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Estudo dirigido de Psicanálise 1. |Descreva os dois modelos de aparelho psíquico na obra freudiana. > Freud descreveu dois modelos, podemos chamar de 1° tópica que seria o consciente, pré‐consciente e inconsciente (percepção consciente). • Consciente: Localizado entre o mundo exterior e os sistemas mnêmicos; é encarregado de registrar as informações oriundas do exterior e perceber as sensações interiores da série prazer – desprazer. Faz a maior parte das funções perceptivas, cognitivas e motoras, como a percepção, o pensamento, juízo crítico, evocação, antecipação, atividade motora. • Pré-Consciente: O conteúdo do pré-consciente não está presente na consciência, mas é acessível a ela. Ele pertence ao sistema de traços mnêmicos e é feito de representações de palavras. A representação da palavra é diferente da representação da coisa, cujas inscrições não podem ser nomeadas ou lembradas voluntariamente. • Inconsciente: É a parte do psiquismo mais próxima da fonte pulsional. É constituído por representantes ideativos das pulsões. Contém as representações das coisas, as quais consistem em uma sucessão de inscrições de primitivas experiências e sensações provindas dos órgãos dos sentidos o que ficaram impressas na mente antes do acesso à linguagem para designá-las. O inconsciente opera segundo as leis do processo primário e além das pulsões do id, esse sistema também opera muitas funções do ego, bem como do superego. E introduz a 2° tópica, que seria a existência de três instâncias: o Id, o Ego e o Superego. • Id O id tem um correspondente quase exato na primeira tópica: o inconsciente. É o polo pulsional. Na segunda tópica pulsão de vida e pulsão de morte pertencem a ele. No id não há lugar para a negação, nem o princípio da não-contradição, ignora os juízos de valor, o bem, o mal, a moral. Em Esboço de Psicanálise Freud (1930) diz que na origem tudo era id; o ego se desenvolveu a partir do id, sob a influência persistente do mundo externo. • Ego O ego é o pólo defensivo do psiquismo. É um mediador. Por um lado, pode ser considerado como uma diferenciação progressiva do id, que leva a um continuo aumento do controle sobre o resto do aparelho psíquico. Por outro ponto de vista, o ego se forma na sequência de identificações a objetos externos, que são incorporados ao ego. De qualquer forma, o ego não é uma instância que passa a existir repentinamente, é uma construção. Ao contrário do id, que é fragmentado em tendências independentes entre si, o Ego surge como uma unidade, e com instância psíquica que assegura a identidade da pessoa. (Boulanger, 2006). Também tem a função de consciência assegura a auto conservação. • Superego É o herdeiro do Complexo de Édipo. É estruturado por processos de identificação. A identificação com o superego dos pais. Assume três funções: auto conservação; consciência moral; função de ideal – ideal de ego. 2. “O inconsciente é estruturado como uma linguagem”. Explique o quer dizer esta frase de Lacan. > Lacan, guiado pela experiência com as formações do inconsciente (sonhos, lapsos, chistes, atos-falhos, etc.) reinventa a proposta original de Saussure, argumentando que a linguagem seria constituída essencialmente de significantes e não de signos e que o significado não teria – ainda que arbitrariamente produzida – uma relação fixa com o significante. 3. A noção de sexualidade é importante na psicanálise. Como essa noção é entendida? Quais as relações com a sexualidade infantil? > Os principais estudos freudianos acerca desse tema consideram três aspectos relevantes: que a vida sexual se inicia logo após o nascimento, que há uma distinção clara entre os conceitos de sexual e genital e que, por fim, a vida sexual abrange a função de obter prazer das zonas do corpo. Em termos gerais, pode-se dizer que a noção de sexualidade em Freud está necessariamente atrelada à sexualidade infantil, definida por três características principais: ser originária de uma função somática, ser auto eróticas e polimorfo�perversa. Para o autor, “as crianças trazem ao mundo com elas germes de atividade sexual, que já gozam de satisfação sexual quando começam a alimentar-se e que persistentemente buscam repetir a experiência na conhecida atividade de ‘sugar, Goiânia, v. 15, n. 1, p. 53- 66, jan./jun. 2012. 55 o polegar’” (FREUD, 1905, p. 239). A satisfação, portanto, decorre de uma excitação sensorial de qualquer parte do corpo, funcionando como zona erógena. Freud (1905) ressalta o fato de que essas excitações de várias fontes ainda não se combinam, cada uma segue o seu objetivo isolado, que é conseguir algum prazer. 