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AD2 - Metodologia da Geografia (1)

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Curso de Licenciatura Plena em Geografia 
Disciplina: Metodologia da Geografia 
 
 
 
Avaliação à Distância – AD2 
 
Base: Fichamento das aulas 04, 06, 07 e 08 
 
 
 
1. AULA 4 – O campo da metodologia da Geografia e a concepção de paradigma 
 
Bibliografia Caderno Didático da Disciplina Metodologia da Geografia do Curso de 
Licenciatura Plena em Geografia – Aula 8 – Professora Mônica Sampaio Machado 
2. INTRODUÇÃO: 
 
O texto inicia apresentando a relação entre a metodologia e a geografia, destacando a 
importância de compreender a metodologia científica para o estudo da geografia. Além 
disso, introduz o conceito de paradigma e sua relevância no contexto geográfico. A 
organização do fichamento seguirá a estrutura do texto, abordando os pontos-chave de 
desenvolvimento. 
 
DESENVOLVIMENTO: 
 
• O autor define a metodologia científica como o estudo dos métodos de pesquisa e 
interpretação de uma pesquisa. Ela envolve atividades práticas, empíricas, teóricas, 
ideológicas e políticas no processo de investigação científica. 
• São apresentados dois conceitos importantes: método de pesquisa e método de 
interpretação. O primeiro se refere ao conjunto de técnicas utilizadas em um estudo, 
relacionando-se aos problemas operacionais da pesquisa. O segundo diz respeito à 
concepção de mundo do pesquisador, sua visão da realidade e da ciência, 
representando a forma lógica e racional de ver o mundo. 
• A Metodologia da Geografia é definida como o estudo, discussão e análise dos 
métodos de pesquisa e interpretação da pesquisa em Geografia, ou seja, como a 
geografia aborda a pesquisa e interpreta os resultados. 
• O campo de estudo da Metodologia da Geografia envolve diálogos entre a Filosofia 
e a Geografia. Seu propósito é avaliar como o conhecimento geográfico é 
produzido em uma investigação, incluindo a escolha de métodos, referencial 
teórico-conceitual, entre outros. 
• A Metodologia da Geografia também inclui o relato das decisões tomadas ao longo 
da pesquisa, como bases teóricas, conceitos, escala de análise, fontes e 
procedimentos. 
• Paradigmas geográficos: 
a) Geografia Clássica: Positivismo Clássico (método indutivo e Empirismo) 
 
b) Geografia Lógico-formal: Neopositivismo (método dedutivo e Racionalismo) 
 
c) Geografia Marxista: materialismo histórico dialético 
 
d) Geografia Humanística: Fenomenologia, Hermenêutica, Existencialismo e) 
Paradigma ambiental e a Geografia: diálogo dos saberes 
 
 
3. CONCLUSÃO: A compreensão da metodologia científica é fundamental para os estudos 
geográficos, pois influencia a forma como os geógrafos abordam suas pesquisas e 
interpretações. A Metodologia da Geografia desempenha um papel crucial ao detalhar as 
escolhas feitas durante a pesquisa geográfica, incluindo os fundamentos teóricos, os conceitos 
relevantes e os propósitos políticos e ideológicos. 
Além disso, o conceito de paradigma é introduzido como um modelo que orienta a 
pesquisa geográfica. A Geografia tem evoluído ao longo do tempo com base em diferentes 
paradigmas, cada um representando uma abordagem particular da disciplina. 
Portanto, este texto destaca a importância da metodologia na Geografia e como os 
paradigmas moldam a forma como os geógrafos conduzem suas pesquisas e entendem a 
ciência geográfica. 
 
