Prévia do material em texto
Daniela Santos Rocha INTRODUÇÃO Desde que a coluna do doente esteja devidamente protegida, o exame da coluna e a exclusão de lesões medulares podem ser adiados seguramente • Mais frequentes causas de morbidade e mortalidade no mundo. • Estima-se que ocorra lesão da medula espinal (LME) em 15 a 20% dos traumas em que são diagnosticadas fraturas da coluna vertebral • BRA: Acidentes automobilísticos, quedas, mergulhos em água rasa e ferimentos por arma de fogo, e a topografia da lesão tem relação direta com o mecanismo do trauma. • Região cervical ė a mais afetada do trauma de coluna (27% acometimento medular) Lesão de medula espinal permanente ou temporária, com alteração das funções sensitivas e autonômicas • Traumas múltiplos: considerados como lesões espinais independente da avaliação neurológica. • 5% pacientes com lesão de cérebro apresentam lesão associadas. • 25% que tem trauma em coluna apresentarão lesão cerebral. • 10% tem trauma cervical apresentam segunda lesão. O mecanismo lesional inclui compressão axial do corpo vertebral, com alto grau de flexão, com eixo de rotação mantido na região central do disco, sendo cominutivas, envolvendo o platô superior e a margem posterior do corpo. • O(s) fragmento(s) ósseo(s) pode(m) ser projetado(s) para o interior do canal medular • Condição neurológica mais afetada: E (Complicações respiratórias) FRATURAS DA COLUNA TORÁCICA E LOMBAR • Maior propensão de envolvimento de indivíduos do sexo masculino (66%) • Queda de altura mais frequente seguida de acidentes automobilísticos • Topografia mais afetada —> lesão neurológica é diretamente proporcional à gravidade da fratura. • Arma de fogo mais frequentes nos finais de semana e na região do tórax, porem se atingirem a coluna cervical é mais grave (masculino) Gravidade depende da energia transmitida aos tecidos, varia com: massa projetil, quadrado da velocidade em que se atinge a vítima. Mecânico direto e térmico e lesões por isquemia. SINTOMATOLOGIA: nível da lesão, a extensão e o tempo de acometimento. Faz-se necessário ofertar um atendimento multidisciplinar, uma vez que são muito frequentes as lesões associadas de vísceras abdominais e torácicas, estruturas neurais, vasculares e cardiopulmonares. Há ainda os pacientes que podem apresentar mudanças nas funções. LESÕES INCOMPLETAS E DE CAUDA EQUINA. • Potencial de recuperação de 47-86% • Lesões completas tem diminuído o potencial de recuperação. • Uma das variáveis mais aceitas como fator prognóstico é a apresentação clínica à admissão Estima-se que as lesões raquimedulares causem um relevante impacto econômico para a sociedade, considerando a perda da força de trabalho de cada vítima e os altos custos aos cofres públicos inerentes ao tratamento e à reabilitação ANATOMIA A coluna vertebral é formada por 33 a 34 vértebras: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 ou 5 coccígeas • O forame vertebral é formado pela parede posterior do corpo vertebral e pela parede anterior do arco vertebral. • A superposição dos vários forames vertebrais forma o canal medular, que abriga e protege a medula espinal, a qual, nos adultos, tem cerca de 45 cm e estende-se desde a altura do atlas (C1) até a primeira ou segunda vértebra lombar. A exposição e a capacidade de executar múltiplos movimentos tornam a coluna cervical o seguimento mais vulnerável dessa estrutura. A coluna torácica, por sua vez, tem movimentos mais limitados e recebe apoio dos arcos costais Trauma Raquimedular Daniela Santos Rocha (menos frequentes e pouco associadas a lesões medulares) Segmentos e raízes: emergem da medula ao nível de cada segmento —> dematonos, invernam músculos —> miótomos. Substância branca (perifericamente) e cinzenta H (central, onde a maioria dos corpos celulares está localizado). • Cinzenta se divide em cornos anterior, lateral e posterior. 