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Esculpindo_Faces

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BELEZA
VISAGISMO
Personalizando Casos 
ANATOMIA 
Direcionada a HOF
ANTIMICROBIANOS
Bases Teóricas e Uso Voltado a HOF
ANESTESIOLOGIA 
em Harmonização Orofacial 
A IMPORTÂNCIA DO PROTOCOLO FOTOGRÁFICO 
NA HOF: P & B Photography Protocol
ANÁLISE FACIAL E AS MELHORES PRÁTICAS 
em Harmonização Orofacial
LEGISLAÇÃO 
em Harmonização Orofacial
TOXINA BOTULÍNICA 
Um Passo a Passo Descomplicado
PREENCHEDORES FACIAIS 
de Ácido Hialurônico 
ESCULPINDO LÁBIOS 
Protocolo PLP
ATUALIDADES EM BIOESTIMULAÇÃO 
DE COLÁGENO: “Positive Aging”
AGREGADOS PLAQUETÁRIOS 
Bioestimulador Autólogo
01
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OZONIOTERAPIA E SUA APLICABILIADE 
na Harmonização Orofacial 
SUPLEMENTAÇÃO E FOTOPROTEÇÃO 
no Combate ao Envelhecimento
MICROPIGMENTAÇÃO 
LABIAL
PEELING MECÂNICO – MICRODERMOABRASÃO: 
A Pele com o Brilho do Diamante
PEELINGS 
QUÍMICOS
PEELING ELÉTRICO 
Jato de Plasma e Eletrocautério 
LIPOASPIRAÇÃO 
LIPOENXERTIA 
FACIAL
PROTOCOLO CAMARGO 
de Bichectomia 
FIOS DE POLIPROPILENO PARA LIFTING DE 
TERÇO MÉDIO FACIAL: Uma Nova Abordagem
GESTÃO, MARKETING E ASPECTOS JURÍDICOS 
em Harmonização Orofacial 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS 
COMPLICAÇÕES COM PREENCHEDORES 
FACIAIS: Algoritmos e Consensos Atuais
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IO
AUTORAS
Andreia Perlingeiro 
Bárbara Gomes
17
O processo do envelhecimento ocorre de forma 
dinâmica e imutável, refletindo sobre a pele, e 
encontra-se sujeito a fatores intrínsecos, de-
correntes da passagem do tempo, ou extrín-
secos, advindos do clima, raios ultravioletas e 
estilo de vida1.
O anseio pela longevidade e beleza é o desejo 
de toda sociedade2. Para isso, inúmeras tecno-
logias vêm sendo desenvolvidas para atenuar 
as marcas de expressão e recuperar o viço da 
pele para que se obtenha uma aparência jovial3.
O desenvolvimento tecnológico nas últimas 
décadas colaborou com o grande avanço nas 
técnicas de rejuvenescimento facial, fornecen-
do aos profissionais uma quantidade imensa de 
opções de dermocosméticos e equipamentos 
para melhora da qualidade cutânea4. Dentre 
essa gama de equipamentos e procedimentos 
temos a microdermoabrasão (MDA), procedi-
mento que realiza a remoção atraumática do 
extrato córneo5, o qual varia de espessura de 
acordo com a sua localização anatômica. 
PELLING 
MECÂNICO
MICRODERMOABRASÃO: 
A PELE COM O BRILHO DO DIAMANTE 
03
“A DELICADEZA, O BRILHO E A RARIDADE DO DIAMANTE 
NOS FAZ REFLETIR QUE SOMOS SERES ÚNICOS E PASSÍVEIS DE LAPIDAÇÕES”.
ANDREIA PERLINGEIRO
01. Fonte: Subbotina Anna/shutterstock.com.
04
O peeling de diamante é uma técni-
ca não invasiva que promove a re-
vitalização e o rejuvenescimento da 
pele, atenuando as rugas, cicatrizes 
de acne e estrias através do afina-
mento do tecido epitelial. Além dos 
benefícios estéticos, o aumento da 
permeabilidade cutânea potenciali-
za a penetração dos ativos na pele e 
medicamentos pela via transdérmica, 
uma vez que a barreira formada pelo 
estrato córneo é removida6,7.
