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Interações. O uso com benzodiazepíni- cos pode produzir depressão respiratória e hipotensão, especialmente durante as primeiras semanas de tratamento. Pode potencializar os efeitos e a toxicidade da risperidona. As concentrações plasmáti- cas da clozapina podem ser aumentadas com ciprofloxacino, cetoconazol, lome- floxacino, ofloxacina e rofecoxibe. A clozapina pode aumentar os efeitos das anfetaminas, antidepressivos tricíclicos, nefazodona, fluoxetina e paroxetina. Efeitos sedativos potencializados com outros depressores do SNC. A metoclo- pramida pode aumentar o risco de sín- drome extrapiramidal. Carbamazepina, fenitoína, primidona e ácido valproico podem aumentar o metabolismo da clo- zapina, diminuindo os seus níveis séri- cos. O cigarro também pode aumentar o seu metabolismo. Evitar o consumo de álcool. Gestação e lactação. Deve ser evitada na , gestação (categoria de risco B). E secre- tada no leite materno, não recomendada na lactação. Comentários • Não foram comprovadas a segurança e a eficácia em crianças menores de 16 anos. • Realizar hemograma completo sema- nalmente nas primeiras 18 semanas de tratamento; após, mensalmente. Tam- bém determinar periodicamente a fun- ção hepática. • Usar com cautela em pacientes com história de epilepsia. • Evitar o uso concomitante com drogas que podem suprimir a medula óssea. Olanzapina Nomes comerciais. Zyprexa®, Zyprexa IM®, Zyprexa Zydis®. Apresentações. Cpr de 2,5, 5 e 10 mg; fr- amp com 10 mg. Medicamentos na prática clínica 805 Usos. Esquizofrenia, transtorno esquizoa- fetivo, mania aguda com ou sem psicose, agitação, transtorno do humor bipolar. Contraindicação. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Posologia. Iniciar com 5-10 mg, lx/dia, e aumentar de acordo com a necessida- de. Não são recomendadas doses maiores do que 20 mg/ dia. Em idosos, iniciar com 2,5-5 mg/ dia. Modo de administração. VO; administrar com ou sem alimentos. A formulação pa- renteral é para uso IM profundo (não uti- lizar EV). Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é adequada a partir do TGI. Os alimentos não interferem na sua ab--sorçao. • Pico plasmático: 6 h. • Biotransformação: metabolismo hepáti- co, for1nando metabólitos pouco ativos. • Biodisponibilidade: > 5 70/o. • Ligação a proteínas plasmáticas: 93%. • Meia-vida: 21-54 h, estando aumenta- da em idosos. • Eliminação: urina (570/o) e fezes (30%). Ajuste para função hepática e renal. Ini- ciar com 5 mg/ dia na IH e aumentar com cautela. Não é necessário ajuste na IR. Não é removida por diálise. Efeitos adversos. Os efeitos mais comuns ( > 1 o/o) são cefaleia, sonolência, insônia, agitação, nervosismo, tontura, constipa- ção, ganho de peso, fraqueza, hipotensão postural, aumento das transaminases, ta- quicardia, edema periférico, dor torácica, hipertensão, amnésia, acatisia, pesadelos, reações distônicas, rash, aumento da pro- lactina, amenorreia, boca seca, dor abdo- minal, vômito, salivação excessiva, inconti- nência urinária, leucopenia, artralgia, tre- mor, ambliopia, tosse. Menos comumente ( < 1 o/o), ocorrem agranulocitose, reações alérgicas, diabete melito, hiperglicemia, aumento dos níveis de colesterol, síndro-
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