1. Corno anterior: corpos celulares dos neurônios motores e visceromotores (aferentes) 2. Corno posterior: neuronios sensitivos (eferentes) 3. Corno lateral: Neurônios do sistema simpático. As fibras do neuronio motor se junta com as fibras sensitivas para formarem o NERVO ESPINAL. LESÃO PRIMÁRIA: transferência de energia cinética para a medula espinal, o rompimento dos axônios, a lesão das células nervosas e a ruptura dos vasos sanguíneos • ESTÁGIO AGUDO -até 8 horas: ocorrem hemorragia e necrose da substância cinzenta —> destruição central. • Como consequência de uma redução geral do fluxo sanguíneo no local da lesão, esta pode estender-se para a substância branca nas 4 a 8 horas seguintes DIAGNÓSTICO Politraumatizados, potenciais portadores de trauma de coluna, deverão estar permanentemente vigilantes aos riscos advindos de mobilização ou imobilização inadequadas desses pacientes. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: avaliação inicial, reconhecimento e prevenção de lesões. Considerar sempre a hipótese de lesão de coluna vertebral. • Imobilização do paciente • Manifestações neurológicas ou agravamento da sintomatologia apresentada pelo paciente (5%) à entrada podem ser decorrentes de aumento do edema da medula, progressão de áreas de isquemia ou técnica inadequada de imobilização Daniela Santos Rocha 1. Anamnese história e o mecanismo do trauma, o cenário ou ambiente em que ele ocorreu e o estado de saúde das vítimas envolvidas. A presença de trauma cranioencefálico, intoxicação alcoólica, lesões múltiplas e traumas de face e acima da clavícula aumenta a probabilidade de concomitância de fraturas de coluna vertebral 2 Avaliação inicial ATLS—> Privilegiando inicialmente a VIA AÉREA e estabilização da COLUNA CERVICAL. • Ausência de alterações neurológicas, sintomas álgicos ou hipersensibilidade no trajeto da coluna indicam a inexistência de maiores lesões na coluna; no entanto, pacientes que se apresentarem rebaixados ou comatosos necessitarão de radiografias, devendo permanecer imobilizados durante todo o período de atendimento e realização de exames. • HIPOTENSÃO E BRADICARDIA: choque neurogênico—> lesão vias eferentes do SN simpático medular. VASODILATAÇÃO dos vasos viscerais e das extremidades. PERDA DO TÔNUS SIMPÁTICO CARDÍACO, impossibilita o aumento da FC. a. Condição rara em lesões abaixo de T6. b. Choque hipovolêmico x choque neurogênico: hipo—> hipotensão e taquicardia. c. Reposição de líquidos e uso de vassopressores deve ser moderada, para não sobrecarregar. d. Perda do tônus muscular após lesão na medula, concomitante a perda de reflexos, deve-se cogitar a ocorrência de choque medular. • DOR LOCAL, PODENDO IRRADIAR PARA MEMBROS, e incapacidade funcional acompanhada de espasmos da musculatura adjacente são sintomas possivelmente presentes nos pacientes com fratura da coluna vertebral sem lesões neurológicas • LESÃO MEDULAR COMPLETA: destituídos de sensibilidade, o diagnóstico de lesões de órgãos torácicos e abdominais torna-se ainda mais difícil e deve ser sempre pesquisado, levando-se em conta o trajeto percorrido pelo projétil e as estruturas vizinhas a ele. LESÃO DE NEURÔNIO SUPERIOR: Perda da resposta aos estímulos dolorosos, respiração diafragmática, incapacidade de efetuar movimentos voluntários dos membros, alterações do controle esfincteriano, priapismo e reflexos patológicos (Babinski, Oppenheim) também podem estar presentes. 3. Exame neurológico Avaliação da sensibilidade, função motora e reflexos. GRAVIDADE • Paraplegia incompleta (lesões torácicas incompleta) • Paraplegia completa (lesão torácica completa) • Quadriplegia incompleta (lesão cervical incompleta) • Quadriplegia completa (lesão cervical completa) NÍVEIS DE SENSIBILIDADE 1. SENSIBILIDADE: craniocaudal → Temperatura, dolorosa e tátil. (Trato espinotalamico lateral— fibras anterolateralda medula) e vibração (trato posterior da medula— funículo grácil e cuneiforme). 