Trata-se de um procedimento seguro 
de fácil execução e técnico-depen-
dente, que promove a renovação 
celular na epiderme e a melhora da 
qualidade cutânea, devolvendo o 
viço e o brilho da pele. É um trata-
mento de custo relativamente baixo 
quando comparado com outros pro-
cedimentos e não restringe a prática 
habitual do paciente, permitindo que 
sejam mantidas as atividades de roti-
na após o procedimento, como traba-
lhar ou eventos sociais5.
Promove a renovação epitelial com o 
estímulo dos fibroblastos revitalizan-
do e o rejuvenescendo a pele através 
da remoção da camada córnea lo-
calizada na superfície da epiderme, 
promovendo de maneira suave a re-
moção de células mortas, onde com 
o afinamento do tecido epitelial ocor-
re uma neovascularização e, conse-
quentemente, um aumento significa-
tivo da espessura da pele6.
Os primeiros registros datam de 
1.500 a.C, onde os egípcios usavam 
lixas para atenuar as cicatrizes. 
No início do século XIX a técnica foi 
aperfeiçoada para a remoção de ca-
madas mais profundas de pele rece-
bendo o nome de dermoabrasão4. 
O aprimoramento da técnica ocor-
reu no ano de 1950, tornando-se 
popularmente conhecida na Itália 
no ano de 1980 e espalhando-se 
por toda a Europa. 
A evolução da técnica teve um 
avanço na Áustria no ano de 1996, 
onde foi aprimorada com uma tec-
nologia mais avançada por possuir 
diversas lixas de granulometrias va-
riadas e com diâmetros diferentes, 
podendo ser utilizada em diversas 
regiões do corpo.
02. Registros históricos 
da aplicação da téc-
nica, evidenciando a 
utilização de lixas para 
atenuar as cicatrizes.
05
Esculpindo FACES
Estrato córneoEstrato córneo
Estrato lúcidoEstrato lúcido
Estrato espinhosoEstrato espinhoso
Estrato germinativoEstrato germinativo
Os procedimentos mecânicos po-
dem ser subdivididos em dois tipos: 
peeling de diamante ou peeling de 
cristal, onde o equipamento gera 
uma pressão negativa e uma positi-
va através de microgrânulos de óxi-
do de alumínio quimicamente inertes, 
que são jateados pela pressão positi-
va sobre a pele e, ao mesmo tempo, 
sugada pela pressão negativa. Desta 
forma, os resíduos de microcristais 
são aspirados, bem como as células 
da camada córnea. 
Ambos produzirão o mesmo efeito, 
baseado na retirada da camada cór-
nea, entretanto, por meio de meca-
nismos diferentes.
O estrato córneo forma uma barreira 
natural para a pele e a sua remoção 
facilita a absorção tanto de medica-
mentos quanto de dermocosméticos 
pela via transdérmica.
A ativação do mecanismo de reno-
vação e crescimento celular se dá 
por meio da esfoliação progressiva 
e controlada produzida pela micro-
dermoabrasão, onde a ação mecâ-
nica produzida sobre o estrato cór-
neo vai impulsionar uma resposta 
inflamatória e, em consequência, 
uma reestruturação e um aumento 
de colágeno, obtendo os resultados 
estéticos esperados com uma pele 
firme e viçosa8. 
O risco de efeitos adversos é mínimo 
e o procedimento é seguro e eficaz 
para qualquer fototipo de pele. Desta 
forma, hiperpigmentações pós-infla-
matórias não são reações comuns.
A remoção mecânica da camada 
superficial da epiderme promove 
uma agressão leve no tecido, ini-
ciando-se um processo de substi-
tuição da pele perdida por células 
novas e saudáveis.
