender essa produção?
Sabendo que para 0,90 litros de água bruta captada é produzido um litro de 
refrigerante, seriam necessários:
50.000 L/dia*0,90 = 45.000 L/dia de água bruta.
(75.000 L/dia * 30)/1000 = 1.350 m3/mês.
Resposta: seriam necessários 1.350 m3/mês de água bruta.
Norte para a resolução...
2- Sabendo disso, verifique se o rio poderá suprir essa demanda atendendo 
os parâmetros de outorga, considerando Q95% = 1.500 m3/mês.
Se a vazão média do manancial é de 15.000 m3/mês e Q95% = 1.500 m3/mês. 
O consumo mensal da empresa será de 1.350 m3/mês e Q95% é igual a 1.500 
m3/mês, ou seja, o consumo da empresaserá menor que o valor de 
referência Q95% e, portanto, atendendo as resoluções de outorga locais.
Norte para a resolução...
3- Quais órgãos poderiam ser consultados, previamente, para ajudar na 
concessão de uso dessa água?
Considerando o estado de São Paulo como exemplo:
A agência e o comitê de bacia hidrográfica locais, o conselho estadual 
de recursos hídricos, os órgãos ambientais municipais, e estaduais caso 
o rio cruze a fronteira entre dois estados.
Posteriormente, a ANA.
BRASIL (1997, Lei Federal n. 9.433) e CONAMA (2005)
Dica do Professor
Bloco 5
Marcelo Balbino da Silva
Dica de Leitura!
Livro: 
Hidrologia: Engenharia e 
Meio Ambiente.
Autora: Luciene Pimentel da 
Silva.
Editora: Campus.
Ano: 2015.
Figura 6 - Dica
Fonte: https://www.lojaofitexto.com.br/hidrologia-engenharia-e-meio-
ambiente/p. Acesso em: 14 maio 2020.
https://www.lojaofitexto.com.br/hidrologia-engenharia-e-meio-ambiente/p
Dica de Leitura!
• O livro trata dos movimentos e transporte da água, por meio da 
compreensão do ciclo hidrológico.
• Caracterização da qualidade e da disponibilidade da água, tanto para as 
necessidades socioambientais, como nos aspectos econômicos e 
produtivos.
• Trazendo reflexões ambientais e de desenvolvimento sustentável.
Referências
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). Brasil tem cerca de 12% das reservas mundiais de água doce do planeta. 
Brasília, DF: ANA. Disponível em: https://www.ana.gov.br/noticias-antigas/brasil-tem-cerca-de-12-das-reservas-
mundiais-de-a.2019-03-15.1088913117. Acesso em:
BARBIERO, L. C. S. Guia definitivo sobre licenciamento ambiental. Disponível em: https://docplayer.com.br/9009123-
Guia-definitivo-sobre-licenciamento-ambiental.html. Acesso em: 14 maio 2020.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução n. 357, de 17 de março de 2005. Disponível em: 
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459. Acesso em: 14 maio 2020.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia de Assuntos Jurídicos. Lei Federal n. 9.433, de 08 de janeiro de 
1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm. Acesso em: 14 maio 2020.
CORDEIRO, M. C.; BEZERRA, K. L. T.; LUIZ, D. M. Estudo da seca em 2012 no estado da Bahia. Workshop 
Internacional Sobre Água no Semiárido Brasileiro , Campina Grande, PB, 11 A 13 dez. 2012.
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm
Referências
DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (DAEE). Outorgas. Disponível em: 
http://www.daee.sp.gov.br/index.php?option=com_content&id=68:outorga. Acesso em: 14 maio 2020.
OLIVEIRA, C. P. M. Plataforma de análise de simulação hidrológica Plash. Dissertação de Mestrado apresentada 
à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, p.32, 2012.
OLIVEIRA, D. M.; SILVEIRA, M. V. D. Reação da termosfera a tempestades geomagnéticas. Revista Brasileira de 
Ensino de Física, v. 39 n. 3, p. 4, 2017.
SUASSUNA, J. A má distribuição da água no Brasil. Repórter Brasil, cinco de abril de dois mil e quatro. Disponível 
em: https://reporterbrasil.org.br/2004/04/b-artigo-b-a-ma-distribuicao-da-agua-no-brasil/. Artigo publicado pela 
Repórter Brasil em 05/04/2004. Acesso em: 14 maio 2020.
Bons estudos!

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