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TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM)

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TRAUMA
RAQUIMEDULAR
(TRM)
Professora: Kelly Aquino 
• As fraturas de coluna 
podem ser simples ou 
envolver outras 
estruturas, geralmente a 
medula espinhal,
responsável pela
condução de impulsos
nervosos do cérebro
para as extremidades
• Lesões ósseas vertebrais podem 
estar presentes sem que haja 
lesões de medula espinhal, por 
isso a vítima deve ser
imobilizada quando há qualquer
suspeita de lesão medular e tal
imobilização deve ser mantida
até ser radiologicamente
afastada qualquer suspeita de
fraturas ou luxações
TRAUMATISMO DE
MEDULA ESPINHAL
• O traumatismo da medula
espinal é uma lesão grave 
que pode ocorrer em
qualquer parte da medula
espinhal. 
• Este dano pode causar
problemas sérios e até
irreversíveis, como perda de 
movimento ou sensação, e 
em casos graves, de ambas.
Medula Espinhal
Principais causas do Trauma Raquimedular:
Acidentes 
automobilísticos
Quedas
Acidentes 
desportivos 
(principalmente 
mergulhos em 
águas rasas)
Ferimentos por 
arma de fogo.
Deve-se suspeitar
de traumatismo
raquimedular
nas seguintes
situações:
TRM CERVICAL — Lesão supra clavicular —
Qualquer vítima de trauma que apresente 
lesões acima das clavículas.
TCE — Qualquer vítima de traumatismo 
crânioencefálico.
TRM CERVICAL, TORÁCICA E LOMBAR —
Múltiplos Traumas — Vítima politraumatizada
Acidente Automobilístico
As localizações mais 
frequentes de TRM são:
• Cervical baixa, entre a quarta vértebra cervical (C4) e a
primeira torácica (T1), geralmente associado a TCE,
• Transição tóraco-lombar, entre a décima primeira ou décima
segunda vértebra torácica (T1) e (T12) e primeira lombar
(L1).
Sinais e 
Sintomas 
Perda total ou parcial dos 
movimentos nas extremidades 
Perda total ou parcial da 
sensibilidade nas extremidades 
Alterações motoras como paralisias 
Diminuição de força muscular, e 
sensitivas, como anestesia
Avaliação Clínica de uma vítima com suspeita de TRM:
Avaliar estrutura óssea
Avaliar toda a coluna 
vertebral procurando dor 
localizada e deformidades 
osséas
Avaliação medular: 
investigar a força muscular, 
sensibilidade, reflexos 
tendinosos e função dos 
esfíncteres.
AVALIAÇÃO DO TRM VITIMA CONSCIENTE
• Solicitar que a vítima movimente suas extremidades 
• Testar sua força muscular sempre comparando um lado com o outro ,evitar movimentar
membros fraturados;
• Testar a sensibilidade, comparando um lado com o outro. Para testar a sensibilidade 
pode-se usar o objeto pontiagudo ou mesmo uma gaze e perguntar se a vítima está 
sentindo o objeto, caso contrário testar mais acima até o momento em que a mesma 
começa a sentir o toque do objeto; dessa forma consegue-se localizar o nível da lesão.
AVALIAÇÃO DO TRM VÍTIMA INCONSCIENTE 
Principais sinais clínicos que sugerem TRM cervical em uma vítima inconsciente:
• Ausência de reflexos
• Respiração diafragmática
• Apenas flexão de membros superiores
• Resposta ao estímulo doloroso somente acima da clavícula
• Hipotensão com bradicardia sem sinais de hipovolemia
• Lesões de coluna cervical alta C3 a C5 podem levar à parada respiratória devido à paralisia de
musculatura respiratória — diafragma.
TRATAMENTO
O principal objetivo no atendimento à vítima 
com traumatismo raquimedular é prevenir 
agravamento de lesões já existentes devido ao
manuseio inadequado, através da imobilização
de toda a coluna vertebral.
PROTOCOLO
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
• Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou na pelve por qualquer mecanismo (p. ex. agressões, encarceramento em
escombros de desabamento).
• Aceleração ou desaceleração repentina, inclinação lateral do pescoço outronco (p. ex., colisões de veículos motorizados em 
velocidade moderada a alta, atropelamento de pedestre, explosão).
• Qualquer tipo dequeda, especialmente em idosos.
• Ejeção ou queda de veículo motorizado ou outro dispositivo de transporte (patinete, skate, bicicleta, moto, etc.)
• Acidente em águas rasas (p. ex. mergulho ou surfe).
• Lesão na cabeça, com qualquer alteração do nível de consciência.
• Dano significativo no capacete.
• Lesão contusa importante no tronco.
• Fratura por impacto 
Conduta:
1. Realizar avaliação primária econdutas indicadas.
2. Oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a15 l/min se
SatO2 < 94%
3. Realizar avaliação secundária (ProtocoloBT2) e condutas
indicadas
4. Considerar a possibilidade de choque neurogênico
(hipotensão sem taquicardia e com vasodilatação periférica
e consequente pele seca e quente seguir protocolo 
específico.
5. Realizar as imobilizações necessárias: na
suspeita de lesão na coluna.
• O alinhamento da cabeça está 
contraindicado e deve ser interrompido 
quando ocorrer piora da dor referida,
piora do padrão respiratório, resistência 
voluntária ao movimento, início ou
aumento de déficit neurológico e 
espasmos dos músculos do pescoço.
• Nesses casos, imobilizar a cabeça na
posição encontrada
• Utilizar equipamento de retirada tipo
KED quando indicado ; e após a retirada,
imobilizar em prancha longa
6. Realizar contato com a Regulação Médica epassar
os dados de forma sistematizada.
7. Aguardar orientação da Regulação Médica para
procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde
OBSERVAÇÃO:
Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar possíveis lesões associadas
Lembrar: o alinhamento cervical poderá não ser possível em casos de torcicolo congênito ou outra 
malformação ou em deformidades degenerativas pré-existentes.
Se necessário, utilizar coxim para manter o alinhamento neutro da cabeça ou do tronco (nas 
crianças) e garantir a permeabilidade das vias aéreas.
Paciente que se encontra em pé na cena também deve ser imobilizado, com instalação de
prancha longa com técnica “em pé”.
Obrigado !!!

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