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AV LITERATURA BRASILEIRA II

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Disciplina: LITERATURA BRASILEIRA II  AV
Aluno: ANA CAROLINA COSTA NOVAES 201902735811
Turma: 9001
CEL0638_AV_201902735811 (AG)   28/05/2021 02:34:16 (F) 
Avaliação: 8,00 pts Nota SIA: 8,00 pts
 
LITERATURA BRASILEIRA II  
 
 1. Ref.: 132968 Pontos: 1,00  / 1,00
(UEPA-PA) Romance de costumes, Senhora re�ete criticamente a sociedade brasileira do Segundo Império,
notadamente a urbana. Nessa, o casamento é mais um contrato �nanceiro que amoroso; o dote, o passaporte para a
vida conjugal.
 Entretanto, o romance de José de Alencar mantém-se �el aos princípios do Romantismo porque:
a redenção de Fernando se dá unicamente por sua dedicação ao trabalho como funcionário público.
o mau caráter de personagens como o velho Lemos é desmascarado e justamente castigado.
demonstra que o dinheiro impossibilita a felicidade conjugal, só alcançada com o empobrecimento de Aurélia
e Fernando no desfecho da obra.
a ausência de caráter de seus personagens demonstra que o meio determina o comportamento humano.
 seus protagonistas redimem-se das transações vis, recuperando, no �nal da obra, a dignidade e a pureza
comuns aos heróis da escola romântica.
 2. Ref.: 153433 Pontos: 1,00  / 1,00
(CP2- Magistério-2008- modificada)
Leia atentamente o fragmento abaixo:
Leito de folhas verdes 
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo 
À voz do meu amor moves teus passos? 
Da noite a viração, movendo as folhas, 
Já nos cimos do bosque rumoreja.
Eu sob a copa da mangueira altiva 
Nosso leito gentil cobri zelosa 
Com mimoso tapiz de folhas brandas, 
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
                            (...) 
(DIAS, Gonçalves. Nossos clássicos. V.18. 9ed. Rio de Janeiro: Agir, 1979. p.52)
Nas quadras acima, do poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias, é possível identificar:
a influência das quadras populares através do uso de redondilhas.
a influência da lírica camoniana na idealização do ser amado. 
a idealização do índio como herói, revelando a influência da literatura medieval no Romantismo brasileiro.
 características das cantigas de amigo, revelando a influência do lirismo trovadoresco medieval na poesia brasileira.
a expressão dos sentimentos de melancolia e tédio, próprios da segunda geração romântica
 3. Ref.: 109853 Pontos: 1,00  / 1,00
Leia atentamente os versos que se seguem:
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É
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É pela virgem que sonhei...que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
(Álvares de Azevedo)
 
A característica do Romantismo mais evidente nesta quadra é:
 
o confessionalismo
a presença do sonho
 a idealização da mulher
o espiritualismo
o pessimismo
 4. Ref.: 110405 Pontos: 1,00  / 1,00
(CP2- Magistério- 2009- modi�cada)
Leia o fragmento do poema de Castro Alves, para responder ao que se pede:
O navio negreiro (IV)
 
Era um sonho dantesco... o tombadilho   
Que das luzernas avermelha o brilho.  
Em sangue a se banhar.  
Tinir de ferros... estalar de açoite...   
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
[..]
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .  
E da ronda fantástica a serpente  
Faz doudas espirais...  
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...  
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!  
 E ri-se Satanás!...  
 
