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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CONSUMIDOR DA CIDADE DO SALVADOR/BA
RIDEQUE BISPO DO ROSÁRIO SILVA, brasileiro, casado, filho de Lucia Armentano e Alberto Armentano, natural de Salvador/Ba, portadora da carteira de identidade nº 11223344-55, inscrita no CPF sob o nº 111.222.333-44, residente e domiciliado na Rua da Paz, nº44, Rio Vermelho, Salvador/Ba, CEP: 40.000.00, por seu advogado infra-assinada, instrumento de mandato anexo, vem à presença de V. Exa., propor a presente
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS
Pelo rito previsto na Lei 9.009/95, com fulcro no art. 932 do Código Civil e do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, em face de Loja Tratados Comércio de Acessórios Ltda, pessoa jurídica de direito privado, inscrita na CNPJ sob nº xxxxxxxxxx, com sede comercial na Rua dos Aflitos, nº 77, Centro, Salvador/Ba, CEP: 01.234-721, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I - DOS FATOS
Mesmo com a sua vida financeira difícil, em 14/08/2023, RIDEQUE comprou um relógio folheado a ouro, no valor de R$ 999,90, dividido em 10 parcelas iguais de R$ 99,90. O Requerente informa que, com 12 dias de uso, o relógio começou a perder a cor, ficando escuro. Indignado com a situação, em 27/08/2023, RIDEQUE retornou à loja, ocasião em que a gerente recolheu o relógio para enviá-lo à oficina autorizada, tendo recebido um comprovante que havia deixado o relógio para manutenção e deveria retornar dia 29/08/2023. Por fim, o relógio, até 04/09/2023, ainda se encontra na oficina, sem o devido reparo, tampouco devolveu, ao mesmo, o valor pago.
II - DO DIREITO
Não restam dúvidas que a situação em tela gera transtornos ao Autor que ultrapassam o mero aborrecimento, quando não há boa fé por parte da empresa Ré (art.4º da lei 8.078/90) devendo ser aplicado o disposto no art. 6º, VI do CDC, que prevê como direito básico do consumidor, a prevenção e a efetiva reparação pelos danos morais sofridos, sendo a responsabilidade civil nas relações de consumo OBJETIVA, desse modo, basta apenas a existência do dano e do nexo causal.
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
VI- O efetivo prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;”
O Código de Defesa do Consumidor no seu art.18º, § 6º , protege a integridade dos
consumidores:
“§ 6º São impróprios ao uso e consumo:
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
(...)”
III – DO DANO MORAL
O Autor cumpriu a sua obrigação, qual seja, pagar pelo produto e aguardar o reparo do mesmo até a data que deveria ser no dia 29/08/2023, conforme foi-lhe informado pelo gerente, por fim, o relógio, até 04/09/2023, ainda encontra-se na oficina,
 sem o devido reparo.
Sr.Clodoaldo, contudo, está sem poder utilizar o produto adquirido, haja vista não ter no estoque.
Ademais, o Autor teve que adquirir outro relógio, conforme comprova-se e documento acostado aos autos. A realidade é que a situação apresentada na presente ação, já transcendeu esta barreira, razão pela qual a parte autora busca uma devida reparação por todos os danos, aborrecimentos, transtornos causados pela Ré, que age com total descaso com seus clientes.
Diante dos fatos acima relatados, mostra-se patente a configuração dos danos morais sofridos pelo Autor, no qual está sendo privado de usufruir do produto adquirido perante a Ré, apesar de completamente pago.
A Constituição Federal em seu art.5°, consagra a tutela do direito à indenização por dano material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a intimidade, a vida privada e a honra das pessoas:
“Art.5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo- se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, á liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
V – e assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
(...)
X – são invioláveis à intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
(...)”
Outrossim, o art. 186 e o art. 927, do Código Civil de 2022, assim estabelecem:
“Art. 186°. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
“Art. 927°. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Também, o Código de Defesa do Consumidor, no seu art.6°, protege a integridade moral dos consumidores:
“Art.6° - São direitos básicos do consumidor:
(...) VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.”
Assim sendo, o Autor é o consumidor final da efetiva relação. A Ré responde objetivamente pelo risco, devendo arcar como os danos morais causados ao Autor, que teve o dissabor de experimentar problemas e falhas na prestação de serviços da Ré.
IV - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
Imperiosa a necessidade da inversão do ônus probante em favor da parte autora, tendo em vista a verossimilhança das alegações prestadas e a sua hipossuficiência, nos termos do inciso VIII, do artigo 6° do CDC. DO PEDIDO
 a) A total procedência dos pedidos, cumulado com juros compensatórios e juros moratórios nos termos dos Art. 406 e 407, do Código Civil;
 b) A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do Art. 98 do Código de Processo Civil;
c) A Citação da Ré, na forma do art.19° da Lei nº 9.099/95, para sob pena de revelia, a fim de responder à proposta de conciliação ou apresentar defesa;
d) Seja a Ré condenada a pagar as despesas, custas processuais e honorários advocatícios na base de 20%(vinte por cento) sobre o valor da causa no caso de recurso, tudo devidamente atualizado até a data do efetivo pagamento;
e) A inversão do ônus da prova de acordo com o art.6°, VIII da Lei 8078/90.
f) Bem como a condenação por DANOS MORAIS no montante de R$500,00 a título de reparação por danos morais sofridos;
g) Seja julgado procedente o pedido de condenação ao pagamento de DANO MATERIAL sofrido de R$999,90 bem como das faturas vincendas até a sentença.
V - DAS PROVAS
Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas em especial a documental suplementar, bem como depoimento pessoal do réu. VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$ 1499,90.
Nestes Temos Pede Deferimento.
Salvador/Bahia, 11/09/2023
ADVOGADO FRANCISCO CARLOS GUERRA
OAB/BA nº 12345
ADVOGADO VALFREDO SANTOS MOTA
OAB/BA nº 12345

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