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ABORDAGEM SISTÊMICA

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ABORDAGEM SISTÊMICA
Pensar em uma abordagem sistêmica já remete ao estudo da influência da tecnologia no funcionamento das organizações, tal como vieram as máquinas para substituir o trabalho humano na Revolução Industrial. Em um primeiro momento, a idéia estava centrada na reprodução da força física (esforço humano) com mais precisão de desenvolvimento de uma tarefa.
Podemos citar a invenção da máquina de escrever, acelerando o processo produtivo nos escritórios; o telefone, permitindo a expansão e uma nova forma de organização, acelerando novos mercados. Os meios de transportes – como o navio, o automóvel, o avião – contribuíram para a expansão mundial dos negócios.
A tecnologia sempre esteve presente, crescendo em paralelo ao desenvolvimento, enquanto tecnologia, e integrada aos sistemas de transporte e telefonia, por exemplo, participando do processo de desenvolvimento destes.
Observe que não há como pensar em tecnologia apenas como um sistema isolado, ela se insere em outros sistemas (transportes, telefonias etc.), interagindo diretamente e com um papel-chave no desenvolvimento.
Com a invenção do computador, na segunda metade do século 20, as organizações passaram a apresentar as características contemporâneas de automatização e automação de suas atividades.
O computador possibilita a expansão dos negócios em face da possibilidade de lidar com grandes números e com diferentes negócios simultaneamente – tudo isso com menor custo, agilidade e confiabilidade.
TEORIA GERAL DE SISTEMAS (TGS)
A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas (TGS). Com ela, a abordagem sistêmica chegou à TGA, a partir da década de 1960, e tornou-se parte integrante desta.
A TGS fundamenta-se em três premissas básicas (CHIAVENATO, 2009):
a. Cada sistema é constituído de subsistemas, fazendo parte, ao mesmo tempo, de um sistema maior, podendo ter seus subsistemas componentes detalhados. Há inúmeras formas de compreensão desse vasto subsistema e a busca na Administração, de acordo com a TGS, é compreendê-los para melhor adaptá-los à organização ou à empresa;
b. Os sistemas são abertos. Essa é uma decorrência da premissa anterior. Cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são caracterizados por um processo infinito de intercâmbio com o seu ambiente para trocar energia e informação.
c. As junções de um sistema dependem de sua estrutura. Cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente.
O conceito de sistema aberto, pressuposto da Teoria Geral de Sistemas, se aplica de modo análogo à organização empresarial, uma vez que este é um sistema criado pelo homem, que mantém uma dinâmica de interação com seu meio ambiente – sejam eles clientes, fornecedores, concorrentes, entidades sindicais, órgãos governamentais ou outros agentes externos.
A organização influencia e recebe influências do meio ambiente, dado que transforma com empregos, moradias, economia a região que atende. Além disso, é um sistema integrado por diversas partes ou unidades relacionadas entre si, que trabalham em harmonia umas com as outras, com a finalidade de alcançar uma série de objetivos, tanto da organização como de seus participantes.
Em suma, na Teoria Geral dos Sistemas, a organização pode ser compreendida como um sistema aberto, por se caracterizar como parte de um conjunto em constante interação e interdependência com o meio que atende e com o qual se inter-relaciona.
TEORIA DA INFORMAÇÃO
Esta teoria surgiu em 1949, com experiências no campo da telegrafia realizadas por Claude E. Shannon e Warren Weaver. Os pesquisadores utilizaram estatística e matemática para medir e calcular a quantidade de informações no processo de comunicação.
A Teoria da Informação tem como base seis componentes: fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído.
A fonte é o emissor da informação; transmissor é o processo que repassa a informação ao canal – que são os meios ou equipamentos utilizados pelo transmissor; receptor é o equipamento ou meio que recebe a informação, decodificando a mensagem; destino é a pessoa ou meio que receberá a mensagem; ruído são perturbações indesejáveis que alteram a mensagem, influenciando negativamente o sistema.