4. Defina pulsão e suas características. > Pulsão, diz Freud, é “ um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático”; ou ainda, “ é o representante psíquico dos estímulos que se originam dentro do organismo e alcançam a mente”(ESB, v. XIV, p. 142). Freud afirma que uma pulsão nunca pode tornar- se objeto da consciência e que mesmo no inconsciente ela é sempre representada por uma ideia (Vorstellung) ou por um afeto (Affekt). Portanto, uma coisa é a pulsão, outra coisa é o representante psíquico da pulsão (Psychischerepräsentanz), e outra coisa ainda é a pulsão enquanto representante de algo físico. Para evitar confusões futuras, convém precisarmos a distinção que Freud estabelece entre a pulsão e seus representantes, principalmente a distinção entre Vorstellung e Repräsentanz ou Repräsentant. Já vimos que uma pulsão nunca se dá como tal, nem a nível consciente nem a nível inconsciente; ela só se dá pelos seus representantes: o representante ideativo (Vorstellungrepräsentant) e o afeto (Affekt). Ambos são os representantes psíquicos da pulsão (Psychischereprä- sentanz). 5. Explique como ocorre o Complexo de Édipo (Freud) em meninos e meninas. > Nos primeiros anos da infância (de dois a cinco anos aproximadamente) produz-se uma confluência dos impulsos sexuais, cujo objeto, no garoto, é a mãe. Essa escolha do objeto, e a correspondente atitude de rivalidade e hostilidade em relação ao pai, é o conteúdo do chamado complexo de Édipo, de máxima importância na configuração final da vida amorosa em todas as pessoas. Estabeleceu-se como algo próprio do indivíduo normal o fato de aprender a superar o complexo de Édipo, enquanto o neurótico permanece a ele preso. 6. Descreva os três tempos do Édipo na teoria lacaniana. > Os três tempos seriam: A identificação com o desejo da mãe; a seguir a descoberta da lei do pai; e finalmente a simbolização desta lei, permitindo as identificações posteriores constitutivas do sujeito. E, em 1961, no seminário “A Identificação”, Lacan destaca o conceito de traço unário como matriz da identificação. Lacan afirma que para a compreensão do complexo de Édipo devemos considerar três tempos. No primeiro tempo do Édipo, a criança ainda está numa relação de indistinção fusional com a mãe, identificando-se com o que supõe ser o objeto de seu desejo. Lacan fala: “o sujeito se identifica especularmente com aquilo que é o objeto do desejo de sua mãe. Essa é a etapa fálica primitiva, aquela que a metáfora paterna age por si, uma vez que a primazia do falo já está instaurada no mundo pela existência do símbolo do discurso e da lei. Mas, a criança, por sua vez, só pesca o resultado. Para agradar a mãe...é necessário e suficiente ser o falo”(1). O desejo da criança se faz desejo do desejo da mãe, fase facilitada pelos primeiros cuidados e satisfação das necessidades da criança na relação criança-mãe. A relação da criança é com o desejo: “É um desejo de desejo”(2). Coloca-se como objeto do que é suposto faltar à mãe, o falo. Lacan diz que no primeiro tempo do Édipo a criança é radicalmente assujeitada ao desejo da mãe, se tornando alienada na dialética do ser: ““to be or not to be” o objeto do desejo da mãe”(3). Esta oscilação anuncia o segundotempo do Édipo, iniciada com a inclusão paterna na relação mãe-criança. A criança é introduzida ao registro da castração, através da dimensão paterna. A mediação paterna intervirá na relação mãe-criança-falo sob a forma de privação, o pai priva a mãe do objeto fálico de seu desejo, sendo que é vivida pela criança como interdição (a mãe é dele, e não da criança), e frustração, frustrando a criança da mãe (ato imaginário que se refere a um objeto real, a mãe, enquanto objeto de satisfação de necessidades para criança). Como diz Lacan: “Esse é o estádio...pelo qual aquilo que desvincula o sujeito de sua identificação liga-o, ao mesmo tempo, ao primeiro aparecimento da lei, sob a forma desse fato de que a mãe é dependente de um objeto, que já não é simplesmente o objeto de seu desejo, mas um objeto que o Outro tem ou não tem”(4). A criança descobre que o desejo da mãe também é submetido à lei do desejo do Outro, remetendo-se à questão de ter ou não o falo. A criança abalada de sua certeza de ser o falo da mãe, é forçada pela função paterna não somente não ser o falo, mas também não tê-lo, assim como a mãe. O complexo de castração incide que para ter o falo é preciso que antes seja estipulado que não se pode tê-lo, que a possibilidade de ser castrado é essencial para tê-lo. O terceiro tempo do Édipo finaliza a rivalidade fálica pai-mãe-criança, instalando o tempo da simbolização da lei. O pai, ao ser investido do atributo fálico, o que tem o falo, reinstaura o lugar exato do desejo da mãe. A criança abandona a problemática do ser, aceitando negociar a problemática do ter. Tanto ela, como a mãe não têm o falo, logo se dirigem para aquele que o tem, o pai. A dialética do ter convoca o jogo das identificações. O menino, ao renunciar a ser o falo materno, identifica-se com o pai que supostamente tem o falo. A menina, pode renunciar a posição de objeto do desejo materno, ao se deparar com a lógica de não ter o falo, identificando-se com a mãe: “ela sabe onde está, ela sabe onde deve ir buscá-lo, do lado do pai, junto àquele que o tem”(5). 