2. REFLEXOS TENDINOSOS PROFUNDOS: em especial sua ausência permite identificar lesão do nervo periférico, bicipital (c5), estilorradial (c6), tricipital (c7), patelar (L4), Aquileu (s1). 3. REFLEXOS ABDOMINAIS E CREMASTERICOS: avaliação do neurônio motor superior , se ausente indicam lesão. Teste de Babinski ou Oppenheim. 4. REFLEXO BULBOCAVERNOSO:, testado por meio de estímulo na glande ou no clitóris e evidenciando contração do esfíncter anal, é de grande importância na avaliação dos pacientes com TRM que apresentam choque medular. 5. GRAVIDADE: Paraplegia incompleta; Paraplegia completa; Quadriplegia incompleta; Quadriplegia completa.—> relacionados com lesões torácicas incompletas, completa, cervical incompleta e cervical completo respectivamente. Daniela Santos Rocha cujo objetivo é definir o prognóstico, procura apontar com exatidão o nível da lesão neurológica e o grau do comprometimento funcional. Sensibilidade tátil e dolorosa do paciente, pesquisada nos 28 dermátomos, bilateralmente, atribuindo-se uma avaliação numérica de acordo com o achado clínico: • 0: ausente • 1: alterada • 2: normal • NT (não testada): quando a avaliação do dermátomo não puder ser realizada por qualquer motivo. O esfíncter anal externo também deve ser examinado, por meio da introdução do dedo do examinador no orifício anal, com a finalidade de determinar se a lesão é completa ou incompleta (sensibilidade presente: sim; ausente: não). FUNÇÃO MOTORA Investiga-se ambos os lados dos músculos denominados “músculos-chave” em 10 pares de miótomos, e a força muscular deve ser graduada de acordo com a seguinte escala: • 0: paralisia total • 1: contração palpável ou visível • 2: movimento ativo eliminado pela força da gravidade • 3: movimento ativo que vence a força da gravidade • 4: movimento ativo contra alguma resistência • 5: normal • NT (não testada). Os músculos selecionados para a avaliação e os níveis neurológicos correspondentes são: • C5: flexores do cotovelo • C6: flexores do punho • C7: extensores do cotovelo • C8: flexores do dedo (falanges média e distal) • T1: abdutores (dedo mínimo) • L2: flexores do quadril • L3: flexores do joelho • L4: dorsiflexores do tornozelo • L5: extensor longo dos dedos • S1: flexores plantares do tornozelo. esfíncter anal externo deve ser também examinado para se avaliar a sua capacidade de contração voluntária (sim ou não), que auxilia na diferenciação entre lesão incompleta ou completa. Opcionalmente, o diafragma, o deltoide e os isquiotibiais são também avaliados, e sua força, anotada como ausente, reduzida ou normal. A somatória dos diferentes valores numéricos referentes a força motora, sensibilidade tátil e sensibilidade dolorosa dá origem a escores, cujo valor máximo é 100 para a avaliação motora e 112 para a avaliação sensitiva. AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA Escala de Frankel, • Lesão completa: não existe função motora ou sensitiva nos segmentos sacrais S4-S5 • Lesão incompleta: preservação da sensibilidade e perda da força motora abaixo do nível neurológico, estendendo-se até os segmentos sacrais S4-S5 • Lesão incompleta: a função motora é preservada abaixo do nível neurológico, e a maioria dos músculos-chave abaixo do nível neurológico tem grau menor ou igual a 3 • Lesão incompleta: a função motora é preservada abaixo do nível neurológico, e a maioria dos músculos-chave abaixo do nível neurológico tem grau maior ou igual a 3 • Normal: sensibilidade e força motora normais. SÍNDROMES MEDULARES MAIS COMUNS • Síndrome central da medula: perda de força acentuada em extremidades superiores e graus variáveis de perda sensorial • Síndrome anterior da medula: paraplegia