 
1. AULA 6 - Geografia Clássica ou Tradicional: Positivismo Clássico e Historicismo 
(método indutivo e empirismo) 
Bibliografia Caderno Didático da Disciplina Metodologia da Geografia do Curso de 
Licenciatura Plena em Geografia – Aula 6 – Professora Mônica Sampaio Machado 
2. INTRODUÇÃO: Neste capítulo, o autor aborda a relação entre a Geografia Clássica ou 
Tradicional e os paradigmas do Positivismo Clássico e do Historicismo. Ele apresenta a 
influência dessas correntes filosóficas na Geografia, destacando como cada uma delas 
contribuiu para a formação do pensamento geográfico. 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO: 
 
• O Positivismo Clássico é definido como um método científico e uma concepção de 
mundo baseados na observação empírica e na busca por leis universais. Isso 
envolve a coleta de dados por meio da experiência humana, a renúncia à metafísica 
e a construção de teorias explicativas a partir dos fatos observados. 
• O Historicismo, por sua vez, é uma reação ao Positivismo e ao Evolucionismo. Ele 
enfatiza a historicidade dos fatos e a subjetividade na compreensão da realidade. O 
Historicismo considera a singularidade dos eventos históricos e valoriza a 
compreensão dos contextos específicos. 
• A Geografia Clássica foi influenciada tanto pelo Positivismo Clássico quanto pelo 
Historicismo. Ela se desenvolveu a partir da observação empírica e da coleta de 
dados em estudos de campo. No entanto, essa abordagem geográfica também incorporou 
elementos historicistas, especialmente na escola francesa de Geografia. 
• A rivalidade entre a Geografia alemã (mais positivista) e a Geografia francesa (com 
ênfase na perspectiva histórica) contribuiu para a diversificação do pensamento 
geográfico. 
• Método indutivo e empirista Afirmava que o conhecimento científico deveria se 
ater à observação dos fatos e à descrição e racionalização sobre eles, buscando 
construir leis, teorias explicativas universais, advindas da síntese dos fatos 
observados 
 
 
4. CONCLUSÃO: O capítulo demonstra como a Geografia Clássica ou Tradicional foi 
influenciada pelos paradigmas do Positivismo Clássico e do Historicismo. Essas correntes 
filosóficas moldaram a forma como os geógrafos abordaram a pesquisa e a compreensão 
da relação entre o homem e o meio ambiente. A coexistência desses paradigmas na 
Geografia Clássica enriqueceu o campo da Geografia e proporcionou diferentes 
abordagens para o estudo da geografia humana e física. 
 
 
1. AULA 7 - Geografia Clássica ou Tradicional: origem, autores, conceitos e exemplos de 
estudos e pesquisas 
Bibliografia Caderno Didático da Disciplina Metodologia da Geografia do Curso de 
Licenciatura Plena em Geografia – Aula 8 – Professora Lívia Tafuri Giusti 
2. INTRODUÇÃO: Este capítulo continua a discussão iniciada na sexta aula sobre 
Geografia Clássica ou Tradicional, com foco na perspectiva metodológica. Serão 
apresentadas a origem da Geografia Clássica, seus autores, conceitos e exemplos de 
estudos realizados por essa abordagem geográfica. Também é explicado o uso da 
denominação "Geografia Clássica" para descrever tanto os estudos da Antiguidade 
Clássica quanto uma corrente de trabalho nas primeiras décadas da Geografia 
institucionalizada. 
3. DESENVOLVIMENTO: 
 
 
 A Geografia Clássica ou Tradicional é uma corrente de estudos 
geográficos institucionalizados que se concentra na relação entre o homem e o meio 
ambiente. Ela segue as filosofias positivista, evolucionista e historicista, valorizando a 
experimentação, a indução e a realização de trabalhos de campo para explicar a distribuição e 
organização dos seres humanos com base em sua relação com o ambiente. 
• As escolas alemã e francesa de Geografia desempenharam um papel fundamental 
na formação da Geografia Clássica. A Geografia alemã, institucionalizada em 1870, 
teve contribuições significativas de Friedrich Ratzel e Ferdinand Richthofen. Ratzel 
é conhecido por estabelecer as bases teóricas da Geografia Humana e da 
Geopolítica, introduzindo conceitos como território. 
• A Geografia francesa, institucionalizada 10 anos após a alemã, teve Paul Vidal de 
La Blache como figura central. Essa escola de pensamento influenciou tanto a 
Geografia Humana quanto a Geografia Física, não apenas na França, mas também 
em países latino-americanos, como o Brasil. 
• A metodologia da Geografia Clássica envolvia o método indutivo e empirista, 
baseado na observação, descrição e classificação, seguindo o modelo científico da 
época, influenciado pelo Positivismo e pelo Evolucionismo. 
 