A cibernética marca o início de uma nova era eletrônica nas organizações. No começo, a tecnologia se resumia a máquinas elétricas ou manuais, sempre associadas aos conceitos de automação.
Na revolução industrial, o esforço físico do homem foi transferido para a máquina; no entanto, com a automação e a informática – tidas como a segunda revolução industrial –, muitas atividades intelectuais exercidas pelo homem também foram substituídas pelos computadores.
São imensuráveis os ganhos e vantagens que a tecnologia trouxe na área da saúde, contribuindo com diagnósticos, cirurgias, com o uso de aparelhos precisos e sistemas computacionais que orientam cirurgiões em momentos críticos ou em casos complexos.
Os sistemas, por meio de grandes plataformas, agregam negócios, como o sistema interbancário (bancos) e aplicativos (utilizados em smartphones), lojas virtuais acelerando e movimentando um novo mercado eletrônico.
O compartilhamento de informações é um grande avanço possibilitado pela Teoria da Informação. Muitos dados são compartilhados promovendo a integração entre os mais diferentes ambientes e organizações. Essa troca impulsiona o crescimento da organização melhorando e aprimorando métodos, sistemas e suas inter-relações internas e externas.
CIBERNÉTICA
Reunindo conceitos da Informática com a Tecnologia da Informação (TI), a Cibernética foi criada por Norbert Wiener, entre os anos de 1943 e 1947, época em que von Neuman e Morgenstem (1947) criavam a Teoria dos jogos; Shannon e Weaver (1949) criavam a Teoria Matemática da Informação; e von Bertalanffy (1947) definia a Teoria Geral dos Sistemas.
A Cibernética é uma ciência interdisciplinar que oferece sistemas de organização e de processamento de informações e controles que auxiliam as demais ciências, cujo foco está na sinergia entre a comunicação e o controle. A comunicação torna os sistemas integrados e coerentes e o controle regula seu comportamento. A Cibernética compreende os processos e sistemas de transformação da informação e sua concretização em processos físicos, fisiológicos, psicológicos etc.
Para entendermos melhor, Sistema é um conjunto de elementos relacionados entre si, que formam uma atividade para atingir um objetivo. Seu funcionamento (sistema) se fundamenta em entradas (informação, energia ou matéria) e fornece saídas (informação, energia ou matéria) processadas. Os elementos, as relações entre eles e os objetivos (ou propósitos) constituem os aspectos fundamentais da definição de um sistema.
Os elementos são partes ou órgãos que compõem o sistema e estão dinamicamente relacionados entre si, mantendo uma constante interação. A rede que caracteriza as relações entre os elementos (rede de comunicações entre os elementos) define o estado do sistema, isto é, se ele está operando todas essas relações (estado dinâmico ou estável) ou não.
A Cibernética influenciou profundamente a Administração, não apenas em termos de conceitos e ideias, mas, principalmente, por seus produtos, como máquinas e computadores inteligentes.
Alguns conceitos da Cibernética ultrapassaram suas próprias fronteiras e foram incorporados à teoria administrativa, tal como seu conceito e a representação por meio de modelos. Assim, a Cibernética trouxe uma série de influências muito poderosas para a Administração – como a automação e a informática.
O avanço da tecnologia nos tem permitido ir muito além do que se imaginava, não impondo limites de tempo, dada a velocidade de transformações trazidas pelo campo cibernético. A figura acima demonstra a substituição de um campo cirúrgico moderno, com a telemedicina, na qual o médico faz a cirurgia em local diferente do paciente. As máquinas reproduzem com precisão o movimento de suas mãos, obedecendocriteriosamente os comandos enviados pelo médico.
TEORIA MATEMÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO (PESQUISA OPERACIONAL)
A Teoria Geral da Administração recebeu muitas contribuições por meio de modelos matemáticos para proporcionar soluções de problemas empresariais. Muitas decisões administrativas são tomadas com base em soluções contidas em equações matemáticas que simulam situações reais.