 Diante disso, espera-se atenuar ru-
gas finas causadas pelo adelgaça-
mento do tecido epitelial e promoção 
de uma neovascularização que vai 
contribuir para o aumento da espes-
sura da pele, dando origem a uma 
pele mais espessa e firme. 
A técnica pode ser realizada em di-
versas áreas do corpo tais como 
face, braços, antebraços, dorso das 
mãos, musculatura ventral, dorsal e 
glúteos. As sessões duram em média 
de 10 a 30 minutos, dependendo da 
região a ser tratada3.
Recomenda-se um número mínimo 
de quatro sessões, com um intervalo 
mínimo entre elas de 7-10 dias, para 
que se obtenham resultados satisfa-
tórios, podendo ser realizadas até 6 
-12 aplicações em média6. 
A eficácia da esfoliação produzida 
dependerá da escolha adequada da 
ponteira da granulação e da força 
exercida pelo profissional na execu-
ção do procedimento. A figura abaixo 
mostra o estrato córneo antes da mi-
crodermoabrasão (a), e logo após a 
remoção por MDA (b).
03. Camadas da epiderme, demonstrando a camada córnea.
06
04.
05A,B. Corte histológico demonstran-
do o estrato córneo antes (A) e após 
(B) o procedimento de MDA. Fonte: 
Moetaz et al.9
A
B
07
Esculpindo FACES
Ponteira Pequena 
de 75 mícrons
Ponteira diamantada indicada 
para a microdermoabrasão com 
maior intensidade de esfoliação
Ponteira grande 
de 75 mícrons
Ponteira diamantada indicada 
para microdermoabrasão com 
maior intensidade de esfoliação, 
indicada para grandes áreas
Ponteira Pequena 
100 mícrons
Ponteira diamantada indicada 
para a microdermoabrasãocom 
média intensidade de esfoliação
Ponteira Pequena 
de 150 mícrons
Ponteira diamantada indicada 
para microdermoabrasão com 
menor intensidade de esfoliação
O procedimento é realizado com o 
auxílio de uma caneta com corpo 
de alumínio, escovas de limpeza e 
ponteiras que variam de tamanho 
e granulometria.
A Tabela 1 evidencia os tamanhos, 
o grau de aspereza e as indicações 
para utilização das pontas.
06. Caneta e ponteira para utilização 
da técnica de microdermoabrasão.
Conexão Conexão 
para engatepara engate
Caneta com Caneta com 
corpo de alumíniocorpo de alumínio
Ponteira da Ponteira da 
caneta pellingcaneta pelling
Escova para limpezaEscova para limpeza
Ponteira grande Ponteira grande 
de 75 mícronsde 75 mícrons
Ponteiras pequenas Ponteiras pequenas 
de 75, 100 e 150 mícronsde 75, 100 e 150 mícrons
Tabela 01. Ponteiras diamantadas e suas indicações de uso. 
08
INDICAÇÕES
 – Correção de marcas.
 – Sequelas causadas pela acne e 
poros dilatados.
 – Remoção de comedões 
abertos e fechados.
 – Preparo para aplicação de 
princípios ativos.
 – Pele seborreica.
 – Discromias.
 – Queratoses.
 – Manchas hipercrômicas 
irregulares.
 – Rugas finas.
 – Efélides.
 – Manchas senis.
PREPARO DO PACIENTE
 – Ficha de anamnese orofacial 
/ Termo de consentimento me-
ramente estético.
 – Propé, gorro e avental.
 – Higienização da face com sabo-
nete de clorexidina a 2%.
 – Fotos iniciais.
 – Após a finalização do pro-
cedimento repetir as fotos 
nos mesmos ângulos.
MATERIAL NECESSÁRIO
 – Luva de procedimento.
 – Gorro.
 – Máscara.
 – Gaze.
 – Disco de algodão.
 – Foliculite.
 – Estimulação da produção de 
colágeno e elastina.