7. Para a psicanálise lacaniana, o que seriam função materna e paterna? > Segundo Lacan, a família é um mal necessário uma vez que a condição humana é prematura; o homem nasce prematuro, incapaz de se desenvolver só, sem o outro. Portanto, ao mesmo tempo em que o sujeito surge de uma demanda da família, a família também existe enquanto demanda do sujeito, uma vez que é ele que a “alimenta” e a mantém viva. A constituição do sujeito na família depende do outro, de reconhecer-se e ser reconhecido, de negociar um lugar com o outro, de receber uma função e se deslocar como sujeito autônomo e dependente. Fica patente nos estudos lacanianos que se depende do outro para ocupar uma função. A figura da mãe, importante em todas as linhas de pensamento psicanalítico é, sem dúvida, a figura crucial do processo de humanização do bebê. Para Lacan, ela é o “outro primordial”. E é indiscutível que a criança cria o mundo a partir de sua relação com a mãe, sendo fruto de projeções e identificações. Até um determinado período, a criança é o falo da mãe e a mãe é o falo para a criança. Ser o falo da mãe, no entanto, não quer dizer somente ser a “parte preciosa”; estamos sujeitos aos desejos da mãe, tanto “bons” quanto “ruins”. Podemos refletir ainda sobre o que a criança vai convocar na mãe e o lugar que essa criança ocupa no desejo materno. Reflexos e reflexões O eu, escreveu Lacan, constrói-se à imagem do semelhante e primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho - este sou eu. O olhar do outro devolve a imagem do que eu sou. O bebê olha para a mãe buscando a aprovação do Outro simbólico. O bebê tem que (é obrigado a) se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo (mãe/seio) é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completo (completude). Esta perda/separação vem por meio do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida (trabalho, individualidade etc.). Lacan refere-se à mãe como “outro primordial” no sentido de que ela ocupa primordialmente o lugar do grande Outro. A mãe sempre considera o pai; neste caso, entende-se o pai como a cultura, o outro que quebra a relação do “Outro primordial”, na qual, até então, só existiam a mãe e o bebê. A figura paterna, no sentido acima exposto, é essencial para a inserção do indivíduo na cultura, no mundo. A presença do pai, bem como a carência em relação ao mesmo, segundo Lacan, não está necessariamente ligada a sua presença ou ausência física, sendo função simbólica. 8. Quais as principais características da neurose obsessiva? > Em síntese, pode-se pensar que ao final do Édipo o que se tem de um sujeito é a sua estrutura – neurose, psicose ou perversão – e em cada estrutura, tem-se um tipo clínico. Se há função paterna, podemos considerar que há neurose. A neurose obsessiva é uma das psiconeuroses de defesa, devido ao fato de resultarem de uma ação “traumática” de experiências sexuais vividas na infância e de constituírem um esforço de defesa contra qualquer representação e qualquer afeto que provenham dessas experiências e tendem perpetuar o que elas tinham de incompatível com o eu. O trabalho defensivo da neurose obsessiva consiste, portanto, em transformar a representação forte da experiência infantil penosa numa representação enfraquecida e em orientar para outros usos a soma de excitação, por esse estratagema, foi desligada de sua fonte verdadeira. Na neurose obsessiva a representação enfraquecida persiste na consciência desvinculada de qualquer associação. Entretanto, o afeto anteriormente desligado desta representação, liga-se as novas o que explica a formação das representações obsedantes. Segundo Freud, “[...] a obsessão representa um substituto ou sucedâneo da representação sexual incompatível, tendo tomado o seu lugar na consciência” (1894, p. 59). É esta falsa ligação (mésalliance) entre o afeto anteriormente desligado com as novas representações que explica o teor absurdo do conteúdo das ideias obsessivas. 