 
4. CONCLUSÃO: A Geografia Clássica ou Tradicional desempenhou um papel importante 
nas primeirasdécadas da Geografia institucionalizada, enfocando a relação entre o homem 
e o meio ambiente. Autores como Friedrich Ratzel e Paul Vidal de La Blache contribuíram 
significativamente para o desenvolvimento dessas ideias e conceitos geográficos. A 
compreensão dessas origens e metodologias é essencial para contextualizar a evolução da 
disciplina geográfica ao longo do tempo. 
 
 
1. AULA 8 - Geografia Lógico-formal: Neopositivismo ou Positivismo Lógico (método 
dedutivo e racionalismo) 
Bibliografia Caderno Didático da Disciplina Metodologia da Geografia do Curso de 
Licenciatura Plena em Geografia – Aula 6 – Professora Mônica Sampaio Machado 
 
 
INTRODUÇÃO: Este capítulo aborda a Geografia Neopositivista, que surgiu após a Segunda 
Guerra Mundial, especialmente nos Estados Unidos e, posteriormente, no Brasil nas décadas 
de 1960 e 1970. A corrente é caracterizada por uma ênfase no raciocínio lógico, dedutivo e 
na linguagem matemática. Ela recebeu várias denominações, incluindo Geografia Teorética, 
Geografia Lógico-formal, New Geography, Geografia Quantitativa e Geografia Pragmática, 
com foco na filosofia neopositivista. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO: 
 
• A Geografia Neopositivista, também chamada de Geografia Quantitativa, Teorética 
ou Pragmática, teve origem após a Segunda Guerra Mundial, inicialmente nos 
Estados Unidos. No Brasil, ganhou destaque nas décadas de 1960 e 1970, 
principalmente através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e 
do Departamento de Geografia da Unesp, liderado pelo professor Antonio 
Christofoletti. 
• A revolução quantitativa na Geografia deu origem a uma divisão entre geógrafos 
quantitativos e qualitativos, resultando em confrontos teóricos e metodológicos. 
Essa divisão refletiu diferenças fundamentais na abordagem do trabalho científico. 
• O Neopositivismo é uma continuação do Positivismo Clássico, mas com 
características distintas. Ele se desenvolveu na Europa Central nos anos 1920, no 
Círculo de Viena e no grupo de Berlim. Essa corrente filosófica é conhecida como 
Positivismo Lógico ou empirismo lógico. 
• Principais características do Neopositivismo incluem a análise lógica dos dados 
empíricos, a exclusão da metafísica em prol da neutralidade científica, a busca por 
uma linguagem científica comum para todas as disciplinas, uma atitude normativa 
em relação à ciência, e a adoção do método dedutivo e racionalista. 
 
 
3. CONCLUSÃO: A Geografia Neopositivista, originada após a Segunda Guerra Mundial, 
trouxe mudanças significativas para a disciplina geográfica. Ela enfatizou o uso da 
linguagem matemática, a análise lógica dos dados e a aplicação de modelos quantitativos. 
A filosofia neopositivista afastou-se das abordagens qualitativas e históricas, promovendo 
 
 
 
uma abordagem mais racional e dedutiva. Essa transformação, conhecida como a revolução 
quantitativa, teve um impacto duradouro na pesquisa geográfica e na forma como os geógrafos 
abordam o estudo do mundo.

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