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Classificação DOS POLÍMEROS E TÉCNICA DE FABRICAÇÃO POLÍMEROS NATURAIS POLÍMEROS SINTÉTICOS Macromoléculas constituídas de unidades repetitivas, ligadas através de ligações covalentes. CONCEITO Moléculas são eletricamente neutras com ligações secundárias. Exemplos de fontes de monômeros para obtenção de alguns polímeros sintéticos Moléculas de hidrocarbonetos Muito polímeros são orgânicos e formados por moléculas de hidrocarbonetos; Cada átomo de C tem 4 e que podem estabelecer ligações atômicas com átomos vizinhos e cada H tem 1 e na mesma condição. ligações saturadas metano etano propano ligações insaturadas etileno acetileno Peso Molecular O peso molecular final de um polímero depende do crescimento de suas cadeias poliméricas; O peso molecular médio de um polímero pode ser obtido pelo cálculo do número ou do peso das moléculas. Uma maneira alternativa para expressar o tamanho médio da cadeia de um polímero é pelo grau de polimerização: Nº de moléculas Peso das moléculas Peso molecular do mero Mn = peso molecular médio pelo número de moléculas; Mi = peso molecular médio da faixa de tamanhos; xi = fração do número total das cadeias que se encontram dentro da faixa de tamanhos correspondentes Mp = peso molecular médio pelo peso; wi = fração em peso das moléculas dentro do mesmo intervalo de tamanhos Classificação dos polímeros Termoplásticos: são polímeros que podem ser repetidamente processados sob aquecimento. Possuem cadeias lineares e ramificadas, com forças de interação relativamente fracas. Ex: polietileno, PVC, poli(metacrilato de metila) Termofixos: não podem ser amolecidos com o aquecimento, mantendo-se permanentemente rígidos com o aumento da temperatura. Cadeias com alta densidade de ligações cruzadas. Ex: Resinas epóxi, resinas de poliésteres. Elastômeros: São conhecidos como borrachas, apresentam grande elasticidade, voltando a forma anterior após estiramento. São elásticos porque possuem pequena quantidade de ligações cruzadas. Ex: borracha natural, polibutadieno, silicone. Materiais Compósitos Tecnologias modernas exigem materiais com combinações incomuns de propriedades que não podem ser atendidas pelos materiais convencionais isoladamente. Ex: materiais com baixa densidade mas fortes e rígidos, resistentes á abrasão e ao impacto e que não corroam MATERIAL COMPÓSITO Material multifásico, obtido da combinação de materiais diferentes. MATERIAIS compósitos Fase Matriz Fase Dispersa Matriz + Dispersa = Material com novas propriedades Matriz + Dispersa = Material com novas propriedades Propriedades dependem da “geometria” da fase dispersa: a) Concentração b) Tamanho c) Forma d) Distribuição e) Orientação Bicicleta de fibra de carbono trançado pesa apenas 5 kg cOmpósitos - MATRIZ Constituída por metais, polímero ou cerâmicos Matem a fase dispersa unida. Transmite e distribui a força externa aplicada para a fase dispersa. Classificação dos compósitos Compósitos com partículas Em geral a fase particulada é mais dura e mais rígida que a matriz. A matriz transfere parte da tensão aplicada ás partículas que suportam uma tração de carga compósitos COM FIBRAS Em geral deseja-se nesses materiais alta resistência, tenacidade e rigidez em relação ao seu peso. Exemplo de fibras: De vidro De carbono De aramida COMPÓSITOS ESTRUTURAIS - LAMINADOS Folhas ou painéis bidimensionais são cimentados umas as outras invertendo a direção do alinhamento da fibras de cada placa EX : Esqui moderno COMPÓSITOS ESTRUTURAIS - sanduíche Duas folhas externas mais resistentes separadas por uma camada de material menos denso. Recheio interno: Polímeros com espuma. colmeias. EX: Asas e fuselagem de aeronaves telhados, pisos, paredes. Técnicas de fabricação Alguns dos métodos mais comuns de fabricação de compósitos são: laminação manual e automática (hand lay-up e automatized lay-up), spray up, enrolamento filamentar (filament winding), pultrusão. modelagem por transferência de resina (resin transfer molding), laminação manual Na laminação manual ou hand lay-up deve-se cortar o material de reforço do tamanho adequado e colocar as fibras dispostas como tecidos ou mantas. As peças cortadas são molhadas e impregnadas no material da matriz e são colocadas sobre a superfície de um molde aberto que é coberta com um gel-coat. enrolamento filamentar A técnica conhecida como enrolamento filamentar ou filament winding consiste no enrolamento de fibras contínuas impregnadas de resina em torno de um cilindro, mandril ou do perfil que se deseja. Assim, após a remoção do molde (cilindro), tem-se como resultado uma forma oca. As aplicações mais comuns para essas técnicas são as fabricações de tubulação, tubos, vasos de pressão, tanques, entre outras. pultrusão A pultrusão é um processo de laminação contínuo utilizado principalmente para produção de longos perfis lineares de seção transversal constante. Na pultrusão as fibras contínuas são impregnadas pela matriz, em seguida, moldados e curados por um molde pré-aquecido ou um conjunto de fieiras. Uma vez curado, o material é cortado. Algumas das aplicações típicas dessa técnica é a fabricação de tubulação, tubos, escada e degraus, entre outros. transferência de resina Nesse processo de fabricação, um conjunto de metades de molde são carregados com o material de reforço e, em seguida, fechados em conjunto. A resina é então injetada sob pressão na cavidade do molde fechado contendo a manta de fibras. O molde preenchido de resina é curado e após essa etapa as metades do molde são separadas e a peça é removida para corte ou acabamento final.
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