A Teoria Matemática surgiu com a utilização da Pesquisa Operacional (PO) no decorrer da Segunda Guerra Mundial. O sucesso do método científico no campo da estratégia militar fez com que a PO fosse utilizada em diversas organizações públicas e privadas, a partir de 1945. A Teoria Matemática pretendia criar uma Ciência da Administração, utilizando bases lógicas e matemáticas. Acabou produzindo a chamada Administração de Operações, que é focada na administração de manufatura e de serviços.
A Pesquisa Operacional auxilia em testes probabilísticos e estatísticos, buscando subsidiar decisões de orçamentos, voltadas ao departamento financeiro, estratégicas por meio de comportamento histórico das vendas e, operações voltadas, basicamente, ao processo produtivo.
Essa teoria não pertence a uma escola da Administração, mas a uma corrente que enfatiza e auxilia o processo decisório, tratando-o de modo lógico e racional, por meio de uma abordagem quantitativa, determinística e lógica. Os relatórios e análises estatísticas com gráficos são exemplos de estudos realizados com subsídio da Teoria Matemática na Administração.
Os temas mais tratados pela Administração das Operações são:
1. Operações, com ênfase no processo produtivo e produtividade, especialmente quando a globalização está impondo produtos mundiais (como o carro mundial, cujos componentes são fabricados em diferentes países do mundo).
2. Serviços, como bancários, de tecnologia;
3. Qualidade, abrangendo o tratamento estatístico visando à melhoria contínua, programas de qualidade total e certificações.
4. Estratégia de operações, auxiliando no alinhamento estratégico e natureza estratégica da administração das operações;
5. Tecnologia, com a utilização do computador na administração das operações.
A Teoria Matemática busca uma forma racional e lógica de tomada de decisão por meio de fórmulas e comportamento histórico dos problemas. São muito utilizadas por organizações que buscam, além da opinião dos colaboradores, subsídios matemáticos e históricos para a solução de problemas.
ABORDAGEM CONTINGENCIAL 
A Teoria da Contingência enfatiza que tudo é relativo, ou seja, nada é absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.
As variáveis ambientais são variáveis independentes (não dependem da organização, apesar da organização depender do ambiente), enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional (as atividades dependem da organização). Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Existe uma relação funcional entre as variáveis, integralizadas no desempenho de funções e moldes de estruturas organizacionais frente aos desafios do ambiente.
A partir da Teoria da Contingência, a tecnologia passou a assumir um importante papel na teoria administrativa. Alguns autores chegam a falar em imperativo tecnológico sobre a estrutura organizacional. Essa Teoria parte para novos modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos – como a estrutura matricial, a estrutura em redes e a estrutura em equipes. Também enfatiza o modelo do homem complexo e abordagens contingenciais sobre motivação e liderança.
Em uma apreciação crítica, verifica-se que a Teoria da Contingência é eclética e interativa; mas, ao mesmo tempo, relativista e situacional. Em alguns aspectos, pode parecer que a Teoria da Contingência é muito mais uma maneira relativa de encarar o mundo do que propriamente uma teoria administrativa. Contudo, essa Teoria busca subsidiar o desenho das organizações (organograma), observando a influência da abordagem de sistemas abertos, ou seja, como deve funcionar a organização para atender e se integrar a outros sistemas de forma ampla.
O desenho organizacional retrata a configuração estrutural da organização e implica o arranjo dos departamentos ou áreas dentro da estrutura, buscando o aumento da eficiência (rapidez na entrega) e a eficácia (qualidade) organizacional. O grande desafio desta abordagem é manter a empresa adaptada e flexível ao macrossistema que circunda seu funcionamento, sem deixar de dar celeridade e qualidade na entrega de seus produtos e serviços, mantendo a competitividade nos negócios.