CONTRAINDICAÇÕES
 – Processos inflamatórios cutâneos.
 – Gestantes.
 – Diabetes.
 – Distúrbios de coagulação.
 – Acne ativa.
 – Eczemas.
 – Dermatites.
 – Lesões de psoríase.
 – Câncer de pele.
 – Herpes labial em fase ativa.
 – Lesões vasculares.
 – Uso de anticoagulantes.
 – Soro Fisiológico 0,9%.
 – Pontas diamantadas com granula-
ção de diferentes mícrons.
 – Óculos de proteção.
 – Lupa (opcional).
evgeny varlamov/shutterstock.com
09
Esculpindo FACES
CONSIDERAÇÕES SOBRE A TÉCNICA
 – Após a avaliação da pele do 
paciente selecionar a pontei-
ra diamantada de acordo com a 
área a ser tratada. 
 – Posicionar o paciente confortavel-
mente na cadeira.
 – A força da pressão dos movi-
mentos nas passadas dependerá 
da espessura da pele, podendo ser 
mais espessa ou mais fina. Onde 
a pele é mais fina o ideal é que 
o aparelho esteja ajustado com 
uma menor intensidade para não 
causar ferimentos.
 – A microdermoabrasão é um pro-
cedimento técnico-dependente, sen-
do imprescindível que o profissional 
esteja atento às manifestações clíni-
cas da pele tratada tais como eritema 
acentuado, edema e sangramento.
 – A pele deve ser tensionada com 
a mão livre no momento das passa-
das, para facilitar o movimento de 
varredura da manopla.
 – Na região frontal a manopla 
deve ser deslizada em direção as-
cendente de maneira suave e lenta 
(Figuras 08A,B).
 – O número de passadas determina-
rá o tipo de esfoliação que se deseja 
na área que está sendo tratada po-
dendo ser suave ou mais acentuada.
 – Os movimentos devem ser reali-
zados delicadamente, observando 
sempre as manifestações clínicas 
dessa pele que pode variar de um 
paciente para outro. O ideal é que 
se inicie sempre com uma potência 
de sucção menor que 200mmHg, po-
dendo ser aumentado gradativamen-
te de acordo com o tipo de pele e a 
tolerância de cada paciente.
10
07. Imagem demonstrando a técnica de MDA.
08A,B. Vetores indicando os movimentos da ponteira em região frontal. 
A B
11
Esculpindo FACES
 – Na região nasal a manopla deve 
perpassar suavemente sobre a 
narina, como é mostrado na Figu-
ra 09; deve-se estar atento para 
não fazer muita força a fim de não 
ferir a região. 
 – No terço médio as passadas 
acompanham o contorno da região 
do zigomático, onde a manopla rea-
liza o movimento de dentro para fora 
e em sentido ascendente (Figura 10).
 – Na área da região temporal (Figu-
ras 11A,B), os movimentos seguem 
delicados em direção à implan-
tação do cabelo. 
 – Na região peribucal e mentual é 
necessário que se trace uma margem 
de segurança de 0,5mm do contor-
no do lábio (rolo branco) para evitar 
que a ponteira diamantada atinja o 
lábio (Figura 12).
09. Vetores indicando os movimentos da 
ponteira em região nasal.
10. Vetores indicando os movimentos da 
ponteira em terço médio.
12
11A,B. Vetores indicando os movimentos da ponteira em região temporal.
12. Vetores indicando os movimentos da ponteira em região perioral e mentual.
0,50,5
0,50,5
A B
13
Esculpindo FACES
 – Na região cervical, os movimentos 
podem ser bidirecionais. A manopla 
pode ser deslizada verticalmente em 
direção ascendente e/ou horizontal 
firmando a pele para facilitar o desli-
zamento da manopla (Figuras 13A,B).
 – Durante o procedimento é possí-
vel notar um leve eritema que se for-
ma na região (Figura 14). 
13A,B. Vetores indicando os movimentos da ponteira em região cervical.