9. Como podemos explicar a estrutura clínica psicose a partir do Édipo? > Para Lacan, a psicose decorre fundamentalmente da carência do pai. Entretanto, como ele explica no Seminário 5, essa carência não deve ser entendida como a carência do pai na família. e sim como a carência de uma função". Para Lacan, "é perfeitamente possível, concebível, exequível, palpável pela experiência, que o pai esteja presente mesmo quando não está, o que já deveria nos incitar a uma certa prudência no manejo do ponto de vista ambientalista no que concerne à função do pai. Mesmo nos casos em que o pai não está presente, em que a criança é deixada sozinha com a mãe, complexos de Édipo inteiramente normais - normais nos dois sentidos: normais como normalizadores, por um lado, e também normais no que se desnormalizam, isto é, por seu efeito neurotizante, por exemplo - se estabelecem de maneira exatamente homóloga à dos outros casos." É nesse sentido que a presença ou ausência concreta do pai na família não é suficiente para definir a carência de sua função. Tais concepções acerca da psicose permitiram delimitar mais precisamente a especificidade de sua clínica, por outro lado elas abriram caminho para uma possível compreensão da psicose enquanto uma neurose "mal sucedida" - no sentido de que a psicose' seria uma estrutura clínica na qual faltaria o que na neurose está presente. A própria teoria dos três tempos do complexo de Édipo em Lacan pode prestar-se a tal compreensão - pois sendo o primeiro tempo do Édipo aquele no qual a lógica necessária à articulação da metáfora paterna não está colocada para o sujeito, então a analogia entre esse primeiro tempo e a estruturação psicótica pode levar a situar a psicose como uma "etapa anterior" a todaneurose, bem como à compreensão da psicose como uma estrutura clínica "menos evoluída" que a neurose. 10. Explique o funcionamento psíquico na perversão? > O perverso é diferente do Neurótico ou psicótico, ele precisa do objeto para se apoiar, como se ele fosse o falo. No Seminário 4, Lacan afirma que "(...) nenhuma estruturação perversa, por mais primitiva que a supusermos (...) é articulável senão como meio, cavilha, elemento de alguma coisa que, afinal de contas, não se concebe, não se compreende, não se articula senão no, pelo e para o processo, a organização, a articulação do complexo de Édipo." Lacan se opõe portanto às concepções de que a perversão "(...) atravessaria, de certo modo, intacta, toda a dialética que tende a se estabelecer no Édipo." Segundo ele, essa seria uma má interpretação da afirmação freudiana de que a perversão é o negativo da neurose" pois a perversão tem, como a neurose. Intima ligação com o Édipo e o complexo de castração. O fetichismo é o paradigma das formas de perversão e aparece frequentemente no Seminário 4 como um contraponto da fobia, no sentido de que ambas ¿e caracterizam por uma captura imaginária da criança em posição de falo materno. Mas o que diferencia a fobia da perversão? Uma leitura cuidadosa do Seminário 4 permite notar que, para Lacan, trata-se de duas situações distintas de identificação com o falo no complexo de Édipo. A identificação ao falo é, como vimos, a posição da criança no primeiro tempo, e como tal é considerada por Lacan como uma via normal. Por isso, Lacan refere-se, no Seminário 5, à posição da criança no primeiro tempo como uma "perversão primária no plano imaginário". Essa perversão que Lacan denomina primária, ligada à identificação imaginária da criança ao falo materno é, como já havíamos observado, uma etapa estruturante da qual depende até mesmo a conquista do corpo próprio como uma unidade pela criança. Para Lacan, portanto, "todo o problema das perversões consiste em conceber como a criança em sua relação com a mãe, (...) identifica-se com o objeto imaginário desse desejo, na medida em que a própria mãe o simboliza no falo." Assim, Lacan propõe pensar essa identificação perversa não em relação à posição fálica do primeiro tempo, mas à passagem do segundo ao terceiro tempo do Édipo. Referência Bibliográficas Abdon, G. (s.d.). A dinâmica familiar. Fonte: UOL - Portal Ciência & Vida: http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/24/artigo70925-1.asp Faria, M. R. (s.d.). Complexo de Édipo e Estruturas Clínicas. Fonte: Jacques Lacan - Psicanalise Lacaníana; Sigmund Freud: http://lacan.orgfree.com/textosvariados/edipoeestruturasclinicas.htm Gomes, A. d., Miranda, C. E., Souza, M. C., Pedrosa, P. T., & Finotti, R. M. (s.d.). ALGUMAS QUESTÕES RELATIVAS À NEUROSE OBSESSIVA. Guimarães, V. C. (jan./jun. de 2012). A Concepção Freudiana da sexualidade infantil e as implicações da cultura e educação. Matz, R. J. (21 de 01 de 2013). O conceito de Identificação em Jacques Lacan. Fonte: Jardim Lacaniano: http://jardimlacaniano.blogspot.com.br/2013/01/oconceito-de�identificacao-em-jacques.html Moura, J. (09 de 2008). Metapsicologia freudiana. Fonte: Psicologado: https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/metapsicologia-freudiana Napoli, L. (30 de 07 de 2012). Por que Lacan disse que o sujeito é o que um significante representa para outro significante? Fonte: Psicanálise em humanês: http://lucasnapoli.com/2012/07/30/por-que-lacan-disse-que-o-sujeito- e-o-que-um�significante-representa-para-outro-significante
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