e dissociação da perda sensorial com perda de sensibilidade à dor e à temperatura. Tem o pior prognóstico dentre as lesões incompletas • Síndrome de Brown-Séquard: fruto da hemissecção da medula, em geral por trauma penetrante, com dano motor ipsolateral e perda da sensibilidade postural, associados a perda contralateral da sensibilidade térmica e dolorosa MORFOLOGIA Daniela Santos Rocha fraturas, fraturas-luxações, lesões medulares sem anormalidades radiológicas e penetrantes, podendo, ainda, cada uma delas ser classificada como instável ou estável. AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA A realização de exames radiológicos deverá suceder um exame clínico adequado e criterioso. Indicam-se radiografias a politraumatizados que apresentem os seguintes achados (um ou mais): • Dor em linha média cervical • Sensibilidade à palpação • Déficit neurológico relacionado com a coluna cervical • Alteração do nível de consciência • Suspeita de intoxicação • Mecanismo de trauma significativo que cause lesão que desvie atenção. Planos: anteroposterior, lateral e transoral, para visualização e avaliação do odontoide. Em qualquer um dos casos apontados anteriormente, se disponível, a tomografia computadorizada (TC) axial, com cortes finos desde o occipício até (vértebra) T1, com reconstruções sagital e coronal deverá ser realizada, em detrimento da radiografia simples • Avaliar a simetria, o alinhamento das vértebras e as rupturas das partes moles. • Radiografia lateral: é primordial visualizar a base do crânio, todas as vértebras cervicais e a transição para o tórax, com a primeira das vértebras torácicas. • Anteroposterior: pode-se obter informações que permitam o diagnóstico de luxações unilaterais, não identificáveis na incidência lateral. • Transoral, para correta avaliação do processo odontoide, deverá incluir também as articulações direita e esquerda de C1 e C2. ** radiografias sob tração dos membros superiores ou na posição do nadador pode auxiliar na obtenção de boas imagens. A sensibilidade para detecção de lesões instáveis da coluna cervical, por exemplo, pode chegar a 97%, se garantidas a boa qualidade das imagens e a interpretação adequada. TC de coluna cervical no trauma contuso demonstrou eficácia ao identificar as lesões vertebrais e medulares, útil na avaliação da morfologia da fratura e da estabilidade do segmento lesado, da compressão de fragmentos da(s) vértebra(s) fraturada(s) e da compressão do canal vertebral. A ressonância magnética permite uma análise detalhada, com melhor visualização de contusões ou rupturas medulares, hematoma extradural, lesões de partes moles, ligamentos paraespinais, hérnias discais traumáticas e coleções líquidas. Na impossibilidade de realização do exame, seja por instabilidade do paciente ou indisponibilidade de equipamento, os diagnósticos de hérnia discal traumática causando compressão aguda medular ou hematoma extradural poderão ser afastados com a realização de mielografia por TC. Investigações radiográficas de coluna toracolombar utilizam-se de indicações semelhantes àquelas listadas para a coluna cervical. Na incidência anteroposterior, deve-se atentar para o alinhamento vertical dos pedículos, bem como para o espaço entre os pedículos de vértebras torácicas e lombares, que estará aumentado em casos de fraturas instáveis. Incidências laterais podem indicar subluxações, “fraturas por compressão” e de Chance. Se o paciente apresentar-se estável e o equipamento estiver disponível, a TC poderá ser usada inicialmente como triagem, se presentes as indicações para tal. Fraturas de estruturas vertebrais posteriores e estimativa de grau de compressão do canal medular, em casos de fratura com explosão, são utilidades da TC. TRATAMENTO Geral • Imobilização • Oferta de fluidos intravenosos • Prescrição de