O desenho da estrutura organizacional deve ser em função de um ambiente complexo e mutável, e requer a identificação das seguintes variáveis:
· Entradas (fornecedores de recursos, clientes e usuários, concorrentes e agentes reguladores);
· Tecnologias (máquinas, equipamentos, políticas e diretrizes);
· Tarefas ou funções (processos e operações envolvidos na atividade da empresa);
· Estruturas (relações estabelecidas entre áreas, cargos, pessoas);
· Saídas ou resultados (objetivos alcançados ou resultados esperados).
Na Teoria da Contingência não há universalidade dos princípios de administração e não há uma única ou melhor maneira de organizar e estruturar as organizações. A estrutura e o comportamento organizacional dependem da instituição, já o ambiente e a tecnologia funcionam em paralelo. O ambiente impõe desafios externos à organização, enquanto a tecnologia impõe desafios internos.
As organizações analisam os fatores por meio de três níveis organizacionais, a saber:
a. Nível institucional ou estratégico. Ocupado pelos donos (proprietários), altos executivos (presidente, diretores). Nível em que são tomadas as definidos objetivos e estratégias.
b. Nível intermediário. Ocupado por gerentes, articula as necessidades da organização entre o dono e os colaboradores. O nível intermediário compõe-se da média administração, em que há uma transformação das estratégias, em busca de objetivos por meio de planos de ação.
c. Nível operacional. Ocupado pelos executores de tarefas, operadores das funções básicas das empresas. É o nível no qual as tarefas são executadas e as operações realizadas: envolve o trabalho básico relacionado com a produção dos produtos ou serviços da organização. Encontram-se nele as instalações físicas, as máquinas e os equipamentos, as linhas de montagem, os escritórios e o atendimento cujo funcionamento deve atender a rotinas e procedimentos programados, dentro de uma regularidade e continuidade que assegurem a utilização plena dos recursos disponíveis e a máxima eficiência das operações.
ABORDAGEM NEOCLÁSSICA
Teve início em 1950 a Teoria Neoclássica, após o final da Segunda Guerra Mundial, período de forte desenvolvimento e recuperação econômica. Um de seus principais autores foi Peter F. Drucker e ela é tida como um movimento heterogêneo que recebeu várias denominações, dentre elas Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo.
As principais características da Teoria Neoclássica são:
· Ênfase na prática da Administração, ou seja, soluções aplicadas à solução de problemas;
· Reafirmação dos postulados clássicos, em que há de se priorizar tempo, normas orientadoras e produtividade;
· Ênfase nos princípios gerais de Administração, tal como planejar, organizar, dirigir e controlar os processos institucionais;
· Ênfase nos objetivos e nos resultados;
· Ecletismo nos conceitos, dado o período estudado (pós-guerra).
A ênfase se resume na aplicação prática rumo aos problemas e resultados organizacionais. Há solução, quando esta pode ser implantada e seus resultados observados e mensurados.
Há uma séria discussão entre os aspectos comportamentais defendidos pela Teoria das Relações Humanas em detrimento ao retornodas teorias clássicas com foco nos resultados e lucros organizacionais. A Abordagem Neoclássica busca elencar os resultados defendidos na Teoria Clássica com todas as suas contribuições, considerando ainda o comportamento organizacional em alguns dos aspectos defendidos na Teoria Humanística.
A organização se fundamenta na abordagem neoclássica pela:
· divisão do trabalho buscando maior produtividade e rendimento dos colaboradores, maior eficiência e redução do custo de produção. Esta divisão promove três níveis: institucionais (diretores), intermediário (gerente) e operacional (supervisores);
· especialização, caracterizada pela definição de funções e tarefas especializadas;
· hierarquia, caracterizada pela diversificação funcional, estrutura hierárquica, distribuição de autoridade e responsabilidades;
· amplitude administrativa, representada pelo número de subordinados que o administrador pode supervisionar.
Um dos melhores produtos da Teoria Neoclássica é a chamada Administração por Objetivos (APO), devido ao fato de apenas produzir e focar no porquê produzir e para quê.
ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS
A Administração por Objetivos (APO) ou Administração por Resultados constitui o modelo administrativo identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica. Surgiu em 1954, quando Peter F. Drucker publicou um livro sobre esse assunto. Essa teoria foi proposta a partir da identificação das metas institucionais e formas de atingi-las – pensadas desde o presidente e os diretores até os cargos mais operacionais da Instituição. Buscou-se um alinhamento estratégico, no qual cada função estabelece sua responsabilidade para atingir os objetivos traçados.
Os objetivos são os caminhos para os resultados esperados. Trata-se de um método no qual as metas são definidas em conjunto (gerentes e subordinados), especificando responsabilidades em função de resultados.
Cada etapa é monitorada por indicadores ou padrões de desempenho utilizados como ferramenta de avaliação para todos os cargos da instituição.
A APO apresenta as seguintes características:
· Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e seu superior. Há a promoção de um ambiente de troca na definição e no estabelecimento dos objetivos entre gerente e subordinado.
· Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição. São indicadas até oito metas por departamento ou posição.
· Interligação entre os vários objetivos departamentais. Os objetivos precisam estar relacionados, quer seja de modo hierárquico ou por processamento (funções).
· Ênfase na mensuração e no controle de resultados. São elaborados planos táticos, especificando o que precisa ser realizado para atingir as metas (planejado versus realizado).
· Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos. Definição e atualização do Planejamento Estratégico, Plano Tático, Planos Operacionais, Comparação de Resultados.
· Participação atuante das gerências e dos subordinados.
· Apoio intensivo do staff.
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL (DO)
A Administração por Objetivos (APO) ou Administração por Resultados constitui o modelo administrativo identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica. Surgiu em 1954, quando Peter F. Drucker publicou um livro sobre esse assunto. Essa teoria foi proposta a partir da identificação das metas institucionais e formas de atingi-las – pensadas desde o presidente e os diretores até os cargos mais operacionais da Instituição. Buscou-se um alinhamento estratégico, no qual cada função estabelece sua responsabilidade para atingir os objetivos traçados.
Os objetivos são os caminhos para os resultados esperados. Trata-se de um método no qual as metas são definidas em conjunto (gerentes e subordinados), especificando responsabilidades em função de resultados.
Cada etapa é monitorada por indicadores ou padrões de desempenho utilizados como ferramenta de avaliação para todos os cargos da instituição.
A APO apresenta as seguintes características:
· Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e seu superior. Há a promoção de um ambiente de troca na definição e no estabelecimento dos objetivos entre gerente e subordinado.
· Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição. São indicadas até oito metas por departamento ou posição.
· Interligação entre os vários objetivos departamentais. Os objetivos precisam estar relacionados, quer seja de modo hierárquico ou por processamento (funções).
· Ênfase na mensuração e no controle de resultados. São elaborados planos táticos, especificando o que precisa ser realizado para atingir as metas (planejado versus realizado).
· Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos. Definição e atualização do Planejamento Estratégico, Plano Tático, Planos Operacionais, Comparação de Resultados.
· Participação atuante das gerências e dos subordinados.
· Apoio intensivo do staff.
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL (DO)
Surgiu após um grupo de cientistas sociais e consultores de empresas pensarem em uma abordagem moderna a partir da Teoria Comportamental. A abordagem previu uma forma democrática, moderna e variada ao desenvolvimento planejado das organizações.
O foco está em melhorar as relações de trabalho, mudando a cultura da organização. A ênfase é dada às equipes de trabalho e à forma eficaz e colaborativa de diagnosticar e resolver problemas, aproveitando-se de uma cultura organizacional colaborativa.