(ALVES, Castro. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1983)
Sobre  o fragmento de O navio negreiro, pode-se a�rmar que: 
 as imagens visuais e sonoras de forte expressividade realizam-se por meio do jogo de palavras que sugere
movimento e som. 
em E ri-se a orquestra irônica, estridente.../ E da ronda fantástica a serpente,
o efeito de sentido da aliteração é a musicalidade doce e suave, própria do romantismo.  
se a primeira estrofe sugere sofrimento e dor, a última estrofe propõe o alívio e a diminuição da dor. 
o poema é composto por versos brancos que oscilam entre os decassílabos e os hexassílabos.
o tema da escravidão, tratado no poema, é próprio da segunda geração romântica
 5. Ref.: 625507 Pontos: 0,00  / 1,00
O romance "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis tornou-se um divisor entre:
a prosa �nissecular e a imposição renovadora da época.
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 o romantismo e o parnasianismo.
os remanescentes clássicos e a necessidade de modernização.
 a prosa romântica e a realista-naturalista.
o espírito conservador e o espírito revolucionário.
 6. Ref.: 2982705 Pontos: 1,00  / 1,00
Enquanto o realismo elegeu como protagonista de suas tramas romanescas a alta e a média burguesia,
vasculhando-lhes as dobras da alma e os con�itos entre os valores e os interesses, apresentando o homem em sua
luta pelo poder, o dinheiro e a posição social, o naturalismo:
criticou duramente o modelo político vigente na época, com a centralização do poder nas mãos de uma
elite tecnocrática, denunciando os problemas sociais como produto dos desmandos na gestão do estado.
criticou asperamente os vícios humanos como produto do ateísmo e do materialismo modernos,
consequências diretas do positivismo e do cienti�cismo da época.
valorizou o esforço humano de construção de um mundo melhor para todos, em consonância com o
espírito da época, o qual investia nas invenções tecnológicas e nas pesquisas cientí�cas para fomentar a
construção de uma civilização em ininterrupto progresso.
 ambientou suas estórias entre os casebres e cortiços dos subúrbios e bairros proletários, examinando,
com a frieza da ciência, as mazelas sociais e as perversões individuais, �agrando os seres humanos sendo
arrastados pelo instinto, os vícios e as paixões cegas.
preferiu retratar a vida em harmonia com a natureza, o convívio equilibrado com os outros seres humanos,
as relações sociais regidas pela razão que emana da própria natureza.
 7. Ref.: 2982901 Pontos: 1,00  / 1,00
Nas últimas décadas do século XIX �oresceu na poesia o movimento parnasiano, cujos principais representantes
entre nós constituíram uma tríade formada por: 
Teó�lo Dias, Cruz e Souza e Raimundo Correia.
Olavo Bilac, Teó�lo Dias e Gonçalves Dias.
Alberto de Oliveira, Alphonsus de Guimaraens e Machado de Assis.
 Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
Machado de Assis, Castro Alves e Olavo Bilac.
 8. Ref.: 2983070 Pontos: 1,00  / 1,00
Em relação à descrição da realidade, encontramos na poesia parnasiana certa a�nidade com a prosa realista, no
gosto pelo detalhe, o retrato objetivo, �el e imparcial do mundo exterior; já na poesia simbolista identi�camos: 
as descrições precisas e minuciosas de personagens e cenários tentam penetrar no âmago do psiquismo e
das tensões sociais vividas nos embates com o outro e com o mundo no cotidiano.
a realidade é recriada em um universo �ccional que aponta o tempo todo para o mundo real concreto, de
modo a desvelar suas contradições e con�itos.
a adoção da visada cientí�ca na observação da realidade concreta, com pronunciado distanciamento entre
o eu e o mundo descrito, visando à absoluta neutralidade.
a representação satírica e por vezes grotesca da realidade, em um nítido esforço de depreciar a sociedade
burguesa da época.
 a tendência a evocar e sugerir os elementos da realidade, evitando-se a nitidez do contorno dos objetos,
mergulhando-os em uma atmosfera misteriosa e mística, carregada de subjetividade.
 9. Ref.: 250950 Pontos: 0,00  / 1,00
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O texto abaixo é o trecho �nal de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Nele podemos
identi�car uma característica marcante das narrativas machadianas. Assinale-a: "Este último capítulo é todo de
negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui ca�fa, não conheci o casamento.
Verdade, é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais;
não padeci a morte de D.ª Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer
pessoa imaginaria que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal;
porque ao chegar a este ouro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste
capítulo: - não tive �lhos, não transmiti a nenhuma criatura o legada da nossa miséria."
o gosto pela sinestesia.
 a capacidade de síntese, em apenas um parágrafo, de todo o enredo desta obra machadiana.
 um pessimismo com dose de ironia disfarçado na aparência de conformismo indiferente.
o pessimismo dos �ccionistas românticos do século XIX.
idealismo exacerbado.
 10. Ref.: 242991 Pontos: 1,00  / 1,00
"Notícia da atual literatura brasileira. Instinto de nacionalidade Quem examina a atual literatura brasileira
reconhece-lhe logo, como primeiro traço, certo instinto de nacionalidade. Poesia, romance, todas as formas literárias
do pensamento buscam vestir-se com as cores do país, e não há negar que semelhante preocupação é sintoma de
vitalidade e abono de futuro. As tradições de Gonçalves Dias, Porto-Alegre e Magalhães são assim continuadas pela
geração já feita e pela que ainda agora madruga, como aqueles continuaram as de José Basílio da Gama e Santa Rita
Durão. Escusado é dizer a vantagem deste universal acordo. Interrogando a vida brasileira e a natureza americana,
prosadores e poetas acharão ali farto manancial de inspiração e irão dando �sionomia própria ao pensamento
nacional. Esta outra independência não tem Sete de Setembro nem campo de Ipiranga; não se fará num dia, mas
pausadamente, para sair mais duradoura; não será obra de uma geração nem duas; muitas trabalharão para ela até
perfazê-la de todo. " Instinto de nacionalidade. (Obra Completa de Machado de Assis, Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
vol. III, 1994. Publicado originalmente em O Novo Mundo, 24/03/1873. ) Assinale a alternativa que interpreta
corretamente o texto. ( FATEC-2008)
O texto a�rma uma literatura nacionalista que tem suas raízes na Proclamação da Independência, episódio
inspirador de obras de muitas gerações.
Com a metáfora presente em - "As tradições [...] são assim continuadas pela geração já feita e pela que ainda
agora madruga" - Machado critica a tradição de valorizar o passado, presente em escritores brasileiros.
Há, no texto, uma concepção de literatura que privilegia a escolha de temas da História pátria, como é o caso
de obras que exaltam o Sete de Setembro.
 Machado de Assis entende o instinto de nacionalidade na literatura brasileira como autonomia de ideias em
relação a temas importados, a qual se constrói paulatinamente.
Para o autor, as raízes do Realismo remontam às obras dos autores que ele menciona e cujos textos trazem as
teses realistas mais importantes
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