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Interações. Antiácidos diminuem sua ab- sorção; cimetidina, f oscarnet, anfotericina e aminoglicosídeos diminuem a excreção renal do ddC; não é aconselhado o uso com d4T ou com pentamidina, devido à sobreposição de toxicidade; antagonismo de ação com 3TC. Gestação e lactação. Categoria de risco C na gestação, devendo ser utilizada so- mente se for indispensável. Informação não disponível na lactação. Comentários • Por sua toxicidade e espectro de ativi- dade similar ao 3TC, o uso da zalcitabi- na foi abandonado no Brasil. Zidovudina (ZDV) Nomes comerciais. Revirax®. Apresentações. Cps de 100 e 250 mg; xpe com 10 mg/mL; uso injetável EV na con- centração de 10 mg/mL. Associações. Biavir® (associado ZDV 300 mg + 3TC 150 mg). Espectro. Ativa contra HIV tipos 1 e 2. Usos. Tratamento do HIV e profilaxia da transmissão materno-fetal desse vírus. Contraindicação. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Posologia • Administrar 300 mg, 2x/ dia; ZDV /3TC ou ZDV /3TC/ ABC: 1 cps, de 12/12 ho- ras· ' • intraparto: 2 mg/kg, EV, em 1 hora, e, após, 1 mg/kg/hora até o nascimento do bebê. Modo de administração. Administrar so- mente em infusão EV, usando, como di- luentes, soro fisiológico ou glicosado e observando uma concentração final de 4 mg de ZDV por mL de sol. Infundir em 60 minutos. Estabilidade. Após a diluição, a solução é estável por 24 horas à temperatura am- Medicamentos na prática clínica 529 biente e por 48 horas mantida sob refrige- ração (for1nulação injetável). Incompatibilidades. Não misturar com ou- tros medicamentos (formulação injetável). Parâmetros farmacocinéticos • Absorção oral: 66-70%. • Pico plasmático: 30-90 min. • Biotransformação: metabolismo hepá- tico, for1nando metabólitos inativos; extenso metabolismo de primeira pas- sagem. • Ligação a proteínas plasmáticas: 25-38%. • Meia-vida: 1 h. • Eliminação: oral: urina (72-7 4% como metabólitos, 14-18% como droga inal- terada); EV: ( 45-600/o como metabóli- tos, 18-290/o como droga inalterada). Ajuste para função hepática e renal. Na IH, não há orientações específicas. Com DCE < 1 O mL/min, 300 mg/ dia. Reposição na diálise. Administrar 100- 200 mg após diálise. Efeitos adversos. Pode haver queixas va- gas, tais como: cefaleia, insônia, astenia e enjoas; classicamente associada à mielos- supressão, com ocorrência principalmen- te de leucopenia e/ou anemia; > 950/o dos indivíduos apresentam macrocitose após três meses de uso; em < 50/o das ve- zes, o uso crônico (período > 3 meses) pode levar ao aparecimento de miopatia, com aparecimento de dores musculares e fraqueza, principalmente da muscula- tura proximal - em casos prolongados, pode-se encontrar miocardiopatia); nessa fase, a aldolase e a creatinofosfoquinase (CPK) estão invariavelmente elevadas e é indicada a substituição da droga; o uso prolongado está associado a quadro de li- poatrofia (ver em ITRAN s e estavudina); toxicidade hepática e esteatose podem ocorrer. Assim como a d4T, mas com me- nor frequência, também está associada com maior chance de novo diagnóstico de diabete melito tipo II.