B
A
14
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Sinais de edema ou abrasão com 
pequeno sangramento indicam que 
a força exercida sobre a pele exce-
deu o tolerável, sendo necessário di-
minuir a intensidade do aparelho e a 
força ao deslizar a manopla.
Cuidados devem ser observados 
no que diz respeito ao risco de au-
toinoculação de doenças, tais como 
verrugas e moluscos, no momen-
to do deslizamento da manopla na 
pele do paciente. 
A microdermoabrasão deve ser evita-
da na região da pálpebra, onde a pele 
é muito delicada e fina (Figura 15).
Recomendações pós-tratamento:
 – Evitar exposição ao sol.
 – Utilizar protetor solar diariamente.
 – Manter a pele hidratada com pro-
dutos recomendados.
 – Evitar o uso de ácidos, salvo por 
recomendações médicas.
14. Imagem após realização de MDA, evidenciando um discreto eritema ocasionado 
pelo procedimento.
15. Identificação das áreas proscritas para realização da técnica.
15
Esculpindo FACES
RECOMENDAÇÕES E 
HIGIENIZAÇÃO DO APARELHO
Recomenda-se a troca do filtro pe-
riodicamente (Figura 13), bem como 
a limpeza do corpo da caneta, com 
a escova própria que acompa-
nha o equipamento.
As Figuras 14 e 15 ilustram as sujida-
des que são absorvidas pela sucção 
do equipamento (pelos e resíduos 
da camada córnea).
As ponteiras diamantadas, após o 
uso, devem ser limpas com água e 
sabão neutro ou solução degermante.
Ao finalizar a limpeza as ponteiras 
devem ser esterilizadas, assim esta-
rão prontas para serem usadas nova-
mente com segurança. 
16. Filtro do equipamento.
17A,B. Resíduos de pelos e camada córnea da pele após MDA.
16
REFERÊNCIAS 
1. Ruivo AP. Envelhecimento Cutâneo: fatores in-
fluentes, ingredientes ativos e estratégias de veicula-
ção. Universidade Fernando Pessoa, 2014.
2. Santos MP, Oliveira NRF. Ação das vitami-
nas antioxidantes na prevenção do envelheci-
mento cutâneo. Disciplinarium Scientia, Santa 
Maria,v.15,n.1,p75-89-2014.
3. Silva LPI et al. Microdermoabrasão: Peeling de 
Cristal e Diamante- Revisão de literatura. Revista Saú-
de em Foco- edição nº 10 ano: 2018.
4. Feitosa GPV et al. Análise crítica das técnicas 
de microdermoabrasão por jateamento e lixamento: 
Revisão de Literatura. InterfacEHS – Saúde, Meio 
Ambiente e Sustentabilidade Vol. 11 no 2 – Dezem-
bro de 2016, São Paulo: Centro Universitário Se-
nac ISSN 1980-0894.
5. Batista HAF, Vidal GP. Efeito do peeling de dia-
mante no tratamento das hipercromias dérmicas. Te-
mas em Saúde, Vol;15,nº 3, João Pessoa, 2017.
6. Fernandes MJS, Assunção FF. Efeito do Micro-
dermabrasão no Envelhecimento Facial. Revista Ins-
pirar Movimento & Saúde-Vol.3 maio/junho 2011.
7. Fugimoto T, Shirakami K, Tojo K. Effect of mi-
crodermabrasion on barrier capacity of stratum 
corneum. Kyushu Institute of Technology; Fukuoka 
820–8502, Japan. Received December 24, 2004; ac-
cepted April 25, 2005.
8. AndrewsNS, Zarnitsyn V, Brian B, Mark RP. Opto-
mization of microdermabrasion for controlled removal 
of stratum corneum. International Journal of Pharma-
ceutics 407 (2011) 95–104.
9. Moetaz ED et al. Microdermabrasion: a clinical, 
histometric, and histopathologic. Journal of Cosmetic 
Dermatology, 2011
everything possible/shutterstock.com
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