Para implantação dessa abordagem, pensou-se em:
· Processos de solução de problemas, abordando a forma como as empresas reagem frente às ameaças e oportunidades no seu ambiente, solucionando impasses;
· Processos de renovação, apresentando maneiras pelas quais os gerentes adaptam seus processos às soluções, observadas as demandas do ambiente. Os gerentes, neste caso, têm papel fundamental na autorrenovação frente às oportunidades e ameaças;
· Administração Participativa compartilhando a administração com os colaboradores. Os gerentes colocam abaixo a estrutura hierárquica, e os colaboradores participam na tomada de decisões. Essa relação é eficiente e eficaz quando há uma cultura organizacional consciente e aberta as mudanças, dado que estas são difíceis de vencer crenças e valores;
· Empoderamento de equipes. Dada a participação e o envolvimento das equipes e colaboradores é necessário fortalecer e desenvolver para a liberdade de atuação nas decisões e autonomia no desempenho de tarefas e resultados;
· Pesquisa-ação para que ocorra o diagnóstico e a ação de mudança. A pesquisa-ação envolve o diagnóstico preliminar do problema, a obtenção de dados para apoio (ou rejeição) do diagnóstico, retroação dos participantes, exploração de dados, planejamento da ação por participantes e execução da ação.
A definição do que se fundamenta nas seguintes características:
· foco na organização como um todo. A mudança deve ocorrer em todos os níveis organizacionais para ser efetiva. É necessário um conjunto para que o resultado seja atingido, dessa forma, também surgem problemas e soluções compartilhadas.
· orientação sistêmica. Há uma interação entre áreas e departamentos, de modo que se que se influenciam positivamente e reciprocamente, sob o ponto de vista das pessoas, estrutura e dos processos organizacionais.
· agente de mudança. As pessoas desempenham o papel de estimular, orientar e coordenar a mudança dentro de um grupo ou organização. O agente principal de mudança pode ser um consultor de fora da empresa ou qualquer outro colaborador interno, capaz de conduzir e monitorar o andamento do processo de mudança;
· solução de problemas. Há foco nos problemas apresentados, para tanto, faz uso de pesquisa-ação, ou seja, melhoria organizacional por meio de pesquisa e diagnóstico dos problemas e da ação necessária para resolvê-los.
· aprendizagem experiencial. Há treinamentos organizados, apresentando situações reais do dia a dia, promovendo uma simulação do ambiente para melhorar o comportamento, refletindo a respeito das formas de discussão.
· processos de Grupo e Desenvolvimento deEquipes. Há constante promoção de treinamentos para desenvolvimento de equipes observando formas e modelos de discussões.
· retroação. Há retorno de todos os resultados com relação às decisões, sejam interessantes ou não, mas que subsidiem a aprendizagem em novos cenários.
· orientação contingencial. Há flexibilidade para adequação das mudanças, quando necessárias alterações de rota. São promovidas discussões em equipe para correção dos problemas.
· desenvolvimento de equipes. Há consciência da ausência de um modelo ideal, sendo a mudança parte do processo de desenvolvimento. Toda mudança conta com o apoio e a dedicação da equipe, também responsável pelo seu êxito.
· enfoque interativo. As comunicações e interações constituem os aspectos fundamentais para obter multiplicação de esforços rumo à mudança.
Há inúmeros modelos e técnicas tanto para a aplicação do Desenvolvimento Organizacional (DO) como para o relacionamento interpessoal, grupal, intergrupal e organizacional, como: treinamento da sensitividade, análise transacional, consultoria de processos, desenvolvimento de equipes, reuniões de confrontação, tratamento de conflito intergrupal e suprimento de informações.
Há também uma variedade de modelos de DO, como o de Blake e Mouton (managerial grid), o de Lawrence e Lorsch e o de Reddin (Teoria 3-D da Eficácia Gerencial).
O Desenvolvimento Organizacional (DO) é uma alternativa democrática e participativa muito interessante para a renovação e a revitalização das organizações.
A gestão participativa na elaboração de metas rumo aos resultados é uma forma de integrar os colaboradores no processo, fazendo com que estes sejam agentes de mudança, uma vez que têm pleno conhecimento do que precisa ser feito para que os objetivos sejam atingidos e os resultados entregues.

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