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Prova de Psicodiagnóstico

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Instruções para elaboração da avaliação: 
1. A prova deverá ser realizada individualmente e sem consulta. 
2. As questões objetivas devem ser assinaladas na folha de prova e não podem ser rasuradas. 
3. As respostas às questões discursivas deverão ser escritas à caneta esferográfica, de tinta preta ou 
azul, sem ultrapassar o espaço delimitado. 
 
 
Observações: 
1. É proibido o uso de aparelhos eletrônicos portáteis durante a realização da prova. 
2. A tolerância para a entrada dos alunos após o início da prova será de 1 tempo de aula. Durante esse 
período, nenhum aluno poderá deixar a sala de aula. 
3. Terminada a prova o aluno deverá entregar ao professor a folha de questões e a folha de respostas, 
devidamente identificada. 
 
 
 
 
Disciplina: Psicodiagnóstico 
Docente: Francisco Donizetti Mendes Takahashi 
Turma: 3101PSIN7A1 A1 ( x ) A2 ( ) A3 ( ) 
Aluno (a): A 
 
Matrícula: 1220100163 
 20201104343 
 
Data: Nota da Prova: Nota de Trabalho(s): Nota Final: 
 
 
1) Comente sobre os objetivos, etapas e operacionalização no processo de 
psicodiagnóstico. (De 15 a 20 linhas) (Valor: 5,0 pontos). 
 
O psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica feita com propósito clínicos, sendo um 
processo científico limitado no tempo, nos quais são utilizados técnicas e testes psicólogos. 
Esses testes poderão ser aplicados individualmente ou não. Através do psicodiagnóstico é 
possível entender problemas a luz de pressupostos teóricos, para classificar o caso e prever 
seu curso possível, assim serão comunicados resultados nos quais terão propostas de 
soluções. 
Sendo os principais objetivos do psicodiagnóstico: Classificação Simples, Descrição, 
Diagnóstico Diferencial, Avaliação Compreensiva, Entendimento Dinâmico, Prevenção, 
Prognóstico e Perícia Forense. 
Para a operacionalização do processo devem ser levados em consideração os 
comportamentos específicos do Psicólogo e as etapas para a realização do diagnóstico, com 
um modelo de natureza clínica. As etapas do processo podem ser avaliadas de acordo com 3 
principais autores: 
• Cunha (2000): Levantamento de perguntas relacionadas ao motivo da consulta; 
planejamento, seleção e utilização de instrumentos; levantamento quantitativo e 
qualitativo dos dados; integração de dados e informações e, comunicação de resultados. 
• Ocampo (2003): Primeiro contato e entrevista inicial; Aplicação de testes e técnicas 
ordenadas e selecionadas de acordo com o caso; Encerramento do processo: devolução 
oral; Informe escrito ao requerente. 
• Arzeno (1995): Desde o momento da solicitação da consulta até o encontro; Primeira(s) 
entrevista(s); Reflexão sobre o material colhido; Realização da estratégia diagnóstica 
planejada; Estudo do material colhido; Entrevista de devolução, e Elaboração do informe 
psicológico, se solicitado. 
 
 
2) O uso dos testes psicológicos no processo psicodiagnóstico é sempre obrigatório? 
Justifique sua resposta. (De 15 a 20 linhas) (Valor: 5,0 pontos). 
 
Embora não seja unânime a ideia da obrigatoriedade, observa-se que a maior parte dos 
autores concorda que o uso de testes é indicado, tendo em vista que uma das características 
do psicodiagnóstico é possuir limitação no tempo. Ao trabalhar o psicodiagnóstico sem os 
testes, é possível que o profissional se depare com a recusa do paciente em falar, os silêncios 
prolongados, as faltas ou atrasos recorrentes. Caso seja adotado um método psicanalítico de 
trabalho, é necessário deixar que o paciente o que quiser, e no ritmo que quiser. Estas 
alternativas de trabalho, fariam com que o psicólogo precisasse de um tempo prolongado para 
atingir seu objetivo. 
Sendo assim, autores como Arzeno (1995), Cunha (2000), Castro, Campezatto e Saraiva 
(2009), Ocampo (1979) e Krug (2014) defendem a ideia de que o que diferencia a avaliação 
clínica feita por psicólogos que nomeiam sua prática de “psicodiagnóstico” da daqueles que 
não a chamam assim é, apenas, o uso de testes psicológicos. 
Há ainda a corrente contrária, defendida por Trinca (1983), que que afirma que o uso ou não 
de testes depende do psicólogo e de seu pensamento clínico em relação a cada paciente. 
Cabe ressaltar que o Conselho Federal de Psicologia, não se posiciona quanto ao uso da 
expressão “psicodiagnóstico”, usando a expressão “avaliação psicológica” para englobar 
qualquer atividade neste sentido, com ou sem uso de testes (2013, p.11).

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