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M A R I N A LVA S . M U R Ç A | F L C 2 6 4 4 5 / G P U Unidade 1 Gestão e estrutura de projetos públicos TÓPICO 1 – Avaliação da análise do projeto. TÓPICO 2 – Estudo e planejamento do projeto. TÓPICO 3 – Etapas e centros operativos do projeto. Unidade 2 Captação de recursos TÓPICO 1 – Captação de recursos. TÓPICO 2 – Fontes originais de recursos. TÓPICO 3 – Escritório de projetos. TÓPICO 4 – O orçamento. Unidade 3 Avaliação de projetos TÓPICO 1 – Ferramentas de avaliação de resultados. TÓPICO 2 – Métodos de avaliação econômica de projetos públicos. TÓPICO 3 – Expectativa e ponderação do risco. Gestão de Projetos Públicos Unidade 1 - Gestão e estrutura de projetos públicos TÓPICO 1 – Avaliação da análise do projeto. TÓPICO 2 – Estudo e planejamento do projeto. TÓPICO 3 – Etapas e centros operativos do projeto. Gestão de Projetos Públicos https://www.youtube.com/watch?v=G63MYN9p4oI https://www.youtube.com/watch?v=G63MYN9p4oI UNIDADE 1 LICITAÇÕES PÚBLICAS E A CONSTITUIÇÃO DE 1988 TÓPICO 1 – A LEI Nº 8.666/93, CONCEITO DE LICITAÇÕES E O DESENVOLVIMENTO TÓPICO 2 – PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO TÓPICO 3 – EXCEÇÕES AO DEVER DE LICITAR TÓPICO 4 – MODALIDADES DE LICITAÇÃO DA LEI Nº 10.520/2002 TÓPICO 5 – PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS https://www.youtube.com/watch?v=s91E-zyYsA0 https://www.youtube.com/watch?v=s91E-zyYsA0 TÓPICO 1 A LEI Nº 8.666/93, CONCEITO DE LICITAÇÕES E O DESENVOLVIMENTO Constituição Federal, art. 37, inciso XXI: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. OBJETO DA LICITAÇÃO Na licitação, a Administração Pública tem como finalidade contratar com terceiros; o objeto da licitação é o que se vai contratar, se a compra de um bem, a venda de um bem público, a construção de uma obra, entre outros. No processo licitatório, o Órgão Público deverá adequar seu objeto a uma das modalidades de licitação, que são: convite, tomada de preço, concorrência, leilão, concurso e pregão. A exemplificação de objeto da licitação, segundo Meirelles, Aleixo e Burle Filho (2013, p. 300), pode ser compreendida como: “[...] Objeto da licitação é a obra, o serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a locação que, afinal, será contratada com o particular” OBRAS E SERVIÇOS Antes de licitar uma obra ou serviço, devem ser considerados aspectos relevantes para a especificação do objeto. Esses procedimentos dão legitimidade ao processo licitatório, evitando a impugnação ou anulação da licitação. COMPRAS As compras dos diversos órgãos públicos devem ser realizadas seguindo as normatizações, para o seu objeto, contidas na Lei nº 8.666/93, em seu art. 14, como podemos apreciar: “[...] Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa”. ALIENAÇÕES As alienações de bens públicos devem ser submetidas por procedimento licitatório e seus objetos podem ser bens móveis e bens imóveis. PROCEDIMENTO LICITATÓRIO DA LEI Nº 8.666/1993 Do momento que surge a necessidade de contratação até conhecermos o vencedor da licitação, são realizadas várias fases, predeterminadas pela Lei de Licitações. Esses momentos podem ser mais complexos ou menos complexos, dependendo da modalidade de licitação adequada ao objeto e valor a ser contratado. Estas fases do procedimento licitatório são conhecidas como Fase Interna e Fase Externa. DESENVOLVIMENTO DA LICITAÇÃO DA LEI Nº 8.666/1993 • AUDIÊNCIA PÚBLICA • EDITAL OU CONVITE DE CONVOCAÇÃO DOS INTERESSADOS • RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS • HABILITAÇÃO DOS LICITANTES JULGAMENTO DAS PROPOSTAS • JULGAMENTO DAS PROPOSTAS • HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO TÓPICO 2 PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE PRINCÍPIO DA IGUALDADE ENTRE LICITANTES PROBIDADE ADMINISTRATIVA PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (EDITAL OU CONVITE PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO DEVER DE LICITAR PROCEDIMENTO FORMAL PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE DOS ATOS PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA AO VENCEDOR TÓPICO 3 EXCEÇÕES AO DEVER DE LICITAR DISPENSA DE LICITAÇÃO A Lei nº 8.666/93 apresenta situações em que a Administração Pública pode ou deve deixar de realizar licitação, nestes casos a licitação é dispensada ou dispensável. O fato de ser dispensada a licitação não significa que serão ignorados os critérios de competição e melhores condições de contratação. O gestor deve considerar a pesquisa de orçamentos antes da decisão. INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Diferente da dispensa, a inexigibilidade impede a possibilidade de competição com outros interessados. A autora Di Pietro (2011, p. 373) explica: “Nos casos de inexigibilidade, não há possibilidade de competição, porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da Administração; a licitação é, portanto, inviável”. Existem três hipóteses de inexigibilidade na Lei de Licitações: a) Fornecedor exclusivo (art. 25, inciso I); b) Atividades artísticas (art. 25, inciso III); e c) Serviços técnicos