medicações • Transferência para serviço especializado, se necessário IMOBILIZAÇÃO: realizada superior e inferiormenteà topografia suspeita de lesão de coluna, assim permanecendo até verificação do quadro por estudo radiológico. As posições neutras, supina e sem arqueamentos são as preferidas e mais adequadas para manutenção do paciente durante o atendimento, não sendo recomendado o alinhamento de quaisquer desvios. • Na dúvida, deve-se manter o colar cervical adequadamente posicionado. • Colar semirrígido uso exclusivo pode não representar a estabilização completa desejada. Associar a pranchas rígidas longas é uma boa alternativa, de Daniela Santos Rocha preferência com dispositivos adequados para apoio do polo cefálico. • Após a remoção do paciente do local onde ocorreu o trauma, o mesmo deverá ser retirado da prancha o mais breve possível. 1. A mobilização, o rolamento ou a elevação do paciente deverão ser feitos em bloco, mantendo-se o “alinhamento anatômico neutro” da coluna vertebral. Mesmo na presença de déficits neurológicos (paraplegia ou quadriplegia, por exemplo), essa conduta deve ser seguida, já que os déficits sensitivos tornam os pacientes mais propensos a produzirem úlceras por pressão. • Dor, hipoxia, hipotensão, distúrbios psiquiátricos e uso abusivo de álcool ou drogas podem desencadear inquietação, agitação ou violência. Mesmo nesses casos, a imobilização deve ser mantida, procedendo-se à intubação precoce se houver suspeita de comprometimento das vias aéreas. REPOSIÇÃO DE FLUIDOS INTRAVENOSOS: pacientes com suspeita de TRM de modo semelhante àquela feita em politraumatizados, durante a reanimação. É necessário suspeitar de choque neurogênico em caso de refratariedade após a administração de 2 ℓ ou mais de soluções líquidas. • O uso de substâncias vasopressoras, monitoramento invasivo e sondagem vesical para monitoramento do débito urinário são estratégias possíveis na condução do caso. • Atualmente, não há evidências suficientes para afirmar que haja benefícios no uso de esteroides em TRM. TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE PARA CENTROS ESPECIALIZADOS: Nos casos em que houver déficit neurológico ou fraturas vertebrais comprovadas, a deverá ser providenciada. É primordial manter toda a imobilização da coluna, devido à hipótese de lesões potenciais não diagnosticadas, e evitar qualquer demora desnecessária. Nas últimas décadas, observou-se uma diminuição no uso de técnicas de tratamento conservador, tais como “gesso Minerva”, “halo- gesso” e “cerclagem com fios de aço”, parecendo haver consenso entre ortopedistas e neurocirurgiões quanto à maior redução da utilização das duas primeiras citadas. Técnicas como a fixação da coluna, que evita a imobilização externa e confere maior estabilidade, têm sido preferidas nos casos de lesões cervicais. CIRURGIA Sistemas pediculares de fixação das vértebras são cada vez mais utilizados em lesões traumáticas de coluna toracolombar, enquanto hastes de Harrington, Luque ou o retângulo de Hartchild parecem estar caindo em desuso, tanto por ortopedistas quanto por neurocirurgiões. Indicações cirúrgicas: • Lesões incompletas com déficit progressivo por compressão com evidência radiológica; • Presença de corpo estranho (fragmentos do projétil); • Hematoma extradural compressivo; • Intoxicação por chumbo; • Proximidade do projétil de facetas ou líquido sinovial; • Fístulas liquóricas. A laminectomia é a principal opção na busca pela descompressão do canal medular. Contudo, também podem ser realizadas a fixação de uma coluna instável ou a descompressão radicular para alívio da dor. Por fim, a introdução de tecnologias inovadoras no tratamento cirúrgico das diferentes doenças do aparelho locomotor, com novos implantes e técnicas, reforçaram o arsenal terapêutico dos cirurgiões de coluna do país.