especializados (art. 25, inciso II). TÓPICO 4 MODALIDADES DE LICITAÇÃO DA LEI Nº 10.520/2002 A Lei nº 10.520/2002 é um exemplo, tanto na forma presencial como na eletrônica, de modernidade dos processos licitatórios. A legislação desta modalidade de licitação vem ao encontro das necessidades de modernização do funcionamento dos órgãos públicos. As vantagens da adoção do pregão nas compras de bens e serviços comuns é um incentivo para que em todos os Entes da Federação seja utilizado o pregão, principalmente o eletrônico, que é mais abrangente em termos de divulgação. MODALIDADE DE LICITAÇÃO DA LEI Nº 10.520/2002 A Lei nº 10.520, de 2002, cria a modalidade de licitação chamada Pregão que, junto às outras modalidades, regulamentam o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal. A Administração Pública pode utilizar o pregão para implementar a igualdade e selecionar de forma mais vantajosa a aquisição de bens e serviços. Com intuito de modernizar a Lei nº 8.666/93 e trazer instrumentos licitatórios mais ágeis e rápidos, a União implementou a legislação que institui a modalidade do pregão. Inclusive, deu o exemplo generalizando o pregão para todas as órbitas federativas, bem como editou normas para obrigar a adoção do pregão em todos os órgãos federais. O conceito simples apresentado pela autora Di Pietro (2013, p. 416) é de fácil compreensão: “Pregão é a modalidade de licitação para a aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública”. FASES DA LICITAÇÃO NA LEI Nº 10.520/2002 Como acontece nas modalidades de licitação regidas pelo Estatuto das licitações (Lei nº 8.666/1993) na modalidade pregão, também são realizadas duas fases no procedimento licitatório que são: a fase interna e a fase externa. RECURSOS NO PREGÃO Diferente de outras modalidades, o pregão admite apenas uma hipótese de recurso. Nos ensinamentos de Palavéri (2005, p. 114) encontramos a confirmação do recurso administrativo único e exemplos concretos sobre essa diferença em relação às outras modalidades: A grande diferença verificadanessa modalidade, em relação às demais, no que concerne ao recurso administrativo, é a possibilidade de ser interposto uma única vez ao longo de todo o procedimento. Se na concorrência e na tomada de preços, dentre outras, admite-se em regra ao menos dois recursos, um em face da habilitação e outro em função do resultado do julgamento das propostas comerciais, aqui no pregão as discussões sobre ambas as etapas decisórias serão processadas em uma única oportunidade de recurso. Sanções administrativas Advertências Sanções temporárias Declaração de idoneidade PREGÃO TÓPICO 5 PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS - PPP Uma nova modalidade de concessão de serviços públicos é a Parceria Público-Privada (PPP). As PPPs são associações entre os setores público e privado, em que as partes trabalham em conjunto para benefício mútuo, segundo regras previamente estabelecidas. As PPPs são, em realidade, uma nova modalidade de concessão de serviços públicos, em que há obrigatoriedade de aporte de recursos do parceiro público ao parceiro privado, já que o retorno financeiro dos investimentos e gastos operacionais por este último não seria suficiente apenas com receitas próprias. Para o setor público, a PPP permite a obtenção de um melhor uso do recurso público, quando da oferta de serviços públicos, ao lhes conferir eficiência, eficácia e efetividade, particularmente através das seguintes fontes: Inovação, Otimização do custo e da vida útil, Compartilhamento de infraestruturas, Divisão ótima de responsabilidades. Para o setor privado, a PPP representa um novo e amplo leque de oportunidades de negócios, muitas delas restritas anteriormente à governança pública. Para a sociedade, as PPPs representam uma oportunidade de se desfrutar de serviços públicos mais bem estruturados e coordenados, sobretudo pelo fato que indicadores de desempenho estarão monitorando todo o processo concessional. HISTÓRICO E CONCEITO DAS PPPs FORMAS DE PPPs • Concessões patrocinadas - aquelas em que a contraprestação pecuniária do concedente representa um adicional à tarifa cobrada dos usuários • Concessões administrativas - aquelas em que a Administração Pública é a usuária direta ou indireta da prestação do serviço, da obra ou do fornecimento. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5: UNIDADE 1 Slide 6: TÓPICO 1 Slide 7 Slide 8 Slide 9: OBJETO DA LICITAÇÃO Slide 10: OBRAS E SERVIÇOS Slide 11: COMPRAS Slide 12: ALIENAÇÕES Slide 13: PROCEDIMENTO LICITATÓRIO DA LEI Nº 8.666/1993 Slide 14: DESENVOLVIMENTO DA LICITAÇÃO DA LEI Nº 8.666/1993 Slide 15: TÓPICO 2 Slide 16: TÓPICO 3 Slide 17 Slide 18: INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Slide 19: TÓPICO 4 Slide 20: MODALIDADE DE LICITAÇÃO DA LEI Nº 10.520/2002 Slide 21: FASES DA LICITAÇÃO NA LEI Nº 10.520/2002 Slide 22: RECURSOS NO PREGÃO Slide 23: Sanções administrativas Advertências Sanções temporárias Declaração de idoneidade Slide 24: TÓPICO 5 Slide 25: HISTÓRICO E CONCEITO DAS PPPs Slide 26: FORMAS DE PPPs
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